Sabe aquela sequência de coisas que vão dando errado, até que algo diferente acontece e você consegue quebrar o momento, tendo a chance de reavaliar tudo sob uma nova perspectiva?
A história que passo a contar tem tudo a ver com isso.
Sou Davi, quarenta e dois anos, casado a onze com Debora, trinta e oito anos. Não... Não somos lindos de morrer, mas somos apresentáveis, cultos e honestos. Temos a idade que temos, nenhum de nós faz questão de esconder ou maquiar isso; sou grande, calvo e estou acima do peso, mas, tenho olhos bonitos, falo bem e apropriadamente. Deb foi mãe há seis anos, isso exigiu um pouco da sua jovialidade, mas é de uma beleza equilibrada com seu rosto mediterrâneo, seus cabelos castanho-escuros, uma boca linda... Os corpos, deixamos para a hora que corpos devam ser descritos.
Ela é uma artista e artesã talentosa e eu trabalho como controller em uma multinacional. Temos uma vida sexual ativa, sem grandes tabus, falamos abertamente sobre nossos desejos e já realizamos fantasias juntos; isso, no entanto, não é o foco principal de nossa vida, é mais como a calda extra, que adoça nossos dias.
Enfim, vamos à sequência de coisas que iam dando errado.
Desde o final de 2016 (escrevo em 2018), a empresa onde trabalho vinha passando por uma série de mudanças e, devido ao cargo, fiquei no epicentro de muita pressão e estresse. A todo custo eu tentava deixar essas coisas no escritório, mas invariavelmente, isso acabava me afetando, gerando muita perturbação que culminava em cansaço e, pouca disposição. Por sua vez, Deb enfrentava, além de questões relacionadas a sua família, também um desemprego atroz, que se arrastava por mais de ano.
Não se enganem! Não perdemos o desejo ou o carinho um pelo outro, perdemos foi a disposição para o sexo, o ato em si, com preliminares e transa completa: barba cabelo e bigode. Para o alívio mútuo, nos dedicávamos a deliciosas sessões de oral, nos masturbávamos juntos assistindo a pornografia e, em boa parte das vezes, essa era nossa “transa”. Tinha barba, cabelo e bigode também, mas era algo que deixávamos mais para o final de semana.
Essa história começa pra valer em Fevereiro deste ano, quando em meio a uma auditoria, comecei a ter muito contato profissional com Carina, gerente da agencia bancária onde temos as principais contas da empresa.
Carina, uma mulher de seus trinta e quatro, trinta e cinco anos, era nova na agência, estava substituindo o Seu Martins, nosso antigo gerente, que estava de licença médica, e que não voltou mais para a agência. Uma profissional excelente, solícita, nos falávamos muito por telefone, tinha uma voz doce e seu sotaque puxava levemente para um nordestino charmoso, com seus erres anasalados e uma música toda especial na cadência das palavras: “Voz de mulher bonita!” eu e o meu colga Willian, do contas a pagar, comentávamos.
A auditoria foi tomando grandes rumos e, num dado momento, foi exigido que fizéssemos uma reunião em quatro partes, entre empresa, contabilidade, banco e auditores para esclarecermos alguns pontos acerca dos investimentos e dos lançamentos. Em Abril, foi a primeira vez que pude conhecer Carina. Uma morena de um metro e sessenta e seis, olhos castanhos claros, pele marrom canela.
Ela entrou na sala de reunião num conjunto blazer saia justo, salmão, um scarpin branco emoldurando seus pés delicados, de unhas pintadas de um rosa claro, igual ao das unhas das mãos. A blusa branca, elegante, deixava vislumbrar pelo decote, peitos médios, firmes, que transpareciam um formato excitante, um pouco ogivais, como os das mulheres que têm auréolas dos mamilos estufadinhas, como almofadas. – Uma observação, tem homens que gostam mais de bundas, outros que gostam mais de peitos, normalmente gostamos das mulheres inteiras, mas, se fosse pra ser 100% sincero eu admitiria que piro em peitos, gosto de tudo neles; do peso, do calor, do formato, das reações, até do cheiro... Enfim... Era trabalho, relevei o tesão e coloquei o que era mais importante na frente.
Fizemos nossa reunião, ficamos devendo uma cacetada de coisas para os auditores e, no restante do mês trocamos muitas informações e arquivos via e-mail e Whatsapp.
Foi numa noite, quase madrugada de Sexta Feira, meados de maio que meu celular vibrou. Deb já estava dormindo ao meu lado e eu assistia, quase sem som, a um filme se suspense na Netflix.
Relutei em olhar, porque àquela hora só podia ser notícia ruim ou trabalho, entretanto, a curiosidade foi maior e então vi o nome que tinha visto tantas vezes na semana: “Carina BANCO lhe enviou uma imagem.”
