Meu especial leitor...
Estes dias fiquei pensando na vida e em seus lances, fiquei revendo, analisando, e me perguntei.
-Será que é possível amar, sem medo de tentar?
Pois a vida é assim, vivemos, aprendemos e acreditamos que um lago, que uma historia que passa fica aqui, guardado em nosso coração.
-Mas o amor é eterno?
A cada dia, cada segundo a vida passa o menino, o garoto cresce e o homem se desenvolve. É assim a lei da vida, e sempre aprendemos que o homem tem gostar de mulher, que o tem direito de amar e transar com uma mulher...
O machismo práprio fala mais alto, as pessoas hoje diz que a modernidade e a liberdade se transformaram e hoje é tudo normal, mas realmente lá no fundo o povo finge ver o homossexual como normal, eles ver apenas o homossexual como um cara, ou uma mulher transando com outra pessoa do mesmo sexo, o povo somente vê o sexo, a transa, o sexo anal, o beijar, mas eles mesmos não vêem o amor, o carinho, o sentimento que envolve o um homem e outro homem, uma mulher e outra mulher.
O ato sexual, carnal forma em si o preconceito, e desde menino aprendemos que ser homem é comer, transar, com outra mulher, é “afogar o ganso”, e este termo chulo e machista impera da nossa face de criança e adulta.
Porem eu sempre olhava os garotos e me via diferente, me via com vontades, desejos, olhava seus corpos, sua beleza, seu olhar, e desde a escola curtia o outro lado, via acima de tudo a simpatia dos meninos, a beleza de olhar de andar e de ser acima de tudo algo legal e não prazer.
Desde menino olhava para meus amigos e nele via a beleza, e ao olhar as meninas via apenas a amiga, porem em casa eu aprendia que teria que ser homem, que teria que me casar e ter filhos, que ser gay era pecado.
Porem na minha adolescência conheci Pedro, ele um jovem menino, de corpo magro, olhar de menino, jeito singelo e transparente, na escola somente andávamos juntos, ele era então meu brother.
Pedro era um parceiro, e aquela face machista que eu aprendia em casa se tornava um esconderijo para ser eu mesmo.
Ele, o Pedro, era um típico menino, que acima também parecia ser igual a eu, era estranho, simples, e tinha trejeitos, manias, mas era maneiro, bacana, humano.
Na vida aprendemos que ser homem é não chorar, mas por muitas vezes chorava de medo, de desejo, de vontade, de olhar... Chorava por amar e se esconder, por ser diferente em um mundo que ensinava que seriamos ser igual.
Porem Pedro, não tinha vergonha, era belo, e era um menino, um garoto, um jovem, era a pessoa a quem neste instante da vida eu me apaixonava e não somente pelo descobrir do sexo e sim pela pessoa, pela forma dele ser, dele agir e não por somente ele ser lindo, ser um pecado sexual.
Então o tempo na vida passa, eu e Pedro crescemos e se tornamos jovens, adolescentes que queriam ir alem, queria se descobrir, ele se tornara mais amigo, mas jovem, mais bonito.
Eu e ele, em uma noite em casa, nos tocamos, ele pegou na minha mão e em um olhar fixo, me disse que eu era muito especial pra ele. Sim!, ele dizia que eu era a pessoa especial.
-Mas como pode, éramos homem, tínhamos um pênis e aprendemos que homem é homem!
É a vida é assim, descobrimos e vivemos, e desta forma dois jovens meninos em uma sala, e em poucos momentos o medo e o desejo de se amar se tornava real.
Com suas na minha ele, me tocava, fazia carinho na minha mão e eu perplexo, pois o desejo era algo escondido, o vejo se aproximar, o vejo chegar mais perto e logo de olhos fechados o sinto seus lábios ao meu tocar.
O sinto a pele de sua boca, o toque de suas mãos em meu rosto fazer carinho, o sinto me descobrir, e tudo aquilo que desde criança me dizia caiam sobre terra.
Pedro, o menino estranho, eu o menino com medo de amar, naquele era apenas dois menores de idade se descobrindo.
Era duas, dois seres humanos, chios de medo e de sentimento reprimido pelo mesmo machismo.
Eu me deixava entregar, me deixava beijar e sentir ele, outro homem, outro corpo, o mesmo sexo tocar era algo descobridor, da falsa mentira que me diziam.
Ele era carinhoso, me beijou e em um olhar simples, parou e disse que ele me amava, desde menino, desde o primeiro dia que me viu, mas tem medo de tudo, disse que seu amor era eterno e que sempre queria estar perto de mim.
Ele disse tudo o que um dia eu sonhei em dizer pra ele, então como dois descobridores da pátria caímos no chão, totalmente livres, totalmente sem medo, sem vergonha de ter um sentimento.
Caídos ao chão, eu o tocava, o beijava e ao tirar sua roupa via tudo o que antes imaginava ao vendo sem camiseta jogando futebol com a galera.
