Aviso: Alteramos a página inicial para mostrar os novos contos que foram aprovados, não deixe de enviar seu conto.

SÁBADO, NA BALADA

Aos 20 anos, já fazia 5 anos que eu havia me assumido lésbica, e elas não. Tirando a Paula, que havia se assumido lésbica no mesmo ano, as outras meninas até onde eu sabia eram ?bi-curious? e começaram a pegar meninas na faculdade. Era visível que elas tinham muito fogo, mas não iam muito longe: era fogo de palha. Isso tudo me lembrava a minha adolescência. Uma fase boa, é verdade ? lembrei com um sorriso ? mas que tinha passado.rnNa boate, muitos gays, poucas lésbicas. Peguei uma caipirinha e voltei para onde as meninas estavam. Fernanda nunca perdia a oportunidade de dançar coladinho ou de passar a mão em Paula, e eu achei divertido assistir aquele joguinho do qual fui vítima várias vezes quando era apenas uma sapinha inocente. Meu orgulho foi levemente ferido quando Paula agarrou Fernanda na metade do tempo que eu levaria para reagir às provocações.rnQuando meu passatempo foi tomado, não me restava mais nada além de me render à volta no túnel do tempo. Não que eu estivesse reclamando, as três meninas que sobraram eram lindas e dificilmente eu teria encontrado alguma outra garota mais bonita naquela boate. Mais algumas caipirinhas e lá estava eu, dançando com as três e o rapaz gay que estava com a gente.rnClara, uma das meninas, era possivelmente uma das garotas mais tímidas que eu já conheci. Na faculdade. Aqui, ela parecia ter adotado ?Se joga? como lema. Ainda assim, juro que não percebi nenhuma insinuação dela para mim nem para ninguém. Na verdade, acho que eu nem sabia se ela pegava meninas mesmo ou tava ali sá para se divertir.rnNuma dessas idas ao bar atrás de caipirinha, Fernanda me alcançou na volta:rn?Pega a Clara.rn?Quê?rn?Vai! ? Fernanda me empurrou em direção a Clara, e eu quase caí em cima dela.rnFiz algum malabarismo digno de um artista circense e a caipirinha permaneceu no meu copo, desses que sá bêbados conseguem cometer a proeza e que nunca são admirados por falta de platéia sábria o suficiente. Quando me recompus e olhei pra Clara, ela estava vermelha.rnDepois disso, a pobre da garota começou a me evitar. Eu fui reclamar com Fernanda, e ela (muito mais bêbada que eu) insistiu:rn?Pega ela! Ela quer pegar você, me falou ontem! Deixa de ser mole e vai pegar a menina, ela ta na seca faz tempo.rnNão sei o que mais contribuiu para eu tomar a decisão: a solidariedade por saber que ela estava na seca, ou o desafio quando Fernanda me chamou de mole. Mas com certeza o fato de Clara ser linda também contou muito. Seu cabelo entre o ondulado e o cacheado ia até a cintura, da onde descia uma saia de couro curtíssima, a blusinha de alcinha caindo no ombro, ela era simplesmente deliciosa.rnGaranti a Fernanda que ela não precisava fazer mais nenhuma intervenção bêbada, e fui dançar junto do meu alvo. Não demorou muito e, com os poderes que me foram concedidos pelo álcool, a gente começou a dançar junto. Por trás dela, passava as minhas mãos em seu corpo de leve, e aos poucos parei de fingir que tava sá dançando e comecei a dar beijos na sua nuca, no seu pescoço. Ela estava adorando, e com as mãos para trás, na minha bunda, me oferecia seu pescoço.rnEla se virou de frente e eu a beijei. Depois disso, não nos largamos mais. As carícias foram ficando mais quentes, a tentação aumentava e eu tive que resistir à tentação de passar a mão em seus seios. Tentei nos separar, mas ela me encostou contra a parede e isso me surpreendeu. Puxei sua mão e fomos até o banheiro.rnDentro da cabine, na qual entramos às pressas, as mãos se entregaram à tentação de antes, mas por pouco tempo. Minha primeira providência foi passar a mão na sua perna e subir sua saia. Minha perna ficou entre as suas, quase a suspendendo, e os beijos continuaram. Ela estava totalmente entregue, e eu estava decidida que, se era pra tirar ela da seca, eu faria um trabalho bem feito.rnPuxei as alcinhas que queriam cair a muito tempo, e meus beijos viajaram até seus seios. Passei a língua por toda a parte visível, mas não tirei seu sutiã. Isso porque eu estava mais interessada no que minha mão estava fazendo, que neste momento era acariciar sua bucetinha por cima da calcinha. Molhada.rnCom a cara mais safada que eu tinha, levei meu dedo até sua boca e a fiz chupar. Afastei sua calcinha, e comecei a acariciá-la. Ela estava gemendo baixinho, e a minha respiração pesada dava calafrios, em seu pescoço.rnPenetrei um dedo. Ela levou sua mão até a minha, e eu pensei que ela ia tirar, mas ela segurou a minha mão lá com mais força, fez meu dedo ir mais fundo e o ritmo ser mais lento. Penetrei um segundo dedo, e ela começou a gemer mais alto. Mais por reflexo, minha mão voou pra calar sua boca. E eu a deixei lá, abafando seus gemidos. Sua bucetinha gostosa deslizava nos meus dedos. Mentalmente, lamentei o fato de o chão estar sujo , não fosse isso eu sei que teria me ajoelhado ali para chupá-la.rnA palma da minha mão massageava seu clitáris, os meus dedos já mexiam mais rápido dentro dela, a carinha dela denunciava que era um crime estar abafando aqueles gemidos. O momento do seu gozo foi marcado por um leve desequilíbrio que a fez cair um pouco na minha direção, e eu segurei seu queixo para beijá-la. Tirei meus dedos de dentro dela, ajeitei sua calcinha, e lambi meus dedos.rnQuando reencontramos nossos amigos, todos já queriam ir embora. Cansadas, nás também queríamos. Cada uma foi para sua casa nessa noite, mas pouco tempo depois disso, Clara se tornaria a minha Fuck Friend.