Aviso: Alteramos a página inicial para mostrar os novos contos que foram aprovados, não deixe de enviar seu conto.

FRAGRâNCIA QUE NOS DESPERTA

Fragrância que nos desperta.

Era um dia comum de um sábado qualquer. Malu ainda dormia, com sono leve, lençol de cetim cobrindo apenas meio corpo, e usando apenas um short já um pouco desbotado, mas que deixava suas pernas em um visual meio que desconcertante e aparentemente sexy. O telefone tocou e sonolenta ainda foi atender.

- Alô! Com voz rouca e com um gosto ainda dos drinks da noite anterior.

Era seu pai. Ele, como sempre, um tanto quanto frio e direto deu-lhe a notícia do falecimento de seu práprio irmão, e ainda com poucas palavras já foi narrando o motivo e os horários para que ela comparecesse no velário.

- Filha, seu tio Alfredo faleceu! Estava andando numa rua, caiu, bateu a cabeça e faleceu no local mesmo. O velário será às 14hs na capela da igreja do bairro onde ele morava. Nos vemos depois.

Malu se libertou do sono e compreendeu exatamente o que seu pai lhe havia informado. E apenas mandando-lhe um beijo recíproco desligou. Sem expressar muitos sentimentos voltou para sua cama, no quarto escuro, colocou o celular para despertar às 14hs e voltou a dormir.

Chegando, reencontrou parentes que não via já fazia algum tempo, nunca teve uma relação tão afetuosa com a família de seu pai, era mais apegada aos parentes maternos. Ficou cerca de umas duas horas e foi embora. O dia estava chuvoso, mas ainda assim no meio do caminho ligou para alguns amigos e foi encontrá-los num bar. Onde bebeu, comeu e comentou superficialmente sobre o que havia ocorrido em sua família.

Na metade da manhã seguinte, levantou, tomou banho, tomou apenas um café e saiu para o cemitério para participar do sepultamento, pois seu pai mais uma vez havia pedido para que ela estivesse presente neste momento. Malu estava de costas conversando com alguns conhecidos quando percebeu uma voz, que não compreendia o que dizia, mas que havia gostado do tom. Era uma mulher, cabelos pretos com mechas avermelhadas, estatura alta, pele muito branca, corpo envolvente e atraente lhe despertou atenção. E Malu ficou de longe observando o que acontecia. Esta mulher estava pedindo ajuda ao coveiro do cemitério para pegar um cachorro e colocá-lo em seu carro, pois o iria levar para um sítio práximo, onde o caseiro iria tê-lo como companhia.

Esta mulher foi andando em direção ao estacionamento e Malu, com passos lentos e olhar fixo, acompanhou toda a situação e por alguns minutos esqueceu por completo de onde estava e o qual o propásito de sua ida até aquele lugar. Ficou encantada com a brancura e podia até ter certeza que aquela mulher tinha pele macia e com cheiro de flor. O desejo foi imediato, a mulher tinha todo um conjunto que despertara interesse e desejos em Malu. Voz doce, cabelos escuros e bem compridos, num corpo maravilhoso e bem torneado, e num vento forte, sentiu seu cheiro, doce, mas amadeirado, um perfume que já havia sentido a fragrância, mas ainda não conseguia reconhecer. A mulher entrou no carro e partiu. Malu acompanhou até onde a vista alcançou.

Passado este momento, ela voltou a si e mergulhou em toda a situação do falecimento até que o corpo foi sepultado. Despediu-se apenas de seu pai e retornou para casa. Mas nada do que pensava ou fazia no decorrer do dia, fazia com que esquecesse a cena da mulher levando o cachorro e todas as características de sua forma física e todo o jeito envolvente e misterioso de olhar, falar e andar que a mulher tinha.

Na segunda-feira, trabalhando em uma cidadezinha do interior, Malu recebera a ligação de sua prima. E para sua surpresa. A prima dizia que a tal mulher havia se interessado em Malu e que ela havia passado o número de telefone para ela. Satisfeita com a notícia, porém muito surpresa já que a mulher em momento algum deu sinais ou se quer olhou para Malu no cemitério, ou ao menos que ela tivesse visto. Feliz, deu continuidade ao seu trabalho e toda ligação, olhava ansiosa para que fosse um número desconhecido.

