Sempre me considerei um cara mais peito do que bunda. Pequenos, grandes, fofinhos, durinhos, amo todos eles. A bunda sempre teve uma menor prioridade, mas, agora, não consigo parar de olhar para as bundas de todas as mulheres que passam na rua. Tento ser o mais discreto possível, mas sempre dou ao menos uma olhadinha. Sentei na areia da praia, acendi um cigarro e refleti a respeito. Uma gostosinha magrinha passou por mim e reparei que tinha uma bunda durinha e arrebitada. De olhos fechados, consigo ver claramente sua bunda lisinha, de quatro para mim. Sinto sua pele quente com as mãos, bem devagar. A visão do seu biquíni arrastando coxas abaixo e sua buceta se abrindo para mim trouxeram a revelação. Peitos são maravilhosos, mas a bunda está bem ali, coladinha no paraíso. Tudo faz sentido agora.
Eu ria sozinho com esse pensamento. A razão da minha inesperada mudança de opinião sobre o corpo feminino dormia em minha enorme, e já no limite, vontade sexo. E por que tanto tesão acumulado? Não por defeito da minha beleza ou personalidade. É culpa dele: o temido namoro à distância. Que o namoro à distância é uma merda é uma daquelas raras coisas que 100% das pessoas concordam, até aqueles que estão em um. Ela estava morando na Europa já fazia mais de dois anos e nesse tempo nos vimos apenas uma única vez.
Assim como um homem forçado a voltar a viver na natureza selvagem, sou obrigado a reanimar meus instintos mais primitivos para sobreviver e quase não me reconheço. Meu cérebro de homem neandertal repara em toda mulher que passa que enxergo apenas como um pedaço de carne. Eu costumava achar graça dos meus amigos metidos a machão que pareciam ter obrigação de reparar em todas as mulheres que passavam e comentar bem alto, como se para reafirmar suas masculinidades, mas me tornei mais um.
Imagino-me chegando junto àquelas mulheres e sentindo prazer só de ouvir sua voz, de sentir seu cheiro, de poder olhar nos seus olhos e reparar em todos os detalhes do seu ser. Sou um cara engraçado, então sempre consigo arrancar ao menos algumas risadas. Fazer uma mulher rir é uma experiência muito agradável. Elas abrem a boca e posso ver seus dentes, enquanto seus olhos demonstram puro prazer e leveza. Logo, não importa mais se eu não tenho músculos, se não sou alto, se não sou rico. O riso tem o poder da felicidade.
Quando percebi, já estava indo direto para a gata sem nem saber o que ia dizer. Fiz ela gargalhar algumas vezes com meu jeito bobo e meus comentários sagazes que vez ou outra consigo inventar na hora. Após algumas deliciosas risadas, eu sentia aquela boca por dentro. Chupava seus lábios devagar, de olhos bem fechados, e sentia sua língua com a minha. Minhas mãos aproveitavam todas as partes do corpo que nesse primeiro contato ela me permitia. Uma mão subia pelas suas costas sorrateiramente até chegar ao seu pescoço, as pontas do dedo é que percorrem esse trecho, até chegar à sua nuca. A sensação de massagear sua nuca e o couro da cabeça enquanto a beijava loucamente já me deixava cego de desejo. Seus cabelos lisos deslizavam por entre meus dedos e, com a outra mão, segurava sua cintura com firmeza e puxava seu corpo contra o meu. Ela logo começou a vir sem que eu tivesse que puxar, apertando meu pau ereto entre nossos corpos.
Após tanto tempo de punheta já estava afundando na depressão de novo por só poder usar a mão. Depois de gozar, sempre me sinto extremamente pior do que 5 segundos antes. Enquanto limpava humilhado minha mão suja de porra, lamentava a volta à realidade. Também sentia saudade dela, claro, mas a saudade do sexo era uma saudade diferente. Eu tinha saudade era da putaria com uma mulher nua em minhas mãos! Saudade de sentir sua pele colada na minha e passar a minha mão e os meus dedos e meu lábio pelo seu corpo, memorizando cada pedacinho.
Muitas vezes, para variar, assisto vídeos pornôs. Entro nos sites e imediatamente jogam na minha cara dezenas de imagens de putaria e sexo. A maioria com mulheres cheias de batom e maquiagem. Elas ficam completamente nuas, mas não tiram a porra do salto alto antes de subir na cama. A edição com uma música tosca e aqueles corpos de plástico me dão um pouco de nojo. Já ouvi pessoas falando que não podem evitar de ficar lembrando que o personagem na tela de um filme nada mais é que um ator interpretando. Eu sou assim com os pornôs. Aquele sexo não é o sexo que eu quero. Eu quero sexo de verdade! Quero uma buceta molhada de tesão verdadeiro sentando no meu pau e 90% dos vídeos nesses sites são um tipo de sexo exatamente oposto ao meu desejo. Gasto um bom tempo pesquisando, clicando em diferentes categorias, entrando em vários sites e me decepcionando com diversos vídeos. Loiras siliconadas chupam paus enormes com muito gosto. Gemem exageradamente enquanto o fazem. Lambem a cabeça do pau, chupam as bolas e metem até a garganta. Se a câmera se mexe ou a cena é mostrada de diversos ângulos, imagino um cameraman gordo e careca segurando a câmera, recebendo ordens do diretor. Esses vídeos não me interessam nem um pouco então acabo levando um tempão para achar vídeos que me agradam.
