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DIÁRIO DE UM GATINHO INOCENTE – 3

Ao acordar logo pela manhã, aproximadamente umas nove horas, percebi que não estava acompanhado na cama... me perguntava onde estaria meu amado quando de repente... Vic entra no quarto já de banho tomado enrolado numa toalha branca... cara, a visão do paraíso. Aquela toalha branca, seus cabelos molhados, alguns pingos dágua em seu corpo o deixavam com um ar de frescor, uma coisa meio inexplicável... não dá pra narrar. Ainda por cima, meu gato trazia em suas mãos uma bandeja com frutas, dois copos com suco de laranja, pães, tudo bem gostosinho, e o principal, ele. Engraçado, pode parecer ridículo, repetitivo, ou sei lá o que, mas é verdade, os homens sempre procuram agradar com coisas materiais, eu mesmo já dei tantas flores, chocolate e tudo mais pras gatas com quem fiquei. Mas depois de tudo o que Victor me proporcionou, ele jamais precisaria me fazer essa delicadeza... mas, como todo homem, na espera de agradar, inocentemente, porque a esta altura segundas intenções não existiam mais mesmo... (risos) ele o fez.

- Bom dia meu amor! Trouxe um lanchinho pra você recuperar suas forças. – Enquanto ele se aproximava eu me espreguiçava gostoso embolado nos lençáis, ainda nu, quando ele continuou sentando-se na cama – Po, que lindo, cara, você ta lindo assim, dá gosto de ver essa preguiça hein.

- Ai... bom dia... nossa, como eu dormi bem essa noite, Victor. Graças a você, não sei nem o que... – ele me interrompeu.

- Ei gatinho! Não quero ouvir nem mais uma palavra. Você acabou de acordar, precisa tomar café – pegou a bandeja e colocou ao meu lado – Bem, enquanto você dormia, eu fui a padaria comprei esses pães aqui, daí tomei a liberdade de pegar essas frutas na cozinha, os biscoitos, enfim, tudo o que você merece Lucas.

Meu gato veio e me deu um beijinho. Eu ainda não conseguia me acostumar com a idéia de que eu estava vivendo tudo aquilo. A felicidade é estranha. Nos deixa bobos... lerdos.

- Mas você acordou faz tempo então... tomou até banho.

- Aham, acordei umas seis horas.

- Mas tão cedo, o que aconteceu?!

- Nada... eu acho que fiquei ansioso por acordar e poder olhar pra você!

- Ai cara, você sempre encantador, né... risos – agora fui eu quem lhe beijou.

- É muito bom ver você dormindo, parece um anjinho... o meu anjinho agora. Mas ande logo, coma o que você quiser porque depois de comer eu vou te dar um banho bem gostoso.

Cara, ele sabe como me fazer sentir especial. Veio todo mole pra cima de mim, passou a mão pelo meu corpo me beijou e ficou ali, parado, me olhando, com os olhos mais brilhantes que eu já vi. Tratei de comer uma maçã, pois estava realmente com fome e meu gato sá me olhava, e sorria. Tomei suco, ele também e me dei por satisfeito.

- Mas já comeu? Que isso cara, come mais um pouco vai...

- Mas estou satisfeito Victor, sério, agradeço muito o que você fez, estava maravilhoso. Tudo!

- Olha lá, tem certeza de que não quer comer mais? Quando chegar a minha vez de comer, você vai estar fraquinho hein... Risos!

- Ah, sem graça... o senhor está muito safadinho pro meu gosto hein...

Veio pra cima de mim me abraçando.

- Ah, tadinho do meu amor, desculpa vai, tava sá brincando! Risos.

- Eu sei bobão, eu também...

Percebi imediatamente que meu amado estava começando a demonstrar sinais de excitação. Eu também fui sentindo um calor, e comecei a ficar em ponto de bala.

- Ei, o que é isto?! – disse Vctor segurando meu pau de levinho, com uma cara de safado – Meu bebê está crescendo. Que bonitinho!! Risos. Mas ainda não é hora disso Lucas, vamos, vamos tomar banho, vem.

- Ih, vai ficar me tratando como um bebê é?

- Por quê? Não posso? Você não gosta?

