Olá a todos!! Vamos continuar...
Quando o primeiro “chefe” que conheci, voltou a mim, fiquei satisfeito mas não surpreso, já imaginava que ele fosse voltar.
Foi então que reparei direito nele. Aldo, era alto, um tanto calvo, moreno com duas tatuagens bem aparentes, um tribal em cada braço, tinha por voltar de seus 1, 70 de altura, com o corpo bom, pelo menos para idade dele, 38 anos.
Chegou pra mim e como era costume dentro daquela penitenciária foi direto. Eu a este tempo já havia me acostumado ao modo de falar dos que viviam por lá, não mais me incomodava o jeito que eles falavam.
Chegou e disse: - Se seu padre quer saber mesmo o que eu fiz, então vai ser agora.
Tentando não demonstrar qualquer reação, e passar a maior calma possível, disse pra que ele se sentasse e tivesse a maior calma, que não precisava ter pressa ali.
Ele então relatou com tinha sido a vida dele.
Falou sobre como foi difícil sua infância o pai uma pessoa trabalhadora mas que não ganhava o suficiente para manter todos a família e que chegava em casa tarde da noite e saia muito cedo pela manhã.
Moravam numa casa no pé de um morro, favela mesmo, como ele gostava de frisar. Sua mãe por sua vez era uma mulher muito, “quente”, assim como ele a definiu.
Disse que sua mãe era daquelas que não conseguia ter um homem apenas e que não foi por uma ou duas vezes que ele presenciou sua mãe saindo do quarto, em que dormia com seu pai com um outro homem sempre com a desculpa de que era um amigo que vinha sempre concertar alguma cosia em casa.
Até que um dia ele se escondeu no quarto da mãe a fim de saber o que tanto aqueles amigos concertavam no quarto e banheiro dos pais.
E para ele foi a partir daí que começou sua debandada para a marginalidade...
Presenciou sua mãe entrando aos beijos com um dos melhores amigos de seu pai, que costumava frequentar sua casa nos finais de semana, e tomava uma cervejinha com seu pai logo quando o pagamento do mês saia.
Ficou paralisado o tempo todo que a coisa aconteceu. Ouviu a conversa dos dois, onde sua mãe falava que não aguentava a vida que ela estava levando com o seu pai. Que ele não a procurava fazia muito tempo que sá pensava em trabalhar. Chegava tarde em casa muito cansado batia na cama e dormia. E que saia de manhã sem nem tocar nela.
Aldo sabia que isso não era verdade, ele sempre ouvia os gemidos da mãe durante boa parte da noite, quase dia sim, sai não e nos finais de semana não era incomum que seus pais botassem ele e seus irmão pra fora de casa com a desculpa que tinha que ter uma conversa de adultos.
E foi assim que sua mãe convenceu pelo menos esse cara a trepar (como Aldo se referia a sexo) com ela. O amigo do seu pai tirou violentamente as roupas de sua mãe, que era uma mulher baixa, com pernas muito grossas e uma bunda grande. Não era gorda nem magra. Era do tipo que faz os homens olharem na rua ao passar. Reparou que sua mãe tinha peitos pequenos comparado ao tamanho das pernas, desproporcionais para seu corpo.
O amigo do seu pai a jogou na cama e se atirou entre as pernas dela. Se dedicou a chupar sua buceta com muita força e ao que parecia sua mãe estava gostando muito. Não conseguia segurar os gemidos. Aquilo de certa forma mexia com Aldo, ele até hoje não sabe bem o que sentiu no momento em que ouviu os gemidos de sua mãe.
Foi então que ela gozou! Sá não gritou porque o amigo de seu pai lhe tapou a boca pois com certeza teria sido ouvida pelas casas vizinhas. O amigo de seu pai tirou a prápria roupa muito rapidamente e segurou sua mãe pelos cabelos e a colocou para chupar.