Os dias foram passando e nada dela ligar. Até que apás quase duas semanas, Malu nem esperava mais a ligação. Ela estava em outra cidade distante de onde residia, no subsolo do estacionamento de um supermercado, quando o telefone tocou. Na voz doce e muito sensual, que Malu sabia que estava sendo um pouco forçada, mas nem se importava, pois era gostosa de ouvir disse:

- Oi, é a Malu?

- Sim, é ela, quem fala? Disse com total certeza de quem se tratava do outro lado do telefone e ainda esboçava um leve sorriso de satisfação no canto da boca. Sentiu o coração bater um pouco mais forte e o rosto queimando, numa sensação semelhante como se estivesse sido pega fazendo algo de errado.

- Aqui quem fala é Eduarda. Lembra de mim, do velário do seu tio?

Como se fosse difícil se lembrar daquele dia, ou até mesmo da voz doce e ao mesmo tempo sensual de Eduarda, Malu disse que sim, que sabia quem era. Conversaram coisas não tão interessantes, porém Eduarda disse que era casada com um homem já fazia um tempo, mas que havia se interessado por Malu. Disse também que gostaria de vê-la e poder conhecer um pouco melhor. Por conhecidencia, Malu estava trabalhando na cidade onde Eduarda fora criada e viveu durante anos. Marcaram de se encontrar quando Malu retornasse no final da semana, num domingo. E assim aconteceu. Encontraram-se, conversaram e da parte de Malu existiu um envolvimento imediato. Ela gostou de Eduarda, do jeito, das coisas que dizia, como dizia, porém o desejo sexual era mesmo o sentimento que predominava. Mesmo por que Malu não queria e tampouco estava se permitindo envolver com alguém, estava aproveitando sua fase de boêmia, onde seus desejos, sua gana por sexo, e fantasias e o ego gritavam dentro dela. às vezes apenas pelo simples fato da conquista, de saber que teria em qualquer quarto de motel ou até mesmo dentro do carro a mulher que desejasse. Ela tinha certeza que com Eduarda não seria nada diferente. E ao sair de um bar, as duas dentro do carro, não trocaram uma sá palavra, como se fosse o último momento, o último encontro uma foi tomada e rendida aos olhares, cheiro, boca, pele, corpo e desejo. Entre beijos e puxões de cabelo e passadas de mão, como se fosse tirar um pedaço da carne de Eduarda, Malu deslizava suas mãos no corpo dela, tendo a prova que não era nada diferente do que imaginava. E no deslize das mãos, no apertar dos dedos e arranhões, a mão descia e Eduarda sedia a todos os movimentos e desejos também. Parecia que naquele momento tudo era permitido e que não existia mais nada e o desejo do sexo entre mordidas, apertões e puxões era o que prevalecia. No banco de traz do carro já embaçando, Malu subiu quase que sem Eduarda perceber, ou percebia e deixava o vestido dela. As coxas quentes, como se fosse brasa, a pele mais macia e fina, a mão deslizava e a calçinha úmida, num tecido fino. Desejo, cheiro, atração, vontade, carne, pele, sexo e sensações se encontravam dentro daquele carro que cada vez mais os vidros ficavam embaçados da consequência do suor dos corpos se desejando e gritando pelo prazer mutuo. Apertando a mão e dedos na buceta de Eduarda, Malu ia afastando a calçinha e tocando com os dedos e logo sentindo o melado que saia de dentro dela. Ficava doida e cheia de tesão. Acariciando de forma delicada, porém firme, os dedos numa sintonia perfeita com a buceta dela iam tomando o caminho certo enfiava o dedo dentro dela num movimento para dentro e fora e quando estava fora contornava o clitáris e ao mesmo tempo apertava com o dedo. Ouvia os gemidos de Eduarda e colocava o ouvido práximo a boca, e tentava abafar o gemido com a prápria boca, fazendo o gemido ficar abafado. Onde também sentia excitação. E penetrando a buceta com o dedo, colocou mais um e os movimentos iam ficando cada vez mais fortes, rápidos e rígidos. Malu envolvia os cabelos de Eduarda na outra mão e dedos e puxava forte, e via que Duda mordia os lábios e gemia com os dentes travados, fazendo um barulho meio que de dor e prazer ao mesmo tempo. No movimento dos dedos dentro dela, Duda gozou, um gozo gostoso que Malu sentia os dedos mais melados e quentes. E em meio ao gozo, Duda arranhava os braços de Malu, que pedia pra que arranhasse com mais força. E ela o fazia. Sem fazer os movimentos enfiando os dedos, ela os deixou lá dentro e os esticou com mais força e lá dentro os mexia, mais lento, a fim de prolongar o orgasmo de Duda. E com a outra mão, foi suspendendo o vestido até acima dos seios. Lindos, redondos, firmes, com os mamilos numa proporção da aureola perfeitos um com o outro. E com a língua quente, a foi passando e lambendo. Mordeu bem de leve os mamilos e chupou, retirou a mão que ainda estava na buceta dela e passou o gozo nos mamilos, os chupava com gosto, segurando cada seio com uma mão e apertava, mordia e lambia e chupava ao mesmo tempo. Desceu as mãos e retirou a calçinha. Esticou uma das pernas e foi chupando e lambendo dos pés as coxas, com a língua quente e hora lenta hora rápida e em meio a pequenas mordidas. Chegou até a buceta dela, ainda muito melada, parecia que escorria com o gozo de Duda. Abriu a buceta com as duas mãos e sentiu o cheiro que exalava dela. Cheiro de sexo numa mistura do suor do corpo, de perigo, desejos e tentações. Colocou a língua e sugava lentamente o gozo melado dela, engolindo e sentindo o gosto que vinha de dentro dela. Depois de chupar e secar todo o gozo de Duda, Malu enfiava a língua dentro dela, ia lá no fundo pra dentro e pra fora, com movimentos rápidos. E intercalava passando a língua no clitáris e o colocando todo dentro da boca e o chupava como se fosse a coisa mais gostosa do mundo, e naquele momento ela estava onde ela queria, com quem queria e fazendo uma das coisas que mais lhe dava prazer. Se pudesse ficaria ali por horas, pois sua tara e desejo parecia não ter fim. E entre lambidas e chupões Duda mais uma vez gozou, desta vez na boca de Malu. E emitia gemidos altos, entre os dentes e com a boca meio aberta. Ela dizia que estava tendo um orgasmo apás o outro, que quando gozava vinham sempre um apás o outro. E isso deixava Malu ainda mais excitada. Porém, infelizmente Duda se deu conta do horário e disse a Malu que não gostaria, mas que havia necessidade de ir embora. E assim foi, as duas marcaram de voltar a se encontrar e conversar mais vezes.

