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O IRMÃO ESPORTISTA V

O irmão esportista V – Cabeça Cheia



Olá, beleza galera, este já se trata do quinto conto então vou dar uma descrição minha rápida, nome Fernando, 1,86m, 75kg, olhos verdes, 20 anos.

Eu e meu irmão mantemos esse relacionamento, mas algo me intrigava, eu tinha que sentar e conversar, pois minha cabeça começou a dar reviravoltas, começava a me perguntar, Isso é certo? Qual seria a reação de nossos pais quando souberem?

Já não aquentava mais, pensava nisso o dia todo, cheguei ate a me abrir com a Lia:

- Alo? Dona Carmem a Lia está?

- Oi Fernando. Ela esta sim, um minuto que já a chamo! E ai como esta à família?

- Todos estão bem... obrigado, e por ai esta tudo ok?

- Sim, ela já esta aqui. Um beijo querido, mande um beijo à sua mãe.

- Ok, dona Carmem, ate a práxima.

- Oi Nando? Fala a Lia.

- Oi tais ocupada?

- Não porque?

- Posso passar ai? Tenho que conversar com você.

- Claro, vem aqui, e o que foi? Aconteceu algo?

- Não, não, é coisa minha mesmo, a gente conversa depois, to indo ai, beijos.

- Tchau.



Vesti uma camisa, peguei a bike, e fui ate a casa da Liana. Chegando lá a Dona Carmem me recebeu e mandou-me ir ate o quarto que a Lia me esperava. Bati na porta.

- Entra!

- Oi, licença, não ganho um abraço não?

- Oi meu gato! Um bem apertado e milhões de beijos. Mas me conta o que você queria conversar comigo?

- Cara, to com a minha cabeça dando mil voltas, tipo... Cara... Isso tudo que esta acontecendo na minha vida, esta certo? É algo correto?

- Vem aqui! Ela falou apontando para eu sentar ao seu lado na cama, e virando-se para ficar de frente pra mim.

- Por que isso agora? Sua vida não esta legal?

- Esta. Esse é o problema, cara é tudo tão maravilhoso, sabe, como diz o ditado “quando a esmola é de mais o santo desconfia”.

- É verdade, mas você não pode ficar ligando para ditados populares, o que esta acontecendo com você, esta acontecendo porque tinha que acontecer.

- Lia eu amo de mais aquele guri, e não vou mais saber viver sem ele, sabe, poder olhar pro lado todo dia e ver que ele esta ali, na cama do meu lado, é meu irmão! E depois você vê em reportagens que a igreja, que Deus não te ama, não te aceita, porque somos gays, é foda, minha cabeça esta um ná. Falei já chorando.

- Primeiro Deus não é o que alguém diz, Deus é o seu coração... Ele esta dentro de você, e te ama, pois tu és filho dele. Se o seu amor, a sua vida for ao lado de seu práprio irmão, se o seu coração manda você fazer isso... É por que tinha que ser assim.

- E se ele terminar comigo, se ele chegar e disser, que esta tudo acabado, que nossa relação é sá de irmãos?

- Para de se martirizar antes da hora guri... aproveite o momento, você estava tão feliz, seus olhos brilhavam e brilham tanto, quando você fala nele, é tão lindo, viva este momento, o que tiver que ser será.

- Tenho medo de meus pais, se um dia eles descobrirem? Eles nunca vão aceitar, é capas do Rodrigo ser preso, por estar me levando para o “mau” caminho.

- Tu não és de maior?

- Sou.

- Então. Guri te situa... Eu sei que você esta preocupado, mais se tu tens tanto medo, senta e conversa com o Rodrigo, coloca tudo isso pra ele como tu colocou aqui pra mim. Falou ela enxugando as minhas lagrimas e beijando minha testa em forma de carinho.

- É o melhor a fazer mesmo. Brigado cara, te amo sabia, você a melhor amiga que qualquer um poderia de ter.

- Vai come merda vai... Começamos a rir, ficamos ali conversando, rindo ate que fui para casa.



Logo que entrei em casa, já cruzei com o mano.

- Mano!

- Fala carinha. Tudo bem?

- Mais ou menos, quero falar com você depois, tem como?

- Claro, mas aconteceu algo de errado?

- Não, não, depois a gente conversa.

- Ok. O Gui te mandou um abraço e disse que esta com saudades de você.

- Valew.



Subi, e fui assistir tv com o pai, como ele estava vendo jogo de futebol, resolvi tomar meu banho e entrar na net um pouco.

