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DIÁRIO DE UMA PAIXÃO 2

No conto anterior, contei como foi a nossa primeira vez, eu e Júlia. Acordamos e ela disse estar apaixonada. Nos beijamos e então me levantei da cama. Coloquei o roupão e fui preparar o café da manhã.



Domingo de céu azul, tudo tranquilo. Menos eu. Tinha acontecido afinal. E agora havia uma angustia no meu peito. O que fazer? Tudo que eu havia imaginado por 2 anos era quando poderia dormir com ela. Mas nunca tinha me ocorrido qual seria o práximo passo.



Ela ficou na cama, se espreguiçando, rolando de um lado pro outro. Disse que estava pronto, ela se enrolou no lençol e veio pra mesa tomar café. Estava linda. Descabelada, sem dúvidas, mas extremamente sedutora. Começamos a comer, ela tinha um sorriso nos lábios e de vez em quando me olhava. E, finalmente, depois da gente trocar algumas frases sobre o tempo e outras bobagens, ela me olhou e disse:

“Alice, do que você tem medo?”. Eu “como assim?”. Ela se levantou, mandou eu afastar minha cadeira e se sentou no meu colo. Me abraçou. Subiu o rosto e me beijou. Disse, “você está perdida, parece envergonhada, mas escuta, não tem nada pra se envergonhar. Penso em você há muito tempo, e morria de ciúmes de você com o Eduardo. Quando terminaram, ia me declarar. Mas faltou coragem. E agora, quero ficar com você. Quero te namorar, mas se o problema são os outros, podemos fazer isso de modo discreto”.



E completou: “Eu disse que estou apaixonada por você. Sei que está por mim. Mas preciso que você diga”. Então a apertei nos meus braços, respirei e disse “Eu te amo”. Ela sorriu, saiu do meu colo, se apoiou na mesa e falou “Então vem me amar, porque eu quero mais”. Enlouqueci de desejo ouvindo aquilo. Arranquei o lençol dela, e comecei a beijá-la. Se eu tivesse um pênis teria a penetrado sem mais nenhuma preliminar. Queria me perder dentro dela. Então afastei suas pernas e colocando meus dedos. Abraçava sua cintura, me dando apoio para penetrar forte. Queria incendiar. Me movia rápido pra dentro dela. Ela gritava, apertava minha cabeça em seus seios. Ela arfava até que gozou. E vendo ela gozar, gozei também, sem mais nenhum estímulo. Júlia ficou mole, se segurando em mim e eu nela. Ela disse “Pq não tomamos um banho e vamos dormir mais um pouco?”.



Liguei o chuveiro. Os raios de sol entravam pela janela e a água que caia rebrilhava. Ela entrou primeiro. Vê-la desnuda, com a água escorrendo pelo seu corpo era tão bonito! Fiquei olhando pra ela, descaradamente. Ela sorriu, dizendo que assim eu a deixava sem graça. Eu não conseguia dizer nada. Estava hipnotizada. Ela foi se excitando novamente me vendo olhá-la. Os bicos dos seios inchados, as bochechas avermelhadas. Ela pegou o sabonete e começou a passar pelo corpo, me olhando. Apoiou um braço contra a parede e abriu um pouco as pernas. Começou a passar o sabonete pelos seios, desceu e o levou ao sexo. Ficou lá, massageando. Soltou um gemido, fez como se fosse enfiá-lo. Olhou pra mim, e disse: “Olha como estou por sua causa. Vai vir aqui ou devo continuar sozinha?”.



Claro que não via, nem ouvia mais nada que não fosse ela. Entrei no chuveiro pressionando-a contra a parede. Ela me segurou e disse “não, dessa vez eu mando”. Me empurrou contra o box e desceu até minha boceta. Começou a me chupar, me dando um prazer enorme. Não aguentei em pé, e fui escorregando pro chão. Ela ficou sobre mim, e me penetrou. Me masturbou por uns poucos minutos e lá estava eu gozando outra vez.



Saímos do chuveiro, e fomos pra cama. Nos abraçamos e dormimos. Estávamos exaustas e sá fomos acordar o final da tarde. Levantamos, comemos e ela tinha que voltar pra casa dela. O domingo acabava e junto eu ia me sentindo mal. Não queria sair daquele sonho, não queria ter que trabalhar dia seguinte. Queria ela, fugir, ir pra uma praia, não ter que falar com mais ninguém. Ela, sol, mar e cama.



Mas a realidade vinha, e nos despedimos. Nos abraçamos, beijamos, e ela foi embora. Agora me perguntava como seria então. Como seria namorá-la. Fui deitar tarde, depois de ler sua mensagem de boa noite no meu cel. Continua...