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COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ...



Resolvi escrever para não deixar o tempo apagar os detalhes deste memorável dia. O todo é inesquecível, mas para reviver, acredito que tenha que lembrar dos detalhes, e estes, são os primeiros a serem encobertos pelo tempo.



Março de 2007Â… Verão absurdamente quente na capital paulistana. Os relágios espalhados pela cidade acusavam 12h:00 e os termômetros apontavam 31ª. Dentro do carro, os vidros com insulfilm estavam totalmente fechados e com o ar condicionado ligado no máximo me dando a sensação térmica de uns 48ª. Meu coração batia como o de um garoto na sua teenage prestes a encontrar a primeira futura namorada. Mãos trêmulas, molhadas pelo suor, boca seca, pernas bambas, etc, etc, etcÂ… Durante os intermináveis 90 e poucos quilômetros que me separava da casa dela, várias imagens passaram pela minha cabeça, desde a primeira vez que havia convidado aquela mulher para sairÂ… Nossa!!! Faziam mais de 19 anos que eu tentava sair com elaÂ… Sair como homem e mulher, não como amigoÂ… Lembro claramente da primeira vez que a vi, com um vestido creme com umas estampas verdes que não me lembro do que eram, mas jamais esqueci seus olhos grandes e esverdeados. 1,65, cabelos pelos ombros e um sorriso lindo. Seus ”dentinhos da Mônica” lhe dão um charme especial e a textura de sua pele parece ter sido feita para acariciar o meu rosto. Sempre cobicei seu corpoÂ… Sou fã desta mulher a tanto tempo que se possuísse algum dom artístico, poderia pinta-laesculpi-ladesenha-la ou poetiza-la com os olhos fechados. Alguns anos atrás, conversando por MSN durante uma viajem que ela realizava nos Estados Unidos, disse que a buscaria no Aeroporto, mas não a levaria para a casa e ela me disse para ir busca-la para sempreÂ… Foi frustrante descobrir que ela não acreditou enquanto eu ficava com uma cara de bunda tentando me convencer de que seria melhor continuarmos amigosÂ… (tive a sensação de que todos no aeroporto estavam olhando para mimÂ…) Pouco tempo depois, chamei-a para conversar sobre o que ocorrera no Aeroporto. Estava confuso e sá tinha ela para conversar sobre este assunto. Encontra-mo-nos num movimentado Shopping da cidadeÂ… Ela estava linda, com uma calça vermelha, com os cabelos castanhos-claro soltos. Suas mãos visivelmente transpiraram quando lhe disse que a queria para mim. Depois de muita conversa, a levei para casa. Ao nos despedirmos e antes que descesse do carro, disse que a beijaria. Ela foi relutante e acabei roubando um beijo. Seus lábios eram tão macios e gostosos quanto eu havia imaginado. Minha língua penetrou sua boca e minhas mãos a seguravam pelo pescoço. Seu nervosismo era perceptível à flor da pele. Queria beija-la mais, mas não queria que sentisse forçada, então deixei que se afastasse... Depois disso, perdi a conta de quantas vezes ela havia concordado em sairmosÂ… e furado! Hoje, mais uma vez eu estava a caminho de mais um encontro (desta vez convidado por ela), esperançoso em poder ve-la, toca-la, beijá-la, amá-laÂ…

Com o endereço registrado no celular, olhava atenciosamente para os prédios, ruas, comércios ao longo do caminho, tentando fazer um mapa mental até sua casa, que sá havia ido à noite e sempre guiado por elaÂ…

Não sabia se deveria insistir nisso, pois afinal eu era casado (e bem casado) e com dois filhosÂ… Pedi orientação divina, prestei atenção em todas (absolutamente todas) as músicas que o rádio tocava, tentando ouvir uma mensagem, uma indicação, um sinalÂ… qualquer coisa que soasse como um alerta para desistir desta mulher de vez, mas não ouvi nada que fizesse mudar de direçãoÂ… Sequer entrei em uma rua errada, que me fizesse desistir. Nem trânsito tinhaÂ… e até os faráis se abriam ao me aproximar das faixas de pedestresÂ… Foi quando me vi estacionando na frente do seu prédio.

