- Oi Tio, tudo bem?
- Felipe? Oi!
- O Sr pode falar um pouco?
- Claro, o que houve? Algum problema?
- Tio... estou precisando conversar sobre umas coisas.
- Ah é? E sua mãe?
- Minha mãe saiu.
- Hã? Vai ligar mais tarde?
- Não... ela saiu.
- Então tá. Liga depois então.
- Tio?
- Um abraço garoto, tchau.
Não entendi nada! Tentei imaginar o que acontecia do outro lado da linha...
- Quem era?
- Era o Zequinha, querendo marcar o buraco de hoje.
- Não esquece que tem que me levar na Sueli ás 7 hein.
- Eu sei. E você volta como?
- Depois a Andréia me dá carona.
- Quanto tempo vai demorar essa oração hoje?
- Não sei... por que? Quer ir?
- Deus me livre.
Eu e meus pensamentos... fiquei tentando imaginar o que meu tio tinha feito e não cheguei a conclusão nenhuma. Fiquei na dúvida se devia insistir. Resolvi dar um tempo, talvez entendendo o recado que ele tinha dado. Acabei me distraíndo e esqueci.
Quase duas horas depois...
- Felipe?
- Quem é?
- Você está sozinho?
- Tio?
- Você queria falar comigo?
- Sim...
- Tua mãe já voltou?
- Hoje ela está de plantão.
- Ah tá. E então? Queria falar comigo?
- É...
- O que foi?
- É que... eu estava com saudade.
- Ah... eu também Felipe. Faz tempo que tua mãe não te trás aqui e...
- Nunca mais transei com ninguém.
Ele fez uma pausa, depois continuou.
- Como assim?
- Depois do Zequinha, não transei com mais ninguém.
- E as namoradas que você arrumou?
- Não...
- Por que?
- Não quis... nem tentei.
- Mas por que?
- Por que eu queria mesmo era repetir aquilo.
- Felipe... filho... olha... esquece o que passou.
- Não tio.
- Eu não quero prejudicar você... não me sinto bem.
- Mas eu gostei, tio.
- Mas não é certo. Você é uma criança ainda.
- Já tenho 19 anos tio. Já sei o que eu quero.
- E o que você quer?
- Eu quero... ah... sei lá tio.
- Tá vendo! Você ainda não sabe nada da vida.
- Minha mãe fica me perguntando...
- Sua mãe desconfia de alguma coisa?
- Do que?
- Do que a gente fez? Ela sabe de alguma coisa?
- Não, tio.
- Vê lá hein...
- Nada tio. Ela fica puxando assunto comigo, perguntando das garotas... se eu tenho alguma dúvida.
- Isso é assim mesmo, Felipe.
- Mas eu fico sem graça, tio.
- Tua mãe está tentando te ajudar a descobrir as coisas.
- Mas fico sem graça de conversar essas coisas com ela. Outro dia ela me perguntou se eu comprava Playboy.
- Hahahaha... essa é boa. O que você disse?
- Ué... disse que não.
- E você compra?
- Não... eu compro outras revistas.
- Qual?
- Ah... umas que tem histária, que tem fotos dos caras transando.
- Transando com homem?
- Não, com mulher mesmo.
- Ah , ta...
Escuta Felipe... você ainda é muito novo, ainda tem muito o que descobrir. Não fique pensando naquilo que a gente fez como se
fosse a única coisa a se fazer na vida. Você tem que namorar, casar, ter filhos... levar uma vida normal.
- Mas e você?
- O que tem eu?
- Quando é que vou poder ver o Sr. de novo?
- Ué... bom... depende.
- Nas práximas férias?
- Não sei... talvez a gente viaje novamente e...
- Então eu vou num fim de semana.
- Ué... se você quiser...
- Então tá. Cade o Zequinha e o Lula?
- O que tem eles?
- Cadê eles?
- Ah... estão bem.
Felipe... tenho que desligar agora. Qualquer coisa me liga, tá?
