O diário de Greg
Já contei como João e eu nos conhecemos, como ele me sequestrou, dominou e escravizou. Agora, proibido de sair de casa, escrevo um diário para passar o tempo e reviver alguns dos momentos mais excitantes da minha vida, pois servir João é a única coisa que espero da vida. Porém, servi-lo pode significar muitas perdas também, entre elas a liberdade. Ele me manteve preso na casa durante muito tempo. As vezes passava dias amarrado sem nada mais para fazer a não ser esperar. Não tinha mais vontade prápria ou algum senso de dignidade, mas isso aconteceu ao longo dos meses que ali permaneci. Foi um processo longo e doloroso até que me transformasse de vez no seu garoto...
Naquela primeira noite, depois de me mostrar do que eu realmente gostava passou seus braços em torno de mim e uma de suas pernas sobre os meus quadris me prendendo junto ao seu corpo. Sua pele desprendia um odor almiscarado. Apesar de dolorido me sentia perfeitamente protegido e feliz em seus braços. Quando acordei na manhã seguinte ele já não estava mais lá. Então me senti triste e inseguro.
Tentei sair do quarto, mas a porta estava trancada. Forcei a fechadura, como não abrisse comecei a me jogar contra a porta, mas não cedeu. Gritei por João e depois por socorro, ninguém apareceu. Passei aquele dia assustado e confuso, pensando que talvez ele tivesse me deixado ali sozinho para morrer. A noite, entretanto, trouxe João.
Chegou como se nada houvesse, me aproximei dele e antes que pudesse dizer qualquer coisa apanhou meu braço e o torceu até que me ajoelhei gemendo de dor. Ele começou a falar. Disse que deveria me ajoelhar diante dele sempre que chegasse e então perguntou se havia entendido. Senti uma excitação tomar conta de mim e depois mais dor. Torcera ainda mais meu braço e perguntou novamente se eu havia entendido. “Sim meu senhor.” Respondi amedrontado e ao mesmo tempo aliviado. Meu senhor ainda me queria.
Um copeiro acabara de entrar no quarto e deixado uma bandeja sobre uma mesa que ficava perto da janela com grades. João perguntou se estava com fome, respondi que estava faminto. Ele pareceu satisfeito com a resposta, então foi até a mesa e sentou-se na cadeira bem em frente à comida. “Se quiser comer venha, mas engatinhando. Então enfiou a mão no prato e apanhou um bocado. “Seu jantar está servido.” Demorei a entender a situação, mas a fome falou mais alto. Fiz como ordenara, vagarosamente comecei a engatinhar vacilante até a mão que iria me alimentar. Quando finalmente me postei diante dela vacilei mais uma vez. “Você não quer comer na mão do seu dono?”. Envergonhado não consegui responder de imediato. “Então vou mandar retirar a comida”, e fez menção de se levantar, mas o impedi tocando seus pés e me prostrando em sua frente. “Eu estou com fome, me deixa comer por favor.” Ele sorriu satisfeito. “Muito bom.” Apresentou a mão com o bocado de comida. Ajoelhei novamente, aproximei minha boca de sua mão e com lágrimas escorrendo pelo rosto, aniquilado pela fome e pela vontade do meu senhor apanhei delicadamente o bocado de comida. “Bom garoto... meu menino, come tudinho.” Comi na mão do meu Senhor que depois abriu as calças e esparramou um pouco da comida em seu pau rijo que lambi e lambuzei de saliva enquanto meu dono soltava grunhidos de prazer. “Agora meu amor mama um pouco mais para beber do meu suco.” João se controlava para retardar o gozo me dando trabalho... Eu me entreguei à tarefa com dedicação. Adorei ter o pau enorme e grosso do meu senhor na minha boca. Ele me controlava segurando firmemente minha cabeça impondo o ritmo que desejava em cada momento. Eu gostei de ser regido daquela maneira. Ele era tão forte, seguro, poderoso... merecia tudo o que pudesse arrancar de mim. “Isso chupa gosstooosoo. Assim minha putinha”. Finalmente soltou o gozo em tal volume que quase me afogou. Dessa forma transcorreu meu primeiro jantar na casa.
Descansamos um pouco naquela posição, ele sentado na cadeira e eu ajoelhado a seus pés. Assim que se recuperou João novamente agarrou meus cabelos e me fez encarar a expressão dura em seu rosto. “Você está vestido ainda...” pensei em pedir desculpas, mas não tive tempo. “Tira essa roupa agora de um jeito bem safado.” Num movimento rápido apanhou um controle remoto que estava sobre a mesa e logo o ritmo inconfundível de Erática, de Madona invadiu o quarto. “por favor, meu senhor...” João desfechou um tapa que me deixou prostrado. Depois me levantou e num tom bastante carinhoso disse arrumando meu cabelo “Vai fazer strip-tease pra mim não é meu amor?” Aquele tom, aquele modo de falar me apavorou muito mais que o tapa ou qualquer ameaça que pudesse fazer. Respirei fundo e fui para o meio do quarto. “Espere, a música está quase no fim.” Reposicionou a gravação e apanhou uma vara linha e comprida, parecia um chicote, depois virou-se para mim “Muito bem, está pronto?” perguntou calmamente. “Sim meu senhor.” Ele se sentou novamente e soltou a música. Não sei se conhecem a música, mas é muito sensual e tem aqueles gemidos... não poderia estar mais envergonhado. Madona começou: “Erotica! Romance!” Desajeitadamente comecei a desabotoar a camisa. Senti forte dor nas mãos provocada pelo chicote. “Rebola...” e outra pancada na bunda. Comecei a mexer o quadril para os lados. Slapt, outra chicotada... “Devagar, mais sensualidade.” E a música “...Give it up, do as I say…” Comecei a fazer movimentos circulares com os quadris e a balançar o corpo devagar, desabotoava a camisa e... em pouco tempo estava gostando do que fazia. João assistia a tudo , comecei a perceber seus olhos quase arregalados havia prazer em seu rosto, agora sabia que estava fazendo certo. Tirei a camisa e comecei a desabotoar a calça me aproximei dele. “... put your hands all over my body...” dizia a letra e o meu corpo. Abaixei aos poucos a calça sempre rebolando, dançando entregue ao som e principalmente a João. Estava sá de cuecas e muito práximo dele, meu corpo fazia ondas para frente e para trás simulando, pedindo uma transa. Meu pau estava duro o dele também. Ele rasgou minha cueca e me pôs sentado no seu colo de frente, minhas pernas abraçaram seu corpo então senti a cabeça do seu pau forçando a entrada. Ao mesmo tempo beijava minha boca, pescoço o peito. Começamos a nos movimentar com a música num abraço colado, meu pau se espremendo e esfregando no seu peito “...only the one that hurts you can make you feel better…” Estava completamente dentro, sentia a dor da penetração a seco, mas também o imenso prazer de tê-lo onde ansiava desde a noite passada. Assim, grudados um no outro gozamos intensamente...