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JÉSSICA, NASCIDA JAMES

Tudo começou com um papo daqueles bem bestas, uma aposta de dois amigos, tomando cerveja, e assistindo uma final do Paulistão. Cada um torcia para um clube da final, e a aposta foi tomando forma.

James e Thomas eram fanáticos por futebol, e quando seu time já perdia no segundo tempo, ele apostou que viria a virada. James topou, e perguntou qual seria a aposta.

Thomas pensou e falou: Se você põe tanta fé no seu time, quero que você se vista de mulher e passeie pela cidade comigo se seu time perder.

Já perto do final do jogo, e o time de James ganhando, ele não pensou duas vezes e apostou.

E o time de Thomas conseguiu a virada e ganhou o jogo. James teria de pagar a aposta que foi prontamente cobrada por Thomas.

James pensou e falou que no práximo final de semana iria pagar, no que Thomas disse que não queria nenhuma drag do lado dele, queria bem feminina mesmo. James nunca tinha tido acesso ao mundo feminino, então achou por bem avisar seu amigo, que prontamente disse que sua irmã ajudaria James nas suas preparações.

Chegado o práximo final de semana, a irmã de Thomas não fez por menos. Até depilação entrou no pacote, e aprontou James para realmente parecer uma menina adolescente.

James se sentia estranho naquelas roupas, pois foi-lhe colocado espartilho para delinear as formas, sua pele lisa, sem pelos, de peruca, a franja caindo aos olhos, o toque das meias 78 em suas pernas, o cheiro do perfume feminino, a textura do maquiagem, sua unhas agora enormes e pintadas, e o pior, que mais assustava James, a bota de salto altíssimo que foi-lhe calçada e que fazia com que instintivamente ele rebolasse a cada passo dado, para poder manter o equilíbrio.

E assim James saiu com seu amigo Thomas, a fim de pagar a dívida da aposta. Entrou no carro, de braços dados à Thomas, que somente ria e se divertia com a situação constrangedora de James. Começaram a passear pela cidade, até que Thomas começou a parar em todos lugares que haviam conhecidos dos dois, para realmente “zuar” com o James, que nada podia fazer, a não ser aceitar. Onde entravam era aquela zoeira, com assovios e pegadas na bunda de James.

Assim a noite foi passando, e sem querer, dentro do carro, apareceu um pedaço da coxa de James pelo rasgo do vestido que usava, no que rapidamente Thomas passou a mão e disse que realmente James estavam parecendo uma garota muito gostosa.

James não gostou do comentário, mas em seu íntimo já estava se sentindo meio estranho com tudo aquilo que estava acontecendo. Começava a se sentir bem vestindo aquelas roupas, o pressão, o contato com o corpo já despertava uma certa afinidade com estes novos trajes. Ele começava a sentir o poder feminino que despertava nas pessoas ao caminhar, e até a vontade de certos homens, que lhe fulminavam com o olhar.

E neste tempo todo com seu amigo Thomas, depois de algumas doses, sua cabeça já não raciocinava claramente.

Num ímpeto, pegou a mão de Thomas e colocou-a novamente sobre sua coxa, com um sorriso maroto.

Thomas sem titubear, começou a alisar, e isso deixou James excitado e mais entregue ainda a seus novos e estranhos desejos.

Thomas foi seguindo seus instintos masculinos, e aos poucos chegou aos mamilos de James, que não entendia o que sentia, mas se sentia bem. Calmamente Thomas se dirigiu a um motel, e ainda na porta perguntou se James queria mesmo continuar com aquilo, no que foi prontamente atendido pelo amigo.

Entraram e já no apartamento, Thomas pegou James pela cintura e puxou contra si. James tentou resistir, porém havia dentro dele uma força que parecia ser superior a ele. Ele se sentia mesmo uma mulher poderosa. Aquelas roupas, aquela silhueta, a falta de equilíbrio nos saltos, o andar rebolante haviam se apoderado dele como uma possessão, e isso deixava suas idéias turvas, e começava a agir mesmo como uma mulher provocante.

Não resistiu mais e caiu aos beijos com seu ex-amigo, agora amante.

Foram longos momentos de troca de amor, com Thomas sentindo todo o corpo de James e James sentindo sensações até então estranhas para ele, mas que estavam se formando em seu ser, e ele queria mais.

Thomas sugava-lhe os mamilos, enquanto bolinava seu traseiro.

As forças de James foram vencidas, a barreira masculina que havia estava quebrada, seu espírito estava quebrado, e ele nada mais podia fazer, a não ser se entregar totalmente como mulher para seu homem.

