Esse conto é um livro, portanto, leia os demais capítulos.
Eduardo acordou por volta das dez horas e, quando saia no intuito de comer alguma coisa na lanchonete práxima à sua casa se viu frente a frente com a conquista de Sergio que dormira ali no apartamento. A moça se mostrou envergonhada em ser vista ali, evitou qualquer conversa com ele que, para evitar maiores constrangimento, cumprimentou-a rapidamente e saiu.
Depois da lanchonete ele ficou andando pelas lojas movimentadas chegando até a levar para casa dois pares de sapatos e um tênis. Na verdade, sua intenção era comprar apenas o tênis, porém, por insistência do dono da loja que era cliente do banco que trabalhava foi dar uma olhada em uns sapatos que acabara de chegar e acabou comprando um que gostou. O outro foi presente do comerciante. Assim, quando voltou para casa já passava em muito das onze horas e, assim que colocou o pé no apartamento seu celular tocou. Eduardo tremeu ao ver que quem lhe ligava era seu amigo Marcos.
– Bom dia meu amigo! – Foi dizendo o outro no seu jeito alegre e jovial e, sem esperar reposta, foi logo dizendo. – Já de pé a essa hora?
– Bom dia Marcos. Como é que foram as coisas lá em Itaituba?
Mais tarde, Eduardo pensou se a forma formal com que respondeu não teria sido em virtude do remorso. Afinal, a pessoa do outro lado, que demonstrava prazer em estar falando com ele, era nada mais nada menos do que o marido da mulher que passara a noite em sua cama.
– Foi mais ou menos. – Respondeu o outro, de uma forma que deixava claro que não gostara de ter ficado na outra cidade e continuou dando uma informação que, se por um lado deixou o amigo preocupado por causa do empregado, pelo outro, não pode deixar de fazer com que ele imaginasse a parte boa. – A merda é que vou ter que voltar lá para ficar mais uma semana.
Depois de explicar que o Diretor Regional havia ligado pedindo para que ele permanecesse substituindo o Gerente da outra cidade por mais uma semana e que, somente por ser teimoso ele viera passar o final de semana em casa. Aquilo não era bom para Eduardo que já tivera que se desdobrar com a ausência de Marcos, mas foi o amigo que mudou de assunto.
– Vamos mudar de assunto que, se eu tenho que ir, então não há outro jeito. – E sem dar tempo de resposta, explicou o motivo de estar ligando. – Então cara, você não quer vir almoçar aqui em casa?
O convite pegou Eduardo desprevenido. Se apenas em falar com o amigo por telefone já se sentia mal, imagine então passar parte do dia em sua companhia, olhando para a mulher que transara e, muito provavelmente, desejá-la na frente do outro. O que não passou por sua cabeça é que, apesar de estar na cidade há pouco tempo, nesses dois meses nunca o amigo havia lhe convidado para ir até sua casa. Tateando para encontrar alguma forma de se desvencilhar do convite, ele começou a falar a respeito de um suposto compromisso, quando o outro disparou:
– Ah! Mas isso você terá a tarde inteira pra fazer. Venha pra cá que a cerveja já está geladinha. – E desligou o telefone sem esperar por resposta.
Sem se dar por vencido, Eduardo ligou para o número que estava no seu celular e, quando Marcos atendeu, insistiu que seu compromisso não podia ser deixado para mais tarde, agradeceu pelo convite e, desta vez, sem dar chance ao amigo, desligou logo o celular.
Mas se Eduardo pensou que estaria livre do outro, enganou-se. Depois de passar o resto do dia em casa e a noite também, foi dormir tarde novamente, pois o fato de ter dormido a tarde toda fez com que não tivesse sono e ficou assistindo televisão até depois das três horas da madrugada. Foi acordado as sete e trinta com o barulho insistente do interfone. Levantou-se praguejando contra Sergio, achando que era alguma visita para ele e se surpreendeu com a voz jovial de Marcos.
– Acorda bela adormecida. O dia está lindo e vamos nos divertir.
