Ela estava nervosa. Nunca tinha feito algo assim. Nem o facto de o marido saber, concordar e apoiar a acalmava. Afinal, não é todos os dias que se enfrenta assim uma fantasia antiga.
Era fantasia antiga dela (e talvez dos dois) entregá-la a outro homem, um estranho do qual pouco conhecessem, que a tratasse como mulher, usando-a para seu prazer, mas também do dela. Ela sabia, no seu íntimo, que sá numa situação assim seria capaz de se entregar por completo. O seu marido, o seu João, amor da sua vida, nunca deixaria de ser aquele homem respeitador, tímido demais, até na cama. E quando, ao final de alguns anos de casamento, e apás muita insistência do João para que ela desvendasse o porquê de tanta insatisfação com o sexo que faziam os dois, ela contou a sua fantasia, João reagiu de forma completamente inesperada para ela. Ficou excitado, e admitiu que fazia tempo que era fantasia dele que ela o traísse. Que ela chegasse até ele suada e suja do esperma de outro homem. Que ansiava por ver a sua delicada mulher satisfeita por outro.
Começaram então a procura. Primeiro sá lendo anúncios, e fantasiando no quarto o que Marta faria com o amante. Durante uns tempos, foi suficiente para os dois. Mas a fantasia exigia concretização. E quando João finalmente teve coragem de pressionar Marta para escrever um e-mail a um autor cujos contos eráticos ambos gostavam de ler, os dois sabiam que estavam a dar um passo no desconhecido. Apesar de ambos dizerem que não esperavam resposta, de hora a hora verificavam o correio. Quando veio resposta, esta foi curta e seca, excitando muito Marta e João. O estranho (do qual nem o nome quiseram saber) queria fotos de Marta. Queria falar directamente com ela. E queria saber até onde ela teria coragem de ir. Marta, buscando uma coragem que nem sabia que tinha, despiu-se para a objectiva da câmara que João segurava, tremendo. Mostrou o seu corpo como se quisesse seduzir a câmara, ignorando tudo excepto a objectiva. João, que nunca tinha visto Marta tão desinibida, teve um orgasmo sem se tocar, ejaculando a sua porra nas belas mamas de Marta. Esta, pela primeira vez, agarrou o caralho do seu marido de forma sôfrega, e lambeu e chupou-o até que ficasse de novo limpo e duro. Depois, quando João se preparava para a penetrar, nova surpresa. "Não. Sá depois de enviares as fotos.". João assim o fez, extremamente excitado, enviando as fotos de Marta nua e acariciando-se para o seu amante virtual. Sá depois Marta se colocou de quatro na cama e lhe disse "quero que me fodas assim. E que vás tirando fotos do teu caralho a entrar na minha cona".
Nessa noite foderam como nunca, mas isso ainda não era suficiente, e ambos o sabiam. Assim, quando Marta recebeu o e-mail do seu novo amante, estava ainda mais ansiosa e excitada. E quando leu como este gostara das fotos e a queria para ele uma tarde, Marta quase gozou. E foi assim que se viu nesta situação.
Sentada numa esplanada de Lisboa, de saia curta (apesar do frio), e sem calcinhas como ele pedira (ou ordenara?), sentindo a excitação começar a pingar da sua coninha rapada. João sentado perto, de forma a poder testemunhar o encontro, mas proibido pelos amantes de participar, apenas como segurança para Marta caso ela quisesse desistir. E agora? Quando seria que ele chegava? Não sabia o nome dele, o seu aspecto, nada. Ele, pelo contrário, tinha as suas fotos nua, sabia o seu e-mail, o seu número de telemável. Como seria o encontro? Corresponderia à s suas expectativas? Seria ela capaz de se entregar totalmente? Teria coragem para lhe dar tudo o que ele pedisse, incluindo a sua derradeira virgindade?
João viu o estranho aproximar-se da mesa da sua mulher. A situação colocava-o num tal estado de excitação (condimentado com algum ciúme, é certo) que ele tinha que se controlar para não ejacular nas calças. O homem não tinha nada que chamasse a atenção. Vestido de fato e gravata, ligeiramente acima do peso, estatura normal, cara normal, nada que chamasse a atenção. Quando ele se sentou ao lado de Marta, esta quase saltou tamanha a ansiedade.