- Claro que gosto, sá queria ter certeza de que você não iria parar! Risos.

Ele sorriu junto comigo e me pegou pelo braço me levando em direção ao banheiro. Chegamos e a banheira estava cheia. Ele usou um sal de banho que minha mãe comprou que é super cheiroso. Eu não conseguia esconder meu contentamento e minha excitação, era tão bom ter o Victor ali comigo.

Ao chegarmos no banheiro, meu amor me virou de frente pra ele me deu um senhor beijo. Eu tratei de tirar sua toalha para novamente ter seu corpo junto ao meu. Como era gostoso me ter em seus braços. Ele me abraçava e fazia com que eu me sentisse protegido, todo carinho parecia pouco.

- Hum... você vai acabar me acostumando muito mal... meu lindo. Eu o beijava com meus braços envolta de seu pescoço e ele com as mãos em minha cintura sentindo meu corpo passando as suas mãos ávidas por mim.

- E você não merece?! Lucas, põe uma coisa na sua cabeça, eu te amo e quero compensar todo o tempo perdido, ou melhor, todo o tempo que eu te amei calado.

- Concordo... Então me dá um abraço e diz que não vai mais me deixar sozinho, vai?! Eu o abracei com minha cabeça recostada em seu peito.

- Eu nunca vou deixar você sozinho. Onde quer que eu esteja estarei pensando em você... – pegou meu rosto com as duas mãos e disse olhando em meus olhos – eu te amo como nunca amei ninguém. Como nunca vou amar além de você.

Sabe qual é a melhor sensação do mundo? Quando você está com vontade de dormir naquele climazinho frio, sabe... daí você pega um edredom confortável. Deita. O corpo desfalece, relaxado. Assim eu me senti nos braços de Vic. Mesmo sabendo que aquilo tudo poderia terminar no dia seguinte. Faz parte da vida...

- Mas vamos deixar de conversa agora? Vem, vou te dar um banho.

Victor me colocou na banheira delicadamente e pegou umas daquelas esponjas de banho. Passou um sabonete líquido nela e começou a esfregar minhas costas. Passeava pela minha nuca... molhava meus cabelos com suas mãos... descia minhas costas até a minha bunda... subia novamente dizendo palavras provocantes como:

- Que delícia estar aqui com você Lucas! Mal posso esperar pra ter você de novo, todinho pra mim... essa bundinha gostosa... essa boca... hum. Victor ia falando em minha boca e passou os dedos pelos meus lábios, levemente. Decidi que queria muito chupa-lo e que não podia mais esperar.

- Vem aqui cara, não aguento de tesão por você! Ele levantou-se e aproximou-se de mim, que já estava na altura perfeita pra abocanhar o pau do meu gato. Foi exatamente o que fiz, arrancando suspiros dos mais sexys do cara que eu amo.

Eu engolia o pau dele e depois voltava chupando. Ele ficava maluco. Eu estava gostando muito do que estava fazendo. Parecia que de alguma forma eu ainda precisava retribuir todo o prazer que ele me proporcionara na noite anterior... não por não ter sido algo recíproco, mas porque naquele jogo de amor, eu queria ainda mais servir. Estava dominado por uma espécie de espírito que nunca foi exatamente o meu, o da passividade. Eu servia o Victor e nada mais me daria mais prazer do que proporcionar prazer naquele momento.

Ficamos algum tempo daquela maneira até que ele já muito excitado, me afastou e beijou. Não posso deixar de dizer ... Que beijos eram aqueles?! Algo inexplicável! È muito bom! Em seguida ele entrou na banheira. Ficando de frente pra mim... A banheira é grande e cabe duas pessoas numa boa. Acho até que meu pai a comprou pra satisfazer um de seus desejos sexuais. Neste exato momento eu pensei que a banheira tinha sido uma átima idéia.

Assim q entrou na banheira, Vic me reclinou um pouco, abriu minhas pernas e se colocou entre elas, ficando por cima do meu corpo, me beijando de uma maneira desesperadora. Eu sentia pressa nele, algo incontrolável.

- Victor... hum... o que é isso cara? Hum... eu não vou... fugir! Pode ficar tranquilo... ah...

