Este é o segundo conto de uma série de 4. Leia os anteriores para entender o todo.
Abri os olhos meio sem entender nada. Com certeza eu havia sonhado tudo que acontecera no dia anterior. Ao perceber que estava de baby-doll percebi que não era sonho. Ao tentar me mexer tive a certeza, pois meu cu doía muito. Coloquei a mão para ver se estava machucado. Nada perceptível, mas doía.
A Letícia acordou com meus movimentos e beijando me abraçou.
- Bom dia minha putinha! Dormiu bem ou nem conseguiu? Estava conferindo o estrago?– Disse isso rindo de mim e não para mim.
- Dormi como uma rainha. - Como havia decidido assumir o papel, seria em tempo integral. - Vou comprar pão e preparar nosso café.
Levantei e fui me trocar, afinal de baby-doll não daria para ir à padaria. Quando ia colocar uma bermuda ouvi a Letícia.
- Ana, põe aquele meu agasalho esportivo. Acho que vai ficar lindo em você. - A roupa em questão é aquela completamente ajustada ao corpo, que deixaria as marcas da calcinha no corpo, visíveis além de ser rosa e branca.
Claro que não ofereci resistência. Coloquei as roupas e perguntei se estava bem. Ela achou que eu estava meio pálida e passou um pouco de base no rosto. Saí pensando em que padaria poderia ir sem encontrar ninguém conhecido. Fui quase ao outro lado da cidade, mas como esperado não foi sem constrangimento.
Ao chegar na padaria, de um bairro mais simples da cidade, entrei e absolutamente todos me olharam. Seja pelo meu carro, seja pela forma forma como estava vestido. Que vergonha!
Entrei e pedi o que precisava. Dava para perceber os caras no balcão fazendo gracinhas. Paguei e me encaminhava para o carro quando alguém assoviou e disse alguma baixaria. Fiquei muito envergonhado, queria desaparecer, mas ao mesmo tempo aquele misto de sensações voltou. Não tive dúvidas e, nos metros finais até o carro, andei mais devagar e com os trejeitos mais femininos que conseguia fazer. Dava para ouvir as risadas. Entrei no carro e antes de sair olhei para todos com um sorriso sacana. Naquele momento, encarnei a bicha mais puta e vadia que conseguia imaginar. Imaginei que estava preparado, ou melhor, preparada para tudo o que me esperava.
Cheguei e fui preparar o café, como uma boa dona de casa. Letícia desceu e tomávamos café da manhã.
- Ana, você precisa aprender trejeitos mais femininos. Está parecendo homem. - Parecendo!?! Pensei eu, como que em 1 dia posso parecer mulher?
- Mas Lê, como posso fazer isso? É tudo tão novo para mim!
- Vamos treinar bastante hoje. Temos bastante tempo. Você limpa tudo aqui que vou preparar umas aulinhas para você.
Limpei tudo ansiosa para ver o que me esperava. Naquele momento, quando parei de resistir e me entreguei a fantasia por completa, passei a achar tudo muito mais excitante.
Subi e a Letícia me esperava com uma série de dicas sobre o comportamento feminino. Ensinou-me a andar como uma mulher e com salto altos. Claro que isso tomou horas de treinamento repetitivo. Ensinou-me como sentar sem mostrar nada. Como ter movimentos mais suaves e femininos. Enfim, já eram mais de 2 da tarde e seguíamos em “aula”. Preparei algo para comermos e a “aula” continuou com dicas de como comer, rir, fazer gracinhas entre outras tantas coisas. Apesar de achar tudo muito excitante e interessante, sabia que nada daquilo me serviria, pois em algum momento toda a fantasia viraria abábora. Mas eu era como a irmã mais nova da Letícia naquele momento, e ela estava realmente empolgada me ensinando tudo que sabia.
Por fim, ela me ensinava a arte da maquiagem. Digo arte porque perdi horas sá para passar delineador nos olhos. Imagina sombra, base, rímel, batom? A esta altura estávamos ficando entediadas, mas eu já sabia muita coisa do mundo feminino.
- Ana, hoje vamos sair juntas! - Ela falou com uma euforia infantil.
- Onde vamos? - Como disse estava preparada para qualquer coisa, mas sempre com uma ponta de preocupação com as loucuras que ela poderia imaginar.
- Não se preocupe! Vamos nos arrumar e ficar lindas. Pense como se fôssemos à uma festa.
Tomamos banho, eu fiz a barba novamente de forma impecável e ela separou as roupas que deveria por. Vestido bem curto, meias arrastão, salto altíssimo que agora já não me assustavam mais. Brincos de pressão e uma maquiagem para a noite, mais carregada que o normal, completaram a montagem. Eu estava feminina, claro, mas faltava algo.
- Ana, o que é que falta em você? Ainda está com cara de homem!
- Pois eu me sinto uma bicha completa e montada! - Rimos muito pois era a cena mais ridícula do dia.
- Já sei, claro! Faltam seios! Mulher sem peitos não dá!
Com essa descoberta começamos um processo interminável de experimentos com enchimentos de pano, espuma, bojo de sutiã velho até aqueles sutiãs de silicone sem alças comprados no Paraguai. Mas tudo ficava muito artificial, quase caricato. Eis que uma rápida pesquisa no Google trouxe a solução. Balões de gás cheios com água ou com água engrossada com farinha. Deixa uma densidade parecida com o seio natural, um movimento quase natural e molda-se ao sutiã. Perfeito! Sá precisaria ficar muito atenta e evitar que furasse!