Pensei que podiam ser uns extratos que eu pedira no final do dia, e resolvi abrir a mensagem.
Meu Deus!
A mensagem, legenda da foto dizia: “Dante! Tô com muitas saudades!” Claramente uma seleção errada de contato, e a foto... Era um das a bocetas mais linda e mais meladas que eu já tinha visto em minha vida. A pele morena, as “bochechas” depiladas a cera com a lingueta de um grelo rosado e brilhante aparecendo com um indicador direito que apontava para o mesmo emaranhado num retângulo de pelos longos que até luziam, de tão sedosos.
Senti um calor no rosto, meu pau endureceu na hora. Fiquei meio envergonhado, ao mesmo tempo que excitado e temerário. Tava na cara que Carina tinha se enganado, que eu nunca seria “alvo” de uma mensagem como aquela, mas, meu primeiro impulso foi salvar aquela imagem na galeria de fotos e o segundo, foi levantar com o celular na mão, ir para o banheiro e me acabar numa punheta pensando e olhando a boceta da minha gerente.
Gozei que quase saltou no meu olho.
Não me lembro, mas certo que sonhei com aquilo e no sábado acordei Deb chupando seu grelo cor-de-rosa, ela riu, gozou gostoso na minha boca... Achou que eu estava “animado” demais. Comi ela deitada de lado, segurando com força a bunda bem branquinha da minha amada, vendo a espuma de tesão formar na base de meu pau. Gozei forte de novo.
Mais ou menos às 14:00 do sábado, vi que Carina deletou a mensagem; logo em seguida chegou um emoticon com a cara vermelha de vergonha e, seguido deste, uma mensagem:
“Mil desculpas, Davi, esta era uma mensagem muito particular! Conto com seu cavalheirismo e sua discrição!”
Pensei um pouco e respondi:
“Fique tranquila, Carina, já deletei a mensagem, percebi que foi um engano!” Conte com minha discrição.
Era verdade, tinha deletado a mensagem do WhatsApp.
“Obrigada!” Respondeu ela.
Ficou meio por isso. Deixei a coisa toda bem discreta, não comentei nada com Debora e, a cada oportunidade que tinha, gozava para a minha gerente.
Na Quinta Feira da semana seguinte tivemos outra reunião. Carina estava ainda mais gostosa (ou era minha fantasia materializando). Outro conjunto, desta vez preto com finas riscas de giz, e uma blusa muito semelhante à de nossa reunião anterior. Num dado momento, enquanto endereçávamos informações um ao outro, pude ver mamilos minúsculos saltarem e ficarem evidentes sob a blusa.
Ao final da reunião, o contador e os auditores foram conversar sobre pontoes específicos e me vi só com Carina na sala de reunião.
- Olha Davi! Me desculpa... Eu tava num bar e .... Acabei confundindo os contatos.
- Fica tranquila, Carina, somos amigos também, eu jamais te exporia...
Ela ficou vermelha, em princípio, mas depois abriu seu sorriso bonito, veio em minha direção, me deu um abraço fraternal e agradeceu.
Fiquei com aquilo na cabeça e, o pensamento de que eu era um tiozão tosco logo ofuscou qualquer fantasia que eu pudesse ter... “Sortudo esse Date!” Pensei.
Para minha surpresa, na noite do mesmo dia, recebi outra mensagem intrigante:
“Fiquei aqui pensando muito... Te agradeço, mas... Sei lá!? Agora já estamos muito mais “íntimos”
Eu não sabia o que responder, não respondi.
“Carina BANCO está digitando...” voltou a aparecer...
“Você gostou do que viu!?”
Aquilo não podia estar acontecendo comigo, pensei! Relutei, olhei para a silhueta apetitosa de minha esposa, matei uns cinco demônios mentais e resolvi responder:
“Muito!”
Ela respondeu com um sorriso envergonhado.
Cinco minutos depois recebi outra foto, agora, mostrando os peitos lindos, exatamente como eu os imaginava. Quase gozei ali mesmo, sem sequer me tocar. Deb percebeu minha respiração forte, virou e perguntou se estava tudo bem.
Pela confiança que eu tenho nela, contei toda história, ela ouviu com uma cara de desconfiança e pediu para ver as fotos, mostrei.
Ela ficou com meu celular na mão por um instante, com uma cara que eu não sabia julgar, então ela virou, me beijou na boca, disse que me amava e logo depois:
- Ela é gostosa mesmo! Tem uma boca linda! – Referindo-se à segunda foto que retratava da boceta até o comecinho do nariz.
Deb virou e foi dormir, me deixando com o pau mais duro que já senti na minha vida.