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AO MEU PAI, COM CARINHO

Criança. Sempre criança. Curiosas, como somos, não? Olho para meu tio, pai, mae, irmãos, todos grandes e eu tão pequena. Quando nos abraçam,encostam nossas cabecinhas nas pernas eles. Sempre gostei de encostar. Ficava horas parada nas pernas dos primos, tios ou onde pudesse parar. Escutava contos, casos, histárias, fofocas, futricas e brigas. Ficava com o rosto colado nas coxas duras deles. Sentia a dureza dos músculos e sempre forçava a cabeça para trás, como se quisesse comprovar que eram as pernas deles. Sempre tinha um tio mais safado que o outro que deixava minha nuca resvalar entre as pernas deles, porém sem afastar um centímetro para trás de tão duro que ficava aquilo que tinham entre as pernas. Eu gostava, eu forçava até que cedia um pouco e aí fechavam-se as coxas para dar suporte ao peso da minha cabeça, caso contrário eu cairia de costas no chão. Aquilo me divertia. Todos ali sabiam o que eu fazia e ninguém cobrava nada. Pelo contrário, faziam quase que uma fila. Um deles, o mais safado, era o meu pai. Acho que deixava acontecer pra não prejudicar o que ele mais queria. Sempre que podia me puxava para perto e era a vez dele. Acho que era o maior em tudo. Suas coxas eram mais duras e suas mãos mais fortes. Eu forçava muito mais e não rompia nada. Sentia um braço me empurrando pra frente no meio das pernas dele! Minhas pernas ficavam moles quando acontecia. Ele ficava de pé, eu rodeava a perna, a coxa dele e apertava meu rosto de encontro a um pedaço de perna que sabia que sá existia quando eu estava ali. Era quente, queimava minha nuca e face. Cresci. Quando encostava nos peitos musculosos de meus primos e tios, encostava também nele e minha mão, agora na altura certa resvalava procurando o braço ou perna de outrora. Sempre estava lá. Do mesmo jeito. Não tinha a idade certa ou a cabeça no lugar, sei lá. Minha mãe nunca ficou com ele. Ele estava sempre comigo. Se separaram alguns anos depois que eu nasci. Voltava da escola, da esquina, sei lá, de qualquer lugar, meu pai sempre estava me esperando. recostado no seu carro. Um dia, acho que cresci... corri e o abracei, abracei e abracei. Apertei. Como se pudesse entrar dentro dele. Olhei para mim. Eu estava com uma saia que ele havia me dado semana antes e aí lembrei. Eu matei aula porque sabia que ele iria me buscar. Eu tinha me perfumado toda antes. Ele se recostou no carro e me apertou em direção ao seu corpo. Fui me lembrando. Tinha tomado banho, me perfumei toda, depilei os poucos pelos que havia, enfim eu me preparara! Eu queria seduzi-lo. Sua coxa entrou entre as minhas. Forçou entre as minhas pernas. Meu corpo pegava fogo. Senti suas mãos quentes sobre meus braços. Quase lhe subi como se fosse uma gangorra. Sua coxa pegava fogo e eu lhe devolvia um incêndio. O calor se alastrava por nossos poros até a nuca. Retirou a coxa, me afastou e me apertou de volta, forçou e senti aquele braço, não na minha nuca ou face quando pequena, agora sim, entre as minhas pernas, forçando para cima. Descia minha mão pela primeira vez e pelo primeiro homem e segurei por cima das suas calças e depois por dentro. Eu não sei o que senti. Acho que desmaei.... Segurava nas nuvens enquanto sua mão subia pelas minhas pernas. Abri minhas pernas. Senti sua mão dentro da minha calcinha. Desci meus braços sobre suas costas... desci minha mão, passei pelo seu corpo e entrei devagar pelas suas calças. Abri seu ziper e fiquei olhando o que segurava. Era enorme. Uma cabeça vermelha, brilhante parecia que estava me olhando. Sua mão direita procurava tudo a umidez da meu ser... Seus dedos me percorria de lábios a lábios e me tocava fundo, raso, fundo... eu tremia e me molhava. Tremia e desejava. Quem não conhecia nada ali era eu. Fiquei olhando. Olhei seu rosto e sua mão entre as minhas pernas. Meus pequenos seios estava para fora da minha blusa. Ele os beijava, e pela luz da lua dava para vê-los úmidos. De repente, retirou a mão dentre minhas pernas, subiu até meus seios, beijou e levou a mão leventemente até minha nuca... como se pedisse, forçou minha cabeça para baixo...Eu sabia o que ia acontecer. Forcei minha cabeça para cima, em resistência. - Não quer? Respondi. Assim não. Peguei a sua mão a devolvi onde estava antes. Desci a boca em direção aquilo que eu queria há muito tempo. Senti o cheiro, a humidade e desci minha boca. Ele apertava minha cabeça para baixo para cima. Fui para baixo, para cima, para baixo, para cima, ele gemia, seus dedos, paravam, dedilhavam eu gozava e ele estava...quase... parou... olhei para cima a lua estava ilumindo seu rosto. Vi um rosto iluminado por um sorriso que conhecia há tempos. E amava. Era um lugar esquisito. A lua era bonita e as estrelas prá mais de mil. Fui carregada e deitada em cima da grama verde de um lugar que jamais vou esquecer. Minhas roupas foram retiradas enquanto as deles iam caindo. Ele era lindo! Nus. Vi quando sua cabeça sumia entre as minhas coxas e sentia o chicote de uma língua entre meus lábios. Senti as suas mordidas nos meus seios e sei que sentiu quando lhe suguei até a base e me senti mulher quando invertidos eu o sugava enquanto sua lingua me explorava em todos os poros. Ali acabava uma criança. SEnti um pouco de dor, quando ele pegou minhas pernas por sobre os seus ombros. Senti prazer quando subi e quando descia o corpo e ele empurrava tudo aquilo para cima. Gozei até a última gota de alma ou sentimento que tinha. Gozei, amei e amo. te amo. Gosto tanto, que até hoje o espero, quando viaja e volta para mim e mais e mais...

De sua, Ivete.

ivarani@ajato.com.br