Normalmente os vídeos que me agradam estão enterrados nas últimas páginas das pesquisas. O mais recente que me agradou foi um vídeo curto, de uns 3 minutos. Foi filmado pelo próprio cara, com uma câmera de qualidade meio ruim, no escuro. Ele comia o cu de uma linda gata enquanto outra gata maravilhosa a beijava e se masturbava. A cena tinha uma qualidade péssima e mesmo assim era uma das cenas mais belas que já vi. Você podia ver os sentimentos no rosto das meninas. A menina que levava na bunda fazia uma expressão de mistura de desconforto com tesão. Seus olhos bem fechados, maximizando os sentidos no pau duro entrando em sua bunda. A sua amiga, pelo contrário, mantinha os olhos bem abertos, quando não a beijava, hipnotizada pela cena ao seu lado. Sua mão estava entre suas coxas e mexia em movimentos circulares. Uma putaria bela e verdadeira.
Não tão real quanto aquela magrinha gostosa me beijando e empurrando seu quadril contra o meu com toda vontade. Agora, em um lugar seguro, sem o perigo de sermos interrompidos, ela permite que eu tire a sua roupa e aperte sua bunda com os dedos perigosamente próximos à buceta, ainda puxando seu quadril contra o meu. Meu pau duro agora é espremido entre nossas peles e vai até o seu umbigo. Finalmente largo a sua boca e vou para o seu pescoço. Chupo de levinho, descendo para as suas clavículas, passando pelo seu peito até começar a chupar o bico. Minha língua brinca enquanto eu chupo, dando voltas de leve em seu mamilo, que mordo de levinho antes de selar com um beijo. Minha mão sobe devagar pela sua coxa até tocar sua buceta e sentir que ela está completamente molhada ao meu toque. Molho meus dedos nos seus fluidos em preparação e passo pelo seu clitóris algumas vezes, sentindo como está duro. Como um viciado em recaída, minha mente estava dopada daquele droga chamada sexo. Massageava de leve e sentia ela cada vez mais durinha nas pontas dos meus dedos.
De repente meu lado primitivo toma conta e eu a viro de quatro com firmeza. Seu cabelo cai pelas suas costas e sua bunda empina, mostrando para mim sua buceta e seu cu. Chego meu rosto perto e consigo sentir seu cheiro. Beijo de levinho a sua bunda e reparo nos pequenos carocinhos que aparecem na pele quando uma pessoa se arrepia. Ela agora começa a rebolar levemente, de forma involuntária. De joelhos na cama exatamente atrás dela, olho suas costas e sua nuca. Miro a cabeça do pau na entrada molhada e começo a empurrar lentamente, sem sentir nenhuma dificuldade, só desviando meu olhar quando ela me olha de relance, virando a cabeça para trás. Seus olhos me dizem “me come!” e eu enfio sentindo cada centímetro entrando, acompanhado dos nossos gemidos em uníssono. Tiro quase tudo devagar antes de colocar de novo, aproveitando cada segundo. Minhas mãos por vez seguram a sua cintura, por vez alisam suas costas, arranhando de leve com as unhas. Sinto ela se arrepiar novamente. Quando minha mão alcança seus cabelos, eu seguro um punhado com a mão direita e puxo, levantando sua cabeça. Desço meu corpo por cima do dela e consigo meter um beijo em sua boca ainda com meu pau dentro dela. Na volta, minhas mãos arranham suas costas o suficiente para deixar leves marcas vermelhas. Seguro sua cintura e aumento a velocidade, metendo agora com força. Entre gemidos e alguns tapas, ela levanta sua cabeça, de olhos fechados e anuncia que vai gozar. O prazer feminino é o meu ponto fraco e fico cego. Acelero os movimentos do meu quadril, sua buceta agora recebe meu pau com muita facilidade, molhada e larga de prazer. Ela goza com um gemido e sinto pequenos espasmos musculares percorrerem suas pernas.
A visão daquela mulher gozando no meu pau é a última dose das drogas que terminam de acabar comigo e me fazem finalmente gozar. Por um segundo, esqueço do resto do mundo, dos problemas, da distância, da solidão e a única coisa em minha mente é o prazer pleno. Fico de olhos fechados com a tola esperança de fazer os segundos durarem uma eternidade, mas finalmente a realidade volta à mim como um soco na cara. Olho para baixo e vejo minha mão cheia de porra e me sinto humilhado por mais uma vez estar sozinho para limpar a sujeira. Enganado e traído pelo meu próprio cérebro. Clico na hora no computador para abrir o calendário e faço uma conta rápida: faltam só 7 meses e 13 dias até o nosso próximo encontro.
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