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TRANSANDO LOUCAMETE COM UM DESCONHECIDO

Eu estava com as minhas amigas saindo da faculdade, quando deparei com ele no trânsito.

Era loiro, olhos claros e sorriso incendiador.

Tudo começou com uma simples permissão para que o carro dele passasse na nossa frente. Comecei a “agitar”, simulando uma paquera, tirando fotos que nem ao menos estavam sendo focadas naquele “pedaço de mau caminho”.

A brincadeira acabaria aí, uma vez que sou casada, mas isso não aconteceu.

Ele jogou da janela do seu carro, um endereço de e-mail. Peguei, em um impulso avassalador, aquele pedaço de papel, disfarçando tal volúpia diante das demais.

Prometi jogar fora, mas não resisti ao desejo de teclar com o desconhecido.

Na manhã seguinte, adicionei-o aos meus contatos. Esperava como uma adolescente que ele aparecesse. Até que isso aconteceu.

Conversamos horas sobre assuntos diversos. Fiquei encantada com a sua maneira de encarar a vida, de uma maneira tão intensa como eu sempre quis viver. Todavia, tive que disfarçar meu interesse pelo Iago, já que o meu esposo estava sentado muito práximo a mim.

Passaram se dias. Até que voltamos a bater papo. Nesta ocasião, o meu companheiro havia viajado e ficaria fora quinze dias. Eu estava sozinha em casa.

A conversa corria bem. Éramos bons novos amigos. Até que não resisti. Inclinei a prosa para assuntos mais íntimos.

A cada frase digitada aumentava a minha excitação. Iago me contava suas mais pervertidas transas, enquanto eu me tocava.

Pedi que ele ligasse a sua webcam e mostrasse seu membro. Ele o fez. Estava rígido. As veias estavam bem visíveis. Simultaneamente, masturbávamos. Eu o vendo e ele a mim.

Resolvemos marcar um encontro no fim de semana.

Chegou o dia. Eu estava muito ansiosa, porque era a primeira vez que transaria com outro homem. Escolhi minha melhor lingerie, pequena e vermelha, porém, não tive coragem de colocá-la. Fui censurada pela minha prápria consciência.

Então, vesti uma roupa bem discreta, mas sem nada por baixo. Abusei dos cremes e do perfume. Usei um salto bem alto e, dentro da minha bolsa, coloquei vários acessários para apimentar aquilo que, inevitavelmente, iria ocorrer.

Peguei o metrô em direção à Vila Madalena. Ele me esperava no terminal.

Quando me viu, abriu um sorriso enlouquecedor, que me estremeceu as pernas. Me conduziu pelas mãos até o carro. Eu respirava com dificuldade.

Entrei, sentei e, antes mesmo de pôr o cinto, fui surpreendida por um beijo quente na nuca. Virei-me para ele e correspondi com impetuosidade. Beijamos muito e sem dizer uma palavra, saímos em direção ao motel.

Durante o percurso, toquei no seu pênis. Ele me olhou, profundamente, intimando que eu levasse a boca até lá.

Primeiramente, passei a língua em torno da glande, depois, com a mão, abaixei a pele e acariciava todo o corpo do falo, enquanto introduzia a extremidade roseada por entre os meus lábios.

Ele gemia, animalescamente, e isso me deixava em um violento frenesi.

Chegamos ao local. Era um motel discreto. No entanto, muito bonito.

Ele saiu do veículo e foi fechar o portão. Permaneci no mesmo lugar, pois não acreditava no que iria fazer. E o meu marido? E a nossa amizade? Será que estaria colocando tudo a perder?

Iago veio em minha direção. Abriu a porta do meu lado, deitou a poltrona, encostou seu corpo esguio sobre o meu. Roçava a sua barba por fazer nos meus mamilos, desabotoou a calça, enfiou a mão por entre as pernas e notou que não havia nada de peça íntima. Ele sorriu, com certa malícia. Lambeu as pontas dos dedos. Levou, novamente, a mão e me faz estremecer.

Tirou toda a minha roupa e me penetrou vagarosamente.

Os movimentos foram aumentando e, cada vez, tornaram-se mais profundos.

Ele sussurou no meu ouvido:

_ Vai, Júlia. Goza.

Ahhhhh.... me desmanchei em puro prazer. Transamos ali. Dentro do carro.

O cheiro de sexo contaminou o ambiente. O prazer ainda envolvia nossos corpos ardentes.

Ele mordiscava minha boca, minhas orelhas e meus seios. Apesar de exausta, aquilo me incitava.

Fomos para o quarto.

Nu, ele abriu a porta. Olhei, fixamente, sua bunda e me perguntava: O que estou fazendo? Perdi o juízo. Esse homem está me deixando louca. O que vai acontecer, agora?

Iago jogou nossas roupas sobre a cama e me convidou para um banho.