O amigo estava na frente de sua casa, com toda a família, convidando Eduardo para ir com ele e a família para uma praia práxima. Marco tinha um pequeno barco a motor e sempre falava desses seus passeios nos finais de família, sempre exaltando a beleza de algumas praias do Rio Tapajás que, por serem desertas, eram verdadeiras maravilhas da natureza. Ainda sonolento, o homem desta vez não encontrou nenhuma desculpa, embora tivesse iniciado uma recusa, ao que seu amigo foi taxativo, dizendo para ele que não o deixaria em paz.
Combinaram então que, enquanto Eduardo se trocava, Marcos iria até um depásito de bebidas que funcionava nos domingos e feriados comprar mais cerveja e gelo e passaria ali novamente para pegá-lo. Quinze minutos depois Eduardo estava entrando na parte traseira do carro do amigo e sentando-se ao lado de Bruno que se achegara para o lado da irmã Aline. No banco da frente, usando um vestido tomara que caia bem leve, Marina sorriu para ele com um sorriso carregado de malícia. Ela estava linda com os cabelos soltos e ligeiramente molhados a lhe cair pelas costas. Usava áculos escuros o que impediu de que seus olhos fossem vistos. Do banco do motorista, Marcos estendeu a mão para Eduardo implicando com ele pela dificuldade que tivera em fazê-lo aceitar o convite.
Menos de dez minutos depois estavam subindo o rio em um pequeno barco, com dez metros de comprimento e um motor diesel que, além de soltar muita fumaça, fazia um barulho que obrigava seus ocupantes a gritarem para se comunicar. Desenvolvendo uma velocidade muito baixa, levaram mais de meia hora para chegarem a uma praia na margem direita do rio, em um ponto onde a largura do mesmo era tão extensa que quase não se via a outra margem.
Enquanto Eduardo ajudava o casal a tirar as coisas do barco, montar uma pequena cobertura de lona e em baixo dela uma mesa, as crianças já estavam dentro do rio. Marina gritou para eles:
– Cuidado com as arraias.
Depois explicou para o Eduardo que o rio era infestado de arraias e que, a melhor forma de evitá-las era caminhar no rio arrastando os pés, pois assim, se tocassem em alguma arraia, o animal simplesmente se afastaria, por outro lado, se caminharem normalmente e pisarem em cima, a ferroada é inevitável. Em seguida disse que não havia nada mais doido que ser atingido por um bicho daqueles.
– Você já foi ferroada? – Quis saber Eduardo.
– Graças a Deus ainda não. Sá o Marcos.
– E dái mesmo Marcos? – Perguntou Eduardo agora se dirigindo ao amigo.
– Se dái! Você sente uma dor intensa por vinte e quatro horas.
Com tudo arrumado, a churrasqueira montada distante uns cinco metros do local onde montaram a barraca e o isopor cheio de cervejas protegido embaixo de uma mesinha de armar, Marcos foi fincar um guarda sol na areia enquanto Marina, no gesto mais natural do mundo, tirou o vestido pela cabeça, fazendo com que Eduardo desse um suspiro ao ver que ela usava apenas a parte de baixo do biquíni. Seus seios médios e firmes tinham os mamilos apontados para ele, como se o olhassem. Marina não deixou passar barato e falou baixo para não ser ouvida pelo marido:
– O que aconteceu? Está se sentindo mal?
– Hoje o dia vai ser uma tortura. – Disse Eduardo desviando os olhos dela e indo ajudar Marcos que se atrapalhava com o guarda chuva. – Não é melhor firmar ele na areia antes de abrir?
Marcos olhou para ele, riu e depois disse:
– Rapaz, você precisava vir mesmo comigo. Eu sempre tive problemas com isso e agora você vem me ensinar como é fácil.
Eduardo não quis acreditar que o amigo sempre abria antes o guarda sol para depois fixá-lo na areia, pois assim teria mesmo muita dificuldade, pois, na margem de rios, o vento é sempre constante.