O estranho dirigiu-se a ela como se fossem dois amigos que se encontravam, com um “olá Marta, já estavas à minha espera à muito?” e dois beijos na face. Ela quase nem conseguia falar, balbuciando um “olá” nervoso. Mais nervosa ainda ficou quando sentiu a mão na sua perna, logo abaixo da saia. “Se quiseres estás a tempo de desistir. Suponho que o João está a assistir pronto a intervir, não?”. Ela anuiu com a cabeça, e apenas disse “vamos, estou pronta para o que desejares”, mascarando com esta aparente coragem todas as dúvidas e temores que sentia. Um último olhar para o João, sorrindo, e seguiu atrás do seu quase amante. Chegando a pensão onde se iria entregar, Marta entrou sem um olhar para trás. João não iria passar aquela porta desta vez. Iria apenas adivinhar tudo o que se passasse entre aquele estranho e a sua mulher. Talvez de futuro lhe fosse autorizado assistirÂ…
Entrando no quarto, o amante observa Marta, que parece uma corça assustada. Com cuidado, como quem não quer partir um vaso precioso, segura-lhe as mãos e pergunta, uma última vez “tens a certeza do que queres?”. Marta, já impaciente e excitada, sacode-o e diz-lhe “porquê? Perdeste a coragem agora?”. Ele apenas a agarra, com alguma violência, e beija-lhe ferozmente a boca. Depois, senta-se na cama, e ordena-lhe que se dispa. Marta entrega-se totalmente à quele estranho e à s suas ordens, à sua vontade. Devagar, como quem faz um strip-tease, Marta despe-se de forma sensual. Quando a vê nua, o estranho ordena-lhe que o dispa. Marta assim o faz, meio atabalhoada, hesitando quando o vê sá de cuecas, preenchidas por algo cujo volume é claramente maior que o do seu marido.
Cá fora, João mal contém a excitação e a ansiedade, mas sabendo que os dois amantes vão demorar, dirige-se ao seu local de trabalho e tenta forçar o tempo a passar mais depressa.
Marta nua, de joelhos, começa a beijar aquele volume, até que o dono da sua vontade a manda parar. Então, conforme ordenado, ela desce-lhe as cuecas com a boca, até libertar aquele caralho grosso e orgulhoso. Ela sustém a respiração – como irá caber um pau daquela grossura e imponência dentro dela? Mais ainda, no seu ânus virgem, que ela já prometeu a este estranho? Mas o cheiro já a hipnotizou. A sua boca aparenta uma vontade prápria e tenta engolir a cabeça púrpura do caralho que a apaixona. Quando ela tenta usar as mãos para controlar a penetração oral, o estranho ordena-lhe que as baixe, e segurando-a pela nuca começa a foder-lhe a boca como se de uma cona se tratasse. Â“É isto que tu querias, puta? Ser fodida por outro homem enquanto o teu marido trabalha? Nem precisas responder, estás tão molhada que te escorre pelas pernas!”
Marta sente que é verdade, mesmo com o caralho forçando a sua garganta e fazendo-a engasgar, estava prestes a gozar sem se tocar. Pressentindo o seu estado (ou tentando retardar a sua prápria ejaculação), o seu amante retira-se da sua boca, e de forma algo brusca (que ainda excita mais Marta) puxa-a para a cama. Colocando o preservativo, ele ordena-lhe que abra bem as pernas, e ajudado pela sua copiosa lubrificação, penetra-a bruscamente, de forma violenta, mas que estranhamente aumenta ainda mais o prazer de Marta. A prápria dor a excita mais, e ela tem um primeiro orgasmo, violento, devastador.
João tenta concentrar-se no trabalho, mas é muito difícil não imaginar o que a sua amada esposa estará a fazer com outro.
Quando ela volta a si, o seu amante continua a fodê-la, com força. Ao ver que ela já está desperta, coloca-a por cima, e ordena-lhe que se mova. “Quero sentir a tua cona a apertar-me até me fazeres gozar. Baixa-te para que te possa beliscar e chupar as tetas, agora és a minha puta, tens que me obedecer e fazer gozar”. Não há nada que Marta mais deseje neste momentoÂ…
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(continua)