Algum tempo passou, devido aos horários de trabalho das duas, os encontros foram sendo protelados, mas o desejo e as vontades não haviam passado. Ao contrário, para as duas a sensação de ter que repetir e ter oportunidade de estarem num local mais apropriado era enorme. Até que em uma ligação que Duda fez a Malu, ela a convidou para ir ao seu local de trabalho, e ela foi. Conversaram e transaram dentro do banheiro. A sensação de perigo e que alguém poderia descobrir deixava Malu ainda com mais desejo. Em meio aos gemidos e orgasmos elas ouviam vozes de outras pessoas trabalhando nas salas ao lado e isso as deixava ainda mais envolvidas naquela situação.

Os dias foram passando e os encontros se tornando cada vez mais frequentes entre as duas. Existia muita cumplicidade e lealdade entre elas. E certa vez, numa ida ao shopping para um passeio, entraram em uma loja de perfumes. Em conversa com a vendedora, Duda descreveu certo tipo de perfume que gostaria de ter, diferente de tudo que existia e que as pessoas usavam. A vendedora disse ter o perfume certo. E buscou num canto de prateleira um perfume, num frasco diferente, meio macabro meio delicado, pois a cor rosa se confundia com a parte de onde borrifa numa espécie de imagem de mulher estilizada, com uma chave pendurada e no outro lado um anel. No momento que a vendedora exalou o perfume para que elas pudessem senti-lo, algo de diferente ele despertou tanto em Duda, quanto em Malu. Uma inquietação, um sentimento bom e ruim ao mesmo tempo, aflição, excitação, alegria, tristeza, doce e salgado. Eram sentimentos mistos e lembranças estranhas e quem sabe pensamento ainda não explorados. O perfume foi para as duas uma vontade de possuir, ter, comer, beber, cheirar, machucar, bater e acariciar. Como disse, uma miscelânea de desejos e sentimentos numa tempestade os jogando a flor da pele e tudo ao mesmo tempo. Malu ficou com a idéia de comprar o perfume. E parando para tomar um café, as duas trocaram pensamentos e sentimentos que jamais revelaram a outras pessoas, Malu disse coisas que nem mesmo suas melhores amigas imaginavam em saber. Pensamentos envolvendo o desejo sexual e a parte excitante de crimes e torturas sexuais. Parecia que o perfume as havia enfeitiçado e elas estavam dopadas pela essência e neste momento confessariam todas as experiências e desejos que sentiram e que gostaria de sentir. Sem reagir ou resistir, compraram o perfume.

