Madame (apresentada no conto A primeira de muitas) sempre foi extremamente discreta quanto ao seu passado sexual. Sempre tive muita curiosidade a esse respeito, mas ela dificilmente me conta qualquer coisa com relação a isso. Mas, ela me subestima. Sei de muito mais coisas sobre ela e sobre sua vida, inclusive sexual, do que ela pode imaginar. Talvez, algum dia, eu converse com ela sobre essas coisas, mas é muito mais provável que ela nunca saiba que eu sei. E foi esse conhecimento que me levou a ajudá-la a assumir sua “fantasia” de puta submissa.
Depois daquela experiência com o Miguel, Madame passou a falar sobre o assunto com muito mais frequência. Continuava – e continua – muito reticente quanto à sua vida sexual passada, mas, do seu jeito, fez com que eu entendesse que adorou a sensação de chupar um pau desconhecido por dinheiro, e que gostaria de aprofundar essa experiência, mas que se preocupava com o que eu poderia sentir ou pensar a respeito, tinha medo que essa vontade pudesse influenciar negativamente nosso relacionamento. Parece ter bloqueado, em sua cabeça, o conhecimento de que quem preparou tudo para que aquela situação acontecesse fui eu. Entendi muito bem a mensagem, e comecei a tomar algumas providências para deixá-la feliz.
Procurei dona Dirce no puteiro que ela mantinha, lá no Tatuapé. O puteiro se situava relativamente perto da casa de Madame, era classificado como “casa de massagens”, e tinha a discrição como lema.
Conheci dona Dirce quando ela era se virava, na baixa Augusta, e era conhecida como Letícia. Ela era colega de profissão e amiga da Tábata, prostituta que foi vítima de homicídio cometido pelo cafetão das duas.
Durante a investigação do crime, Letícia e eu criamos uma relação de muito respeito e confiança, que a levou a ser minha informante durante um bom tempo, até que juntou uma boa grana e abriu esse puteiro no Tatuapé. A partir de então, deixou o nome de guerra para trás e assumiu seu nome verdadeiro. Passamos anos sem qualquer tipo de contato, mas a confiança e respeito mútuos permaneceram até hoje.
Expliquei para Dona Dirce que estava planejando realizar outra parte da fantasia de Madame, dessa vez de uma forma mais declarada e contundente, e pedi a ela orientação sobre como agir, e ajuda para colocar o planejamento em prática. Discutimos o assunto durante algumas horas, e, no final, tínhamos um plano completo, e minha amiga se colocou à minha inteira disposição para a execução desse plano.
A preparação começou com a aquisição de algumas roupas para Madame. Comprei uma minissaia vermelha, uma frente única branca, transparente - daquelas que só são presas por um laço nas costas, uma calcinha fio dental vermelha, e uma sandália preta, aberta, salto agulha 10. Encomendei, de um amigo nosso, artesão, uma correntinha de prata, com um pingente que era uma pimenta, e uma tornozeleira, também de prata, com três pingentes, sendo um com o símbolo do feminino e os outros dois com o símbolo do masculino.
Ela nem desconfiava do que ia acontecer. Tínhamos combinado ir a um barzinho com música ao vivo que costumávamos frequentar, e eu disse que queria que ela se sentisse uma puta, e por isso tinha comprado aquela roupa que eu queria que ela vestisse... A minha impressão foi que ela gostou da possibilidade de ser confundida com uma puta, ainda mais em um barzinho cheio de gente como aquele. Adorou a correntinha, a tornozeleira e os pingentes, e não perguntou sobre os possíveis significados...
Quando acabou de se vestir e se maquiar, fez um desfile para mim, e foi por muito pouco que não peguei ela ali mesmo... Ela estava gostosa demais! A frente única transparente mostrava os peitões dela muito mais que escondia... A minissaia era realmente mini, deixava aquelas coxas perfeitamente desenhadas quase que inteiramente à vista... A sandália, além de aumentar sua altura, trouxe um adicional à sua elegância natural... Os cabelos loiros, alcançando o meio das costas, destacavam o rosto, o pescoço, os ombros nus e o decote perfeito; a covinha na bochecha direita e a boca sensualíssima ressaltada pelo batom vermelho davam um toque especial, uma promessa de inocência e lascívia combinados na mesma pessoa...
