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DIÁRIO DE UM GATINHO INOCENTE – 4

Depois de consideráveis dias de felicidade ao lado de Victor, eu realmente pude perceber o quanto a vida pode ser interessante, o quanto a complicamos certas vezes. Três anos se passaram desde então. Descobri novos amores. Realizei novas fantasias. Meu amor por Victor jamais desapareceu, nem desaparecerá assim como o dele por mim com toda certeza. Meu corpo ainda aquece com cada pensamento que tenho sobre ele, sobre nás!

Acontece que muita coisa mudou desde os memoráveis dias de felicidade... Não custa nada lembrar, não é mesmo? Mas eu vou contar agora o que certa vez foi uma das coisas mais excitantes e perigosas que fiz em minha vida.

Numa noite de solidão resolvi que adentraria o mundo virtual e que parece permanente para muitas pessoas, entraria no tão famoso site da uol. Numa determinada sala de bate-papo resolvi que queria o carinho de um homem mais uma vez. Homens são tão viris, cada gesto, cada carinho transmite segurança. O olhar pode ser sensual, safado, mas o abraço é sempre caloroso. O toque é sempre forte com certa delicadeza. Beijos ávidos, corpos unidos, quentes.

Comecei a conversar com um rapaz que me parecia interessante. Ele parecia um daqueles loucos por sexo. Não parava de tentar me conquistar. Fazia o tipo sedutor sem qualquer medida ou comedimento. Descreveu a si mesmo como um garotão. Um rapaz de 28 anos cheio de amor pra dar. Que fazia o tipo carinhoso e másculo. É. Descobri mais tarde que ele não estava mentindo.

A minha intenção real era manter contato com aquele cara e depois de ganhar confiança, me sentir mais seguro, combinar alguma coisa de concreta com ele, afinal ele me pareceu uma boa pessoa. Mas o cara me queria para ontem!

O relágio marcava 01:28 da manhã, me lembro como se fosse hoje. Todos os membros de minha família estavam em casa, para minha infelicidade. Todos dormiam e o sono leve de meus pais sentenciavam a minha solidão. Mas minha excitação era tamanha, minha saudade de sexo era tanta que eu resolvi que o encontraria. Aprontei um bilhete para se caso alguém acordasse pensasse que eu fui fazer somente um lanche aqui perto de casa. Combinado o local de meu encontro às escuras, Flávio me buscaria de carro para que nos conhecessemos. Coloquei uma roupa, estava de banho recém tomado. Fui até o local marcado rapidamente, não queria perder nada daquela nova experiência. Aguardei por exatos três minutos numa esquina escura protegido pela sombras e um boné. Um carro verde-escuro, um Picasso, qual a ironia parou de frente para mim enquanto seu vidro filmado descia.

- Lucas?

- Sim. Você deve ser o Flávio, certo?

- Isso. Entra aê cara, dá a volta.

Sua voz era firme, de homem. Não tinha o mesmo charme da minha, não tinha a mesma modulação nem uma dicção segura, mas fazia o estilo garotão, como ele mesmo se descrevera. Ele tinha o cabelo raspado enquanto eu tirava o boné e meus cabelos ainda umedecidos e dourados atraíam seu olhar. Ele era forte. Tinha um metro e 70 de altura e aproximadamente uns 78 kg. Não tinha nada de gordura, seu abdômen era bem sarado. Certamente ele praticava algum tipo de exercício regularmente, o fato de seus cabelos raspados e seu modo de falar serem característicos me faziam imaginar que ele fosse um militar, mas nada que aguçasse meu senso de prazer. Curioso sobre ele, perguntei:

- E então o que você faz, Flávio, mora por aqui mesmo?

- Moro sim, mas isso não vem ao caso. Vamos pra onde?

Percebi rapidamente que se tratava apenas de uma noite. Ele foi severamente objetivo. Talvez algumas pessoas pudessem ficar melindradas com esse tipo de comportamento, mas não eu. Sou audacioso.

- Pensei que você não viesse, nem ao menos trocamos telefones. Não me deu nenhum e-mail nem nada.

