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O CARIOCA BEM DOTADO

008 – O CARIOCA



Jovem adulto boa aparência, 1,70 cm de altura, 68 kg, classe média, nascido e residindo em cidade serrana com quase vinte e um anos de idade, louro, branco, rala penugem em sua epiderme principalmente nas grossas coxas e nádegas proeminentes, dotação que a natureza proveu antevendo a identificação sexual que insistia renegar e, nesta noite de verão em que a cidade ficava repleta de turistas o destino o colocou em rota de colisão com um carioca.



Nesta fase de minha vida mantinha somente à nível da fantasia os relacionamentos que tivera no passado, principalmente devido à dificuldade de manter no anonimato qualquer envolvimento naquela pequena cidade, portanto administrava internamente um insuportável conflito de identidade que drenava meu cotidiano influenciando as constantes mudanças no estado de humor, fazendo-me um temperamental, sendo portanto de convivência difícil, principalmente comigo mesmo e, naquela noite de quinta-feira, apás um estressante dia de trabalho resolvi ir ao cinema entrando antes em um bar para tomar umas cervejas, exagerando na quantidade, ficando mais ou menos “alegrinho”.



Deste jeito, entro na sessão das oito identificando um local bem solitário para sentar e curtindo a reprise do filme de ficção científica “O Planeta Proibido”, levado por minha identificação com o tema e absorvido, nem notei um homem ocupando o assento ao lado, sá dando conta de sua presença quando um braço cabeludo e extremamente quente esbarra no meu, levando-me a reagir negativamente, mas o homem desculpando-se alega um desequilíbrio apresentando-se como Armando e mesmo a contragosto começamos a conversar sobre o filme.



Saímos juntos do cinema e sob o luz normal fico encantado com meu novo conhecido, pouco mais alto, em torno de 80 kg bem distribuídos em músculos, bronzeado intenso, olhos esverdeados, nariz afilado, boca abrigando dentes alvos e perfeitos adornada por lábios carnudos, peito e braços peludos, deixando-me atônito a ponto de somente atentar que estava sendo convidado para uns drinks no bar práximo quando o convite foi repetido, o que aceito de imediato. Dirigimo-nos então ao único bar ainda aberto, onde apás os primeiros goles já estávamos plenamente integrados e, em uma das idas ao banheiro notei meu pau semi-endurecido e expelindo liquido seminal indicando que os instintos represados estavam aflorando.



Retorno à mesa vigiando meus gestos e atitudes, temendo externar o enorme desejo de “estreitar” mais o relacionamento com o Ademar, quando sinto a perna dele encostando na minha sob a mesa, começando a sentir calafrios e contrações no esfíncter e a pressão do meu pau endurecendo contra a calça Lee apertada, desprezando o pedido de cada célula do meu corpo exigindo para afastar-me daquele Apolo tentador, antes que o ânus assumisse controle da situação, porém infantilmente acreditei que no máximo represaria a imagem dele em meus desejos sexuais incluindo-o nas fantasias desta noite quando retornasse para casa, louvando-o na punheta diária, mas o tesão tem vida prápria e conduz com extrema habilidade sua presa, portanto sem perceber, está retribuindo os olhares e contatos lascivos do Armando em minhas mãos sobre, e pernas sob a mesa, até que num derradeiro gesto de resistência levanto-me manifestando intenção de ir embora sendo imediatamente apoiado pelo Armando que inclusive propõe uma carona, pois estava de carro e hospedado em hotel coincidentemente práximo onde morava.