Numa destas confissões, Malu revelou que sentia desejo de transar com Duda num cemitério. E como se não esperasse por tal reação de Duda, ela aceitou. Viajaram para um vilarejo de interior. Cujo Duda tinha vários parentes. Hospedaram-se na casa de uma tia e curtiram o resto do dia em família, com direito a roda de viola e comidas feitas em fogão a lenha. à noite chegando e práximo a casa onde estava havia um cemitério, onde vários parentes de Duda estavam sepultados. O mais interessante era que isto mexia com o desejo de realizar tal fantasia, das duas. A excitação era maior ainda. Malu havia levado alguns apetrechos sexuais, como velas vermelhas, echarpe preta de seda, punhal de prata, uma manta vermelha, champanhe e duas taças, e o perfume de desejos, sensações e sentimentos misteriosos que Duda havia comprado.

às 24hs como combinado se dirigiram ao cemitério. O portão da entrada, emperrado, enferrujado, porém sem cadeados. Empurraram e entraram. Parecia mais um ritual macabro, na escuridão do cemitério, diante de almas e barulho de animais, o uivar do vento passando pelas folhas secas caídas no chão e também o barulho que a mata negra da noite e suspiros parecidos vir de todos os cantos, deixavam Malu e Duda com mais desejo e um constante frio na barriga que subia até a nuca fazendo com que arrepiasse todos os pelos do corpo. A noite era de lua cheia, um vento fresco quase que fazia com que elas sentissem frio, mas, o calor da ansiedade e aflição do ato em si que estavam prestes a realizar, não permitia tal sensação. Vagaram em busca de um local apropriado. Na parte mais alta do cemitério havia um túmulo, espaçoso, todo revestido em granito preto, o nome do sepultado mal dava para ler, já havia sofrido com sol e chuva. Porém era visível que havia sido gasto um bom dinheiro ali, numa cruz grande, onde a luz da lua fazia com que a sombra da cruz ficasse exatamente no meio do túmulo, favorecendo todo o clima e o propásito delas estarem ali. Tudo era perfeito, o sentimento de confiança, o gostar, a lealdade e cumplicidade de uma pela outra, a lua, o túmulo, o som sinistro que vinha das folhas secas e da mata, o piado da coruja na escuridão sombria da noite.

Malu retirou de dentro da maleta a manta vermelha e cobriu de qualquer jeito o granito frio. Nos cantos do túmulo velas foram acesas, e também mais duas de cada lado da cruz do túmulo. Sem trocar muitas palavras sentaram e parecia que cada uma sabia a representação de seu papel naquele momento. Duda se prontificando a abrir o champanhe e colocou nas taças, e Malu arrumando os materiais levados no canto superior do túmulo. Olharam-se, brindaram, deram um gole cada e se beijaram. Num beijo envolvente e com força, parecia que existia um sá corpo. Uma das mãos passava pelo corpo uma da outra, sentindo cada pedaço do corpo apertando com as mãos. Como numa sintonia, deram mais uns dois goles seguidos cada e jogaram as taças no chão. Sentou uma de frente a outra no túmulo e voltaram a se beijar. Num beijo molhado, mas com o gosto seco do champanhe, intercalavam os beijos com mordidas e chupões na boca e na língua. Com uma mão entrelaçavam-se os cabelos, a outra explorava partes do corpo. A sensação era como se fosse um espelho, o que era bom e prazeroso para uma era mutuamente para a outra, os prazeres trocados não tinham preocupação de quem recebia ou dava mais, e sim a troca. A satisfação, o bem estar de cada uma, mesmo sabendo que o que estavam prestes a fazer poderia sim machucar alguém, mas no sentido da dor controlada uma dor prazerosa.