Enquanto Marina se esticava na areia, Eduardo tirou a bermuda e entrou na água, ao mesmo tempo em que ouvia dela a mesma recomendação que ela dera à s crianças a respeito das arraias, o que foi providencial, uma vez que ele já tinha se esquecido e começara a caminhar dentro do rio da forma normal. Cuidadosamente, passou então a arrastar os pés na areia, receoso de ser ferroado. Na verdade, ele já ouvira falar a respeito desses animais e, tirando algumas coisas que deviam pertencer ao folclore local, uma coisa era verdade, a ferroada do bicho era muito dolorida. Ele teve vontade de sair da água e já ia fazê-lo quando se lembrou de que havia entrado na água no intuito de esconder de Marina e de Marcos a ereção, pois seu pau ficara duríssimo ao ver a bela morena de topless, com os lindos seios a mostra.
Se fosse apenas o topless, pensou o homem, ainda daria um jeito, porém, a parte de baixo do biquíni que usava era minúscula. Tão pequena que, numa rápida olhada, Eduardo notou que ela havia raspado as laterais de sua xoxotinha, pois na noite da sexta-feira ele tivera sua atenção despertada para os pelos negros e fartos que ele havia beijado e chupado com tanta volúpia. Mas logo ele iria descobrir que ela não se depilara totalmente.
Concentrando-se valentemente para ficar normal, o homem voltou para a areia e sentou-se em uma das duas cadeiras de praia que Marcos havia trazido do barco, sendo imediatamente agraciado com uma cerveja. Assim sentado, também dava para disfarçar seu tesão, pois o pau voltara a dar sinal de vida quando Marina virou-se de forma a ficar de frente para o rio, com ambos os homens sentados atrás dela. Ela estava deitada de bruços, com seu bumbum bem feito e firme empinado e com as pernas ligeiramente abertas. O volume de sua buceta chamava a atenção e ele pode ver uns fios de seus pelos saindo pela lateral da minúscula calcinha.
A tortura que foi prevista para o dia se cumpriu. Eduardo, durante o dia inteiro, enquanto tentava se concentrar na conversa com Marcos, disfarçava sua ereção e chegou até mesmo a ser flagrado pelo marido dando uns olhares desejosos para o corpo moreno que se mostrava. Quando o marido foi colocar a carne para assar, Marina e ele puderam conversar. Ele, resolvendo ser engraçado, espicaçou dizendo:
– Não é você que nunca usa calcinha?
– O que eu disse é que quase nunca uso. – Disse ela baixando os áculos para poder encará-lo nos olhos e continuou. – Mas se você quiser, eu tiro aqui mesmo.
– Touché! – Disse ele reconhecendo sua derrota.
Ela sorriu enquanto desafiava.
– Brinca comigo. Brinca.
Admirando a paisagem, numa tentativa de pensar em outra coisa que não a lembrança do corpo pequeno, porém, bem formado de Marina em seus braços, Eduardo se deu conta, pela primeira vez, da beleza da paisagem local. A sua frente, quilômetros de água limpa, a ponto de se poder ver os práprios pés no leito quando entrou no rio, mesmo com a água atingindo a altura de seu peito. Na margem oposto, quase fora da visão de tão longe, uma vegetação que, pela distância, não se podia dizer de que tipo era.
– Quantos quilômetros de largura são daqui até a outra margem? – Perguntou ele para Marcos em voz alta.
– Uns vinte e cinco, dizem. – Respondeu Marcos e acrescentou. – Eu fui uma vez de voadeira até lá e levamos quase uma hora para atravessar.
Voadeira era como os locais chamam qualquer barco pequeno, de motor de popa e que desenvolva grande velocidade.
Olhando para os lados, viu a sua direita a areia branquíssima que avançava por mais de trezentos metros como se fosse um dique. Perguntou a Marcos se aquilo era obra de alguém, ao que foi informado de que, com areia apenas, ninguém conseguiria vencer a força do rio e construir aquilo. Eduardo comentou então da beleza e foi informado de que o rio estava sempre se modificando. Ficou abismado ao saber que a mesma areia que admirava não estava ali há alguns meses. Vendo sua admiração, Marina entrou na conversa e contou a histária de uma ilha que, sem nenhuma explicação, surgiu bem na frente da cidade. Contou ela que esta ilha, que ficava no Rio Amazonas, surgira do nada e foi aumentando suas dimensões, depois de alguns meses, foi levada embora pela força da água, desaparecendo na mesma velocidade com que tinha aparecido.
