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LASCÍVIA (AVENTURAS DE MARCELO)

Era uma conversa muito interessante. Muitas vezes ele não quisera se envolver tanto num diálogo como aquele, temia estar sendo enganado também, mas o mais interessante é que de certa forma ele sabia o que estava fazendo, não era algo bom. A internet é uma ferramenta muito interessante, você pode fazer o que desejar, porém há riscos, riscos estes que todos correm, o Chat é uma opção inovadora, você pode entrar numa sala de bate papo e lá pode transformar o desejo real num encontro, buscar pessoas que antes pareciam estar fora do alcance, chega-se a lugares incríveis sem mesmo sair da cadeira, depois que você encontra quem procurava, aí basta criar confiança, as ferramentas para confiança são várias, uma das ferramentas mais populares são os programas de comunicação direta, os Messengers, o favorito de Marcelo sempre fora o MSN, depois de uma boa conversa bastava pegar o MSN do interessado e adicionar, com essa simplicidade ele podia trocar fotos, informações mais confidenciais, trocar os links de sites de relacionamento, era assim que ele sempre fizera.

Mas aquela noite frugal não seria mais apenas uma noite usual, rotineira, com um encontro marcado para o dia seguinte como sempre. Seria mais uma aventura que ele iria vivenciar sá que ele ainda não sabia disso. Como não colocara internet em casa ele ia para o laboratário de pesquisas na universidade, era um tanto arriscado, ainda mais se o seu orientador de pesquisas soubesse. O que o tranquilizava era o seu grande conhecimento sobre a rede, sempre sabia o que estava fazendo, nunca deixara rastros de suas artimanhas virtuais, por isso da tranquilidade que tinha naquele momento.

Como de costume, enquanto se encaminhava para o laboratário ia pensando no nome com o qual entraria na sala de bate-papo, usualmente ele usava um que já dava uma pista para quem quisesse chamá-lo para uma conversa, o último fora “boy ker tio”, um nick com o qual se acostumara por um tempo, mas hoje ele iria mudar apenas uma pequena mudança, ele usaria “garoto ker tio”, era quase a mesma coisa, porém naquele dia faria muita diferença. A preferência por “tios” se tornara frequente, já saíra com outros da sua idade, ou um pouco mais velhos, mas os seus preferidos no momento eram os homens mais experientes, eles realmente detinham técnicas mais avançadas, técnicas que aconteciam com o amadurecimento e conhecimento do corpo, técnicas adquiridas com a vivência, um tanto diferenciada, talvez, por ser uma vivência de cunho sexual.

Marcelo chegou ao laboratário, entrou, fechou a porta por dentro, se alguém chegasse ali ele diria que era costume trancar a porta, costume cotidiano, ou algo que desviasse a atenção de quem resolvesse adentrar a sala, sempre fora muito criativo. Ligou o computador, que automaticamente já acessava a rede, uma atualização do antivírus começou, abriu a internet e entrou num site de notícias, afinal se alguém aparecesse seria um escape. Noutra janela ele entrou no Chat, escolheu a sala da cidade, era melhor se encontrasse alguém de perto, inseriu o nick já planejado e entrou na sala de bate-papos. A sala estava cheia, muitas conversas se sobressaíam, muitas pessoas inspiradas para chamar a atenção escreviam absurdos, na maioria das vezes frases apelativas e completamente ofensivas, porém nenhuma que ainda tivesse chamado a atenção dele.

