Sempre fui um garoto com medidas normais, ombros largos e pernas bem torneadas graças a anos e anos de futebol e natação. Nessa época de adolecência, lá pelos 19 ou 19 anos, morava em um condomínio repleto de prédios.
Num destes fins de semana lá estava eu tomando sol, assim como vários outros moradores. Crianças correndo e gritando, mães reclamando das suas vidas, maridos dando risada tomando suas cervejas em uma roda animada e toda aquela cena típica de um domingo. Eu estava sozinho, deitado em uma das muitas cadeiras que rodeavam a piscina. Estava afim de sossego. Na noite anterior fui com os amigos em uma balada daquelas, no bairro da Vila Olímpia. Terminei a noite no tradicional x-salada, o troféu dos bêbados. Óculos escuro, sunga, toalha pendurada, fones de ouvido: O equipamento necessário para me desligar do mundo.
Alí pelas tantas da tarde, um vizinho chamado Felipe veio puxar conversa. Eu sá o conhecia de vista, naqueles cumprimentos tradicionais de elevador e garagem. Ele era o pai de um amigo meu. O papo foi o que se espera de duas pessoas que mal se conhecem. "Calor aqui, hein", disse ele. Eu apenas concordei dando um leve sorriso, mais por educação do que qualquer outra coisa, até porque eu estava com os fones de ouvido que por cortesia acabei retirando. Ele ofereceu uma lata de cerveja e aceitei, apesar da ressaca da noite anterior. Com um calor daqueles, quem recusaria? A conversa seguia por caminhos diversos e despretensiosos até que surgiu uma papo sobre uma ex-namorada dele, motivado pela passagem de uma mulher ao nosso lado. E que mulher!
Felipe começou a dar detalhes de suas noitadas e eu achando aquilo meio estranho, pois mal conhecia o cara. Eu mais ouvia do que falava até porque naquela idade não haviam muitas aventuras disponíveis no meu arquivo pessoal. No máximo algumas incursões nos puteiros da Rua Augusta.
Depois de um tempo de conversa, virei de bruço e continuei a tomar sol. Perdi um pouco a noção do tempo e adormeci. Quando despertei, vi que não havia mais ninguém na área da piscina. Sá eu, meio atordoado e muito queimado pelo sol. Levantando para pegar minha toalha, vi que o meu companheiro de conversa estava de volta e pela coincidência de tê-lo visto tão logo me levantei, cheguei a suspeitar que ele me aguardava. Não dei importância, mandei um "oi" e continuei a recolher os apetrechos de piscina, me preparando para subir. Foi então que ele disse "Ei, vamos tomar uma cerveja lá em casa. Não tem nada melhor prá fazer nesse domingo, fala aí!" E eu meio que sem pensar e ainda zonzo pela bebida, aceitei o convite.
Apartamento 74. Lembro do carpete bege, recém instalado, cheiro de novo. Sofá num canto, TV no outro, e uma mesa de centro onde ficavam as revistas. Estava com as vestimentas de piscina, sunga, cabelos úmidos e aquele aroma adocicado de banana boat. Felipe também estava sá de sunga. Prontamente ele me deu uma lata de cerveja e sentei no sofá. Ele falava alguma coisa que não me recordo, enquanto andava em círculos no centro da sala. Uns poucos goles já me deram a sensação de leveza e aquela semi-embriaguez emendada com o que havia tomado na noite anterior. Depois de alguns minutos desse vai e vem dele pelo centro da sala, do nada me peguei olhando fixamente para a sua sunga (e o volume que crescia dentro dela). Pelo fato de eu estar sentado e ele em pé, acabei mirando lá mesmo, pois estava exatamente na altura dos meus olhos. Tesão? Tudo meio confuso, criando uma sensação que eu nunca havia sentido antes, afinal alí na minha frente estava um homem, porra!
Percebi que ele reparou logo de cara. Tentei disfarçar, fugindo do olhar dele mas não teve jeito. Fiquei corado e, sem saber o que fazer, dei um gole demorado na minha lata de cerveja. Felipe ficou imável alí do centro da sala, a meio metro de distância, causando um silêncio ainda mais constrangedor. Olhando direto nos meus olhos, ele se aproximou. Sem maiores explicações, esfregou o seu volume no meu rosto. Eu fiquei completamente sem ação e antes de pensar em sair de perto, já estava passeando os lábios sobre a sua sunga. Em poucos segundos ele se despiu e quando abri os olhos lá estava um pau gigante, duríssimo, apontando para o meu rosto. Nessa hora não vi mais nada. Se era muita bebida, se era um homem, o que seria da minha auto-estima e mil outras perguntas foram esquecidas. Joguei tudo para o alto e segui o instinto.