Chamamos um Uber, pois certamente os dois iríamos beber, naquela noite. Logo chegou o carro, e uns quinze minutos depois estávamos no barzinho, na Mooca... Estava lotado! Se eu não tivesse feito reserva, certamente teríamos que ficar em pé, no balcão, esperando alguma mesa vagar... e nada indicava que isso fosse acontecer tão rápido. O garçom nos conduziu até nossa mesa, que ficava bem em frente ao palco, onde um grupo se apresentava tocando músicas sertanejas. Definitivamente, música sertaneja não é o meu estilo, mas só o que importava, naquela noite, era a satisfação de Madame. Ela se sentou bem de frente para o palco, e eu, do seu lado. Logo, a atenção dos fregueses se dividia entre a banda e madame, que me disse que se eu queria que ela se sentisse uma puta, já tinha conseguido...
O garçom estava nos tratando de um modo totalmente diferenciado. Começou por se apresentar... Reinaldo, era seu nome... e ficou por um bom tempo explicando o cardápio para Madame, mesmo sem que ela tivesse pedido ajuda... Reparei que os mamilos dela estavam bem arrepiados, sinal muito claro que ela estava com tesão. Os caras do conjunto não tiravam os olhos dela... Quando, enfim, escolhemos a porção e pedimos o chopp, Reinaldo foi aviar o pedido, e eu perguntei para ela quem estava causando aquele farol alto... Ela respondeu bem rápido, que o Reinaldo era o tipo do cara que ela gostava, bem sem vergonha... e ele pode comprovar que o era. Voltou rapidão com os chopps, e ficou ali do nosso lado, como se não tivesse outras mesas para atender... Madame derrubou um garfo – tenho certeza que de propósito – e se abaixou para pegar, ao mesmo tempo que Reinaldo, que deu um jeito de raspar seu braço no peito dela... Aí, os mamilos ficaram mais durinhos ainda...
Tomamos vários chopps – ela, bem mais que eu, pois eu tinha que me manter inteiro para o que vinha a seguir – e, em um determinado momento, a convenci de pedir uma bebida quente. Reinaldo, muito solícito, sugeriu um drinque chamado “boa noite, cinderela”, e, quando ele relacionou os ingredientes, ela logo aceitou, pois adora drinques docinhos. Ela tomou e aprovou o drinque, pediu outro igual e começou a ficar meio alta...Estava na hora de irmos para a sequência da noite. Pedi a conta, dei uma bela gorjeta para o Reinaldo, chamei um Uber e dei o endereço do puteiro da dona Dirce. Quando ela perguntou o que íamos fazer, disse que íamos a um lugar onde poderíamos dançar...
Chegamos no puteiro, e dona Dirce veio nos receber. Eu já tinha sido apresentado para o segurança, chamado Mané, e dona Dirce já tinha dado as instruções necessárias para que Madame pudesse entrar na casa sem problemas ou constrangimentos...
A casa era um sobrado muito grande. No térreo, tinha um salão com um bar e várias poltronas, sofás, mesinhas com cadeiras e uma pista de dança, além de dois banheiros. No fundo, uma cozinha, e uma escada que levava para o andar superior, onde ficavam 5 suítes muito confortáveis, todas elas contendo uma mesa de massagem e uma cama de casal. Dona Dirce prezava muito pela limpeza e higiene, e conseguiu montar um esquema em que, durante 24 horas por dia, funcionários deixavam os cômodos absolutamente limpos e higienizados após cada utilização. Em cada cômodo, uma caixa de camisinhas estava disponível para os clientes. Atrás da casa, um quintal com piscina, espaço para churrasqueira, vestiários, e outro bar. Na frente, um estacionamento que comportava até três carros. De fora, nada que indicasse o ramo de negócios lá tratados...
Na casa, doze garotas atendiam em três turnos, com funcionamento ininterrupto. Pagavam para Dona Dirce uma parte do recebido em cada programa, mas se ganhassem gorjeta, seria delas integralmente. Dona Dirce já tinha explicado para elas o que Madame iria fazer lá, para que não houvesse qualquer tipo de constrangimento.