Aldo que até então não tinha experiência sexual nenhuma ficou impressionado com o tamanho do membro do amigo de seu pai e ficou comparando com o tamanho do seu, se perguntando se um dia iria ter um igual.
Sua mãe quase sufocava tamanha era a violência com que o amigo de seu pai a fazia engolir seu membro tanto pelo tamanho da coisa em si.
Sua mãe aguentava tudo sem fazer muitas objeções sá Ã s vezes segurava um pouco pra não entrar tudo segurando nitidamente a ânsia que sentia.
O amigo de seu pai a virou de costas na cama e aí começou a cena que mais que tudo o deixou marcado pro resto da vida. Sua mãe virada, deitada de barriga pra baixo na cama, pedindo pro amigo do seu pai para não fazer algo que Aldo não entendia do que se tratava. E quando ele viu o membro do amigo do seu pai desaparecendo viu sua mãe soltar um grito que, mesmo abafado pela mão do amigo, fez o seu coração de criança quase parar.
Parecia que Aldo estava presenciando um filme de guerra. O grito desesperado de dor e agonia, continuado, pois a cada estocada do amigo de seu pai era um novo grito e Aldo pode perceber pelo ângulo privilegiado em que estava que ele, o amigo de seu pai não havia colocado tudo. E quando este de modo sacana avisou a sua mãe que não havia colocado tudo que, somente agora, ele iria colocar tudo nessa puta disfarçada, sua mãe começou a espernear, tentando soltar-se, mas já, de certo, não tinha as mesmas forças de antes. E não foi com qualquer dificuldade que ele a segurou e então enterrou tudo o que podia com a maior força que tinha.
Foi então que sua mãe desfaleceu na cama. E o amigo do seu pai passou um bom tempo fazendo movimentos contínuos onde sua mãe impassível na cama nada dizia ou fazia, completamente apagada.
Aldo nesse momento chorava, sem fazer qualquer barulho. Apenas sentia as lágrimas caírem no rosto. Viu quando o amigo de seu pai gozou em sua mãe, soltando um longo gemido e enfiando tudo novamente.
Foi então que este se levantou colocou sua roupa e com um belo tapa na cara de sua mãe, a acordou, esta por sua vez desabou a chorar. E ele com um sorriso no rosto disse: - É isso que você merece sua puta por trair meu amigo com todos aqui da rua! Isso foi pouco pra você! Mas saiba que ainda vamos nos encontrar mais vezes!
A mãe de Aldo esticada na cama mal se mexia, apenas chorava. Tanto que soluçava. E Aldo impotente apenas assistia a cena. Mas na mesma confusão de sentimentos não sabia se sentia pena da mãe ou se, se sentia satisfeito por sua mãe ter sido punida pelo que fazia com seu pai.
O amigo de seu pai foi embora sua mãe se arrastou da cama para o banheiro e algo quando esta fechou a porta saiu correndo de seu esconderijo para fora de casa e foi chorar num terreno baldio que havia perto de sua casa.
E quando estas lembranças assolaram Aldo que as contava a mim, este teve uma crise de choro. Chorava como se fosse uma criança, e eu ali, vendo aquele homem de quase 40 anos chorando feito uma criança na minha frente tive de interromper sua confissão e disse a ele que se acalmasse e voltasse em alguns dias para que nás pudéssemos continuar de onde paramos.
Ele ainda me pediu para que jamais contasse que ele o “chefe” de tantos homens violentos e durões não podia ter fama de mole, que se soubesse que ele foi visto chorando os dias dele na penitenciária estariam contados.
O tranquilizei e disse que poderia ficar em paz, não passei nenhuma penitência mas pedi para que ele rezasse por sua mãe e por seu pai.
Ele saiu e foi então que eu suspendi pelo resto do dia as confissões...
Espero que tenham gostado de mais um dos relatos desse jovem padre.
Mais uma vez obrigado pelo vários e-mails que tenho recebido e espero que continuem.
Um grande abraço,
Confissor
confissor@hotmail.com