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CHUVA, CERVEJA, XIXI...

Chuva, cerveja, xixi...



by http:ana20sp.sites.uol.com.br



Amigos são amigos, até debaixo d´água. Eu, pelo menos, sou assim.

Conheço Jéssica desde criança, e também conheço Anderson há muito tempo. Claro que troquei seus nomes pois ainda somos grandes amigos e não quero que nada destrua nossa amizade.

Mas não sei se sou tão amigo assim, pois houve um fato em nosso passado que...

Primeiro os dois começaram a namorar, ainda garotinhos e estão juntos até hoje.

Segundo. Era um domingo e chovia sem parar. Na verdade já estava chovendo fazia dias. Meus dois amigos tinham exame do vestibular, cada um num lado da cidade. Ele se perguntava como faria para levar a namorada e ainda chegar a tempo e, é claro, como bom amigo que sou, ofereci-me para levar um dos dois, no caso, ela, pois ele dirigia e ela não.

Então, naquele domingo, quebrei minha rotina de poder dormir até mais tarde e fui apanhar minha amiga em sua casa e depois levá-la até o local do exame. A chuva parecia aumentar cada vez mais e quase nem conseguimos chegar a tempo pois haviam muitas ruas alagadas e tínhamos de ficar desviando o caminho.

- Vou te esperar aqui. – Eu disse. – Não compensa ir para casa e depois voltar.E mesmo com a sua recomendação para que eu fosse embora e a deixasse ir sozinha depois, não arredei pé do lugar.

Quer dizer, logo achei uma padaria e fui tomar um café caprichado e então fiquei por ali, assistindo o Globo Rural, depois uma pescaria onde os pescadores ficavam soltando os peixes na água novamente...

Mais tarde um pouco, quando já não era tão manhã e o calor se fazia sentir, apesar de tanta chuva que caía, a cerveja fez o convite. Fiquei bebericando e esperando minha doce amiga.

Menina bonita mas, sobretudo, inteligente, não demorou para que ela terminasse a prova e fosse me procurar no estacionamento onde eu deixara o carro. Informada de que eu estaria na padaria, correu até lá, tomando chuva.

- Mas já terminou? Eu ainda nem terminei a segunda cerveja! – Brinquei. – E como foi e exame?- Acho que fui bem. Mas agora, depois de toda a tensão desses dias, acho que até mereço um copo de cerveja também, para relaxar. – Foi falando e pedindo ao rapaz do balcão que trouxesse mais um copo. Aproveitei para pedir mais uma.Ela parecia feliz e um tanto aliviada do estresse que demonstrava nos dias anteriores. E eu brincava que agora ela merecia uma semana sá descansando e namorando bastante, para colocar-se em dia.

A chuva aumentava, e as garrafas sobre o balcão também. Mas eu ainda estava em condições de dirigir e resolvi parar antes que fosse obrigado a largar o carro ali e ir embora de táxi. Aliás, táxi, com aquele temporal todo, seria um milagre encontrar.

Corremos até o estacionamento e procuramos o caminho de casa. Logo fui obrigado a desviar de uma avenida onde os veículos já estavam fazendo retorno pela contramão, provavelmente devido a algum alagamento mais à frente. Entrei por uma rua, subi por volta, chegamos numa baixada, vi um carro passando pela água que se acumula lá em baixo, achei que dava para passar também e passei. Mas logo depois, quando começou a subida, o carro morreu e não houve promessa alguma que o fizesse funcionar novamente. O jeito foi deixá-lo voltar um pouco até ficar bem estacionado e esperar. E pior é que estávamos longe de qualquer ponto de ônibus.

- Vamos esperar! É o jeito. – Sentenciei.- Por mim tudo bem. – Ela disse. – Sá que a cerveja me deu uma vontade de fazer xixi.Passou-me uns vinte minutos enquanto eu brincava, dizendo que ela podia fazer na calçada ou então ali no carro mesmo. Depois eu mandava lavar.