Um último teste deveria ser feitoÂ… Liguei para o seu celularÂ… Ela prontamente atendeu já me perguntando onde estava. Disse para olhar no identificador e ele me disse que estava no carro estacionado em frente seu prédio. Confirmado! Ela tinha que ser minha hoje!

Adentrei na garagem (do prédio) e ela me encontrou láÂ… Estávamos ambos visivelmente nervosos, alterados, porém ansiosos pelo que estava por virÂ… Comprimentamo-nos com um selinho (é estranho este termo para mim com 40 anos e para ela com um pouquinho a maisÂ…). Tranquei o carro e dirigimo-nos para o elevador. Eu parecia um cachorrinho que via seu dono de volta apás longa viagem. Eu a abraçava, cheirava, apertava para ter certeza de que ela estava aliÂ… Em seu apartamento, na sala nem grande nem pequena, mas espaçosa o suficiente para gerar dois ambientes, a televisão estava ligada fazendo barulho para suprir a ausência das filhas que viajavam. Ela estava de calça jeans e uma blusa preta, dirigiu-se à janela para abrir (ou fechar) a cortina, enquanto eu depositava sobre a mesa de vidro da sala o celular, carteira, chave do carro, enquanto a observava suas costas, seus cabelos, sua bunda, suas coxasÂ… Ouvi uma voz na minha cabeça dizendo “Beija ela agora!” . Larguei os áculos não-sei-aonde, me aproximei daquele corpo desejado a muito tempo, a virei de frente para mim e seus cabelos dançaram no ar passando pelo meu rosto como se me dissessem “Vem…” Puxei seu corpo de encontro ao meu ao mesmo tempo que colava minha boca na dela e a abraçava fortementeÂ… Ela estava tensa, porém também me desejava (pude ter a certeza disso quando sua língua tocou a minha e se entrelaçaramÂ…) Suguei sua boca, mordi seus lábios, lambi sua língua enquanto minhas mãos acariciavam os cabelos, seu pescoço, suas costas, passei para sua cintura a apertei suas nádegas contra meu corpo. Alisei aquele corpo que tanto me embriaga até onde meus braços alcançavam, enquanto tentava tirar a respiração delaÂ… Como estavamos perto da janela, e, agradavelmente práximos a um sofá, caminhei, sem desgrudar da sua língua nem parar de fazer leitura braile por seu corpo, a puxei enquanto caminhava até práximo ao sofá, onde então me sentei, sempre puxando-a para mim e deitei em seguida, trazendo-a de encontro ao meu corpo. Sentindo o seu corpo sobre o meu, pude afagar-lhe as costas enquanto continuava a exploração de sua boca. Procurei acomodar uma de minhas pernas entre as pernas dela. Senti uma certa cumplicidade nesta ação, pois a perna dela facilitou o nosso “encoxamento”. Seu corpo começava e dar sinais claros que queria estar mais práximo ao meu, pois sua cintura começava e se mover de um lado para o outro. Como sou o macho dominante e totalmente dominado por esta mulher (não sei se ela tem noção deste poder), comecei a virar nossos corpos para que pudesse ficar no comando. Ao coloca-la sob mim enquanto continuava a beijá-la, com a mão direita pude explorar melhor sua cintura, puxando sua blusa para fora da calça. Minha boca desejava algo mais do que sá sua língua, então comecei a procurar, passando a língua e mordiscando sua orelha. A essa altura, minha mão já estava dentro de sua blusa, subindo por sua barrigaÂ… Meus dentes encontraram seus pescoço, seu cheiro já estava empregnado nas minhas narinas e o corpo dela se remexia sob o meu. Passei a beijar-lhe o pescoço e parte do peito, mas não ainda os seiosÂ… Apoiava-me sobre meu braço esquerdo, enquanto a mão direita já bem práxima ao sutien, sentia o calor de seus lindos e calorosos seios. Minha língua já dançava entre os dois. Sua blusa estava como uma faixa sobre os seios, haja visto que a mão subia e a boca descia. Levantei-me e puxei sua blusa em direção à sua barriga, liberando a visão para os seus belos seios. Mergulhei de cabeça entre eles beijando, lambendo, mordiscando e sentindo o corpo dela se remexer, se requebrarÂ…