Quando chegamos, duas garotas estavam no salão; uma delas, dançando na pista, e a outra sentada no colo de um dos oito clientes que se encontravam lá. Ocupamos uma mesa, e Dona Dirce veio perguntar se gostaríamos de beber alguma coisa... De imediato Madame respondeu que queria um boa noite cinderela. Rimos bastante, pois aquele drinque não era encontrado em qualquer bar, e ela acabou se contentando com um shot de tequila... Me disse que estava achando aquele lugar muito estranho, que imaginava que iríamos a uma boate, ou coisa assim... Foi quando eu lhe respondi que tinha levado ela lá porque lá ela poderia fazer um strip-tease na pista de dança, com um monte de gente olhando – o que era outra fantasia que ela sempre citava... Na hora os mamilos dela endureceram, de novo... Aí ela perguntou se eu realmente não me incomodaria que ela fizesse aquilo... Eu disse que se ela não fizesse eu ficaria muito chateado... Ela perguntou como funcionava, se podia escolher a música, se não teria problema com os outros clientes, se o segurança não implicaria com ela... Sanadas todas as suas dúvidas, chamei Dona Dirce e expliquei que ela gostaria de fazer um strip-tease no palco, e queria escolher a música. Escolheu – óbvio – Slave to Love, sua música predileta...
Dona Dirce, então, esperou acabar a música que estava tocando, subiu ao palco, pegou o microfone e apresentou “a mais nova aquisição da casa”, a Janete (tínhamos combinado esse nome de guerra quando fui falar com dona Dirce), que iria inaugurar sua participação nos trabalhos da casa com uma apresentação de dança, ao som de Slave to Love. Uma das meninas encaminhou Madame para a parte de trás do palco, e começou a música. Madame desempenhou muito! Parou tudo, todos vendo o show. Eu tinha escolhido aquela roupa justamente para facilitar essa parte da noite, mas tenho certeza que qualquer que fosse a roupa que ela estivesse usando, o sucesso seria igual...
Antes de acabar a música, dona Dirce veio falar comigo, acompanhada de um senhor. Disse que ele era um cliente antigo, que estava absolutamente maravilhado com Madame, e que queria fazer um programa com ela, e quanto eu cobraria pelo programa... Eu respondi que precisava consultá-la sobre fazer o programa, mas, se ela topasse, ele pagaria cem reais pelo boquete e duzentos pela buceta, mais a taxa da casa que ele teria que combinar com dona Dirce. O cu não entraria no programa. Esses preços eram menores que os que o ele estava acostumado a pagar, pois as meninas repassavam parte do que ganhavam para a casa, e eu não precisaria fazer isso, desde que o cliente pagasse uma taxa direto para Dona Dirce, pela utilização da suite.
Madame acabou o strip. Muito aplaudida, com direito a assobios e outras manifestações menos polidas... Recolheu sua roupa, que estava espalhada pelo palco, e foi lá para trás para se vestir. Eu fui correndo para encontrar com ela, e disse que queria que ela ficasse só com o fio dental e a sandália... peguei a saia e a frente única e entreguei para dona Dirce guardar. Ela não estava entendendo muito bem, já estava meio alta. Voltamos para a mesa, e pedi outro shot de tequila para ela... Aí perguntei se ela queria ganhar uma grana aquela noite. Ela ficou imediatamente interessada no assunto, e perguntou o que teria que fazer... Eu disse que ela teria que trepar com um sujeito que eu tinha conhecido enquanto ela fazia o strip-tease... que se ela topasse, poderia ganhar uma grana. Claro que os mamilos dela endureceram na hora... Disse: Você quer que eu vire uma puta? Eu respondi que não, que puta ela já era, que o que eu queria era que ela assumisse aquela condição e realizasse sua fantasia, e que gozasse muito... Ela ficou muito ruborizada, e perguntou se eu não ficaria chateado se ela topasse, eu disse que ficaria muito chateado se ela não topasse... Ela topou. As únicas instruções que dei: Não dê o cu para ele, fique no máximo meia hora e marque quantas vezes você chupou o pau dele e quantas vezes ele meteu na sua buceta... E o dinheiro que ele te der, traga para mim.
