O que é um pênis na boca? É quase uma calcinha enfiada na bunda que se afoba toda nas mãos quentes do homem. É um deslize bem meditado mas nunca certo do que está por fazer. Bem gulosa eu derreto a glande num salivar de adolescente que descobre o gosto. Ah, o gosto e como sonhei com este teu gosto dia e noite. Sonhava o gosto salgado de teu monumento que nunca se conteve em sua calça. Queria ele em meu rego. E por isto gemia e escolhia sempre um plano, uma calcinha, um sussurro para lhe prender entre minhas nádegas. Entre meus dentes. Entre e fique. Entre e enterre. Abuse de minha carne, atole até o sentimento de teus pelos em minha pele arrepiada. Me rompa, me enxa de tudo que puder. Ah como espero por teu gozo escorrendo minhas pernas. melando minhas coxas como símbolo máximo de minha conquista safada, de tua perda de compostura. Quero teu mastro forte me estuprando a alma. Quero tua glande abraçada em minhas entranhas. Quero me sentir aberta, mulher gemendo torta, babando o prazer que me empurra. Grite suas ordens, meu querido, grite! Grite que me tens entre teus braços, tua lingua no mais profundo de meu ânus a circular o doce e a garantir-te a eternidade de sexo. Ah como te quero me desvirginando, me ensinando maldosamente a ser mulherzinha, desfigurando o que há de mim que não seja belo. Eu sento e mexo, rebolo danço todos os tangos de sandália de salto alto. Sempre a calcinha preta. Afastas com agilidade para conferir com teu dedo tudo que é teu. E eu permito tua mão boba, que afasta meus seios claros pintados de sol e biquini. Adoro quando eles balançam pulando para fora, pulando para você! Apontam com presteza o homem em quem me quero envolta. Puxa meu cabelo, aperta minha cintura e me enfia. Me enza o rabo de tudo o que é de grande, de toda vastidão e amplitude que eu gemo, tentarei escapar mas me segure firme, me enterre em você. Seja forte e rápido porque ainda não conheço pênis algum que não o que se esconde tímido em mim. Seja forte segurando minha cintura com as marquinhas que te indicam onde. Te apontam o rumo de meus pelos pubianos, delicadamente preparados para simular tua fêmea. Ah tive toa a coragem de me produzir assim. Marquinhas, depilação e até peitinhos, rendas pretas, nylon e perfume doce. Cabelos longos que despejam sobre os peitos o mistério de uma boneca recém criada. Me ensine, meu querido, me ensine que eu continuo te sorrindo e desmaiando no ouvir de teu arfar, obedecendo teu úivo, pois quero ser tua propriedade de sacanagens. Que ser tudo de sacana em teu colo. Quero dar a oportunidade do sequestro perfeito, da lua de mel de todo o dia, da sexta feira farta. Te espero aqui, tímida e miúda esperando ouvir teu sim. Afinal de contas, o que é um pênis na boca?