Livrei-me de minha camiseta e desabotoei meu cinto. Olhei para ela que estava com os olhos fechados enquanto eu, ainda movido pelo nervosismo, transpirava assustadoramente. Soltei seu cinto, desabotoei sua calça e abri o ziper num único movimento. Minha cabeça estava a milhãoÂ… Descobri neste momento que ela ainda estava calçadaÂ… Retirei seus sapatos junto com a calça que puxava pelas pernas. Pude finalmente tocar lhe as suculentas coxas que tanto cobicei (cobiço). Beijei sua barriga e desci lentamente até a borda de sua calcinha preta. Passeei com a língua por sua cintura, seguindo a borda interna da calcinha enquanto sentia o corpo dela tremer. Voltei a passar a língua pela borda da calcinha, porém, desta vez, iniciando pela parte externa da coxa, com destino à parte internaÂ… Quando estava com a língua bem práximo à sua “menina” passei para a outra coxa, repetindo o processo de fora para dentro. Ela continuava de olhos fechados, porem deixava escapar alguns gemidosÂ…. Segurei sua calcinha pelas laterais e comecei a descer. Leta percebendo este movimento, levantou a cintura para facilitar a retirada. Enquanto escorregava as mãos com a calcinha em direção aos seus pés, pude observar sua “menina”. Soltei a cancinha sei lá eu aondeÂ… Segurei-a pela cintura e passei a lamber seus grandes lábiosÂ… de cima para baixoÂ… debaixo para cimaÂ… da esquerda para direitaÂ… da direita para esquerdaÂ… então mergulhando a língua no centro e subindo em direção ao “sininho”… Sentia o seu corpo balançar, enquanto ela fechava os olhos e apertava as mãosÂ… Levantei-me e me desfiz de minhas calças juntamente com a cueca. Ajoelhei no chão e voltei ao “trabalho” que estava executando. Seu corpo dava sinais de aprovação, pois sentia sua “menina” muito quente o muito, muito molhadaÂ…. Tentei me posicionar sobre ela para finalmente iniciar a penetração e sermos um sá, porém, devo lembrar que os meus 1,87 não são compatíveis com um sofá que deve ter 1,50. SimÂ…sobravam uns 30 cms que fazem muita diferença (sá sendo grande para entenderÂ…). Fomos então para a cama dela. Não podia acreditarÂ… Mais de 19 anos querendo esta mulher e agora estava na cama dela. O suor escorria pelo meu corpo. Ela deitou-se de costasÂ… Sentei-me sobre suas coxas e passei a massagear seu pescoço e suas costas. Meu “menino” estava posicionado entre suas nádegas. Leta respirava profundamente e, levantando as pernas, me empurrava em direção à ela. A menina estava tão molhada quanto o meu corpo. O nervosismo de ambos era muito evidente. Posicionei Leta de barriga sobre os travesseiros e aproximei meu “menino” de sua “menina” iniciando o movimento de vai-e-vem. Na penetração inicial pude sentir o calor de sua menina e um arrepio tomou conta do meu corpo. Segurei-a pela cintura e pude sentir que o corpo dela vibrava e se agitava cada vez mais rápido, enquanto eu fazia o mesmo com o meuÂ… Seus movimentos ficavam intensos e o menino escapava delaÂ… Reinicio dos trabalhos e as sensações se multiplicavamÂ… e as escapadas tambémÂ… Uma vez mais tentamos e uma vez mais escapamosÂ… Antes que virasse frustração, comecei a me repetir: “PenseÂ… Pense…” Fiz uma parada estratégia e fui tomar um copo de água gelada. Pensei comigo mesmoÂ… sá faltava sairmos frustrados depois de mais de 19 anos de espera e “bum”… uma ideia apareceu. Larguei o copo de água e voltei para Leta. Beijei lhe a boca como da primeira vezÂ… Acho que ela sentiu o que estava acontecendo, mas sá fechou os olhos e ficou sentindoÂ… Fui beijando seu pescoço, seus seios, sua barriga e apliquei-lhe algo que tenho para mim como especialidade (e uma fonte de grande prazer para mimÂ…). Beijei seus fofos, deliciosos e maravilhosos grandes labiosÂ… Beijei como havia beijado sua boca da primeira vez, com muita paixão, querendo maisÂ… Quando percebi que ela começou a se soltar e a se requebrar sobre a cama, comecei a aplicar-lhe um verdadeiro banho de línguaÂ… Penetrava minha língua em sua menina com muita vontadeÂ… Mordiscava seu “sininho” enquanto meus dedos massageavam suas paredes internas. O “mel” que era emitido por ela me foi muito prazeiroso, pois sabia que estava dando prazer àquela mulher e isto me fazia (faz) muito bem. Meus lábios pressionavam os grandes lábios dela, subia com a língua na menina e voltada a beijá-la. Posicionei me com a cabeça enterrada entre suas coxas, segurando-a pelas nádegas mas pude perceber que ela estava com os olhos fechados e segurando o lençol, enquanto sua cintura subia e descia na cama, esfregando seu sininho nos meus lábios e dentes. Beijei-lhe o ventre e subi até o seus seios, que ao serem tocados gerou o “AiiiiÂ….. hummmmm” que quase me fizeram gozar. Posicionei meu menino na menina e forcei o quadril de encontro ao dela que, com a ajuda do mel dela, penetrei-a a menina por completo, sendo acompanhado por um “Aiiii” de dor. Me segurei um pouco e comecei o movimento massageador de vai-e-vem com calma para que não fosse expelido pelo mel delaÂ… Intensificamos nossos movimentos, e por mais que tentasse me controlar para não gozar naquele momento, os gemidos dela acompanhado com suas mãos na minha costa foram o estopim para minha explosão. Gozei. Ela me fez gozar. Meu corpo estava com a sensibilidade extrapoladaÂ… Sentia a brisa da janela, ouvia sem me esforçar as vozes das pessoas na rua, podia ouvir meu coração batendoÂ… Que mulher maravilhosa!