Fiz sinal para dona Dirce, que logo trouxe o cliente e os apresentou... O cara já conhecia bem a casa, e subiram para um dos quartos que estava desocupado... Madame muito linda, vestida apenas de fio dental... Passados uns vinte minutos, eles desceram... ela me deu cento e cinquenta reais, e disse que ali estava incluída a gorjeta... Eu perguntei o que tinha acontecido... Ela disse que chupou o pau do cara, e que nunca tinha gozado tanto chupando um pau... Aí o cara não conseguiu mais fazer o pau erguer, deu aquela grana para ela e disse que da próxima seria diferente. Aí ela me disse que estava com a buceta encharcada, que precisava meter muito, que queria ir logo para casa, para nós resolvermos essa situação... Eu perguntei a ela se não gostaria de começar logo a resolver ali mesmo, com outro cliente... Ela ficou ruborizada de novo, e disse que era o que ela mais queria na vida, naquele momento... Chamei dona Dirce e disse que ela gostaria de trabalhar mais. Dona Dirce ficou muito feliz, e disse que tinha o cliente ideal para ela... Apresentou um outro sujeito, subiram... Passados uns cinco minutos, comecei a ouvir os gritos de gozo de Madame... São inconfundíveis! “Ai que tesão!” “Por favor, mete mais forte!”, “Mete tudo!” ... Ela simplesmente não consegue evitar. Dona Dirce subiu, bateu na porta do quarto e pediu para ela ser mais discreta... pararam os gritos. Por uns três minutos. E começaram de novo... Dona Dirce se sentou do meu lado, e disse que pelo menos aquilo servia de propaganda para a nova puta, pois a coisa mais difícil é uma puta gozar de verdade enquanto está trabalhando, e a minha puta claramente não estava fingindo... De repente, parou a gritaria... Alguns minutos depois, eles desceram, e madame me deu trezentos reais. Pedi as roupas dela para dona Dirce e falei para ela se vestir para irmos embora. Ela me olhou quase choramingando, e perguntou se não podia ganhar mais um dinheirinho... Perguntei para Dona Dirce se tinha mais algum candidato, ela disse que ninguém tinha procurado, mas, talvez, Madame conseguisse um cliente, se tivesse um pouquinho de paciência... Madame desistiu, disse que estava alta demais para isso, mas que queria voltar lá, de cara limpa. Me fez prometer que voltaríamos... Eu prometi. Então ela se vestiu, agradeceu dona Dirce, chamamos um Uber e fomos para casa.
Chegando em casa, ela tomou uma bela ducha, me levou para o quarto, pediu para eu me sentar na cama, olhou bem nos meus olhos e disse: “Você sabe que o que aconteceu hoje vai mudar totalmente o nosso relacionamento. Apesar de eu estar bêbada, da minha parte posso lhe dizer que o que você fez hoje me mostrou que me apaixonei pelo cara certo, e que se depender de mim, nosso relacionamento vai ficar ainda melhor do que já é. Espero que você não se arrependa do que fez. Mas, se tiver qualquer coisa que lhe incomode, quero que me fale imediatamente, que não espere ficar ruim para falar, pois o que temos um com o outro é muito maior que qualquer outra coisa, e não podemos deixar nada nos atrapalhar. Amo você.” Aí, me fez deitar na cama e tirar a roupa... me fez um dos melhores boquetes da minha vida... Fez questão de deixar a porra cair da boca para os peitos, sabe que eu adoro ver essa cena... Ligou a TV, colocou um filme pornô e ficou me acariciando, até o pau subir de novo... Veio para cima de mim, pegou meu pau, colocou na portinha do cu e foi abaixando até o pau estar todo dentro dela... Enquanto fazia isso, disse “Ai, que dorzinha gostosa!” e começou a me cavalgar... Não parou de gritar um instante, até que gozei de novo, no cu dela... ela se deitou sobre mim, sem me deixar tirar o pau, e disse: “Muito obrigada por me fazer ver quem eu sou... Muito obrigada por me aceitar assim” e ficamos abraçados daquele jeito, até o meu pau estar tão mole que não consegui mais mantê-lo dentro dela... Aí ela deitou do meu lado e dormimos...