- Mas eu estou aqui não estou? Prefiro não arriscar informações pessoais com homens. Mas podemos sair dessa esquina? To achando que pode ser perigoso.

- Ah, claro, vamos para uma rua deserta aqui perto. Agente para e conversa lá, não terá perigo algum.

O jogo ficava cada vez mais interessante. Ele sorriu de um modo que me interessou muito. Olhou em direção ao meu pau com vontade. mordeu os lábios e andou com o carro. Eu fui falando com ele, estava curioso, nervoso, excitado.

- Você não fala muito não é. Prefere não dar informações pessoais. Marca um encontro com um estranho através de um bate-papo e comparece. Não mentiu nada sobre sua aparência física. Realmente você é o tipo do cara que eu gosto, misterioso, direto.

- Verdade, você é uma gracinha também - disse ele enquanto dirigia e passava a mão na minha coxa esquerda.

- Obrigado, espero que não tenha decepcionado você.

- De maneira nenhuma, eu estava esperando que você nem fosse isso tudo que eu to vendo. Você é bem gostosinho cara. To louco pra te dar um bom banho de língua!

O cara era safado. Confesso que esperava um pouco mais de romantismo, mas o que eu estava pensando? Eu combinei um encontro com um cara num site de bate-papo e queria que ele fosse romântico?!

Chegando no lugar indicado por mim, estacionamos o carro, e no breu daquela rua nada seria visto por quem quer que passasse por ali.

- Pronto chegamos, Lucas. Tem certeza que não tem perigo nenhum de parar aqui né?

- Não, não tem não, fica tranquilo. (Estávamos numa rua paralela à minha, eu conhecia aquele lugar perfeitamente.) Mas me fala alguma coisa sobre você.

Nesse momento eu fiquei surpreso.

- Ah, claro. Eu tenho 20 cm de uma pica doida por uma bundinha - falou tirando para fora seu pau grosso e muito bonito - tá afim?

Meio sem jeito e completamente vermelho eu percebi que eu não estava no controle da situação. O cara tava me dominando. Eu estava em seu carro, não sabia absolutamente nada sobre ele, mas eu resolvi jogar também.

- Hum, to sim!

Levei minha mão esquerda até seu pau, era realmente duro, quente e grande. Com minha mão direita retirei uma camisinha sabor morango de dentro do bolso e mostrei para ele. Notei que a idéia da camisinha disse que eu não era um qualquer que ele arrumara para comer numa noite de solidão. A idéia no fundo era essa. Ele tinha me dito que sá era ativo embora adorasse chupar. Flávio pegou a camisinha como se tivesse jogado um copo de água em sua cara, mas isso não o desanimou. Ele vestiu a camisinha e eu o ajudei.

- Pera, cara. Deixa que eu termino de colocar.

Eu queria retomar o controle. Eu sou o misterioso, eu sou o cara irresistível. Sempre pensei que nos jogos de sexo eu representava muito bem esse papel. Se Flávio continuasse ocupando o meu espaço eu poderia acabar dominado por ele. A cada gesto ele parecia mais confiante de que estava sob o controle, enquanto eu desejava que fosse o contrário. Fui descendo a camisinha que ficou bem justa em seu membro e quando estava quase no fim me aproximei de seu pau. Ele respirou fundo quando eu deixei minha respiração bem pertinho dele. Levantei ficando cara a cara com ele.

- Você quer?

Me olhando com o rosto vermelho e um sorrisinho sacana ele me segurou o rosto com uma das mãos e beijou fortemente. Foi um beijo e tanto. Ele não tinha exatamente uma boca compatível com a minha. Sabe quando o beijo não encaixa? Mas era gostoso. Forte e macio. Aí percebi que era tarde. Ele forçou minha cabeça para baixo e eu abocanhei seu pau até onde consegui. Ele tirava a bermuda enquanto eu o chupava bem fortemente. Estava dominado pelo tesão. Passava a mão pelo seu corpo e ele procurava o meu. Tirou minha camisa e chupou meu peitos. Ele era cheio de braços e mãos cada toque daquele cara, naquelas circunstâncias me fazia arrepiar e sentir um tesão e tanto. Nesse momento ele me virou de costas para ele.