Eu a abracei com muita força. Ficamos ali deitados e perguntei porque demorou tanto tempo. Ficamos deitados olhando pro teto por alguns minutos. Talvez imaginando o que fazermos agora, ou o que estávamos fazendo, ou até mesmo que o teto precisava de pintura, enfimÂ… Pra mim, curtindo o momento. Levantei e tomei um copo de água gelada, passei pelo banheiro e olhei minha cara no espelhoÂ… Transpirava, mas estava feliz. Me sentia feliz. Curioso por saber se ela sentia o mesmo, mas acredito que o nervosismo dela a deixou em silêncio. Passou-se algum tempo, falamos de algumas coisas que realmente não consigo me lembrar, nem o que e nem quanto tempoÂ…

Deitei-me ao seu lado na cama, com o rosto inclinado para ela. Olhei para aquela mulher que cobiçara tanto e mal acreditava que ela estava ao meu lado. Aqueles olhos esverdeados estava a menos de 20 cm dos meus. Podia contar quantos cílios tinham em cada olho. Afagava tranquilamente seus cabelos, sem medo de que alguém visse e descobrisse o que tínhamos de tão especial, afinal, nás tínhamos um “joguinho” gostoso de sedução que era sá nosso. Passei a mão pelo seu pescoço, acariciei seu braço, passei a mão sobre sua cintura e a puxei para mim, aproximando o meu corpo do delaÂ…