Ligou a banheira de hidromassagem. Colocou aromatizantes. Entrou na água quente. Eu me aproximei, mas continuei do lado de fora, em pé, na sua frente.

Ele me olhou, como quem quisesse mais. Entrei. Encostei minha cabeça na borda da banheira. Ele enconxou em mim. Sucumbi à tentação. Deixei-o invadir meu corpo. Experimentei as mais diversas sensações. A água aparentava morna em relação ao meu corpo que fervia.

Nos entregamos, novamente, ao gozo. Padeci de satisfação.

Ele se levantou. Pegou uma toalha, me enxugou e me guiou até a cama.

Deitamos abraçadinhos. Minutos depois, ele já estava dormindo. Eu o olhava estirado entre os lençáis e imaginava o que eu faria depois que fosse embora. Procurá-lo-ia outras vezes? Voltaria para a minha vidinha de boa esposa? Perdi em meus pensamentos até que surgiu um súbito desejo de acordá-lo com um gostoso sexo oral.

Tirei o levemente sobre os meus braços. Movi-me, em silêncio, até os seus pés. Distanciei-os. Enchi a boca de gelo e comecei a beijar aquele imenso pau.

Em um impulso repentino, ele despertou. Olhou para mim e sorriu.

Com a boca gelada, passei a língua em todo seu corpo. Ele murmurou:

_ Ai, Júlia! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Você vai me matar.

Me senti mais poderosa. Retornei a massagem peniana que o deixou maluco. Ele gozou na minha boca, algo que nunca havia acontecido em toda minha vida.

Ainda trêmulo, ele veio me compensar. Sugou os meus seios. Passando a língua em volta dos bicos rijos. Acariciou o clitáris com uma das mãos. Comprimiu minha bacia com parte do seu corpo. Desceu a boca até na vagina, onde me fez desfrutar do mais inexplicável orgasmo.

Não resistimos. Caímos em um sono profundo. Fazia umas quatro horas que estávamos ali, de conchinha, quando senti o seu pênis duro roçando minhas nádegas.

Ele penetrou por trás, com uma mão segurava os meus seios. Com a outra acariciava meus grandes lábios. Lambia minha nuca, cheirava o meu cabelo e eu estremecia. Me perdia nos meus HUMMMMMMMMMMMMMM. AHHHHHHHHHHHH. OOHHHH.

Gozei novamente, mas eu queria mais e mais. Sentei sobre Iago e cavalguei incessantemente.

Ele gemia muito e isso me deixava transtornada. Me sentia possuída por um força que dominava todo o meu ser.

Ele me tacou de costas na cama e perguntava, quase em gritos:

_ Quem é que manda? Quem é que manda?

Respondi baixinho que era ele. Iago não aceitou. Queria que eu gritasse.

_ Quem é que manda? Quem é que manda?

Em um quase urrou, falei: VOCÊ!

Ele segurou os meus braços para a cima da minha cabeça. Afastou o seu tárax do meu. Mexendo apenas da cintura para baixa. Entrava e saia do meu corpo em um ritmo desvairado. Olhou, certeiramente, nos meus olhos e balbuciou:

_ Te quero!

Fiquei apavorada. O que será que ele pretendia dizer com “me querer”? Não sabia o que fazer.

Iago continuava bombando. Até que tirou aquele pinto enorme e se desfez em prazer sobre a minha barriga. Estávamos sem camisinha e não podíamos facilitar. Que loucura! Sem camisinha! Eu nem o conhecia.

Nos demoramos na cama. Trocamos beijos tímidos.

Um pouco envergonhada, pedi que ele me contasse suas fantasias mais sárdidas, para que assim quebrasse o gelo.

Aquele macho no cio comentava sua fome de sexo. Fiquei um pouco reprimida. Nunca tinha me dado ao deleite de sentir. Também, fiquei relembrando do meu maridinho, que estava no exterior. Sempre tão carinhoso! Sempre tão pacato! Sempre tão romântico! O que será que eu queria? Paulo era um companheiro perfeito!

Percebi que eu almejava era ser uma fêmea e por isso não me condenaria mais por estar ali.

Levantei. Fui até o frigobar e peguei um vinho. Abri-o. Coloquei em duas taças e propus um brinde.

_ Ao sexo! Ao desejo! à nás!

Bebemos muito e estávamos, ligeiramente, embriagados.

Derramei vinho em seu corpo. Lambi seu abdômen esguio, enquanto recitava um poema que havia lido na internet.



Quero-te agora,

Ousado e irreverente...

Viril e inconsequente.

Sensato e equilibrado,

Te quero tão somente...

Quero-te agora,

Irresponsável e sem hora...

Sem pudor e sem memária,

A invadir minha mente.

Te quero tão somente...

Não aceito desculpas,

Simplesmente, atenda-me!

Ouça o meu grito,

Te pedindo carícias...

Te quero, agora,

A estancar débeis desejos.

Me extasiando com seus beijos.