Enquanto esperava que alguém lhe chamasse para uma conversa, ele foi fazer downloads de algumas musicas num site de musicas gratuitas. Eram duas horas da manhã. A janela do bate-papo piscou. Mais do que depressa ele maximizou a mesma. Era alguém lhe convidando para a conversa, com uma pessoa que tinha o nick de “macho ativo”, bom o que ele procurava não precisava ser um macho ativo, o importante é que fosse alguém gostoso bastante para fazer sexo, ele às vezes tinha esta vontade excessiva de fazer sexo, vontade esta que ele continha muitas vezes lendo um livro ou olhando um drama, afinal não era muito fácil contar o seu apetite sexual intenso, quando realmente não aquentava ia tomar um banho, enquanto se masturbava, era o jeito de conter a sua repentina excitação. A idade era, quase sempre, o que eles perguntavam, mas esse “macho ativo” não perguntara a sua idade. Estava convidando para aquela conversa, formalmente como alguém que quer encontrar, ele disse “Olá! Você está a fim de conversar comigo? Sou um cara de 38 anos, que deseja conhecer alguém legal para fazer sexo...”. Por um instante ele pensou em muitas coisas para dizer, mas o que conseguiu foi, um “Oi! Estou. Que idade você tem?”, ele não queria perguntar a idade, mas já o tinha feito, “Tenho 38 anos. E você que idade tem?” perguntou o “macho ativo”, “Eu tenho 20 anos...” depois disso a conversa evoluiu, falaram sobre profissões, música, livros, ex-namorados e principalmente sobre sexo. Encontraram-se compatíveis em alguns assuntos, afinal o “macho ativo” era formado na mesma faculdade que ele estava fazendo, matemática. Já bem entendidos do que um queria do outro, a conversa foi para o Messenger, lá discutiram sobre vários assuntos, referindo-se inclusive alguns assuntos que já haviam sido tratados antes. Mas o principal viria agora, eles trocariam nomes, os nomes verdadeiros, o que os tornaria únicos, bom depois de já terem falado onde moravam, o que faziam e até o que comiam, o nome seria o menos importante, mas o identificável, a troca de identidades. O “macho ativo” disse: “Olha o meu nome é Daniel. E o seu?”, a resposta foi “Meu nome é Marcelo”. Bom Marcelo sabia que podia confiar em Daniel, mas o que ele não sabia é que Daniel era um pouco diferente do que ele imaginou.

Um encontro foi marcado, Marcelo iria encontrar Daniel no dia seguinte, às sete da noite na descida de uma parada de Ônibus, no centro da cidade, e logo depois ele, iria com Daniel até sua casa. Marcelo não estava muito empolgado, mas era um encontro, e ele não dispensava encontro, e esse senhor parecia ser legal, bem resolvido, inteligente, não muito bonito, pelas fotos, mas não era dispensável. Marcelo estava empolgado, como sempre, cada um com quem houvera saído, nos últimos dias haviam se mostrado bem interessantes. Eles conversaram mais alguns minutos, trocaram telefones. E a expectativa era grande. A noite se foi, já eram quase seis horas da manhã, com todos os downloads feitos Marcelo voltaria para casa e dormiria o que rotineiramente fazia todo dia, iria começar o ritual para o adormecer. Marcelo tomou um banho, se masturbando, pensava no que estaria por vir até a noite, o gozo foi incrível. Depois do banho tomou um copo de leite e logo em seguida se deitou.

às dezesseis horas o ritual de preparação começou, Marcelo tomou um banho, o que ele mais gostava de fazer, tinha comprado um sabonete muito gostoso, era de uma linha especial, ficou cheirando a chocolate, ele adorava aquilo, parecer algo comestível. Colocou uma roupa bem descolada, para parecer um pouco mais jovem, o seu cabelo sendo curto, ele o arrepiou, ficou parecendo meio um militar. Agora ele estava pronto, pronto para o seu encontro, ele ainda teria que pegar um ônibus para chegar até o centro, segundo o combinado com Daniel, ele o esperaria na parada ônibus, onde ele desceria, e depois iria à casa de alguns amigos de Daniel, que estava vazia, afinal o combinado não fora uma orgia, se bem que a idéia parecia interessante para Marcelo já que nunca antes ele participara de uma. Ele estava na parada de ônibus onde ele pegaria o ônibus, que o levaria até o eu encontro, havia outras pessoas esperando junto dele, ele estava muito bonito, mas do que o usual, talvez fosse à sensação de conhecer alguém, o que o deixava cheio de expectativas, e com os hormônios aflorados em sua pele, talvez por isso ele estive mais belo, porém lá dentro bem em seu interior ele estava inseguro, ele tinha um pouco de receio, o seu celular tocou, logo que ele entrou no ônibus, era Daniel, ele perguntou onde ele estava, e disse que ele chegaria, logo, que ele já estivesse na parada, Marcelo ficou um pouco mais aliviado com a ligação. Depois de vinte minutos o ônibus chegou no lugar onde ele desceria, o celular vibrou novamente, mas ele não atendeu, ele conseguia vê-lo, realmente Daniel era muito diferente do que ele descrevera, Daniel estava bem longe de atingir sua expectativas, mesmo assim Marcelo acenou para ele.