Beijei sua testa, sua face e dei-lhe um selinho. Ela me olhou nos olhos então aproximei minha boca da dela e a beijei profundamente. Senti sua perna sobre a minha, oferecendo-me para ficar entre as suas. O menino começou a acordar. Aproximei-me mais ainda dela, beijando-a, mordendo seu pescoço e sentindo o corpo dela dar umas tremidinhasÂ…Abracei seu corpo e reiniciei a leitura braile das suas costas, bunda, braços, peitos (e que peitos), coxas, meninaÂ… Sentia que sua menina estava pulsando novamente e isto me deixou muito excitado. Não queria que esta minha excitação se transformasse em outro gozo explosivo antes do dela. Devo confessar que não sei se Leta havia gozado até aquele momento, embora os sinais indicassem que sim. Não queria que aquele nosso encontro fosse decepcionante para ela, pois não sei quando (e se) teremos outro e, meu maior desejo eraé realmente de dar prazer a essa mulher a quem eu tanto desejei e a quem tanto amo. Isto posto, passei a explorar o seu corpo com muita vontadeÂ… Beijei-lhe a nuca, o pescoço, apertei seu corpo contra o meu, esfreguei minhas coxas na menina, esfreguei o menino na menina, brinquei com ela colocando a cabeça e retirando (e Leta pegando e esfregando ele contra o sininho). Seus olhos fechados enquanto seu corpo se sacudia sobre a cama é algo inesquecível. Procurava me controlar para não explodir novamente, mas estava muito difícil. Parti para o tratamento de choque total, mesmo sabendo que isto poderia me dar mais prazer do que à ela: minha língua e o sininho tornaram-se amigos extremamente íntimo. Suguei, lambi, beijei enquanto ela gemia, emitia palavras sem sentidos e requebrava na cama. Adoro seus lábios (todos os quatro)Â… Me transmitiam muito prazer, saber que ela estava sob o meu controle. Amo ve-la com os olhos fechados, gemendo e puxando os lençáis. É uma sensação sem precedentes. Senti que agora era o seu momento. Puxei-a pelas coxas para baixo e levantei-me procurando seus seios, continuando a beija-la no pescoço enquanto mecânica e automaticamente o menino se acomodava na meninaÂ… A penetração foi muito gostosa, pois pude sentir o calor da sua menina me envolvendo. Ela permanecia com os olhos fechados, como que em êxtase então, em movimentos mais sincronizados entre ambos, iniciamos o balanço do amor. Seus gemidos me entorpeciam a medida em que aumentavam nossos movimentos. Pouco a pouco nossos corpos, envolvidos pela dança do amor, moviam-se pela cama. Via a mulher que amava me abraçando e balbuciando enquanto nossos corpos tornavam-se um sáÂ… Eu a sentia me apertando contra seu corpo e sentia que o momento estava chegando. Fechei os olhos e tentei me segurar, mas já era tardeÂ… Seus gemidos penetraram no meu corpo e me fizeram explodir num gozo maravilhoso. Foi a minha vez de permanecer abraçado a ela com os olhos fechados. Sentia a respiração ofegante dela, se acalmando gradativamente e sentia seus braços ao meu redorÂ… Abri os olhos e a vi, linda, esplendorosa, suada, com a cabeça para fora da cama e os cabelos todos revoltos. Deitei-me de volta à cama e a puxei para que apoiasse a cabeça sobre o meu peito, para que pudesse ouvirsentir como meu coração gritava em seu nome. Permanecemos abraçados por um tempo, que não sei dimensionar quanto. Num dado impulso, levantei-me e beijei-lhe os pés, as pernas, coxas, ventre e segui assim até a cabeça. Curiosa, perguntou o que estava fazendo e lhe disse que estava cumprindo uma promessa feita a mim mesmo, de que quando este dia chegasse, eu a beijaria dos pés a cabeça. Ela me abraçou e me chamou de bobo. Ficamos ainda um tempo ali, comigo olhando para ela, como se nunca a tivesse visto, o que não é nenhuma mentira, haja visto que era a primeira vez que a via como fêmea.