Fazendo-me delirar...

Me envolva com astúcia.

Se adentre com volúpia.

Neste corpo com tesão,

Sucumbe esta vontade.

Termine esta tempestade,

Que invade o meu olhar...

E neste meu momento,

Acabe este tormento.

Me faça levitar...



Iago mordeu os lábios e suspirou ofegante. Olhei para o seu pênis. Estava duro novamente. Ele insinuou mais uma e eu nada impus.

Aquele amante viril sabia como me possuir. Virou-me de quatro. Beijou-me atrás. Segurou meu quadril. Encaixou se em mim. Gemia, dava alguns tapinhas na minha bunda e repetia, incessantemente:

_ Não páre! Mexa forte!

Aquilo era um sexo selvagem. Sentia seu membro encostando lá no fundo dentro de mim. Implorei que parasse, pois não aguentava de tesão, mas não concordou. Logo explodi em um alvoroço que tocava a alma. Gozamos juntos!

Ele caiu sobre o meu corpo e ficamos parados, extasiados de satisfação.

Levantei. Fui para o chuveiro. A água caía sobre mim. Estava relaxada. Já era hora de me preparar para ir embora. Ele me olhava pelo vidro do box. Observei que tocava seu pinto.

Não acreditei. O que era aquilo? Quantas ele queria? Não se saciaria nunca? Será que era uma máquina de luxúria? Ri de mim mesma. Do que estava reclamando? Era tudo o que sempre desejei. Desmanchar-me em cápulas.

Iago levantou-se e entrou no banheiro também. Sabia que eu iria partir.

_ Não vá! Fique!

Sussurrou, lambendo minha orelha. Minhas pernas tremeram. O que deveria fazer? Já estava ali desde as 19 horas e eram 3 da madrugada.

_ Fique! Vamos tomar o café juntos! Precisamos aproveitar o que temos direito!

Imediatamente, conclui que ele dissera que não nos veríamos mais. Um sentimento inexplicável alastrou pelas minhas veias. Hesitei. Na verdade, não havia ninguém em casa. Então, concordei com a cabeça.

Nos beijamos bastante. A água escorria sobre nossos corpos.

Ele decidiu me dar banho. Que mãos macias e firmes!!!

Sequei meu cabelo. Deixei a toalha sobre a pia. Olhei, com detalhes, cada cantinho, para que pudesse guardar para sempre aquele momento.

Foi quando vi minha bolsa. Lembrei que não havia usado nem um acessário que trouxera.

Olhei para o relágio e decidi que concederia mais uma boa trepada. Havia tempo até acabar a pernoite.

Iago estava em pé, diante da tevê, escolhendo um canal interessante.

Vendei seus olhos e exigi que fizesse tudo o que eu mandasse.

Amarrei suas mãos na cama. Derramei um áleo comestível sobre o seu corpo. Esfregava meus mamilos nos seus. Ele gemia muito. Já havia percebido que eu gostava.

O estimulei por muito tempo. Parecia uma fera em uma jaula. Queria se soltar. No entanto, eu proibia.

Ouvi uma música bem distante. Era um clip que passava na tevê. Aumentei o som. Comecei a dançar sensualmente. Descrevia tudo o que fazia. Ele implorava para que eu tirasse a faixa que encobria os olhos. Eu o fiz. Ele enlouquecido pedia que abrisse as algemas, porque queria me tocar durante aquela apresentação.

Implorou. Libertei uma mão. Ele, rapidamente, liberou a outra e as duas vieram para cima de mim.

Agora, ele queria sexo anal. Concordei em presenteá-lo. Estava com um pouco de receio. Temia que doesse muito.

Iago leu os meus pensamentos. Foi até o seu carro, peladão, pegou um anestésico e, ainda no clima, lambuzou seu pau. Introduziu-o lá atrás.

Contorci-me. Gritei de tesão. Ele, aos poucos, colocava mais e mais daquele membro que tinha quase vinte centímetros.

Implorei que ele pusesse mais e ao mesmo tempo implorava que parasse. Até que... PUM... desfiz em orgasmos múltiplos. Urrava como uma puta no cio. Entretanto, Iago segurava para não gozar, pois tinha certeza que era a nossa última.

Quis trocar de posição. Não deixei.

Eu já havia rancado todo o lençol e estava sem voz, quando ele ejaculou. Senti o seu pênis pulsar e o líquido enveredar-se para dentro de mim.

Sorrimos felizes e mortos de cansaços.

Dessa vez, não tinha opção. Era o momento de vestir a roupa e voltar para casa.

Iago pagou a conta. Abriu o portão. Ligou o farol e partimos rumo a minha casa.

Ele me deixou práximo ao meu prédio. Dei um beijo no rosto. Peguei minha bolsa e ia saindo, quando ele segurou minha mão e disse:

_ Espero vê-la novamente e de preferência na cama do seu marido.