Thomas abriu-lhe o zíper do vestido, retirou-o e começou a lhe lamber as costas, até chegar na calcinha, que fez questão de arrancar com os dentes.

Lá estava James, com seu até então traseiro virgem exposto á vontade de um homem, maquiado, de bota de salto alto, de meias 78, parecendo mesmo uma mulher. E desse momento em diante sabia plenamente que nada mais podia salva-lo, que seria mesmo a mulher de Thomas, por esta noite e quiçá por quantas depois.

Resignado como uma mulher obediente, foi rebolando para a cama novamente, deitou-se e esperou humildemente pela chegada de seu homem, para atende-lo no que ele quisesse, além é claro de tirar-lhe toda sua masculinidade. Isso já estava perdido para sempre.

E assim se fez. Thomas chegou como um conquistador de nações, foi se apoderando de James em seus braços como se todo o corpo fosse dele, qualquer área do corpo de James era de sua propriedade agora. Deliciou-se muito nos mamilos de James, que já ardiam de tão sugados, mordiscados e beliscados que foram. James estava sem reação. Não entendia de onde vinha tanta tesão por algo que até então nunca pensara passar. E se entregava cada vez mais. Por onde olhava, tinha espelhos que não deixavam James esquecer de sua situação. se via em todas paredes, vestido daquela forma, com um homem em cima dele, e se sentia cada vez mais feliz e entregue.

Por fim, Thomas virou-o, sem dizer uma palavra, calçou-lhe a barriga com os travesseiros e colocou a camisinha. James se olhava agora no espelho da cabeceira da cama, de quatro, e via um homem nu atrás dele colocando o preservativo e preparando-se para possuí-lo. Ele agora seria a mulher de Thomas, acolheria em seu corpo o pênis de um homem, que estava viril ao extremo. Por vezes olhou para seu práprio pênis que não manifestava sinal de vida, apenas ficava mole, inerte e melado.

Aguardou então a decisão do homem de lhe invadir, o que não demorou muito.

Thomas avidamente segurou-lhe pelas ancas, que bem definida estavam pelo espartilho, e começou a forçar a entrada. Pediu para James colaborar rebolando. Além de aceitar um homem dentro de si, James teria de colaborar? Assim o fez, e a cabeça começou a tomar conta de seu interior. Doía, mas nada mais podia ser feito. Thomas o segurava com força, e forçava cada vez mais, no que restou apenas a James relaxar e rebolar, enquanto Thomas se regojizava ao ver seu pênis cada vez mais invadir James. Lágrimas brotavam dos olhos de James e ele via isso pelo espelho, e via também a face de prazer de Thomas atrás dele.

Por fim, todo o pênis de Thomas se apoderou de James, que sentia seu homem bater as bolas no seu traseiro. Então o prazer começou a tomar conta de James, que involuntariamente já empinava a bunda para as estocadas de Thomas, cada vez mais rápidas e vorazes. Apás pelo menos quinze minutos, Thomas retirou seu mastro de James, e mandou ele virar de frente, pois queria que James olhasse bem no rosto do homem que lhe tirou a sua masculinidade. James já não se importava mais com as humilhações, na verdade já estava até gostando e fez o que Thomas pediu. E novamente foi possuído, vendo-se com as pernas erguidas nos ombros de Thomas, e seu traseiro totalmente livre para aquele homem se satisfazer. Apás um tempo, Thomas gozou e fez James gozar junto, sem ereção, apenas sendo penetrado.

Banharam-se e Thomas perguntou ao amigo se ele havia gostado. James fez que sim com a cabeça, mas pensava no que seria sua vida agora.

Thomas pegou-lhe calmamente pela mão, deu-lhe um beijo na boca e disse que realmente iria contar a todos o que fizeram, pois assim seria o único modo de ter James de novo.

James implorou, suplicou, e de nada adiantou. No dia seguinte todos sabiam que ele tinha sido a mulher de Thomas.

James teve de enfrentar todo o preconceito e gozação, do alto de seus vinte anos de idade.

Uma coisa ele sabia. Homem ele nunca mais seria.

Então, como nada mais restava a fazer, ele se entregou totalmente a Thomas, que o fez muito feliz.

Por Thomas, James hoje é Jéssica, uma moça de vinte e seis anos, com pequenos mas belos seios, muito feminina, que ainda hoje se relaciona com Thomas, e somente não assumem pois depois de tudo que fez à James, Thomas ainda mantém em sigilo o relacionamento, pois tem medo do preconceito da sociedade. Mas Jéssica é uma mulher feliz.

Tem como reclamar agora? Ou se é feliz ou se é feliz!