Aquele hétero, aquela viagem...
Férias de Julho. Sexta-feira. Uma viagem de 19 horas de ônibus de Bh para Curitiba, tédio sá de imaginar. Estava despachando a mala quando dei de cara com a mala na bermuda daquele garoto. Garoto mesmo, não mais que 20 anos. Barbinha por fazer, cabelo loiro, corpo malhadinho. O típico playboy. Mas minha alegria durou pouco, cada mulher que passava ele dava aquela olhada demorada pra bunda, pros seios... às vezes virava o rosto pra olhar. Tive a impressão que ele me olhou, mas devia ser somente minha imaginação me traindo. Tudo bem, já estava acostumado a gostar de héteros, bichinhas nunca me atraíram. Tão hétero que nem mesmo quando a namoradinha chegou pra se despedir ele parava de olhar pras outras. E mulher bonita não faltava nesta viagem. Homem mesmo, sá ele. Já vi tudo, meu unico companheiro é meu iPod.
A viagem começou as 19 horas. O gatinho se sentou ao lado de uma senhora gorda e muito mal humorada. Por dentro fiquei muito satisfeito.
Nenhum homem maravilhoso sentou ao meu lado, na verdade ninguem se sentou em absoluto. Pelo menos eu poderia me esticar na cadeira. Pelo menos...
Por volta das 22 horas o ônibus estava todo apagado. Eu, insone, assistia a uns clipes. Então, como se aparecesse do nada, o gatinho parou ao meu lado. Meu coração até disparou, mas ele pegou uma água e voltou. Pudera, eu sentado na última poltrona, o que esperava? Que ele viesse falar comigo? Resolvi voltar aos meus clipes, e uns 19 minutos depois ele reapareceu. Dessa vez nem dei muita bola, mas pra minha surpresa ele me chamou.
- Oi, desculpa, mas posso me sentar ao seu lado?
- Er... Po-pode.
- Tem uma gorda ao meu lado, ela ta dormindo, roncando e caindo em cima de mim. E sua cadeira é a única livre no ônibus...
- Ok.
Eu travei geral! Não conseguia conversar com o bonitinho. Ele esperou uns 5 minutos e puxou papo.
- Qual o seu nome?
- Leo. Quer dizer, er... Leonardo.
- E aí Leo, eu sou o Fabio. Mas todo mundo me chama de Binho. Pode me chamar de Binho, viu?
- Tá.
- E o que você tá indo fazer em Curitiba? Passear?
- Pegar um voo pra Maringá, visitar uma amiga. Mas não consegui passagem pra curitiba, essa crise aérea. Meu voo é no domingo, vou ficar um dia em Curitiba pra conhecer. E você?
- Moro lá. Vim pra BH fazer vestibular. Se passar, mudo pra cá. Cidade boa, essa! Mulherada, botecos...
- Até arrumou uma namorada aqui, né?
- Você ficou me reparando na rodoviária? Como assim, cara?
Fiquei roxo. Me arrependi de estar com a luz ligada nesta hora. Tentei pensar em alguma coisa pra dizer, mas logo me embananei completamente. Ele percebeu e fingiu que não se importou. Mas sá disse um falou, boa noite e desligou sua luz. Queria morrer, finalmente consegui conversar com o bofe e estraguei tudo.
Voltei mais uma vez pra meu companheiro iPod e resolvi esquecer aquilo tudo de uma vez por todas.
Uma hora depois Fábio já dormia. Eu olhava pra estrada, lua e estrelas no céu. Fábio então deixou sua mão cair sobre minha perna. Meu pau cresceu na hora! Ele sá estava dormindo, mas eu não conseguia parar de pensar em agarrá-lo ali mesmo. Sua mão então foi subindo, devagar sobre minha coxa. Ele parecia estar mesmo dormindo. Meu pau já pulava e apontava pra cima pelo fino tecido da calça adidas. Sua mão foi se aproximando do meu pau, minha calça já começava a se molhar. Quando ele tocou meu pau durasso, acordou num pulo. Me olhou com aquela cara de assustado:
- Que isso cara?