Tocava em seus braços, beijava sua boca, e fazia carinho em seus cabelo liso, era eu por baixo e ele por cima, e a minha mão parecia ter muito diante do nada.
Era algo desejável, e não somente sexual, era de coração, ao ve0lo, ao olhar para seus olhos castanhos e sua boca carnuda estava ali o menino, simples, bonito, que acima de tudo também como eu tinha sentimentos, amava também e não era somente um pedaço de carne, um “viadinho”, algo que trepar era apenas de momento.
Pedro me fez feliz, ficamos pelados e eu podia tocar em seu mastro, podia deslizar minha mão em sua bundinha, podia beijar, tocar, fazer carinho, podia o poder...
Eu que tantas as noites, chorei, por amar e saber que era pecado, que tanto imaginei em punhetas da madrugada com este momento.
Eu e ele, pelados em um chão, se atracando e ao ver de perto sua pica gostosa, aquela cabecinha grossa, aquele mastro quente e pulsante eu logo chupei e me realizei.
De quatro, eu aprendia a dor da primeira vez, e ele com todo carinho me ensinava que sexo não era apenas um cú e uma pica fazendo vai e vem, e que antes disto existia limites, carinho e beijos, muitos beijos...
Logo ao sentir seu corpo magro e sua pica grossa encostar em minha bunda, sentia também a beleza, o garoto o menino que tanto gostei e amei me ensinar tudo o que um dia aprendia que era mentira, pecado.
Ele devagar, com muito carinho penetrava dentro de mim a parte complementar de tudo aquilo, e eu o sentia em movimentos calmos, leves, em movimentos gostosos, que sexo entre duas pessoas não era apenas algo de meter.
Ele, e eu, deitado no chão de bruços o sentia morder calmamente minha orelha e fazer o carinho do sexo, sentia uma dor cautelar, mas que era compensada com o prazer total.
-Que delicia, que prazer ser e ter o que tanto deseja, era eu que com Pedro descobria a mentira que sociedade dizia, mas que o pecado maior não era transar com uma pessoa do mesmo sexo, mas sim renegar a si mesmo.
Mentir, mentir e mentir para seu coração, e que mesmo sendo você, mesmo que chorando, que se rebelando, se escondendo era você, ser humano de carne e osso, mas antes disto de sentimentos.
Pedro, era apenas ponde para amar, para se descobrir, em poucos minutos o gozar do sexo terminava, e caídos naquele mesmo chão descobríamos que realmente a vida era mais que sexo.
Que gozar ali, que meter, que suar era um detalhe, ara apenas eu e ele, era a mentira do nada, e juntos, dois adolescentes podia acima de tudo se amar, se gostar o que a muito tempo sentíamos um pelo outro, mas o medo e a sociedade machista nos dizia ser pecado.
Honestamente você leitor deva estar achando que faltou sexo, faltou detalhes, mas muito antes de escrever detalhes escrevo sentimento, espero que vcs entendam que aqui o sexo, o prazer é apenas o complimento do imaginário de muitos, mas antes destes, antes de palavras, de sonhos de leitores atraz de tudo existe uma historia, um sentimento.
Assim como eu e Pedro um dia se escondemos, mentimos para nos mesmos, existem muitos leitores se enganando, se mentindo e muito mais que isto vivendo o medo de ser feliz.
Mas hoje Pedro é apenas uma lembrança, pois a vida passa, o sonho realiza, e tudo aquilo lá atrás se torna lembranças, mas antes disto aprendizados.
Depois de Pedro vieram muitos, e hoje aos 23 anos, e vivendo a vida, amando a vida ouço por muitos ao ver novela que amor é acima de tudo sentimento e não somente carne, mas a mesma novela que ensina não ter preconceito, tem medo de soltar no ar um beijo gay, com medo dos farsistas, dos ignorantes que fingem ser o que não são, a TV hoje reluta, mas mente para ela mesma.
Hoje ao escrever este relato ao som de Paula Fernandes vejo como o mundo muda, a vida cresce e virtude retoma, mas uma coisa nunca muda.
A falsa ignorância de muitos, de vários, que mesmo falando em modernidade, mesmo falando em igualdade vê eu e você, apenas pelo sexo.
V~e dois homens, ou duas mulheres como carne e carne, sexo e sexo, e ainda dizem depravação, mas se esquece que como eles os machistas, farsistas teen sentimentos.
E que ser homossexual, travesti, gay, bissexual é apenas um detalhe!
Somos irmãos, amigos, seres sonhadores, meninos e meninas, garotos e garotas, somo gastadores, somos nás, não uma classe, não sigla, não um ATO SEXUAL, mas sim SERES HUMANOS, que ama e tem sentimentos como TODOS...
-Acredite, se AME, e nunca tenha medo de ser entes de um beijo em novela, de uma sigla, de um ato, de uma parada, VOCE É ESPECIAL...
SER HUMANO COM SENTIMENTOS---
SE AME, E NÃO TENHA MEDO DE VOLTAR ATRÃS E SONHAR COM DIAS MELHORES....
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Escrito Por ThyAggo.
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