Daniel realmente adorou Marcelo, Daniel era 8 cm mais baixo que os 1,75m de que ele disse possuir, era pelo menos uns 20kg mais gordo do que os 70kg que disse que tinha, e ainda era uns 3 anos mais velho do que havia contado, mas o importante era que a personalidade era a mesma. Marcelo estava completamente decepcionado com Daniel, caiu numa realidade cruel, talvez devesse fantasiar menos com seus encontros. A situação estava bem complicada, Marcelo estava com medo de se livrar de uma forma ofensiva de Daniel, por mais que ele tivesse mentido esse pensamento lhe deu uma idéia, ele poderia usar do artifício de que Daniel mentira. Eles já estavam indo para um lugar a sás, na verdade Daniel é que estava levando Marcelo até lá, ele realmente não queria ir, mas fazer o que, pararam em frente a casa do conhecido dele, Marcelo não aquentava mais, ele tinha que sair dali, Daniel estava gamado em Marcelo, afinal Marcelo não era de se jogar fora, e não era todo dia que ele encontraria um latino, de 1,72m, com cara de militar e um corpo lindo e esbelto para um garoto de apenas 19 anos.

Daniel notou que Marcelo não estava muito legal, eles entraram na casa, era uma casa simples, sem muitos atrativos, além de um mapa geográfico que estava emoldurado na parede, evidenciando que com certeza quem morava ali fazia geografia ou algum curso na área. Eles sentaram no sofá que ficava em frente ao quadro, Marcelo ficou olhando para o quadro, ele estava tentando localizar Paris, Daniel falava alguma coisa que ele realmente não estava prestando atenção, quando deu por si ele tinha uma mão em sua perna, uma mão que não era a sua, seu nervosismo foi ao ápice, ele tirou a mão de sua perna, Daniel estranhou, “você não gostou de mim?” perguntou Daniel, “na verdade, não é isso, a sua pessoa é incrível, sá que eu estou um pouco inseguro” disse Marcelo, “bom se você está inseguro, imagine eu, estando com um carinha tão ‘tesudoÂ’ como você à minha frente” falou Daniel com muita convicção. Marcelo olhou no relágio, foi quando o seu celular tocou, era sua mãe. Ele pediu para Daniel, se podia atender lá fora, ele consentiu, aquela ligação o salvara de uma das situações mais constrangedoras de sua vida. Ele voltou um pouco depois, já com uma boa desculpa. “Daniel, você me desculpe, mas minha mãe ligou, ela está vindo, vou ter que esperar ela na rodoviária, acho que não vai dar pra ficarmos, ela ta me esperando” logo que disse isso Marcelo já foi dando um jeito de sair logo dali, meio que se despedindo de Daniel, ele foi saindo, da casa; “ta, tudo bem, eu te ligo, tchau” disse Daniel, meio que gritando as ultimas palavras para que Marcelo o ouvisse.

A fantasia chamada “Daniel” havia acabado, era obvio que sua mãe não viria, e nem tão pouco que ele tinha achado Daniel legal, mas Marcelo seguiu sua vida, e já que ele estava no centro da cidade, não ia deixar a oportunidade de aproveitar o resto da noite, afinal, ela estava apenas começando, como uma pessoa bastante influente e quase sempre rodeado de amigos, e assim ele resolveu ligar para um desses seus amigos, na esperança de conversar com alguém e quem sabe talvez até combinar uma festa ou boate, quando ia ligar para algum conhecido, seu telefone tocou. Era o Roberto seu grande amigo, lhe avisando que estava no calçadão e gostaria de sua companhia para tomar um sorvete antes de sua aula no cursinho. Era tudo que Marcelo queria no momento, alguém para lhe ajudar a superar aquele trauma, confirmou com Roberto e agora eles iriam se encontrar, Marcelo rumou para o calçadão.

