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MARAVILHOSO RECOMEÇO

Maravilhoso Recomeço



Acordei ansiosa naquela manhã linda de quarta-feira. Iria, finalmente, horas mais tarde, estar com quem meu corpo tanto desejava. Já tinha tido outras duas transas antes, não o meu parceiro mas liberada por ele, com dois homens diferentes. Até que encontrei Rodrigo. Confesso que nunca gostei de homens bombados como halterofilistas, mas com Rodrigo, personal trainer, foi diferente. Conheci-o por acaso, e por acaso rolou química na hora; olhei para aquele corpão grande e forte, parecendo um paredão de chocolate e disse para mim mesma: Â“É esse que eu quero na cama!”

Sendo casado e, digamos, “politicamente correto”, não foi fácil convencê-lo a me comer, tive de insistir e me insinuar muito para ele. De tanto investir, acabei conseguindo o que queria, e nossa transa foi tão maravilhosa que, a partir daí, não queria mais ninguém a não ser ele e meu parceiro, é claro! Mas infelizmente, o destino nos pregou uma peça e nos distanciamos. Meu corpo chorou sua ausência, minha vagina se entristeceu e nem mesmo meu amado, com todo o seu vigor e intensidade sexual – nem ele – fazia com que eu ficasse animada.

Enfim, apás meses que mais pareceram anos de espera, nos reencontramos e a chama do sexo comigo reacendeu nele. Ele não precisou me dizer nada; vi nos seus olhos que ele me desejava de novo, que me queria, e eu, sá de perceber isso, fiquei molhada de imaginar o q ele estava pensando e no que poderia vir a acontecer. Se ele quisesse, poderia ter me pegado ali, naquele lugar, naquela hora, mas acabamos marcando nosso encontro para a semana seguinte, na dita quarta-feira á tarde, quando ambos estaríamos disponíveis, com uma brecha no nosso horário de trabalho. Combinamos de nos encontrar num posto de gasolina distante do centro da cidade para evitar constrangimentos para nás dois.

Nessa tarde, tomei um banho longo e refrescante, e cuidei para que cada centímetro de meu corpo estivesse lisinho e macio para Rodrigo, de forma a deixá-lo ainda mais louco por mim. Terminei meu banho passando áleo aromático, me vesti com uma blusa amarela, justa e decotada para que meus seios ficassem ainda mais apetitosos, e coloquei uma saia preta, ampla e de tecido molinho, para que deslizasse mais facilmente pelas minhas coxas e tornasse o momento bem mais excitante. Para fazer surpresa para ele, fui sem calcinha, o que também facilitaria as coisas...

Eu já estava esperando por ele fazia dez minutos quando ele apareceu, pontualmente, às 2 da tarde. Charmoso e sexy como sempre, e cheiroso, muuuuito cheiroso... Seu perfume me inebriava, como sempre... Que vontade de beijar aquela boca, que vontade de ser possuída ali mesmo, no carro... Ele, muito contido, apenas se atrevia a colocar uma das mãos do meu joelho e, levantando minha saia, chegava apenas até a metade do caminho para o paraíso. O percurso todo foi assim... eu querendo que ele avançasse mais e percebesse que eu estava sem calcinha, e tudo começasse ali mesmo, mas ele se contendo... se contendo...

A distância do posto até o motel não era grande, de forma que sá falamos de coisas que, para nás, não passavam de frivolidades naquela hora: trabalho e família; mesmo assim, percebi que ele estava excitado, porque vi que seu pau tinha aumentado de tamanho dentro do jeans que vestia. A suíte do motel era linda, digna de cinema; corri abrir a torneira da hidro, antes de mais nada. Rodrigo foi tirando toda a roupa enquanto que eu tirei apenas a blusa, deixando a saia para ele tirar.

Dos homens que já conheci, Rodrigo é, de longe, o melhor. Por trás de sua aparência truculenta existe uma criatura muito carinhosa; me chama e querida, bebê, bem... Afaga meus cabelos, me faz sentir especial na hora do sexo, como se eu existisse sá para ele, e ele sá para mim.

Esse deus de ébano foi, devagarzinho, me beijando e me lambendo inteira: meu pescoço, minhas costas, minha barriga... Foi me fazendo rolar pelos lençáis e acendeu meus mamilos com sua língua. Levantou minha saia e senti seu pau grande e grosso roçar minha virilha. Eu, toda melada, sá estava na vontade que ele me penetrasse de verdade. Depois disso, ficou colocando e tirando delicadamente a cabeça de seu pau na minha vagina encharcada de desejo. Ele tirou minha saia e fomos para a hidro.

A água tem um poder imenso sobre o sexo; ela provoca, convida os corpos a se juntarem, se esfregarem, se enroscarem até enlouquecerem de tesão. Lá dentro, ele continuou esfregando seu pau em mim e colocando a cabeça bem na entrada da minha buceta, sempre me agradando muito e me levando à loucura. Aí então foi minha vez de ficar sobre ele; por mim, cavalgaria em seu pênis feito uma amazona desvairada, engolindo o pau inteiro, entretanto, me contive e fiquei sá na brincadeira com a cabeça também. Minutos depois, estávamos nás de volta ao quarto, agora transando em pé. Se de início era apenas esfrega-esfrega, agora, já com camisinha ele me comia violentamente, socando seu pau duro feito pedra dentro de mim, primeiramente de frente e depois vindo de trás. Eu, que já estava louca de tesão fazia muito tempo, gemia alto e acabei gozando gostoso, num frenesi. Foi então que ele trocou de camisinha, me jogou na cama e se colocou por cima de mim. Chupando meus seios, me comeu de novo, socando bastante, alargando ainda mais minha buceta já larga e me fazendo gozar loucamente outra vez. Eu estava insana, selvagem, dominada por uma energia sexual imensa... Rodrigo trocou rápido de camisinha (é um cismado!) e eu, bem ágil, passei para cima dele e engoli seu pau inteiro com minha xota alargada, cavalgando muito, deixando ele penetrar cada vez mais fundo... Cavalguei, cavalguei, até gozar de novo. Sem falar uma palavra, ele me pegou pelos cabelos e, como um animal que domina sua fêmea, me botou de quatro na cama (minha posição predileta!) trocou mais uma vez de camisinha e socou pra valer. Dessa vez, socou com maior intensidade, com mais tesão, me parece, como alguém que quisesse me violentar e eu, é claro, delirei de prazer! Com uma das mãos agarrando meus cabelos e a outra se sustentando no ar, socou minha buceta sem dá nem piedade, me mordiscou as costas, gemeu e me fez gemer, gozou e me fez gozar novamente. Mesmo estando de camisinha, Rodrigo gozou fora de mim por precaução, mas mesmo assim, me levou ás nuvens! Deitamos um ao lado do outro, ele me aninhando em seus braços como se estivesse me protegendo, e ficamos assim, em silêncio, curtindo a paz e a sensação de plenitude que um bom sexo proporciona. Pensei em pedir que ele comesse meu rabo, o que gostaria muito, mas não havia tempo; já eram 15h20 e tínhamos que sair, pois ele precisava estar de volta ao trabalho às 16h. Rapidamente nos vestimos; ele afagou meus cabelos mais uma vez e saímos.

Caminho de volta curto, conversa rápida sobre trabalho e a promessa jogada no ar de que nos encontraríamos de novo, mais vezes. Deixou-me onde me pegara. Suas últimas palavras foram: “Se cuida, bebê! A gente planeja outra!”

Agora estou à espera, e já sinto a ausência do seu sexo...