- Tá bom, tio.
Nos despedimos e fui imediatamente tocar uma punheta, sem imaginar o que acontecia do outro lado da linha.
- E aí Nelio, ela vai demorar?
- Vai.
- Que foi?
- Nada...
- Lula, o Nelio chegou.
- Já to indo... vai tirando a roupa dele enquanto eu acabo aqui. Hahahahaha.
2 dias se passaram e eu achei que era melhor deixar pra lá. Esquecer meu tio. Tentar encontrar outros caminhos pra ter prazer... não sabia muito bem como abordar homens, mas resolvi arriscar um pouco e sair do marasmo. Se meu tio não queria, outro ia querer.
O tal inspetor do colégio... era uma boa investir nele. Não usava aliança, tinha um belo volume... e era parecido com o meu tio.
A aula terminou e eu fiquei fazendo hora na sala pra encontrar o inspetor sozinho, já sem muito movimento na saída. Não vi sinal dele no corredor do colégio. Como já estava mais com medo do que com tesão, deixei pra lá e resolvi ir embora. Quando saí vi ele debruçado na janela de um carro... aquela calça preta social marcando a bundinha linda dele me fez parar, num supetão.
Demorei pra notar que o carro era uma S10... e que era o carro do meu tio.
- Tio?
- Oi Felipe. Entra aqui, eu te levo em casa.
...........
- O que o senhor tá fazendo aqui no Rio?
- Eu vim te ver.
- Me ver?
- É. Acho que a gente tem que resolver umas coisas.
- E o Sr. conhece o ...
- O Jorge. Conheço.
- Vou te explicar tudo, Felipe. Mas vamos com calma.
- Como assim?
Ele virou numa esquina numa velocidade absurda. Não era nervosismo, era pressa mesmo. Ele estava decidido a fazer alguma coisa.
Eu não sabia o que, mas tentava imaginar. Ele entrou num prédio, não muito distante do colégio. Estacionou e olhou pra mim.
- Tá pronto?
- Pra que?
- Você não queria? Não me ligou? Vamos...
Ele saiu do carro, decidido, enquanto eu fiquei sentado no banco, embasbacado. Ele abaixou a cabeça pra dentro do carro e
insistiu:
- Não quer?
- Onde?
- Subir.
- Pra onde tio?
- Não vai dar pra trás agora, vai?
Acendeu em mim a luz que faltava pra entender a situação toda. Teria meu tio se decidido, afinal, a ser homem pra mim? Logo, logo eu saberia. Me apressei em sair do carro, tomar o elevador e entrar no apartamento vazio, sem mobília, sem cortina, com paredes tão brancas que quase podiam refletir nossas silhuetas.
Ele fechou a porta e me levou na direção do quarto, que era o único cômodo mobiliado do apartamento. Cama de casal, colcha macia, cortinas escuras... um ambiente aconchegante, diferente do restante do apartamento.
- Sua mãe? Está te esperando em casa?
- Não...
- Que bom.
Meu tio fez gesto pra que eu tirasse a mochila das costas e em seguida passou as duas mãos espalmadas no meu rosto. Olhou pra mim com um ar sério, foi se aproximando e me beijou. Foi um beijo reconciliador. Senti meu corpo tremer. Era saudade e a sensação de que finalmente eu iria sentir meu tio dentro de mim. Ele não parecia estar com traumas ou medos. Estava decidido a ser meu homem. Meu segundo homem.
Aos poucos ele foi tirando minha roupa e eu fui tirando a dele. Ficamos nus, um de frente pro outro, obviamente excitados. Nos deitamos na cama e nos beijamos novamente. Por alguns momentos ele ficou olhando nos meus olhos, como se quisesse gravar aquele
momento pro resto da vida na retina.
- Vira um pouquinho, filho...
Eu virei de costas pra ele e senti os dedos dele úmidos, com um líquido um pouco gelado e gelatinoso, me lubrificando bastante.
