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DIÁRIO DE UM NINFO -PART I

Sempre tive um jeito afeminado, meu tio veio reparando e me vigiando, sempre com algumas brincadeirinhas, como se soubesse de algum segredo meu, no entanto eu não tinha esse segredo. Meu tio irmão caçula de meu pai, branco, 1,78, tinha 28 anos nessa época. Eu apenas 14, pele negra, cabelo liso, herdado de minha mãe, mestiça de índio, não lembro minha altura na época, mais sempre fui magro, de silhueta bem feminina. Estava descobrindo meus desejos, me apaixonei por uma amiguinho, da escola, estava sempre na casa dele e ele na minha, um dia sozinhos em casa, eu lembro que sempre brincávamos de fazer cocegas, dar papinhas na bunda um do outro, e nesse dia nessas brincadeira, acabamos caindo na cama, ele por cima de mim, nos olhávamos nos olhos, mordi os lábios. Cê, meu amigo, pele branca um pouco mais alto que eu, mais encorpado, praticante de futebol.
Cê: Que foi?
virei o rosto, quis sair de baixo dele, Cê virou meu rosto, olhei novamente em seus olhos, e meus olhos lacrimejaram. Nunca tinha dito que o amava, tinha medo de que deixasse de ser meu amigo.
Cê: esta apaixonado por mim, não esta?
Engoli seco suas palavras, as lagrimas escorreram, mais não tinha coragem de responder, ele se aproximou lentamente, beijou-me, seus labios completavam os meus, sua língua invadia minha boca, eu a chupava, era doce seu beijo, molhado, macio, a melhor coisa que já havia me acontecido. Fomos surpreendidos pelo grito de meu tio JM.
JM: Que porra e essa?
Cê pulou de cima de mim, e levantamos rápidos,
Cê: Não é nada do que você está pensando. Respondeu ele
JM: eu vou te arrebentar moleque.
Entrei na frente e segurei meu tio, pedindo por favor, e pedi que Cê fosse embora.
Cê: tem certeza.
JM: Rapa fora moleque.
Eu: eu te ligo. Vai.
Meu tio me empurrou, levantou a mão, olhou pra mim.
JM: Tô muito decepcionado contigo.
Eu:: Tio
JM. Cala tua boca. Tu ta ferrado, teu pai vai te matar.
eu: não tio, por favor, não conta pra ele, não aconteceu nada.
JM: não aconteceu porque não deu tempo.
eu: não, aquilo aconteceu, foi a primeira vez.
JM: tu nunca deu pra aquele porra.
eu: não tio, nunca, juro. Por favor...(ele me interrompeu)
JM: cala boca. Ê bichinho, tu agora ta na minha mão.
Ele ficou me olhando, me avaliando, em seus olhos surgia uma pretensão, malicias.
JM: tu quer que eu não conte nada, que que eu ganho com isso?
eu: tio... (me interrompeu novamente)
JM: eu quero teu cabaço.
Eu não podia dizer nada, fiquei assustado, com medo, e nada respondi. Ele se aproximou de mim, me abraçou por traz,
JM: Amanhã, depois da aula, quando tua mãe for pro trabalho, me espera que eu venho.
Senti um volume, meu estomago gelou, ele deu um tapa na minha bunda e foi embora.
Liguei para Cê e contei tudo pra ele, ele não aceitou, que eu fizesse primeiro com meu tio.
Cê: Se ele for o primeiro, não quero mais ser nada seu.
eu: mas o que eu vou fazer? (disse chorando)
Cê: amanhã, em vez de irmos pra aula, vamos pra minha casa. Combinado.
eu: ok! combinado
(TO BE CONTINUE...)