- Que delícia, cara! Você tem uma bundinha e tanto.

Beijando minhas costas e me deixando de frente para a porta do carona ele desceu de uma sá vez e com bastante força minha bermuda e minha cueca. Desengonçadamente ele as tirou e puxando meu pau muito duro, com certa dificuldade, virou-se de barriga para cima enquanto eu de quatro sentia aquele cara me chupar de maneira ensandecedora. Ele engolia meu pau inteiro e descia chupando. A pressão era muito grande. Ele sabia muito bem como fazer e estava me deixando louco. Eu gemia baixinho a cada chupada de Flávio.

- Tá gostando né, gatinho?! Isso! É isso que eu quero, te ver cheio de tesão!

Nessa hora ele começou a passar a língua pela minha bunda. Beijava, mordia de leve, metia a língua e me levava a loucura. Ele estava tão determinado que parecia me penetrar com sua língua. Eu fiquei estasiado, sá conseguia gemer me apoiando no braço da porta.

- Ai. Cara! Isso tá muito bom! Ahhh!

Meus gemidos sá o incentivavam ainda mais. Ouvia o barulho dele se masturbando enquanto me lambia e sua outra mão me masturbava. Minha cabeça viajava. Eu fiquei preocupado. E se meus pais acordassem? O que eu estava fazendo me desvalorizando daquele jeito com um estranho? Mas não. Nada daquilo importava. Flávio jamais imaginaria que eu poderia desistir de repente. Levantou-se e nitidamente mais forte que eu, apoiou-se por detrás de mim e pesou seu corpo musculoso sobre minhas costas. Senti seu pau tocar seu alvo tão desejado e lubrificado.

- Hum, to doido pra comer esse cuzinho apertadinho - Beijava minha orelha - Dá pra mim gatinho, dá vai.

Ele Foi pressionando e senti sua cabeça entrando dentro de mim. Senti uma dor terrível, ele era realmente grosso. Mas o tesão não me permitiu sentir nada mais. Eu estava dominado por um cara tesudo, forte, bonito. Nada que eu pudesse fazer o faria parar. Ele me perguntou enterrando seu pau em mim.

- Tá duendo tá? Vai ficar tudo bem logo, aguenta firme vai! Humm... que delícia cara! Quero te rasgar de tanto meter!

- Ai Flávio... tá duendo cara! Vai devagar!

- Calma, fica calmo, tu vai me pedir pra meter em você daqui a pouco gatinho!

- Ai... hum... ah... cara... ah!!

Eu estava realmente entrando num estado de transe. Tava tudo muito excitante. Ele tava certo. Eu tava começando a querer ele mais e mais dentro de mim. Foi aí que ele me levou a loucura.

- Mete, Flávio! Vai cara!

- Então toma muleque!

Ele enfiou mesmo! Com toda força, tanta que eu fui de cara no vidro. Não me machucou mas eu fiquei com a cara no vidro do carro apoiando as mãos. A cada estocada que ganhava mais e mais velocidade meu tesão aumentava e meu pau latejava pelo prazer. Ele colocou a mão no meu pau e tocava no mesmo ritmo que metia. Dizia coisas:

- Ai que cuzinho gostoso! Lucas como eu não te conheci antes hein! Puta que pariu cara, tu tá me deixando louco, to morrendo de vontade de gozar!

Nesse momento ele parou de meter. Reduziu a velocidade a zero. Eu sá conseguia entender minha respiração ofegante enquanto ouvia a dele da mesma maneira. Pra nossa sorte o ar do carro estava ligado, não produzíamos muito suor. Mas seu perfume foi algo que me marcou. Meu pau latejava na mão dele. Senti que ele tirou todo o seu pau de dentro de mim. Depois de sentir aquele vazio estranho característico, senti ele entrando de uma sá vez e urrando como um animal. Não aguentei, o tesão me fez gritar.

- AAAAAAAArghhhhh!

- Isso!! Grita muleque gostoso! Grita que eu vou te arregaçar!