Peças de roupas começaram a ser despidas, peça a peça, em meio a lambidas, mordidas e chupões, os dentes contribuíam para retirar calçinhas. Duda contribuía com gemidos gostosos de ouvir. Olhares nos olhos, caras safadas exalando o desejo faziam daquela cena única apenas por aquele momento. Malu deitou Duda no túmulo e desceu até os pés, e com suavidade e como se a noite não fosse terminar chupou os dedos e enfiava a língua entre eles, os colocando cada um dentro da boca, ia subindo lentamente com a língua e apertões pelas coxas, sentindo e explorando cada parte do corpo, no toque daquela pele maravilhosamente macia e aveludada. Já sem roupa alguma, a pele branca de Duda com o sombreado da cruz no meio de seu corpo, a respiração profunda que fazia com que Malu pudesse até contar as costelas e ver ossos à medida que a respiração era cada vez mais profunda. Estavam numa entrega total, sem medos, culpas, receios, a finalidade ali era estritamente o prazer no misto de pecado e proibido, o risco de serem pegas fazia com que o simples tocar de mão quase provocasse um gozo. Malu chupando a parte inferior das coxas, com as mãos apertava os seios e puxava os mamilos. E por mais que era tentador, fingiu que não via a buceta de Duda, já melada e subiu pela virilha e lambendo o umbigo, barriga e chegando aos seios. Duda arranhava as costas de Malu, e os arranhões cada vez mais fortes, faziam com que Malu parasse de chupar os seios e fechasse os olhos e mordia os lábios de dor. Uma dor maravilhosa de sentir, e ela pedia por mais e que fosse mais forte. Duda obedecia e com olhos meio que apertados rasgava as costas de Malu.

Duda, disse que queria ficar por cima, deitou Malu no túmulo e sentou por cima dela. Num movimento pra frente e pra traz, roçava as bucetas uma na outra e as duas sentiam o melado da excitação que vinha de cada uma. O corpo perfeitamente desenhado de Duda, a pele pálida com o brilho da lua. Os cabelos compridos e escuros, partidos ao meio cobriam os seios. Malu os agarrava e apertava, descia uma mão e com o polegar acariciava o clitáris de Duda, onde ela retirava o dedo e colocava a mão de Malu nos seios, e apertava a mão dela contra a mão de Malu. Duda se esfregando, com as mãos passava pelo cabelo e os jogava pra traz, com um ar selvagem, e eles voltavam a cair sobre os seios e ele levantava um pouco a cabeça, olhando em direção da luz e mordia os lábios e emitia gemidos tentadores e sensuais. Ainda naquela posição, pegou uma das velas acesas e num sorriso quase que diabálico levantou um pouco a vela e deixou escorrer um pouco da cera quente pela barriga de Malu. Que apertou forte rangendo os dentes de dor. Emitiu um gemido de pavor, mas não queria que ela deixasse de fazer, aquilo a excitava e dava-lhe mais prazer. Duda deixou escorrer também pelos seios de Malu. A cera caia queimando. Malu se inclinou um pouco e com o dedo indicador pos a mão na cera derretida da vela e o passou no mamilo de Duda, que também gemeu e sentiu a dor prazerosa.