Muita gente estava lá aquela hora, o calçadão da cidade estava lotado, as sete da noite era uma hora de grande movimento, não somente por as pessoas estarem saindo de suas casas para aproveitar a noite, mas também pelo grande número de estudantes que se aglomeravam em frente aos cursinhos pré-vestibulares que ficavam naquela região. Marcelo tinha combinado o encontro com seu amigo Roberto em frente, justamente, da sorveteria. De longe eles se viram, e como grandes amigos, trocaram olhares de felicidade pelo reencontro, e como de praxe, deram o famoso meio-abraço, um abraço que envolvia apenas parte do corpo, mas que insinuava também o respeito entre dois machos que jamais se comprometeriam com a sociedade dando um abraço muito envolvente. Eles, já sentados em um banco público em frente à sorveteria trocavam assuntos, falavam sobre homens, política, homens novamente, carreira, e mais uma vez homens e para complementar entre todos os assuntos o sexo estava presente. Marcelo contou a Roberto a saia justa a qual ele acabara de passar. “Também, você me inventa de ‘catarÂ’ tudo que é ‘bofeÂ’ pelo MSN, é isso que dá, eu sempre te falei, um dia você ainda vai ser enganado e no fim você ainda vai se dar mal” falou Roberto num tom de reprovação, no fundo Marcelo sabia muito bem que Roberto estava certo, afinal de jeito maneira aquilo era correto, o assunto corria solto, enquanto eles desfrutavam seus sorvetes. Nisso surge um amigo de Roberto, um moreno alto, de mais ou menos 1,80m, braços e pernas bem definidos, um rosto de pessoa brava, mas com um sorriso de felicidade bem estampado numa boca bem feita de lábios carnudos, olhos verdes e cabelo bem curtinho, o que denotava claramente o fato de ele ser militar, Gabriel era o seu nome, pelo menos assim ele fora apresentado para Marcelo, que com toda a sua descrição não conseguia tirar os olhos do corpo de Gabriel, inclusive ele ficou observando cada gesto de Gabriel enquanto ele cumprimentava Roberto, cada movimento de seu corpo era tão másculo que o deixava dormente de excitação. Roberto notou na hora a tesão que Marcelo estava sentindo, considerando pelo fato que ele estava completamente petrificado e seu olhar incitava um único objetivo, ele queria Gabriel, parecia estranho, um desconhecido, uma situação, um desejo.

Depois de apresentados Marcelo e Gabriel já estavam bem intencionados um com o outro, afinal eles eram lindos e a natureza cooperava nestas situações, os olhares que trocavam eram de extrema intenção. O sorvete acabara, e agora eles se separariam, mas algo inesperado estava para acontecer, estava na hora da aula de Roberto, Gabriel já estava se despedindo e Marcelo voltaria para casa, um tanto desiludido, Gabriel e Marcelo se despediram de Roberto, Gabriel se foi, mas Marcelo chamou ele “Você vai pro lado da parada de Ônibus?”, “Sim” respondeu Gabriel, eles foram juntos. No caminho até a parada eles foram conversando, falavam praticamente sobre sexo, afinal se os heteros falam de sexo a cada meia hora, gays falam a cada cinco minutos. Gabriel contou a Marcelo que ele iria a um motel com uma amigo seu, exatamente naquela hora eles haviam marcado um encontro, e como que conhecido de tempo de Marcelo, Gabriel o convidou para ir junto. Marcelo, ficou tão perplexo com o convite que o aceitou imediatamente, tentando agir de uma forma bem natural, praticamente sem pensar, ele simplesmente disse que iria, sem a mínima idéia do que poderia encontrar ele foi, afinal não tinha mais nada a perder.

Eles pararam numa esquina, um pouco abaixo da parada de ônibus onde Marcelo supostamente deveria estar sentado esperando o seu ônibus, uma Mercedes estacionou frente á eles, Gabriel foi até o carro, conversou com o homem que estava lá, enquanto isso Marcelo esperou na calçada, Gabriel chamou Marcelo, eles entraram no carro. João, este era o nome do outro, um moreno alto, corpo sarado, mãos grandes, olhos cor-de-mel que combinavam muito bem com seus lisos e curtos cabelos castanhos, ele tinha um olhar penetrante, e assim que Marcelo entrou no carro ele percebeu que João invadia seu íntimo com aqueles olhos, e reconhecia nele toda a segurança que precisava sentir. Eles começaram a se distanciar da cidade, Marcelo estava nervoso, afinal era muito arriscado fazer o que estava fazendo, estar ali com dois desconhecidos, indo para um Motel.