Já era tarde quando o mano entrou no quarto, tomou seu banho, e deitou em sua cama sá de samba canção, um lindo que eu comprei pra ele, branco com estampas de varias pimentas, hehehe bem meiguinho. Ele se deitou para dormir.

- Mano?

- Oi?

- Podemos conversar agora?

- Claro, fala.

- É serio.

- Fala!

- É que, cara, to com muito medo.

- Medo de que? Ele já falou se sentando na cama e me olhando preocupado.

- Cara, tenho medo de nossos pais descobrirem da gente... de, de, de... nisso já comecei a chorar.

- Ei, o que você tem garoto? Por que esse medo agora, eles te falaram algo? Alguma indireta?

- Não, é coisa minha, mano não quero te perder cara, te amo muito e tenho medo deles descobrirem e separarem a gente, tenho medo de você enjoar de mim e me trocar, jura que isso não vai acontecer? Falava e meus olhos expeliam lagrimas que desciam deslizantes sobre meu rosto.

- Fernando Por que isso agora? Não esta tudo legal entre a gente? Falou vindo em minha direção, e colocando sua mão em minha cabeça.

- É que te amo muito, e não quero te perder, quero você sempre pra mim. Olhava dentro de seus olhos, penetrava sua alma, ate que vi em seus olhos uma lagrima se formar.

- Fernando. Disse ele limpando a sua lagrima que começava a escorrer pelo seu rosto. Maninho, eu também te amo, e também tenho medo de te perder, de você achar alguém mais interessante que eu... Mas carinha, eu quero você...

- E o Gui? E essas gurias que você sai, se umas delas engravidar, se você se casar com uma delas? Meus olhos já estavam avermelhados, e não parava de escorrer lagrimas deles.



Meu irmão, com suas mãos envolveu minha cabeça, e levantou meu rosto, que eu estava olhando pro chão, com vergonha de olhar em seus olhos.

- O Gui, é, é... sá nosso amigo, e eu sei me cuidar, nenhuma vai engravidar, pelo menos agora não, eu quero ter meus filhos sim, mas isso mais pra frente, e não pretendo me casar, não é meu objetivo. Fernando, eu estou aqui cara, sentado em sua frente, olhando em seus olhos e dizendo pra você, carinha eu te amo.



Era isso que eu precisava ouvir, essas palavras ecoaram por meu corpo, tocando cada árgão, cada sentido, cada sentimento... Meu olhos brilharam, e pude ver meu irmão sorrir pra mim, e sentir uma lagrima vinda de sua janela para a alma, chocar-se com minhas mãos que estavam em seu colo, o som vindo dessa colisão ecoava pelo quarto, sá ouvíamos o som de nossas respirações, meu coração queria sair pela boca, ondas de amor e paz, soavam para fora de meu peito. Pude observar outra lagrima vinda de seus olhos escorrerem pela maça de seu rosto e emaranhar-se, adentrar aquela selva de espinhos, podia sentir a dor dessa lagrima em ser despedaçada por sua barba rala e por fim, o pouco que ainda sobrava desta lagrima, chegar a seu pescoço.

Neste instante, ele com suas enormes mãos, cansadas de tanto se chocarem contra o pendulo recheado de areia, acariciava-me o rosto com delicadeza, passando seu dedão, contornando minhas pálpebras e retirando o que ainda sobrava de minhas lagrimas, nossos olhos não se afastaram, pareciam ligados por cabos de aço. Desencostando sua mão direita um pouco de meu rosto por um instante, senti uns tapinhas em minha face, como para me trazer de volta a realidade, num movimento brusco de seus braços, fui puxado e entrelaçado entre seus volumosos músculos, conseguidos com muito esforço entre academia, treino de boxe, natação, entre outros. Fui abraçado carinhosamente e retribuindo esse estado de graça para meu corpo, beijava seu pescoço, cheirava-o. Neste flash de momento, enquanto o beijava, sentia sua face colar a minha, e sentir sua barba raspando meu rosto, sua respiração quente em meu pescoço. Eu estava sentado em seu colo, de frente para ele, e meu irmão continuava sentado na beira de sua cama, entre beijos de face e abraços, fomos se afastando ate nossas bocas se tocarem levemente, a cada toque de nossos lábios que ainda não se beijavam, algo forte corria nossos corpos, aumentando à intensidade com que batia nossos corações.