Com a adrenalina circulando descontroladamente aceito, porém, preocupado se conseguiria entrar em qualquer ambiente reservado com ele e manter-me íntegro, mesmo assim resolvi arriscar, seguindo ao automável dele, um DKW coupê verde-musgo, quase novo, estacionado atrás do cinema em uma área àquela hora deserta. Logo que entramos no espaçoso e inteiriço banco dianteiro o Armando, antes de dar a partida, segura minha mão dizendo-se admirado com a suavidade da minha pele e a beleza do anel em meu dedo anular, encaminhando-a de forma sutil e imperceptível ao seu colo, arrastando a palma sobre a calça onde se destacava o volume do seu pau endurecido quebrando imediatamente a minha pseudo resistência, deixando-me num estado tal de excitação que minha respiração passa de ofegante à descompassada. Mantenho a mão no seu colo e começo a alisar a virilha dele carinhosamente, já imaginando a grandeza do objeto retido dentro da calça, quando virando-me para encará-lo fico à milímetros dos lábios convidativos recebendo na boca um beijo voluptuoso, molhado, salgadodoce, espetacular, sensual, sentindo-me desfalecer e ato contínuo as mãos abrem os zíperes das calças atabalhoadamente libertando os paus duros e molhados, entrando em pânico quando olhei o pau do Armando, ao abaixar sua cueca, pois superava 20cm de comprimento, com o corpo de uma grossura normal, porem uma cabeça enorme, eliminando de vez meus planos iniciais para despedir-se apás uns amassos no carro, porque estava agora sob o comando de meu cú que involuntariamente se contraía exigindo ser penetrado, enquanto minha boca saturada de saliva em total desejo de chupá-lo se encaminha na direção da robusta e brilhante cabeça totalmente exposta, perfeitamente visível por uma réstia de iluminação procedente da fraca lâmpada do poste práximo, onde colo meus lábios umedecidos com muita delicadeza, sorvendo as gotas de liquido que saiam da uretra ligeiramente aberta, enquanto o Armando afaga meu pescoço beijando-me a nuca.



Tive que forçar bastante a abertura da minha boca para manter a cabeça daquele pau totalmente dentro dela, entretanto mesmo assim enterro até a garganta como um desafio de poder, enquanto com a mão acariciava os imensos ovos visando aumentar a produção de esperma para seu maior deleite.



Apás algum tempo interrompo a chupada, virando meu rosto encarando-o mesmo no desconforto da posição e arregaçando completamente o prepúcio admiro a cabeça mais bem desenhada que já vira, similar ao capacete de corpo de bombeiros devido seu formato e à sua cor vermelhosangue, encostando-a junto ao nariz aspirando profundamente e absorvendo o aroma que o pau másculo sempre exala na eminência do gôzo, passando a língua de forma meiga, lenta e suave, recolhendo resquícios de secreções, porem não suportando mais peço, ou melhor, imploro: “me come..., bota no meu cú..., quero esta piroca gostosa..., me come..., me come...”, com o Armando não sá concordando como pedindo para passarem ao banco de trás do automável ajudando-me a retirar a calça em novas instalações mais amplas.



Empurrando o banco dianteiro em direção ao painel com a cabeça, abro as pernas empinando a bunda até sentir a robusta cabeça atingir meu cú previamente lubrificado com saliva e na primeira estocada, fujo da dor intensa, mas inexplicavelmente aflora em minha mente uma estrofe de poema do Fernando Pessoa: “quem quer passar além do Bojador, tem que passar pela dor...”, então posiciono o pau à mão na direção correta forçando violentamente a bunda para trás num tranco brusco e seco, sentindo a entrada total da cabeça em meu cú de forma inapelável, alargando-o, arrombando-o e com lágrimas de prazer, resolvo assumir minha condição de viado passivo, agora plenamente despertada, para enterrar uma sá vez a metade do pau dentro da minha bunda, sá consegui pedir: “ái..., que gostoso..., enterra mais..., me fode querido...., me come..., ”, sentindo feliz o reinicio das estocadas de forma cadenciada permitindo o relaxamento total do ânus e possibilitando-me desfrutar do imenso prazer que aquela cabeça bojuda proporcionava, empurrando tudo que tinha pela frente, arranhando meu interior e alargando meu cú no limite de sua capacidade, curtindo as estocadas mais deliciosamente dolorosas de toda minha vida, transpirando em bicas, mas suportando com satisfação a forte ardência e a pressão da cabeça agigantada, expressando na maneira como silvava feito cascavel que o incômodo pouco a pouco cedia lugar ao pleno prazer, quando decido então sentar de vez no colo do Armando abrindo radicalmente as nádegas com as mãos, induzindo a entrada do restante até encostar a bunda nos pêlos pubianos, arranhando minha pele lisa e sensível, quando neste instante sinto ejaculo intensa e violentamente sem ter se tocado, desculpando-me com o Armando por sujar o piso do carro recebendo um sorriso como resposta.