E nada do que eu dissesse faria sentido. Agora, os sentidos se confundiam, eu podia sentir com minha pele o hálito fresco dele, olhava-o com minha boca, nada mais importava. De repente, sinto Vic me possuir, segurar uma de minhas pernas colocando-a quase que em seu ombro e me penetrar. De uma vez.

- ARGH! Victor, ai cara! Ah!

- Pode gritar Lucas, está uma delícia, grita que eu gosto vai!

- É sério Vic, ta doendo cara. – Ele me estocava e em cada uma delas eu sentia uma dor que parecia que ia me rasgar ao meio. Estava sendo violento.

- Lu, calma cara, agora que eu to dentro de você e ta tão gostoso! Aguenta mais um pouco cara, vai dizer que você não gosta hein?

- Não, assim eu não gosto!

Nesse momento eu não pude evitar o choro. Me senti um mero objeto como se nada do que tivesse acontecido antes tivesse realmente acontecido. Percebi que o Victor poderia apenas estar me usando, foi muito ruim encarar esta possibilidade. Eu sá tive forças de virar a cabeça pro lado e em meio a dor, tirar as minhas mãos dele como alguém que simplesmente aceita seu castigo. Ele percebeu que eu realmente não estava mentindo ou apenas fazendo um joguete amoroso. Ele viu que eu parei de beija-lo e que minha mãos preferiam estar sozinhas, afundando na água.

- Lucas – ele agora diminuiu seu ritmo e eu senti seu pau ficar menor dentro de mim – Lucas, pára, por favor, eu não queria fazer mal a você, eu sá não resisti ao tesão cara. Me perdoa.... Lu, olha pra mim por favor, não faz isso, não chora!

Olhei pra ele e vi seu olhos cheios dágua. Ele estava arrasado, caiu por cima do meu corpo, eu senti ele sair de dentro de mim. Victor começou a chorar como um bebê. Me abraçava forte como se não quisesse me perder. Eu não consegui ser indiferente ao Vic. O abracei.

- Lucas, eu preciso da sua ajuda. Me ajuda cara, eu não quero mais errar com você, eu preciso aprender a amar e... – eu o interrompi.

- Eu amo você! É isso que realmente importa. Mas mesmo com tanto amor, vamos ter de aprender a lidar com as nossas limitações. Me desculpa se eu não consigo...

- Não! Você não tem de se desculpar de nada, imagina – olhando nos meus olhos ele continuou – eu jamais deveria ter feito o que fiz com você. Eu nem consigo encarar você por causa disso.

- Não Victor, vem cá, me beija.

Agora sim, eu sabia que ele não tinha feito por mal. Sentia nos seus olhos.

Fui possuído por um desejo, de repente. Um desejo que passeia por todos nás e que se alimenta de puro prazer. Levamos alguns minutos até que conseguíssemos nos excitar mais uma vez. Mas nada do que pudesse acontecer conosco por engano iria ser maior que a certeza de nosso amor. Dessa vez, mesmo ainda dolorido, eu pedi que Victor me possuísse e que seria da maneira que ele quisesse, mas com apenas um pouco mais de carinho. Não precisei falar praticamente nada. Ele sabia o que fazer. Foi colocando-se dentro de mim, aos poucos me deixou com vontade de pedir que ele fizesse com mais vontade. Eu queria mesmo tê-lo. Não tinha jeito.

Victor me virou. De repente estava de quatro, com a bunda empinada me segurando na borda da banheira e sentindo o pau de Victor entrar bem me fazendo sentir um tesão inexplicável. Cada vez que ele afundava seu pau, nossa respiração aumentava e eu gemia de prazer. Eu comecei a puxar o Vic tão forte, eu queria fazer com que ele fosse ainda mais fundo... seu movimentos agora eram absolutos! Rápidos, curtos, secos. Eu não sabia entender o que acontecia, mas entendi que estava prestes a gozar, e gozar como nunca acontecera anteriormente. Foi aí que ao gozar eu pressionei meu amor de tal maneira que ele soltando um grito dolorido gozou em mim. Senti seu gozo me preencher, me inundando de prazer. Como é bom amar, transar, e desenhar a felicidade no espaço!