- Mete vai, mete!

- Ai cara, tu é uma delícia vou gozar, muleque!

Ele metia cada vez mais fundo quase tirando seu pau por completo e cravando com força. Aquilo ia me excitando de uma maneira que a dor não existia mais. Enquanto ele tocava meu pau eu viajava e sentia a pressão de suas estocadas.

- Argh! Vou gozar Lucas. Argh!!!

Ele soltou meu pau e gozou dentro de mim. Senti seu pau inchando enquanto a camisinha se preenchia com seu gozo. Ele tirou seu pau rapidamente e pediu.

- Agora goza na minha boca vai! Quero beber sua porra!

- Mas cara, você nem me conhece!

- Esquece isso! Eu confio em você gato. Quero beber porra pela primeira vez e vai ser a sua!

Aquelas palavras calaram meu discurso. Por mais que eu me preocupasse com o fato dele ter feito isso com tantos outros caras e ser maníaco por sexo, estava seguro. Fizemos sexo com camisinha. Estava tudo certo. Eu era saudável e não ficaria com peso na consciência. Mas pelo nível financeiro e intelectual que aquele cara me mostrou, sabia que não se tratava de um simples idiota disposto a qualquer coisa. Ele era sedutor. Fazia parte do jogo dele. Ele me virou de frente para ele e começou a me punhetar. Eu ainda estava extasiado e sentia ele como se estivesse dentro de mim ainda. O tesão foi aumentando ele começou a me chupar intensamente. Não aguentei por muito tempo.

- Vou gozar.... vou gozar! Argh!!

Ele engoliu tudo enquanto chupava. Eu gozei muito e nunca tive tanto prazer em fazer isso. Nenhuma mulher fizera isso de maneira tão prazerosa pra mim quanto ele. Nem mesmo outros caras tinham me chupado tão bem.

- Cara... você é louco!

- Sou sim, mas você é que é culpado por ser tão gostoso. Quero repetir isso outras vezes. Põe a roupa gatinho, tá tarde. Você tava preocupado com teus pais.

- É... é mesmo. Vou nessa.

Coloquei minha bermuda ele veio até mim e me beijou. Senti o gosto da minha porra na boca dele, quando ia ajeitar meu pau dentro da cueca ele falou:

- Peraí, ainda tem uma gotinha aqui.

Me chupou firme e limpou meu pau.

- Agora sim.

Com aquele cara de safado me perguntou onde eu queria ficar que ele me levava. Com seu pau ainda duro tirou a camisinha cheia de sêmem e deu um ná permanecendo pelado dentro do carro.

- Ah cara, pode me deixar na outra esquina que eu vou pra casa. Mas você poderia pelo menos me dar seu msn, quam sabe seu telefone celular. Daí agente mantém contato e combina outras vezes.

- Poxa gato, melhor não.

- Mas por que?

- Ah, sei lá. Acho que fica melhor assim. Por conta do destino.

- Mas eu não acredito em destino.

- Então fica por conta da sorte.

- Sorte é pra facos Flávio. Eu faço meu caminho, você não?

- Hum, moleque de posicionamento. Isso me deixa com tesão!

Vi que seu pau não estava mais mole, ao contrário, crescia. Ficava ainda mais rígido.

- Você é mesmo louco, risos.

- Sou não, risos.

- Não tem nem um e-mail?

- Não. Pode ficar tranquilo. Vamos nos esbarrar por aí Lucas.

Ele realmente tinha um quê de familiar. Morava perto de mim, isso é verdade, não levou mais que cinco minutos para ir ao meu encontro naquela noite. Mas onde? Não fazia idéia.

Fiquei na esquina e me arrependi de não ter decorado a placa de seu carro. Mas o que eu faria com a placa do carro dele? O tesão foi tão grande que eu estava mexido. Passei alguns dias pensando em como a noite foi perfeita. Havia chegado em casa às 3:30 e nenhum sinal de insônia. Joguei fora meu bilhete. O crime perfeito. Fui dormir satisfeito.

Dias depois resolvi entrar no site da uol mais uma vez. Quem estava lá? Ele.