A mulher contou ainda que isso acontecera antes deles virem morar em Santarém, mas que entrara para o rol de histárias da cidade em virtude de uma discussão entre dois eminentes moradores da cidade que reclamaram a posse da ilha. Segundo ela contou, o chefe de uma das famílias alegou que a terra que formara a ilha era resultado da erosão provocada pelo rio em uma fazenda sua que ficava rio acima. O outro alegava a mesma coisa e dias depois foi encontrado um pedaço de madeira com o nome da fazenda do segundo reclamante. Ambos disputavam ainda a posse da ilha na justiça quando, antes de qualquer decisão, ela simplesmente sumiu.
Eduardo não pode deixar de rir da histária, principalmente da forma engraçada que ela contara. Ele tinha para si que apenas uma pessoa inteligente era capaz de fazer uma histária verídica como aquela se tornar engraçada e lembrou-se de tomar cuidado com ela, imaginando o quanto de perigo pode haver em uma mulher que, além de ser tão bonita, fazer sexo como ninguém, ainda ser inteligente.
A areia branquíssima, a água limpa, a floresta densa por trás deles, se fechando e se encontrando com o rio em ambos os lados, deixando a praia de cerca de quinhentos metros totalmente isolada, já que, para atingi-la, somente vindo de barco e os barcos que navegavam no rio, a maioria deles em direção ao povoado de Alter do Chão que ficava rio acima, passavam a uma distância considerável. Tudo isso significava que quem estivesse naquela praia contava com total privacidade.
Depois de admirar a natureza, Eduardo evitava a todo custo olhar para Marina que, agora deitada de costas tinha os lindos seios apontados para cima, com os mamilos marrons apontando para o céu, ficando assim a olhar as crianças brincando no rio.
Bruno, apesar de mais novo, era quase do tamanho de Aline. Ele herdara a estatura do pai, pois Marcos, assim como Eduardo, tinha mais de um metro e oitenta e cinco de altura, mas, tirando isso e os olhos que eram azuis como os do pai, no resto saíra à mãe. Sua pele era morena clara, de um tom de oliva que brilhava quando saia da água que ia lhe escorrendo pelo corpo magro. Aline, por outro lado, tinha a pele bem clarinha, os cabelos eram compridos como os da mãe, porém, de um tom castanho claro. Ela também tinha os olhos azuis, o que era de se esperar, pois Marina, apesar de seu tom moreno, possuía-os verdes, de um tom mais escuro. Eduardo sá percebera esse detalhe quando ela afastara os áculos para falar com ele, pois quando a tivera em seus braços, durante a noite em que fizeram amor, pensara que eles fossem castanhos. Lembrando-se disso, Eduardo voltou a olhar para o pequeno corpo sensual estendido a menos de dois metros dele e percebeu que ela o encarava, com um sorriso maroto em seus lábios carnudos.
A atenção de Eduardo voltou novamente para as crianças. Mais especificamente em Aline. Então se deu conta de que ela seria tão linda como a mãe. Seu rostinho era perfeito, a boca igualzinha a da mãe e o corpo, apesar da pouca idade, já estava se formando. Seus quadris já eram largos, o que lhe dava uma cinturinha delgada. Seus seios já estavam se formando e podiam ser notados por baixo do tecido justo do biquíni que ela usava.
A carne logo estava no ponto e, como todo gaúcho que se presa, uma porção enorme de salada de batatas foi servida junto com o churrasco, faltando apenas, no dizer de Marcos, o vinho de átima qualidade para acompanhar o churrasco.
– Num clima desses, – corrigiu Marina, – quem é que vai querer tomar vinho? O jeito é a gente ficar com uma cerveja bem geladinha mesmo.
Depois do churrasco, as crianças intimaram Marcos a fazerem uma expedição na mata. Depois ele explicaria a Eduardo que, convidado, se recusou a ir, que sempre faziam isso. Conformado em ficar ali sozinho tomando a sua cerveja, ele foi surpreendido com a recusa de Marina de ir também. A consciência de que ficaria ali na praia a sás com ela, somado ao número grande de cervejas que havia consumido, deixou-o bem animado.
