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UM EXEMPLO DE AMIZADE

Sou fruto de uma tradicional família mineira, onde os valores sociais são de importância vital, portanto o que eu vou lhes narrar vem de encontro às minhas mais profundas raízes.

Sou uma mulher de 35 anos, casada há 19 anos com um homem maravilhoso, muito amigo, companheiro e um amante maravilhoso mas extremamente conservador dentro dos padrões sociais. Não tinha necessidade e nem passava pela minha cabeça uma aventura diferente, se alguém pensasse em me sugerir algo neste sentido tenho certeza de que me sentiria profundamente ofendida. Mas como a vida costuma nos ensina a cada minuto que passa, às vezes nos surpreendemos agindo de uma maneira completamente inusitada.

Carlos, meu marido, é um empresário da área de telecomunicação e como tal tem um bom círculo de amizades. Constantemente estamos participando de eventos sociais, e recentemente houve um congresso na nossa cidade. O qual reuniu profissionais do Brasil inteiro. Nesta ocasião, veio participar um grande amigo de Carlos, que mora em Curitiba, o que o deixou muito feliz, pois há muito tempo não se viam, Carlos me consultou se eu me importaria de ele convidar o seu amigo Lucio para ficar na nossa casa. Logicamente não me opus. Apás o primeiro dia de congresso fui me encontrar com eles para jantar. Nesta oportunidade fui apresentada a Lucio, não pude deixar de notar o quanto ele era bonito, moreno jambo, com um bom porte atlético e um sorriso que cativa ao primeiro olhar. Fomos a um bom restaurante e depois demos uma esticada para dançar, isso tudo regado a boas doses de whisky, fomos ficando cada vez mais à vontade e como Lucio era o único do grupo que estava sozinho, perguntou a Carlos se poderia me tirar para dançar, é claro que Carlos disse que não teria o menor problema. Fomos para o meio da pista curtir um belo rock, apás algumas musicas começou uma sequência de musicas lentas, já ia voltar para a mesa quando ele me segurou pelo braço e disse que gostaria de continuar dançando, senti um estranho frio na barriga, olhei rapidamente para a mesa e vi que Carlos estava completamente envolvido no papo com os outros amigos, em poucos segundos me vi sendo impulsionada a me aproximar daquele corpo que tanto tinha me impressionado, coloquei a mão no seu ombro, encostei o meu rosto no seu e me inebriei com o seu perfume. Comecei a notar que ele me levava para o outro lado da pista, onde a visão da mesa seria praticamente nenhuma, não estava me reconhecendo, estávamos mantendo um silencio de cúmplice, nada precisava ser dito, tínhamos consciência que estávamos entrando em um caminho perigoso e completamente excitante pelo risco que ele representava.

Quando ele se sentiu em uma posição mais segura na pista, começou a pressionar o meu corpo contra o seu e comecei a sentir um volume rígido encostando em minhas coxas e completamente surpresa me peguei alisando o seus cabelos, nesta hora com uma centelha de bom senso, sugeri que voltássemos para a mesa, no que fui prontamente atendida. O resto da noite transcorreu normal para os outros, mas para nos dois cada olhar era transformado em uma carga de energia que tomava conta do meu corpo.

Retornamos para casa pôr volta das 3 horas da madrugada, fui logo tomar meu banho e coloquei um vestido bem solto que dava um toque todo especial ao meu corpo, Carlos em seguida também foi tomar banho, mas antes pediu que eu preparasse o quarto pára Silvio, não sei se gostei ou se me apavorei, sá sei que fui mostrar o quarto para ele depois de escutar o barulho do chuveiro, isso me deu uma certa confiança, separei a roupa de cama e ao entregar para ele dei oportunidade para que segurasse nas minhas mãos e lentamente me puxasse de encontro a ele e me beijasse sem que eu pudesse ter forças para impedir.

Escutamos o chuveiro sendo desligado e eu assustada saí correndo do quarto e fui direto para a cama, como se fosse o único lugar seguro para a minha consciência. Carlos saiu do banho e, para minha sorte, estava cansado demais para tentar alguma coisa pois estava apavorada que pudesse transparecer a minha culpa.

No dia seguinte, Carlos levantou cedo, me acordou e me informou que iria passar na empresa para depois ir para o congresso e pediu que eu avisasse ao Silvio que eles se encontrariam pôr lá. Novamente eu me colocaria em teste. Esperei o tempo necessário para que tivesse a certeza que ele não voltaria, abri lentamente a porta do quarto de Silvio, não estava me reconhecendo, sá que agora não tinha mais volta, tinha que ir até o fim. Entrei e encontrei Silvio dormindo sá de short, sentei na cama e comecei a alisar as suas pernas, ele acordou, me olhou e disse que fizesse tudo o que tinha vontade, fui subindo a mão até alcançar o short, lentamente fui colando a minha mão dentro dele, estava perto de pela primeira vez ter um membro que não fosse o do meu marido nas mãos, que loucura o tesão que tomava conta do meu corpo, quando senti minhas mãos encostarem naquela carne dura e quente eu perdi completamente a razão, tirei o short e comecei a chupá-lo como uma alucinada e ele também arrancou o meu vestido, agora eu era totalmente dele e para que a loucura fosse completa eu sugeri que fossemos para o meu quarto, agora sim este desvario estava completo. Na nossa cama eu transava com o amigo do meu marido, perdi a conta do numero de vezes que eu gozei, ele era simplesmente maravilhoso, apás mais de duas horas de puro sexo resolvemos voltar à nossa realidade, combinamos que já que conseguimos chegar até o fundo iríamos respeitar a nossa condição de esposa e amigo de uma pessoa maravilhosa, ele foi se encontrar com o Carlos e eu dei uma desculpara para não sair com eles de novo.

Até hoje Carlos nem sonha com o que aconteceu e o nosso casamento continua sendo perfeito, principalmente porque descobri que liberando este lado mundano eu passei a ser uma esposa muito mais especial.