Marcelo deu mais uma olhada para as horas no seu celular, já eram quase 21 horas, ele devia já estar indo para casa, não que devesse estar cedo em casa, mas seria interessante que ele fosse mais cedo, até porque tinha muito que fazer, listas de exercício, organizar sua agenda, entre outras ocupações rotineiras, mas o que ele estava pensando, a pouco ele tinha pensado em fazer uma festa, quem sabe até uma boate. Enfim eles chegaram num motel, “Motel Afrodite”, o lugar parecia bastante convidativo, elegante. João entrou no motel, falou com a recepcionista “Quarto 32 senhor”, disse ela. Marcou um tempo, e pegou uma chave. João guiou o carro até uma das garagens, estacionou, desligou o carro, e colocou a mão na perna de Marcelo e falou com bastante ênfase: “Nossa cara, se é muito gostozinho, hoje você vai experimentar algo maravilhoso”. Saíram os três do carro, Marcelo um pouco nervoso ainda, mas com total ciência da situação nem podia acreditar que estava com aqueles dois “caras” lindos ali em sua frente, como estava sentado antes no carro ele não pudera ver como João era de corpo, mas agora, ali, já dentro do motel, ele viu aquele cara lindo, se despindo em sua frente, aquele peito enorme, peludo, aquela barba por fazer, o corpo malhado, um homem realmente de personalidade forte, e com um potencial incrível no meio de suas pernas.

Enquanto Marcelo observava João e Gabriel se despindo, ele também, já muito excitado com toda aquela situação, também ia tirando sua roupa. Gabriel era incrivelmente lindo, Marcelo tentara imaginar como ele era nu, mas agora ele vira que suas expectativas haviam sido superadas, as coxas malhadas dele, sua barriga, seus braços, tudo naquele corpo parecia ter sido detalhadamente esculpido por algum artista renascentista. João já fazia uma linha visual diferente de Marcelo, tão lindo quanto, mas um ar de maturidade deixava-o completo. Ele praticamente explodia de êxtase, ele nunca antes houvera se sentido inseguro perante outros “caras”, até porque ele sempre fora o mais interessante, agora as coisas haviam invertido, ele estava perante dois homens, lindos às suas maneiras, e não sabia o que fazer, e o pior, ele não conseguia demonstrar que aquela situação era costumeira. João e Gabriel notaram que Marcelo não estava muito a vontade, eles pediram para Marcelo deitar na cama redonda, João foi até o banheiro tomar uma ducha, a parede que dividia o quarto do banheiro era de vidro de modo que dava para Marcelo observar como João estava se banhando. Gabriel ligara a televisão, e tentava procurar algum canal interessante, Marcelo tentou ficar mais a vontade, deitou na cama, fechou os olhos, foi então que ele sentiu um toque, Gabriel estava passando sua mão no corpo de Marcelo, um toque calmo, um toque com sentimento, Marcelo estava sonhando, aquele homem percorria seu corpo com um toque macio num corpo macio, inundando-o de tesão, Marcelo estava de pau duro, e sentia que iria explodir, o olhar de ambos se encontrou e eles se uniriam e um beijo com gosto de carne, gosto de sexo, um beijo de furor incontido, os corpos trocavam intimidades, a coxa na coxa, peito no peito, cheiro no cheiro.