- Não aguento mais! – Ela disse, tirando o tênis e o par de meias que usava, enquanto enrolava as pernas da calça.E então saímos, deixando o carro trancado, procurando algum lugar onde ela pudesse tirar a água do joelho. Tudo o que vimos foi um barzinho onde um senhor com ares de poucos amigos – e também poucos fregueses – indicou um banheiro cuja porta não fechava direito. Mas, no estado em que estava minha amiga, ela não podia esperar encontrar coisa melhor. Entrou já abrindo as calças, querendo abaixá-las, empurrou a porta para trás e começou a aliviar-se. Pelo menos ser o que eu suponha.Algum tempo depois ela soltou o maior dos gritos que, apesar de tudo, nem abalou o homem, que estava preocupado em varrer a água que invadia o seu estabelecimento. Empurrei a porta e vi minha amiga sem a parte debaixo da roupa e querendo subir sobre o vaso. No chão, duas enormes ratazanas passeavam livremente, provavelmente fugidas dos esgotos inundados.

Para encurtar a histária e não mexer muito com o pudor da minha amiga. Foi assim mesmo, com uma perna no chão e outra sobre o vaso, e com a minha presença ali no banheiro, espantando as ratazanas, que ela fez o seu xixi.

Ouvi o barulho do liquido batendo na água dentro da vaso e olhei, um tanto por curiosidade, outro tanto porque eu tinha mesmo que controlar o que estava acontecendo ali, com as ratazanas.

Quando terminou, surgiu mais um problema: não havia sequer um pedacinho de papel para ela secar sua periquitinha. Se bem que, molhada como já estavam suas roupas, uma umidade a mais não faria diferença. Mas foi eu mesmo quem deu a idéia da calcinha para secá-la.

E aí, talvez levado pelo instinto sexual, talvez embalado pela cerveja, eu mesmo foi quem cuidou dessa parte do serviço. E ela, provavelmente levada e embalada pelos mesmos motivos, deixou. Fiquei secando sua periquita, secando.

- Você não acha que ela já está seca? – Perguntou, num dado momento, rindo.Ajudei-a a vestir sua calça e saímos. Agora haviam dois fregueses no bar, com certeza dois beberrões contumazes. Um deles fez uma gracinha, dizendo que agora era comum casais irem juntos para o banheiro.

Havia um telefone do outro lado da rua, compramos ficha com o homem mal humorado e atravessamos. Ato inútil, pois o orelhão não funcionava. Sá a chuva é que continuava.

Foi dali, enquanto estávamos espremidos debaixo do orelhão, que avistamos, logo mais abaixo, perto onde estava o carro, uma placa de "hotel". Apontei, mostrando para ela.

- Quem sabe lá tem telefone.

E tinha. Depois de caminharmos com água até os joelhos, subimos uma escada até a portaria do estabelecimento. A moça ofereceu o aparelho, ligamos para nossas casas e avisamos que não sabíamos a hora em que chegaríamos, mas que estava tudo bem.

Mas tudo bem como? Onde a gente iria ficar enquanto aguardava a chuva passar, o carro funcionar?

No quarto, ela foi ao banheiro e tirou sua roupa molhada, tomou um banho quente e logo saiu, enrolada em uma toalha. Vestiu então o par de meias que antes havia tirado e que, por conta disso, ainda estava seco.

- É para aquecer pelo menos os pés. - Ela disse.

Tomei banho também. Ficamos sentados cada um de um alado da cama, um olhando para a cara do outro. Havia um telefone e peguei para chamar a portaria.

- Mais cerveja? – Ela perguntou.- E vamos ficar fazendo o que aqui? – Eu disse. E depois acrescentei, brincando. A menos que... – Alô! Portaria? Vocês têm cerveja? Manda uma. E camisinha, vocês tem.- Para com isso! – Gritou Jéssica. Quem te falou...?Ela levantou-se, dando a volta na cama. Foi me bater mas sua toalha caiu. Tentou arrumá-la, mas enquanto cobria os seios, suas partes inferiores apareciam. Então eu brincava, puxando para baixo, descobrindo os seios.