E não foi para menos. Mal os três sumiram em meio à vegetação densa, ela que agora estava sentada na outra cadeira de praia virou-se para ele e disse:
– É engano meu ou você está me evitando?
– Evitando eu? Olha sá que injustiça. Eu estou aqui me virando para tentar disfarçar a vontade que tenho de te agarrar e você vem me dizer que estou te evitando?
– E por que você não me agarra agora que estamos sozinhos?
Nessa hora veio à tona em Eduardo o sentimento de culpa com relação ao seu amigo. Então, sério, ele disse:
– Olha Marina, eu acho muito injusto com o Marcos o que estamos fazendo. Afinal de contas ele é meu amigo, insistiu para que eu viesse junto e eu não sei como te dizer isso, mas acho que não devemos mais repetir o que fizemos na sexta-feira.
– Você não me quer mais, é isso?
– Muito pelo contrário. Mas não é justo com ele.
– Quer dizer que você sá está preocupado com ele?
– E não é para estar? Puxa vida, ele é a primeira pessoa que fiz amizade aqui nesta cidade. E talvez o único, se você quer saber.
– E eu? Não sou sua amiga?
– Eu gostaria que fosse. Mas você é agora a mulher que eu tive nos braços e que gostaria de ter sempre.
– Então, o que é que está esperando?
– Já te disse que não é certo isso.
Nesta hora Marina se levantou de onde estava, ajoelhou-se na areia se posicionando entre as pernas de Eduardo que se encontravam abertas. Ela havia tirado os áculos e, olhando-o bem nos olhos, falou enquanto suas unhas roçavam os pelos da barriga dele, indo em direção ao seu pau. Então ela falou:
– Deixe o Marco que ele é meu marido. E do meu marido cuido eu.
Sem dar qualquer tempo para que ele respondesse, ela puxou o short que ele usava para baixo, até que seu pau, já totalmente duro, pulasse para fora batendo no rosto dela que aproximara a cabeça. Ato contínuo, ela abriu a boca e, sem encostar nenhuma das mãos no cacete, abocanhou-o totalmente, forçando seu rosto até que tivesse com o pau inteiro na boca, passando a fazer pressão nele com a boca, sem se mexer. Ao mesmo tempo, uma das mãos, depois de puxar o short para baixo dos joelhos, passou a acariciar o saco enquanto, com a outra mão, Marina começou a fazer uma leve pressão no mamilo do homem.
Quando a mão esquerda de Marina foi descendo mais, Eduardo forçou o corpo para frente, de forma que pudesse abrir mais as pernas. Entendo isso como uma permissão, ela avançou com seus dedos até atingir seu ânus. Foi como uma se uma descarga elétrica atingisse o corpo dele que arqueou para frente. Nesse momento ela começou o movimento de vai e vem com o rosto e não demorou um minuto para que ele gozasse, enchendo a boca dela de porra que foi toda engolida. Ato contínuo, ela levantou o corpo e beijou-o na boca, o que desta vez foi aceito sem reservas. O gosto de sua prápria porra tornava aquele beijo diferente, mas nem por isso menos gostoso.
O que aconteceu em seguida foi algo que nunca mais pode ser esquecido. Puxando o short de Eduardo pelos pés, Marina o deixou completamente nu e, puxando-o pela mão, fez com que ele se levantasse e o arrastou para dentro da água.
– Cuidado com as arraias. – Disse ela baixinho.