João se secava e observava a tamanha intimidade que seus amantes trocavam na cama, largou a toalha úmida no sofá ao lado da cama e se juntou ao desejo de ter dois homens maravilhosos como aqueles. Marcelo notou que uma outra mão percorria seu corpo, uma mão forte, mão de homem, um tato que explorava mais seus corpos, agora ele realmente podia se sentir possuído, ele sentiu o membro de Gabriel duro encostando-se ao seu, ele queria eles, queria sentir-se mais ligado a eles, João começou a beijar Gabriel enquanto massageava seu pênis, Gabriel deitou ao lado de Marcelo, João agora saboreava o beijo de Marcelo também, eles ficaram ali, três homens absortos em êxtase incontrolável. João pediu para Marcelo chupá-lo, Marcelo estava ali deitado, João aproximou o seu pau lindo do rosto de Marcelo, que começou a devorá-lo como um esfomeado, tentava engolir aquela vara de uns 20 cm, passava a língua na cabeça do pau, o que fazia João gemer de prazer, Gabriel começou a passear com a língua pelo corpo de Marcelo, até chegar ao seu sexo, Marcelo pode sentir aquela boca quente agora chupando seu saco, aqueles lábios, beijavam seu pênis e o sugava com tamanha vontade, os três se chupavam agora, deitado um ao lado do outro, eles se chupavam, se doavam ao gosto dos seus pênis a vontade e o estupor de pertencer um ao outro. Os três gozaram, e puderam sentir o sabor de cada um em suas bocas.

Marcelo estava aturdido, nunca fizera aquilo antes, estar com dois homens, se doar pra eles com toda aquela vontade, se sentir parte de um todo tão completo como aquele. Gabriel começou a chupar o anûs de Marcelo que estava de bruços agora na cama, ele brincava com sua língua, o que o deixava enlouquecido, nunca antes alguém fez aquilo, João estava em pé práximo a cama, ele se masturbava, Marcelo ficou de quatro na cama, Gabriel agora forçava seu pau no cuzinho apertadinho de Marcelo, ele cuspiu para lubrificá-lo mais um pouco, e foi forçando, João estava de joelhos em sua frente, Gabriel penetrava-o vagarosamente, Marcelo se sentia invadido com aquela vara entrando no seu corpo, ele ficou muito extasiado com aquilo tudo, João colocou seu pau na boca de Marcelo, pronto, ele se sentia pleno, chupava aquela vara tesa com veracidade enquanto rebolava no pau de Gabriel, assim o ele gozou, gozou muito, João esporreou na boca de Marcelo e Gabriel encheu o cuzinho dele de muito leite. Os três deitaram na cama, ainda absortos por tudo, ficaram ali um tempo, um ao lado do outro, mas eles queriam mais. João empinou sua bunda peludinha e sentou no pau de Gabriel, ele dava urros de prazer, era um touro sendo enrabado, Marcelo sempre quisera ver aquilo, ver um macho ser comido, e então Marcelo começou a tocá-los, sua mão percorria o corpo de seus amantes, ele estava sentindo o sexo, sentindo aquilo que os tornava uma unidade, João explodia de prazer, e pedia mais, queria agora Marcelo dentro dele também, queria sentir aquele dois paus dentro do seu rabo, Marcelo não precisou muito pra se encaixar, e agora ele tentava entrar em João também, e assim aconteceu, Marcelo foi penetrando o cuzinho de João com a sua vara de 16cm, agora sim era um todo, Marcelo podia sentir o calor gostoso do cu de João, podia sentir o pau de Gabriel roçando no seu, era lindo de ver aquele macho ser penetrado completamente, urrando, gritando de prazer, explodindo de tesão, e assim eles gozaram de novo, encheram o cuzinho de João de porra quente, João gozou bastante no peito de Gabriel, mais uma vez os três se deram ao prazer, à mácula do sexo, cederam a libidiminosidade carnal, e se extenuaram com completa tesão, eles transaram integralmente.

Eles descansaram mais um pouco na cama de motel, riram um pouco, afinal fora a primeira experiência a três de todos eles, mais que isso, fora a primeira vez que o sexo foi pra eles algo único, e que os fizeram compadecer de prazer. Tomaram banho, se vestiram, e trocaram celulares, como habitual. João dirigindo à Marcelo disse “Eu não disse que seria maravilhoso, agora que não conhecemos bem, podemos uma hora dessas repetir o acontecido” e dito isso deu uma risadinha de interesse do muito profano, a noite a principio decadente pra Marcelo, terminara, à posteriori, melhor do que ele poderia ter imaginado, claro, houveram muitas outras, e assim como esta, perfeitas.