- Aqui em baixo eu já vi. – Eu dizia. – Agora quero ver em cima.E continuamos na brincadeira, até que puxei de vez a toalha. Pensei que ela fosse procurar se cobrir, mas, ao invés disso, puxou minha toalha também e então, caiu sobre o meu corpo e rolamos na cama. Nos beijamos, agarrei seus seios, tratei logo de beijá-los. Quase ao mesmo tempo, levei a mão até sua periquita e ela fez o mesmo em meu pênis.

Incrível! Nunca pensei que sentisse tanto tesão pela minha doce amiga. E nem pensei que ela sentisse o mesmo por mim.

Bateram na porta e tive de me enrolar às pressas na tolha para atender. A moça trazia a cerveja, os copos e as camisinhas em uma bandeja e tive que abrir quase a porta toda. Ela não perdeu a oportunidade de colher o olhar pelo quarto. E depois me fez aquela carinha de sacanagem.

Tranquei a porta, deposite a bandeja sobre um mável e cai sobre Jéssica, tirando o lençol com o qual ela havia coberto o seu corpo.

- Não vai tomar a cerveja? – Ela perguntou.- O que você prefere? – Perguntei também.E voltamos ao que estávamos fazendo antes. Mas nosso tesão era tanto, que logo coloquei a camisinha e tratei de penetrar aquela periquitnha gostosa, agora mais molhada do que antes, mas por outro tipo de líquido. Minha vontade era transpassar o seu corpinho gostoso e gozar nele pelo resto da vida. E a vontade de Jéssica era ser transpassada e ficar gozando ali embaixo, para sempre.

Nosso primeiro orgasmo foi assim, nessa posição. Mas nem bem descansamos e voltamos à carga, ainda com a mesma camisinha. Jéssica ficou por cima. Sentada em mim. Era uma visão maravilhosa. A periquita que antes eu havia visto escorrendo xixi, agora subia e descia, sentido meu pênis deslizar dentro dela. E seus cabelos molhados subiam e desciam juntos, seus seios chacoalhavam. Ela gritava, sem nem mesmo se importar que éramos, talvez, os únicos háspedes do hotel e que aquela recepcionista podia estar, ouvindo tudo, quem sabe até se masturbando por trás do balcão.

Descansamos. Não comentamos nada sobre o que estávamos fazendo. Apenas olhávamos para o teto, até que nossos olhares se cruzaram e então começou tudo de novo. Alguns segundos depois, Jéssica estava ajoelhada na cama, com sua cabeça sobre o meu pênis, com sua boquinha em meu pês, meu pênis em sua boquinha, a boquinha de uma amiga de quem eu gostava tanto, a quem sempre respeitei como amiga.

Fiz o mesmo para ela, lambendo sua periquita. A periquita da minha doce amiga, que nunca antes eu havia imaginado sequer olhar e agora, já a tinha visto, fazendo xixi, já tinha passado a mão, já tinha penetrado com meu pês, já tinha gozado nela, duas vezes... agora eu estava lambendo e logo iria penetrar outra vez, gozar outra vez.

Um bom tempo depois, liguei para a portaria novamente, perguntando se serviam lanches, mas não serviam. Perguntei então sobre o tempo e a moça de olhos curiosos informou que havia diminuído, que não havia mais enxurrada na rua.

Eram quase três e meia da tarde. A garrafa de cerveja ainda estava lá, sem mexer. Vestimos nossas roupas ainda molhada, pensando que, de um jeito ou de outro haveríamos de ir embora, nem que eu largasse o carro ali.

Ao colocar a calça, Jéssica parou, um tanto rindo.

- Nunca mais entro naquele bar. – Ela disse. – Imagine o que aquele homem deve estar fazendo com a minha calcinha. Eu a esqueci lá.- Isto é o que você pensa! – Eu disse, tirando a calcinha do bolso. – Vou guardar de recordação.- Não faça isso, não! – Ela pediu, aproximando-se e com aquele jeitinho carinhoso de amiga, que ela sempre teve. Tirou a calcinha da minha mão. – Vamos esquecer o que aconteceu hoje. Está bem?Seu leve beijinho em meus lábios me convenceu.