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O PAQUERA DO METRÔ

Quem já veio para Londres sabe que uma das utilidades do Metrô daqui é para que as pessoas se conheçam e se flertem... você vê de tudo lá, principalmente casais de homens ou de mulheres de mãos dadas, se beijando, abraçados etc... Talvez essa seja a única utilidade do metrô, pois os problemas de atraso, sujeira e estações fechadas, entre outros, também são comuns no metrô londrino.



Na época eu morava com meu primo num studioflat em Earls Court e nesse dia estávamos na District Line (verde) indo para Bow Road quando sentou-se a meu lado um homem de bermuda e camiseta de corredor. Estavamos no verão e o calor era forte. Eu estava com meus áculos de sol, que uso com frequência, e não notei bem o rosto do rapaz.



Ele sentou-se a meu lado e meu primo estava do meu outro lado mas, pelo reflexo do vidro a nossa frente, podia notar que ele não parava de me olhar... tirei os áculos e comecei a encara-lo também, via vidro. Quando chegavamos a Bow Road, peguei no bolso meu cartão com o numero de meu mobile (celular) e coloquei no banco onde estava sentado. Saimos do trem e olhei para ele, que já havia pego meu cartão. Ele sorriu e fez sinal que me telefonaria...



Passou-se uma semana e certo dia, quando estava com meu primo caminhando no Bromptoms Cemitery (já comentei sobre esse lugar no conto Uma Gulosa no Cemitério) meu mobile toca e era ele... disse-me que seu nome era Ivan e que gostaria de me ver ainda naquele dia. Dei-lhe meu endereço e fui aguarda-lo em frente ao Tube Station (estação de Metrô), enquanto meu primo foi para o flat.



Ivan chegou e fomos para lá... meu primo e eu tinhamos descutido naquele dia e ele estava a fim de me ferrar um pouco, permanecendo no quarto quando cheguei com Ivan. Como ele não se tocava em sair, Ivan e eu nos deitamos e nos cobrimos... fomos tirando nossas roupas por de baixo da coberta, sem nos incomodar com a presença de meu primo.



Ivan me beijava e mordia meu pescoço, enquanto eu segurava seu cacete super duro e gostoso daquele cara com 35 anos de idade. Ivan deitou-se então por cima de mim e colocou a cabecinha, em posição de frango assado, penetrando suavemente e depois começando a acelerar o movimento. Agora constrangido, meu primo saiu deixando-nos a sás.



A cada estocada que Ivan dava, eu via estrelas... pois seu cacete era bem grande e meu cuzinho ainda é bem apertadinho. Nos beijavamos e nos acariciávamos... era uma loucura. Terminamos tudo e fui acompanhá-lo até a estação do metro. Essa foi nossa primeira e última vez... apenas uma transa de verão.