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SORTE DE DOMINGO A NOITE - AZAR DA SEMANA SEGUINTE

Já faz um tempo. Foi um ano horrível, estava desempreagado, com dificuladades de pagar o aluguel e extremamante deprimido, inclusive tomando antidepressivos.

No domingo ia com o dinheiro contado para o cento de São Paulo olhar a cena e tomas duas cervejas, que junto com os antidepressivos, já me deixavam alto e com uma ressaca no dia seguinte. Não tinha dinheiro para mais nada, mas andava um pouco e pensava que no domingo o saldo negativo de meu cheque especial não aumentava.

Num desses dias, lá pelas 10:30 da noite, suado e cansado, um cara, seu nome aqui é LÚCIO, me abordou. Estávamos na Vieira de Carvalho. Por isso, não achei nada de mais quando ele logo me deu um beijo cinematográfico e me abraçou.

Fomos para o fundo de um bar e os amassos continuaram. Gosto de acariciar os mamilos de meu parceiro. Acho que esse é seu ponto G, pois pedia que eu não parasse.

Tinha nessa época quase 40 anos, cara de casado, sim ele perguntou... e nunca me achei muito bonito, mas ele também não era uma maravilha, tinha uns 19 cms. de altura a menos que eu e via-se que estava precisando de uma companheiro tanto quanto eu, mas sua boca compensava qualquer desvantagem.

Meia hora depois perguntou se eu queria ir para algum lugar. Disse que estava sem dinheiro para ir para outro lugar e depois de 5 mins. de mais amassos perguntou se eu não queria ir até a casa dele, que não era longe.

De fato não era e eu tomei um susto, pois era a duas quadras da minha casa. Um apartamento pequeno extremamente bem organizado, parecia que nem morava lá. Tudo no lugar e com uma bela vista a partir do quarto dele. Vi porque olhei atrás da cortina (não demos show para a vizinhança).

Passamos quase que correndo pela sala e fomos direto para a cama, de casal, por sinal, com bom colchão.

Apás excruciantes dois minutos em que acertou o despertador do telefone, caímos na cama.

Ele queria carinho, ficamos quase duas horas nos beijando, lambi seu corpo, mordisquei seus mamilos e raspei minha barba por fazer em seu peito, Das vezes que tentei meter a mão no seu cú ele não facilitou. Como estava na casa dele, deixei passar, afinal era convidado.

Gozei me masturbando mesmo, que não tinha outra opção e ele fez o mesmo logo depois.

Com isso, acalmou. Disse que era professor de inglês, gostava de literatura, que queria dormir abraçado comigo. A idéia era átima, mas tinha de tomar meus remédios. Quanto a isso, eu era muito metádico, não devia tomas minhas cervejas, mas nunca esqueci dos remédios. Por isso, voltei para minha casa, deixando com ele meu telefone e endereço.

Esses encontros casuias são átimos para relaxar, mas nunca me deram uma relação boa e duradoura e eu estava com uma bruta depressão e mal conseguia pagar minhas contas. 2a. feira mesmo ele telefonou de noite. Tinha saído para jantar na casa de um amigo - depesa sá o ônibus - e peguei o recado na secretária eletrônica quando voltei. Na hora não achei boa idéia. Quando tive minha depressão sá conseguia fazer minha rotina e dar uma relaxada no domingo - nada de relacionamentos.

3a. feira de manhã ele telefona, digo que estou com depressão e que não estou a fim de assumir nenhum compromisso. 5 minutos depois ele telefona uma segunda vez e dessa vez ele me convence a encontrá-lo. Marcamos para 4a. feira e que ele me pegasse no meu apartamento.

Dei uma arrumadinha, pois minha intenção era pedir para ele subir e deixar a coisa rolar para ver o que acontecia.

Não quis subir e o encontro foi ruim. Estava péssimo e com a sensação esquisita que já conhecia o cara de outro lugar.

Sá liguei para ele na 2a. feira de manhã da semama seguinte. Conversamos no telefone sobre literatura, parece que gostava muito, propûs um relacionamento aberto e marcamos de nos encontrar naquela noite.

Não apareceu e nem telefonou pra avisar.

Deixei recado no seu telefone na 3a. feira de manhã. Disse que sentia que ele não tivesse vindo e que se ele quisesse conversar ou quisesse qualquer outra coisa ele tinha meu telefone.

Enfim, já devia estar com a cabeça em outra pessoa. Domingo a noite faz maravilhas com as pessoas, mas a semana seguinte ...