Senti prazer com aqueles movimentos. Eu estava completamente relaxado quando ele foi me penetrando devagar, como se quisesse que eu sentisse cada centímetro daquela rola grossa entrando em mim. Quando senti o saco encostar e a dor apertar, ele
cochichou no meu ouvido:
- Era isso que você queria?
- É.
- Então sente ele lá dentro.
Ele ficou um tempo parado, sem se mexer, apenas respirando no meu cangote. Eu sentia aquela rola latejar dentro de mim, enquanto a dor aliviava e meu corpo ia se adequando melhor ao dele. Foram momentos realmente inexplicáveis. Ele ali, parado, sem se mexer, com a rola dentro de mim e aquele corpo super peludo encostado no meu.
Até hoje me lembro dele me falando "agora você vai ver como se fode de verdade". Logo em seguida ele começou a se mexer lentamente, parecia que estava flutuando na cama. Eu não precisei me mexer, embora quisesse.
Os movimentos se mantiveram leves por mais ou menos 19 minutos, variando a força com que ele me segurava ou me mordia a nuca. Se de início estávamos um do lado do outro, ele se virou de um jeito que montou em cima de mim, espremendo meu rosto na cama e me fazendo sentir o peso do corpo dele. Nem parecia... ele continuava ali, mexendo, com calma e sabedoria, e eu nem sentia mais dor, apenas prazer. Mais 19 minutos de puro prazer e ele não parecia se cansar... levitava em cima de mim, apenas a pica dele nos mantinha conectados. Era impressionante como ele sabia fazer aquilo. Eu virava os olhos, gemia baixo... ele também gemia baixo. Diferente do que aconteceu com o Zequinha, nossa transa era mais sublime, mais leve e ainda mais inesquecível.
O "quase" silêncio sá foi quebrado quando ele urrou e despejou sua porra dentro de mim. O líquido escorreu um pouco e foi quando eu senti o peso dele aumentando nas minhas costas.
Senti dor... senti sim. Meu tio tinha razão em dizer que poderia me machucar. Talvez, se tivesse acontecido aquilo anos antes, eu teria ficado traumatizado. Mas acho que a espera tinha me preparado... o tempo, o amadurecimento do corpo... naquele momento dei razão a ele.
Ele me beijou novamente, confirmando que éramos mais do que tio e sobrinho a partir daquele momento. Não tinha mais reservas, nem remorso... apenas a vontade de ficar juntos, sem questionamentos.
E seguindo essa teoria, momentos depois da primeira gozada, ele me preparou para a segunda foda da tarde. E não for a minha vez
de penetrar, como se pode imaginar. Ele quis novamente.
Trepou em cima de mim e abriu minhas pernas, prendendo-as nos ombros. Percebi que novamente aquela rola grossa estava dura e pedi que ele metesse de uma vez sá. Ele obedeceu. Diferente da primeira, a segunda foda foi mais barulhenta e movimentada, mais bruta, porém não menos ou mais intensa. Ele fez com que eu me sentisse dominado, submisso, e isso aumentou o meu tesão. Enquanto ele me fodia, me masturbava.
Como ele era ágil... conseguia manter o ritmo frenético, a força e me dar um duplo prazer, penetrando e me masturbando. Logo cheguei ao orgasmo, e pra certa surpresa dele (embora fosse mais que natural) sentiu minha porra estourar contra o peito peludo dele.
Como num passe de mágica ele gozou também, mas dessa vez retribuiu o presente e tirou o pau antes, esporrando no meu corpo.
Estávamos cansados e felizes, mas não satisfeitos. Por ora, ficamos apenas deitamos, nos olhando e nos beijando. Quase dormimos abraçados, tamanha era a leveza e a sensação de paz... foi quando ele me despertou do transe:
- Gostou?
- Muito.
- Ainda tem mais...
- Hum...
- Agora vou te dizer o que é P.C.P.B.