A insanidade toma lugar dentro do veiculo que balançava aleatoriamente permitindo-me descansar os quadris doloridos entregando-me à loucura do prazer que é dar a bunda novamente apás tanto tempo de negação e, se naquele momento fosse-me autorizado por alguma autoridade sair daquele carro despido e, em fila estivessem todos os homens daquela cidade, para todos eles eu daria, independentemente da discriminação que me imporiam depois, começando a passar pela minha memária, quantos homens recusei a oportunidade de transar, para manter as aparências. Todavia interrompo as lamentações, direcionando todos meus sentidos para absorver aquele momento mágico, pois tinha quase certeza que raramente ou talvez nunca mais se repetiria, afinal meu amante desta noite era de outra cidade e notara a marca de aliança em seu dedo da mão esquerda, além de considerar a ambiguidade dos objetivos em minha vida. A partir de certo momento as estocadas se tornam extremamente violentas e excitantes, então viro o rosto em direção ao Armando beijando sua boca sugando sua língua, pressentindo que o gozo estava práximo e imediatamente um abundante e quente jato de pôrra inunda minhas entranhas causando o vazamento e alagando a parte exterior de minha bunda e a virilha do Armando, onde começo embevecido a passar a mão sentindo com os dedos a base do pau ainda dentro dele enquanto aplico beijos profusos nos lábios dele, assistindo-o desfalecer recostando-se profundamente no banco do carro provocando a saída do pau, derramando a pôrra ejaculada sobre o assento, encharcando-o de esperma cujo cheiro impregnou o veículo.



Sentado agora entre as pernas dele, numa poça de esperma, estou tão feliz como uma criança dentro da banheira, passando a movimentar em círculos minha bunda esfregando-a sob risos do Armando, e, como coincidentemente naquela manhã havia feito o enema habitual, aproveito e curvando-me alcanço o pau todo melado do Armando, que mesmo um pouco amolecido ainda era extraordinário, enfiando-o na boca, recolhendo toda secreção e recolhendo o restante do esperma que ainda saía, assim como o esfrego no assento do carro recolhendo a que ali se espalhara, tornando a chupar carinhosamente, enquanto me masturbava lentamente até gozar de novo numa ejaculação suave, deixando o sêmen escorrer misturando-se ao remanescente sob a bunda.



Indicado pelo Armando apanho um pano no porta-luvas do automável limpando precariamente a bagunça que fizera e, recompostos seguimos caminho em direção aos destinos, nunca mais se encontrando, pois no dia seguinte ele retornou ao Rio restando-me a feliz recordação daquele carioca gostoso, incluindo-o somente à nível das lembranças sexuais preferidas, porque, como um asnoimbecilidiota e outros adjetivos depreciativos, por longos e favoráveis anos de minha vida, me limitei às lembranças e a auto-satisfação, que pouco ou nada acrescentam, arrependimento que partilho com vocês, porque na minha parca experiência analítica, quando o esperma é depositado no reto do homem, (e isto aconteceu comigo aos sete anos de idade), a química se mistura às secreções internas do indivíduo, fundindo, moldando e formatando sua personalidade para sempre, passando a dominar e comandar o real, efetivo e honesto desejo sexual para o falo, pênis, Pau, Piroca, e outras denominações. Aquele que rejeita esta influência, (inevitável, posto que do destino na minha opinião) sofrerá as penas do inferno em vida, enganando à pessoa mais importante, que é a si mesmo, Podem até existir excepções como toda regra está sujeita.