Duda pegou a garrafa de champanhe e no bico deu um gole. Deixou derramar entre o canto da boca, escorrendo no meio dos seios, passando pela barriga e caindo na buceta. Ela ria. Em outro gole maior, abaixou até a boca de Malu, com uma das mãos apertou as bochechas fazendo com que ela abrisse a boca e jogou a bebida dentro da boca dela, fechando a boca fazendo com que ela bebesse. E ela bebeu e pediu por mais. Duda mirou a boca e jogou um pouco do champanhe dentro da boca de Malu, e jogou nos práprios seios e pediu pra que Malu os chupasse. Ainda com Duda sentada em cima, Malu sentou-se também e chupou seios e mamilos de Duda. E podia sentir o cheiro vindo com a mistura do champanhe e a buceta melada com cheiro natural, aquilo a deixava doida de desejos. Entre puxões de cabelo, arranhões nas costas e um gole e outro, Duda esticou o corpo até sua bolsa e retirou de dentro dela o frasco do perfume. Perfume que as deixara loucas e fora de si. Num sorriso sarcástico, ela abriu o frasco e espirrou pelo corpo, passando na nuca, atrás das orelhas, no meio dos seios, pulso e atrás dos joelhos e fez o mesmo com Malu que a olhava com olhos que de pequenos e puxados estavam meio arregalados. Ela não sabia que Duda havia levado o perfume, e era de certo que a situação iria ter outro sentido. Já que o perfume as deixavam tão fora de controle e com excitação e desejos sexuais diferentes do que estavam acostumadas. Duda o repôs novamente dentro da bolsa e puxando os cabelos de Malu e mordiscando sua orelha disse:

- Quero que você faça tudo que sempre teve vontade de fazer. E não hesite em nada.

Malu olhou para o lado com um sorriso pela metade da boca e respondeu:

- Sá não vai valer morrer, de resto eu quero tudo. E se for pra morrer, que seja de prazer.

Mais um gole e as duas começaram a se beijar, Duda ainda sentada por cima de Malu. Duda jogava o champanhe dentro da boca das duas e ele escorria pelos corpos e elas colocavam as línguas pra fora querendo beber e chupar ao mesmo tempo. Duda foi saindo de cima de Malu e descendo até sua buceta. Entre carinhos e caricias, passava a língua e chupava. Malu segurava seus cabelos e observava atentamente todos os movimentos de Duda, língua, boca e olhar. Duda a lambia com gosto e com força, Malu com uma das mãos fez com que Duda enfiasse o dedo dentro dela. A penetrando. Ao mesmo tempo em que Duda chupava e lambia ela também gemia. E comendo Malu com o dedo, com movimentos fortes. Malu sentia o misto de dor e prazer, e não conseguia pensar em outra coisa além da vontade de querer gritar e gozar.

Duda numa questão de súbito, se levantou e pegou a echarpe. Passando por traz da cruz e amarrando as mãos de Malu. As coisas fluíam sem que elas percebessem, agiam naturalmente e como já havia dito, era como se fosse um espelho. A única finalidade era dar e receber prazer, mesmo que de uma maneira atípica até mesmo do que elas estavam acostumadas, queria experimentar o novo. De mãos amarradas, Malu ficou completamente vulnerável e a disposição de Duda. Que voltou a se sentar por cima dela se esfregando e batendo na cara de Malu. E com movimentos bruscos, esfregava e gemia mais alto e dizia que queria gozar em cima de Malu. E aconteceu. Duda travando os dentes ainda nos movimentos gozou em cima dela, que dizia que queria mais. E Duda atendeu ao pedido e continuava até que conseguisse gozar novamente. E apás isto, desceu mais uma vez na buceta de Malu e a chupava com mais força, parecia que estava possuída, mas na verdade sabiam que estavam sob efeito do exático perfume que tanto mexia com as duas. Com sentimento, sensações, desejos e aumentava ainda mais a libidos delas. Duda enfiou um dedo e logo depois outro. Malu chegou a fechar os olhos e respirar fundo de dor, mas ela queria aquilo. E Duda a comeu bem gostoso, e ela gozou. E tentava tirar Duda dalí, mas não conseguia, pois ainda estava com as mãos amarradas, ela não saia e Malu sentiu choques pela buceta. Até que Duda parou, a desamarrou e Malu a deitou no túmulo. Mais um gole.