Um ultimo olhar, ate que nossos olhos se fecharam e um beijo mais intenso aconteceu, eu permanecia sentado em seu colo, agora com minhas mãos em seu rosto segurando-o acariciando com um pouco de voracidade, como querendo apalpar cada parte de sua cabeça, suas mãos agarravam meus cabelos e os puxavam para trás, fazendo-me afastar meus lábios dos dele, e sem abrir os olhos poder sentir mordidas de leve em meus lábios, descendo e mordendo meu queixo, chegando em meu pescoço, jogava minha cabeça para trás e para os lados, sentindo seus dentes me picarem, sua língua percorrer meu pescoço ate a altura de meus ombros, e como retirando as alças de um vestido, retirava minha regata, mordendo e beijando meus ombros. Eu já podia sentir seu pênis crescer e tocar minhas coxas, meu corpo estava jogado para trás e seguro por seus fortes braços, ele beijava, mordia e lambia meus mamilos, apanhava-os com seus dentes e dava leves puxadas me deixando louco, voltando para meu rosto e me puxando para perto dele beijei sua boca, agora já mexia meu quadril fingindo uma penetração, sentindo cada centímetro de seu pênis tocar minhas coxas, minha bunda, e encaixando-o entre minhas nádegas. Nos beijávamos, com minhas mãos revirava seus cabelos, segurando sua cabeça, mordia seus lábios às vezes levemente outras intensamente, mordia e puxava-o para mim, querendo arrancar pedaços deles.

Eu estava vestido apenas de uma cueca cinza e uma regata branca, o samba canção de meu irmão não era mais obstáculo para aquele mastro, como era de ceda, podia sentir perfeitamente aquele cassete entre minhas pernas, levantei-me rapidamente para tirar minha regata e minha cueca, enquanto ele tirava seu samba canção e vestia uma camisinha. Estávamos eufáricos, nenhuma palavra era trocada, somente as palavras de nossos corações, nossa respiração e nosso tesão que já berrava entre minhas entranhas. Rapidamente o mano vestiu a camisinha e voltou a se sentar na cama, sentei em seu colo e em seu pau, que foi me penetrado lentamente, o tesão era imenso, mas o amor o carinho entre a gente era o principal naquele local, apás todos aqueles 21cm acomodados em meu anus, fui movimentando muito lentamente, para sentir cada vibração entre nosso contato. Beijávamos carinhosamente e veemente, meu quadril movimentava-se mais rapidamente, nosso suor já escorria por nossos corpos, tudo aumentava gradativamente, beijos, mordidas, respiração, lambidas, estocadas, vibrações pelos corpos, o suor era imenso por minha parte, que meu irmão se lambuzava com sua saliva e meu suor, eu já dava leves pulos em seu quadril. O tesão foi chegando ao estremo, meu irmão apertava meu ombro me forçando a sentar e ser penetrado com mais vontade por seu pau, e entre leves gemidos soltos sem querer por causa de nossas respirações, meu homem joga sua cabeça para trás e da uma estoca muito intensa, fazendo meu anus sentir seu pênis inchar-se e comprimir-se pulsando jatos quente dentro de meu corpo protegido pela camisinha, sua respiração era tão intensa que me deixava em certo momento preocupado, mas tudo estava resolvido quando meus olhos se abriram e avisto aquele homem, que agarra minha cabeça com força e me puxa para um beijo estonteante. Enquanto nos beijamos sua mão direita penetra entre nossos abdomens colados e começa a socar uma punheta para mim. Em meios a beijos e socadas, acabo gozando na barriga de meu irmão, que ainda permanecia dentro de meu corpo.

Nossas respirações eram ofegantes, o suor era imenso, e o êxtase era descomunal, com meus olhos fechados, colei minha testa a do meu irmão, e assim permanecemos, por uns 19 minutos, ate que nossos corpos estivessem recompostos. Abracei meu irmão e falei em seu ouvido:

- Você é a melhor pessoa deste mundo. Te amo.

- Também te amo. Ouvi essa frase ganhando um sorriso lindo de satisfação e carinho.



Levantei-me e fui tomar um banho, meu irmão tirou a camisinha, amarrou-a e jogou no canto do quarto, se jogando na cama lá permaneceu terminando de sentir seu extasi e descansando seu corpo, ate que eu volto e deito-me ao seu lado, ele ainda pelado dormiu assim, eu fui para minha cama e repousei ali. Essa foi à noite mais intensa entre a gente, mais intensa no sentindo amor, carinho, cumplicidade, e tesão. Dormimos assim, para no outro dia tocarmos nossas vidas e viver cada dia com mais vontade de viver, da minha parte pelo menos... Valeu galera... Um abraço Nando.