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RICARDINHO: O INICIO

Ricardinho é um jovem diferente dos demais. Quieto, calado, pequeno para sua idade (mal passa de 1,55mts) e magro (48kgs),pele muito clara e cabelos igualmente claros. Aparenta muito menos idade do que realmente tem. Tudo em sua vida tem sido difícil e ele às vezes acha que é por sua culpa. Nunca conheceu o pai, um militar da reserva segundo o que sua mãe não cansa de dizer. Cresceu sem a figura paterna por perto e isso sempre teve para ele um peso extra. Sabia que tinha atração por homens, sempre homens mais velhos, mas não conseguia entender o por que. Sua mãe sempre deixou claro que ele era um fardo. Filho não desejado, não poupava palavras quando tinha seus acessos de raiva, principalmente quando bebia.. E isso acontecia com certa frequência.

Desde pequeno acostumou a se virar sozinho. Sua mãe saia para o trabalho noturno de enfermeira em um hospital e, quando saia do seu turno, muitas vezes conhecia novos homens e os levava para casa.

A única figura mascuina mais práxima era seu tio João, que fora casado com a irmã de sua mãe. Tio João era um homem gordo, muito peludo daqueles que possuem peitoral largo e barriga proeminente. Sempre bem humorado, um largo sorriso no rosto. Como nunca tivera filhos, tinha especial apreço por Ricardinho.

Numa visita que tio João fez à casa deles, falou sobre sua mudança para o interior do país, onde possuía algumas terras e se dedicaria a elas. O jovem entrou em pânico sá em pensar em perder a única pessoa que o confortava e o acolhia quando sua mãe o punha para fora de casa para que não atrapalhasse seus casos. Ficou tão desnorteado que pediu ao seu tio para leva-lo junto, que não o deixasse ali. Tio João ponderou que sua mãe não deixaria mas ela, de bom grado, não sá apoiou a decisão como no dia seguinte o jovem estava com as malas prontas, o que desagradou muito seu tio. Ele não esperava ter que levar o jovem consigo, mas sentiu que se não o fizesse, a mãe o destrataria ainda mais.

Os primeiros dias não foram fáceis para Ricardinho. Seu tio saia logo ao amanhecer para cuidar das coisas da fazenda e o deixava sá. Já tinha terminado o colégio e achava que isto já estava bom. Nunca fora bem nos estudos, principalmente devido à sua dificuldade de fazer amigos.

Tio João chegava cansado. Balbina, a empregada da casa, deixava tudo pronto à mesa. Os dois jantavam e Tio João se recolhia. Uma determinada noite, durante uma tempestade cheia de raios e trovões, Ricardinho ficou com medo e foi ao quarto do tio.

Entrou debaixo das cobertas sem fazer barulho e deitou-se, fazendo o mínimo de movimento para não acorda-lo. A cada raio que rasgava o céu e iluminava o quarto todo, Ricardinho se aconchegava mais e mais em seu tio, até sentir os pelos da barriga do tio nas suas costas. Isso o excitou muito e o coração de Ricardinho bateu tão forte que pareceu sair de seu peito. Mesmo de costas para o tio, começou a tatear com a mão para sentir mais os pelos já grisalhos. Não se conteve, tateando mais ainda até chegar ao membro de João, que para seu espanto não era grande, apenas grosso e estava competamente duro. Ricardinho suspirou fundo, acaraciciando o pau de um homem maduro pela primeira vez em sua vida. Tão entretido estava na descoberta do prazer que aquilo lhe proporcionava que acabou por não sentir a mão de tio João acariciando a sua. Quando deu por si, tio João segurava forte sua mão contra seu pau, respirando tão ofegante que a primeira reação de Ricardinho foi correr para fora da cama. Foi impedido pelo tio, que lhe disse em tom nada amigável; “ – Você começou, agora termine”.... A mão enorme de tio João prendia a sua em torno do seu pau e, com movimentos cada vez mais rápidos, foi tocando uma alucinada punheta até o velho gemer profundamente e derramar todo seu gozo nos pequenos dedos de Ricardinho. Foram vários jatos de um liquido quente e viscoso, que tio João fez questão de passar no rosto do jovem. O cheiro daquilo deixou Ricardinho enojado, mas seu tio o tranquilizou. “- Agora, disse ele, você vai dormir todas as noites comigo. Até que ter trazido você para cá vai me servir de algo”. Dito isso, beijou-o no pescoço, virou para o lado e dormiu profundamente. Mas Ricardinho não conseguiu pregar o olho, imaginando como iria encarar o tio no dia seguinte.

Mas, como verão nos práximos relatos, ele não sá encarou como isso transformou todo o resto de sua vida.