Veio o impulso incontrolável e agarrei-o com vontade, masturbando com uma leve massagem. Estava hipnotizado e não tirava os olhos daquele pauzão. Era grosso, duro...Peguei com as duas mãos e o passava nos meus lábios, lambia a cabeçona, sentindo o cheiro gostoso dele. Tive dificuldade para enfiar na boca, mas a vontade era tanta que engoli até onde fui capaz. Meu maxilar doía, meus olhos lacrimejavam e mesmo assim eu queria mais. Era indescritivelmente bom sentir aquela vara pulsando, arrombando minha boca. Chupei muito, com vontade. Tesão insano. Enfiava na boca com vontade em um movimento cada vez mais intenso. Cada vez mais descontrolado, escorria-me a saliva pelo queixo e sentia os meus lábios doerem, arrombados. Evitava trocar olhares com o Felipe e me concentrava totalmente na região da cintura. Depois de alguns minutos, ele tomou o pau de minhas mãos e começou a se masturbar. Eu ainda insistia em chupá-lo, passava a língua na cabeçona em ritmo desesperado, querendo muito ter aquele pau de volta na minha boca. Em meio a gemidos de tesão, ele então gemeu um tanto mais alto e lá veio o resultado : Saiu um grande jato de porra direto na minha boca, acertando o lábio superior. Quando pensei em passar a língua para sentir o gosto, lá veio outro jato acertando outra vez a boca, desta vez em cheio. Já sentindo o gosto e com a boca repleta de gozo levei mais um jato no lado direito do rosto. Escorria porra pelo rosto inteiro, pescoço abaixo, chegando até o peito. Sentir aquele líquido espesso, quente, escorrendo pelo meu corpo me deu muito tesão. Chupei até a ultima gota. Passei a língua em cada centímetro daquele imenso pau, sentindo-me safado, usado, abusado. Sensação boa demais. Repleto de porra, levantei-me e novamente fugindo do olhar do Felipe, fui ao banheiro me limpar.
Depois de alguns minutos enrolando lá no banheiro, voltei para a sala meio que sem saber como eu ia encarar a situação. Felipe já estava de pau duro novamente, se masturbando bem devagarinho sentado no sofá. Sem maiores cerimônias, ele pediu que eu tirasse a sunga e ficasse de quatro. Nessa hora ele já era meu dono e faria tudo o que ele pedisse. Eu estava dominado, entregue. Com a minha bunda arrebitada e pousado de quatro, senti-me vulnerável, exposto e aquilo era bom demais. Era uma fragilidade que não havia experimentado antes.
Apoiado no braço do sofá, senti uma gosma gelada no meu cuzinho e virando o rosto para trás vi que ele me passava gel lubrificante. Devidamente lubrificado, Felipe me pegou pela cintura e começou a enfiar o pau. A cabeça começou a entrar e senti uma dor muito forte, superada pelo tesão de querer ser penetrado. Sentindo a cabeça lá dentro, fiquei com as pernas bambas de tanta dor. Mordi os lábios, fechei os olhos com força e, decidido, disse sá uma palavra : "Vai...". Segurei forte no encosto do sofá e o tesão aumentava. A dor também. O pauzão entrava cada vez mais fundo, sem dá. Segurando firme na minha cintura, Felipe não recuava um sá centímetro. Depois de enfiar boa parte daquele pauzão, ele começou um movimento vagaroso de vai e vem. Deus, como aquilo era bom! Deixei rolar até onde meus limites permitiram. Fui penetrado com requintes de crueldade. Era como se um braço inteiro estivesse entrando no meu cuzinho, tamanha a sensação de arrombamento. Eu gemia, incentivando a tortura.
Depois de decidir que eu precisava sair vivo daquela, sentei-me no sofá e começei a chupa-lo novamente. Rapidamente Felipe me deu outro banho de gozo. Desta vez, batia com o pau no meu rosto como se quisesse mostrar quem manda. Fiquei alguns minutos lambendo e colhendo cada uma das gotas de porra existentes, babando e me lambuzando. Dominado e definitivamente sem-vergonha. E dane-se o sentimento de culpa.
Levantei, fui novamente ao banheiro e sequei-me mais uma vez com a mesma tolha de rosto. Voltei para a sala, coloquei minha sunga, recolhi minhas coisas e me preparava para sair. Com a porta do apartamento semi-aberta, Felipe gentilmente disse que tinha adorado tudo aquilo e pediu que eu ficasse tranquilo porque ninguém nunca saberia de nada. Despedi-me com um "valeu", já entrando no elevador. Apertei o botão do meu andar, ainda fora de árbita.
Não sei a razão, mas depois disso não houve mais contato. Ele era casado, talvez nessa oportunidade a familia estivesse fora. Não procurei e não fui procurado. Não vou dizer que o Felipe partiu meu coração porque não era dele que eu sentia falta. Queria sá o meu pauzão de volta. Ainda penso muito naquele dia, mas apesar disso nunca mais tive contato com nenhum outro homem. Guardei a fantasia, sem remorso ou sentimento de culpa, escondida lá no fundo do meu arquivo dos desejos proibidos. E quem não tem um arquivo destes?