Quando a água atingiu a cintura dele, e quase a altura dos seios dela em virtude da diferença de estatura entre ambos, ela se virou para ele e o abraçou, beijando-o novamente na boca, enquanto com uma das mãos, baixava a calcinha do biquíni, vestindo-a em seguida no braço esquerdo para não perdê-la. Totalmente nua, enlaçou o pescoço do homem com as duas mãos e, dando um pequeno impulso, levou as pernas para cima abraçando a cintura dele com as duas. Soltou então uma das mãos que abaixou para com ela procurar pelo cacete dele que em seguida foi posicionado na entrada de sua bucetinha. Então ela soltou o peso de seu corpo e os dezessete centímetros do membro dele foram entrando lentamente na buceta cálida e macia. Quando entrou tudo, Marina ficou imável por alguns instantes sentindo a dureza dele dentro dela e depois, voltando a se firmar no pescoço dele, começou a subir e a descer. O suspiro da mulher começou a acelerar e logo se transformaram em gemidos e depois passaram a verdadeiros gritos:
– Ai que gostoso de macho você é cara. Me fode. Come essa buceta. Eu sou uma puta que gosto de machos gostosos que me fodam. Vai... Fode gostoso... Aiiiii... Estou gozando gostoso... Fodeee.
E ambos gozaram juntos. Eduardo não soube como foi que aguentou manter-se em pé diante da violência do orgasmo que teve. Marina soltou-se então do corpo dele e ficou aninhada em seus braços, deixando-se se embalarem pelo vai e vem da água. Então, com o rosto ainda encostado no peito dele, ela disse baixinho:
– Você deve pensar que sou uma puta, não acha?
– Eu gosto de putinhas. Desde que sejam putas na hora certa.
– E eu sou putinha na hora certa? – Perguntou Marina agora voltando o rosto para cima para poder encará-lo.
– Na hora certa. Se não fosse pelo Marcos eu me casaria contigo.
– Mas você é casado.
– Pra você ver. Em apenas dois dias, a minha separação deixou de ter qualquer importância. Sá sinto pelos meus filhos.
– Mas você não me acha uma traidora?
– É. Nás dois estamos traindo um cara legal e que não merece. Isso é que não acho justo.
– Deixa o Marcos pra lá. Me fode de novo.
Desta vez, Marina virou-se de costas para ele, abriu bem a perna e fez com que ele a penetrasse por trás. O orgasmo deles demorou mais desta vez e, logo depois de ambos terem atingido o orgasmo ao mesmo tempo, ela saiu da água puxando Eduardo pela mão, sentou-se na cadeira de pernas aberta e pediu para que a chupasse.
– Mas como vou te chupar se acabei de gozar ai dentro?
– O que tem isso, – argumentou ela e depois alegou, – a gente estava dentro da água e está limpinha.
Isso convenceu a Eduardo que se abaixou e abocanhou a buceta quase totalmente depilada dela, com apenas uma tirinha de pelos acima do grelinho. Logo ele descobriu que o argumento dela não procedia, pois sentiu escorrer um pouco de esperma dele quando gozava, porém, como ela o segurava pela nuca dizendo o quanto ele chupava gostoso, como sua língua era macia e como ela era uma puta que gostava de gozar com ele, não houve como ele parar e continuou chupando-a até levá-la ao orgasmo.
Depois disso, ainda transaram mais uma vez na esteira, desta vez na posição papai e mamãe mesmo e depois foram se lavar na água. Marina levara a calcinha de seu biquíni enroscada no braço, enquanto Eduardo esqueceu o seu jogado na areia. Ele lavou a xoxota dela carinhosamente e ela fez o mesmo com o pau dele e depois o colocou na boca, chupando gulosamente. Foi nessa hora que ouviram a algazarra das crianças que voltavam junto com Marcos. Instintivamente, entraram mais para dentro da água e Marina rapidamente vestiu a calcinha, enquanto Eduardo, apavorado, avisava a ela que seu short estava na areia. Ela então gritou para o marido:
– Puxa vida, você não trouxe nem uma lembrança para mim?
Marcos parou e seus olhos foram de onde eles estavam para a esteira. Vacilou um pouco e em seguida chamou os filhos para irem com ele procurar uma flor para trazer para a mãe deles e voltou a entrar na mata. Marina correu até a areia, pegou o short de Eduardo e atirou para ele dentro da água.
Logo depois, com Marina deitada na esteira e ele sentado e tomando uma cerveja, viram Marcos e seus dois filhos saindo do mato. Na mão dele um maço de flores silvestre que entregou para ela dando-lhe um selinho. Depois ele olhou para Eduardo com um brilho estranho nos olhos.