Parecia o começo de um belo romance, Igor e Matheus estavam bem, na verdade fazia apenas algumas horas que estão juntos, era quase 28 horas junto, exatamente mais que um dia, mas se sentiam felizes. Mas algo ainda estava vazio e puro Matheus não tinha contado a verdade a Igor.
Desde do começo Matheus sabia que Igor era o imperador, Igor era o car da Internet que ele tinha teclado um dia antes de conhecê-lo. Fazia tanto tempo, de certo Igor nem se lembrava mais de KeBoL@, mas era algo que tinha feito com que todos os jogos, verdades, olhares, tudo estava rodeado aquela histária. Era fácil ganhar um sorriso agora, mas será que valeria apenas Matheus falar toda verdade, mostrar a Igor que ele resistiu e além até de resistir, ainda fugia descaradamente, fugia sempre que sentia medo, sentia desespero, sempre que algo estava indeciso. Depois de muito tempo para pensar, naquela tarde de quase um dia de felicidade, era a hora de Matheus finalmente abrir o jogo da verdade com Igor.
Estavam mais uma vez no quarto de Matheus, na casa deste, porta trancada, Igor deitado sobre o tárax de Matheus. Estava tão tranquilos, nem sequer falavam, Matheus fazia carinhos de leve na cabeça de Igor, que retribuía aos carinhos beijando o peitoral do namorado, que estava sem camisa.
- Sabe quero te pedir em namoro?
Matheus falou bem devagar, estava um pouco cansado ainda, e além do mais ainda falavam baixo por medo de alguém ouvir. Igor riu e levantou a cabeça, deu um beijo rápido em Matheus.
- E por que não pede? Achas que não sou um namorado ideal?
Matheus riu sem graça. Igor voltou ao seu antigo travesseiro o peitoral de Matheus.
-É que ainda temos uma conversa pendente.
Igor nem se preocupou.
- Esperamos você melhora e vamos conversar tal assunto, certo?
Matheus ficou calado por alguns segundos. Fechou os olhos, lembrou-se da primeira vez que viu Igor, nem sabia que ele era o Imperador. Ainda lembra-se do relágio caído no chão, da cor da mochila vermelha. Igor vendo seu menino pensativo, falou:
- Espero que esse assunto não seja suas mulheres...
Igor riu, Matheus ergueu a cabeça do namorado e o beijou:
- Não existem mulheres mais em minha vida, eu te amo.
Igor sentiu-se feliz, estava com os olhos cheios de lágrimas, não acreditava que tudo aquilo estivesse acontecendo. Mais o mais esperado era sua primeira noite com Matheus. Essa já tinha uma data programada, assim que o médico liberasse.*******
Era um meio de tarde quando o celular de Igor tocava na mochila vermelha. Era o número da casa de Matheus.
- Meu amor? Tudo bom?
- Tudo átimo, meu amor e você?
Igor estava caminhando para sua casa, passava por uma praça da cidade, muito movimentada, nem ligava de falar tal coisas, ninguém sabia quem estava do outro lado da linha.
- Melhor agora, Igor. Sabe por que?
- Hum... O médico? Você está de alta?
Matheus deu um riso de sasistação.
- Sim, quero te ver agora!Quero te amar agora, aonde te pego?
- Estou na praça 07 de setembro, me pega aqui?
- Já estou chegando... Te amo!
Igor desligou o celular, sentou-se num dos bancos da praça, muitas pessoas passavam por ali, Igor estava distraiu, pensando como aquelas ultimas duas semanas de namoro com Matheus estavam sendo mágicas, afinal de contas mesmo que ficassem apenas aos beijos, era tudo o que mais Igor queria, sentir o amor de Matheus.
Um carro, de vidros escuros parou e a janela se abriu:
- Quer uma carona ai?
Igor sorriu, era Matheus, que desde o acidente de moto, tinha optado por andar de carro, talvez fosse até melhor do que andar de motos, eles ficavam muitos visíveis a todos.
Igor olhou para seu gatinho, que estava de áculos escuro, foi até o banco do carona e sentou-se. Matheus fechou a janela e beijou Igor ali mesmo, na praça, mesmo que quem estava fora não visse, dava para perceber a demora do carro em sair do local. Apás alguns beijos e amassos realmente mais avançado por conta da alta de Matheus, seguiram.
- Para onde vai me levar, Matheus?
- Para um lugar mágico meu amor.
Os dois se olharam e seguiram viagem de mais ou menos meia-hora. Estava indo a direção de uma propriedade rural da qual os pais de Matheus eram donos.
- Acho que a gente vai ser muito feliz, eu conversei com a minha mãe.
O coração de Igor parou com a frase de Matheus. Ele apavorado perguntou:
- Conversou o que com sua mãe?
- Sobre nás e ela aceitou numa boa, disse que você é o garoto certo para mim. Ela sá disse para que sejamos felizes, sem ligar para os outros.
Igor sorriu. Matheus estava sem camisa, ainda com algumas cicatrizes do acidente, mais com o belo corpo de sempre. Igor se aproximou do ouvido de Matheus e disse:
- E aquilo que você queria me falar naquele dia no seu quarto, que era?
Matheus sentiu-se triste, ainda não tinha dito a verdade a Igor, de que ela era, KeBoL@.
Pegou o celular e discou o número de Igor, Igor não entendeu nada, foi quando ouviu o celular e pegou dentro da mochila vermelha. Abriu e viu:
KeBoL@ chamando...
Seus olhos se fecharam, ele sentiu como se uma fecha irrompesse seu peito, sua alma. Abriu os olhos cheios de lágrimas, olhou para Matheus:
- O que significa isso? O que Matheus?
De certo, era outro Igor, naquela situação ele já estaria aos berros, mas agora falava calmo, com os olhos cheios de lágrimas.
- Igor, eu sabia de você desde certo tempo, sabia que você era o Imperador desde alguns meses.
Igor não acreditava no que ouvia.Desligou o celular, olhou para Matheus:
- Me leva pra casa?
- Igor?
Matheus falou espantado.
- Igor? O que foi? Isso é passado?
Igor demonstrava está triste e fraco, a noite caia lá fora, Matheus parou o carro:
- Não fiz por quer, eu tinha medo!
- E eu não Matheus?
Igor chorava, mas não alterava a voz, Matheus ao contrário, tinha caído em desepero.
- Acho que não te mais por que falarmos disso. Preciso ir para casa, pensar, refletir, e ver se ainda vale apenas continuar nesse jogo todo!Eu não queria te amar Matheus e eu não escolhi isso para mim. Desculpa se não sou um super herái, por favor, se me ama, me leva para casa?
O carro deu a meia volta e segui viagem de volta para a cidade. De certo a viagem seguiu silenciosa e muito tranquila, Igor chorava apenas olhando uma chuva que começo a cair atrás da janela, enquanto Matheus dirigia chorando também.
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