Levantamo-nos depois e fomos para a cozinha. Ela estava com fome e eu com sede. Leta caminhou para a sala comendo uma maça. Eu a acompanhei e sentamo-nos no sofá, enquanto a televisão transmitia sei-la-o-que. Conversamos sobre filhos, vida, relacionamentos. Eu a abraçava e a colocava apoiada no meu corpo, afinal, não queria ficar muito tempo sem ter contato com aquela mulher, mesmo porque não sei quanto tempo mais ficaria sem poder toca-la. Deitei-a em meu colo, acariciei seu rosto, afaguei seus cabelos, brinquei com seus mamilos, alisei suas coxas, enfim, ficamos ali namorando como gente grande. Ela sugeriu uma taça de vinho. Aceitei, afinal o calor infernal que se fazia as 12:00, tinha sido substituído por uma chuvinha fina as quatro e qualquer coisa da tarde daquele sábado inesquecível. Bebericamos uma ou duas taças de um vinho argentino delicioso, enquanto prosseguíamos com nosso namorico. Minha vontade de te-la novamente aumentava a medida em que nos beijávamos, mas observei que com o cair da tarde e a mudança da temperatura, ela já usava algumas roupas (e eu também). Mesmo assim, sentei-me sobre suas pernas, de frente para ela e pus-me a beijar aquela boca sensacional. Eu queria mais, mas ela não, alegando que deveria voltar para casa. Uma taça mais de vinho e foi o suficiente para ela me expulsar de sua casa. Estava preocupada com eu ter que dirigir de volta para casa, com chuva e a noite já se fazia presente pela janela do apartamento. O relágio do celular apontavam 17:19, alertando-me que realmente deveria voltar para casa, apesar do meu corpo clamar novamente pelo dela. Em pé, recompondo-me com as roupas, hora de fazer um check listÂ… Estavam a mão o celular, chaves do carro, carteira, dinheiro, moedas do troco do pedágio, etc, etcÂ… Abracei-a uma vez mais, pois sabia que ao abrir a porta, tínhamos que voltar a sermos amigos, ao menos nas aparências. Puxei seu corpo de encontro ao meu. Ela estava com frio. Beijei aquela boca que a tanto tempo cobiçava uma vez mais. Tentei leva-la de volta ao quarto, mas ela foi relutante, e, como não queria que nada estragasse nossa primeira noite (que foi de dia), cedi. Virei me para a porta. Ela me acompanhou ao elevador. Descemos abraçados até a garagem. Abri a porta do carro e, não resistindo, voltei a beija-laÂ… Ali na frente do circuito fechado de TV, provavelmente atiçando a mente do porteiro. Abracei-a e disse que a amava.

Entrei no carro e manobrei para a saída do prédio. Leta acompanhou a pé para poder acionar o portão com o controle remoto. Pedi-lhe mais um beijo e ela me presenteou com um selinho de despedida (selinho realmente soa estranho para dois quarentõesÂ…).

Tomei rumo de casa, não sem antes parar em uma floricultura e mandar-lhe algumas flores, tentando dizer em meia-dúzia de palavras o quanto aquele dia tinha sido especial para mim.

No caminho de volta para casa, obvio que as cenas e ações do dia se repetiram centenas de vezes. Fizemos o contrário do que se espera em um encontro. Normalmente se sai, toma-se um vinho para descontrair e relaxar, depois namoro com beijos e ações mais ousadas terminando com ambos cansados apás momentos de muito tesão e amor. Mas e daí? O importante é que estava feliz, e agora, não sá feliz, como muito ansioso por uma nova noite (ou dia) com esta mulher a quem amo. Seu silêncio do dia-a-dia me deixa meio encabulado, mas os sinais emitidos pelo seu corpo me afirmam que atingi meu objetivo: faze-la felizÂ… nem que por poucos instantesÂ…

Tenho a sensação de que não mais nos encontraremos como homem e mulher, mas fica a certeza absoluta de que nunca vou tira-la de dentro de mimÂ…



E você? Já amou intensamente uma pessoa que um dia pudesse ser lembrado e vivido por uma vida inteira?





Walleta69@hotmail.com