- Ué, você q colocou a mão e foi subindo, não deu pra controlar...
Ele não falou nada e virou pro canto. Sá que agora reparei que ele estava de pau meia bomba, como se ensaiasse uma ereção. Resolvi que era agora ou nunca: coloquei a mão no pau dele. Ele me olhou com aquela cara de perdido e eu sá disse:
- Tô retribuindo...
- Tá doido, véio?
- Sossega e relaxa. Você vai gostar.
- Mas eu não...
- Deixa eu te mostrar. Fecha os olhos!
- Como assim?
- Anda, confia em mim Binho. Fecha os olhos!
Ele fechou meio na dúvida e eu cai de boca por cima da bermuda dele. Seu pau cresceu sob o pano, ele parecia nervoso mas não fez nada. Eu comecei a abrir o botão e o feltro, ele fez como se fosse se afastar e eu disse:
- Confia, Binho. Deixa eu te mostrar...
Tirei seu pau pra fora da cueca e abocanhei. Chupei como se fosse o primeiro pau que eu chupava na vida. Binho parecia meio enojado no começo, mas logo soltou um gemido que poderia ter acordado o bus inteiro. Fiz sinal pra que ele segurasse os gemidos e voltei a chupar. Ele se contorcia, pegava em meus cabelos, enquanto eu lambia a base da sua cabeça, engolia seu pau ate enconstar meus lábios em seus pelos. Em pouco tempo senti seus 18cm bombardearem minha lingua com sua porra quente e agridoce. Foi muito rápido, fiquei meio decepcionado. Ele sá me olhou com cara de menino com doce e disse:
- Tá no inferno, abraça o capeta! Deixa eu te enrabar?
Enrabar! Aquela palavra quase me matou de rir, seu vocabulário hétero era encantador e ao mesmo tempo irreverente. Em 20 minutos ele tava de pau duro novamente, equanto esperava eu passava a mão em sua barriga tanque e suas coxas grossas e cabeludas. Nada de beijos, ele pediu. Coloquei a camisinha com a boca e mandei que ele se sentasse na poltrona da janela. Sentei-me em cima da seu cacete, que entrou com um pouco de dificuldade, afinal não sou muito de dar. Comecei um sobe e desce discreto, mas então ele mordiscou meu pescoço e lambeu minha orelha. Pirei, comecei a subir e descer, sentia sua cabeça chegar
até a portinha do meu rabo e quase sair, ai voltava e enfiava tudo pra dentro. Ele delirava, me mordia, falava palavras baixinho no meu ouvido. Então perguntou se podia gozar dentro de mim. Que hétero, que fofo. Não respondi, ao inves disso acelerei o movimento e ele gozou explosivamente, seu pau latejava e eu piscava meu cu. Me surpreendi com ele pegando meu pau e batendo pra mim, até que pouco tempo depois gozei na sua mão. Fomos ao banheiro separadamente e nos limpamos. Eu dormi sobre seu peito, ele sem camisa, e dividimos o edredon pois fazia frio no bus.
Quando chegamos em Curitiba, no dia seguinte, ele me chamou pra ficar na sua casa. Morava sozinho, os pais eram do interior de Sampa. Relutei um pouco mas fiquei. Trepamos várias vezes, tomamos banho juntos, dormimos agarrados e ele me levou pra conhecer a cidade. No dia seguinte, quando estava saindo pro aeroporto, ele me puxou na porta e me deu um beijo. Meio sem jeito, mesmo que de língua. Fez uma cara de nojo, mas pediu meu telefone, me passou o dele e disse: não some.
Depois disso não tive mais notícias dele. Até pensei em procurar nas listas de vestibular, mas não sabia qual curso ou faculdade ele havia tentado. Até que, uns 19 dias atrás, ao chegar em casa, tinha um recado na minha secretária eletrônica:
- Oi Leo, é o Binho. Quer dizer, Fábio. Lembra de mim? Estou morando aqui e BH. Me dá uma ligada...