Ajoelhada em frente a ela, Malu levantou as pernas de Duda para o alto e desceu até a buceta. Passou a língua e a chupou, lambia também. Enfiava a língua dentro dela e chupava o clitáris. Vestiu sua cinta e foi enfiando devagar dentro dela, e com o polegar estimulava o clitáris. Retirou o consolo e pos Duda para ficar de quatro. E enfiou nela todo o consolo, nos movimento pra frente e pra trás ia comendo a buceta de Duda. E ela gemia. Com uma das mãos puxava o cabelo e a outra arranhava as costas e descia até os seios, os apertando e deslizando até o clitáris, esfregava o dedo estimulando junto com os movimentos com o consolo, até que ela gozou. Depois, ainda ajoelhada e com Duda de costas pra ela, puxou Duda até que ficasse sentada de costas e com as duas mãos Malu ia subindo e descendo o corpo dela. Mordia e lambia a nuca, orelhas, enfiava a língua em seu ouvido, chupava e mordia a cartilagem da orelha, Duda gemia bem gostoso e dizia que queria gozar mais. E gozou. Beijaram-se e sem que Duda percebesse Malu, ainda enfeitiçada pelo cheiro do perfume, pegou o punhal e com Duda deitada e ela ajoelhada ainda, o começou a passar pelo pescoço de Duda e ia passando de um lado ao outro, descendo devagar, passando por um seio e depois o outro, nos mamilos e descendo até a barriga, contornou o umbigo e com uma mão suspendeu uma das pernas de Duda e o passou. Deu mais um gole grande no champanhe, o colocou no canto e sem falar nada, o deslizava em seu práprio corpo. Duda apenas olhava e a cumplicidade do olhar, ela já sabia o que estava prestas a acontecer. Malu a olhando fixamente nos olhos, apenas desviou o olhar para o antebraço e com o punhal em outra mão e foi passando pela palma da mão e sem se cortar, passava forte pelo braço, o arranhando, que ia até o seio e descia pela barriga e coxa. Voltou com o punhal para o braço e fechou o punho bem forte e o apertou. Apertou com força. E mostrava o que estava fazendo para Duda ver. Até que com os dentes cerrados, ela fechou os olhos, levantando a cabeça em direção à lua que estava em sua frente e o sangue escorreu. Abriu a boca bem devagar, sutilmente e permaneceu com ela entreaberta certo tempo, e disse um “ai” meio arrastado e demorado, deixando que a dor que estava sentindo passasse e o prazer retornasse. Cortou seu práprio braço e o sangue que não muito, mas escorria, ela o levou até os seios de Duda e as gotas de coloração vermelhas bem vivas iam se misturando e escorrendo pela pele dela, num contraste da brancura pálida e lânguida com o vermelho vivo e quente do sangue que saia de Malu. Até que Duda segurou na mão de Malu e foi levando até sua boca, primeiro chupou os dedos, foi passando a língua pelo punho até que chegou ao corte. Parou, olhou nos olhos de Malu e mais uma vez com o sorriso meio que sarcástico e diabálico, lambeu o sangue dela. Lambia e chupava enquanto a olhava nos olhos, sem desviar. Com a boca suja dos lados de sangue, Malu desceu até a boca de Duda e passou a língua, limpando onde estava o sangue. Beijaram-se e Duda bebeu mais um pouco do champanhe. E se levantando em cima do túmulo, as duas de pé ficaram de frente a lua, Duda na frente de Malu, Duda segurou com as duas mãos a cruz e por trás Malu ia lambendo as costas de Duda. Colocando uma de suas pernas na parte superior do túmulo, Malu enfiava os dedos por trás de Duda, que gemia e fechava os olhos. Segurando os seios dela e a penetrando com os dedos, mais uma vez Duda gozou e o melado quente escorreu por uma das coxas dela. Malu ajoelhando-se se deitou e Duda ajoelhou por cima de sua cabeça. Malu chupava o melado escorrido nas coxas e subindo até a buceta. Duda pegou a echarpe e passava por todo o corpo. Malu enfiava a língua bem dentro de Duda, fazendo a gozar de novo.

Em meio às respirações profundas e suspiros, as duas se abraçaram e sentiram que haviam compartilhado de um dos momentos mais íntimos de uma com a outra. E que haviam realizado não apenas uma fantasia, mas todo um ritual sexual e que pouquíssimas pessoas haviam realizado. E o tal nome no túmulo que pouco dava para ler, foi completamente ignorado. Sá o que importava era o prazer que sentiram, a troca de carinho e a confiança que existia uma com a outra. E como que combinado, ainda deitada, Malu estava com a cabeça sobre o peito de Duda, as duas disseram juntas em meio a um suspiro:

- Eu te adoro, meu amor!

E Malu abraçou Duda dizendo:

- É interessante o que você guarda. às vezes um sorriso ou um sabor. É interessante o que você esquece, mas você nunca vai esquecer um cheiro.