Lindas e perfumadas, saímos em direção à cidade vizinha. Chegamos a um pub e fiquei bastante preocupada! E se encontrar alguém conhecido! E o ridículo de estar vestida de mulher!
Na recepção a hostess nos recebeu com um sorriso e sem nenhum espanto! Será que estava tão feminina assim? Sentamos numa mesa mais reservada.
- Aninha você me parece muito tensa.
- Um pouco preocupada com quem poderíamos encontrar, sá isso.
- Olhe bem as pessoas a nossa volta querida. - Comecei a perceber o que acontecia. Eram casais de homens, casais de mulheres, outros casais. Enfim, era um pub GLS.
Ah, agora tudo faz sentido e estou bem mais tranquila.
Relaxadas aproveitamos a noite como duas amantes. Muitos beijos intensos entre petiscos e bebidas. Em algum momento da noite a pista de dança ficou mais movimentada e foi tomada por uma fauna intensa. Fomos dançar juntas. Eu não acreditava no que estava vivendo. Produzida como mulher, dançando num bar rodeada de homens e mulheres que pouco se importavam como, ou o que, você era. Eu estava me sentindo muito realizada.
Tudo estava uma loucura, quando fiquei sozinha na pista por um instante e um cara se aproximou e começou a dançar ao meu lado. Não parecia gay ou nada diferente. Olhei para a Letícia que estava em nossa mesa e me observava. Não demorou muito para o cara se aproximar mais e começarmos a dançar juntos. Quando o ritmo mudou e uma música mais suave tocou, não acreditei que o cara queria dançar colado comigo. Resisti meia sem graça, sem saber o que fazer ou falar.
- Desculpe-me, vou para a mesa. - falei tentando a voz mais feminina que consegui.
- Porque, fiz algo errado? - me segurava pelo braço. O toque foi muito estranho! Um homem estava me cantando numa pista de dança! Será que ele não percebeu que sou homem?
- Estou acompanhada, melhor ir sentar.
- Sua amiga não vai ficar chateada. Sá estamos dançando!
- É minha esposa! - sabia que isso iria dar um ná na cabeça dele, mas não queria uma situação mais constrangedora ainda.
- Posso então te levar até a mesa? - não entendi porque esta insistência, mas tinha que ser ao menos delicada com o rapaz, que estava sendo insistente, mas muito delicado.
- Trouxe sua esposa. - disse isso olhando para a Letícia – Ela não queria dançar comigo de forma alguma e disse que era sua esposa. Resolvi confirmar ou levá-la de volta para a pista.
- Ela é meu marido. - Quando a Letícia disse isso imaginei a cabeça do cara. - Eu sim sou a esposa dela. Mas isso não impede que vocês dancem. Eu quero descansar um pouco mas podem ir. Você quer Ana?
- Não entendi nada mas ela deixou, vamos dançar então? - Com certeza o cara estava me sacaneando. Era lágico que ele sabia que eu era homem e que aquele era um bar GLS. Porque estava fazendo isso? Fiquei preocupada que isso pudesse terminar mal e resolvi deixar claro!
- Se você não entendeu eu te explico. - falei com meu tom natural de voz e de forma direta. - Estamos realizando uma fantasia e ainda que agora eu seja esta pessoa que você está vendo, ontem acordei homem e em breve voltarei a ser homem.
- Isso tudo já sabia. Não entendi nada porque você está se fazendo de tão difícil, a música já vai acabar. - Aí quem não entendeu nada fui eu. Mas não era hora de entender nada e fomos dançar.
Eu sinceramente quando sonhava e viajava em minha fantasia de ser mulher, nunca havia chegado tão longe. Nunca, nem nos maiores delírios me imaginei estar montada, tão feminina e com detalhes como estava, dançando com um desconhecido num bar. Aquilo era uma completa loucura!
A música lenta, o contato dos corpos e percebi que o Paulo, já sabia o seu nome, estava tendo uma ereção. Ao tentar me afastar um pouco, pois fiquei constrangida, ele me segurou pela cintura me puxando contra seu corpo.
- Ah fique assim. Está tudo muito gostoso para terminar!
- Então se controla.
- Como? Você está tão perfumada, tem o corpo firme e sensual. Você está me excitando!
Antes que respondesse qualquer coisa, fui salva pela Letícia, que se aproximou e me pediu de volta. Dançamos um pouco juntas e ela queria saber dos detalhes. Rimos muito da ereção e de toda a cena. Mas ela que me conhecia mais do que eu mesma, foi direto ao ponto.
- Mas você estava gostando né, sua vadia? Adorou sentir um pau de verdade pulsando colado em você.
- Você nem imagina meu amor! - e continuamos a rir e dançar até a madrugada.
De volta para casa, estávamos exaustas. Meus pés me matavam e estava louca de tesão e cansaço. A Letícia se aprontou primeiro para dormir pois eu não tinha prática em tirar maquiagem e todos os preparativos de uma mulher para ir deitar.
- Cansada demais Aninha? Ou consegue um pouquinho de energia extra?
- Depende para que sempre arranjamos energia extra.
Ela estava com o cacete na cintura, porém era maior que o do dia anterior. Se o de ontem havia feito um bom estrago, um maior eu não aguentaria.
- Amor, ontem você quase me matou com aquele cacete e este é maior ainda? Acho que não vou aguentar.
- Aninha, você não sabe do que é capaz. Esse é do tamanho dos de verdade. Ontem foi sá para te iniciar.
- Sem mais palavras começou a me beijar e me pôs de quatro. Lambeu bem meu cu, sem tirar a calcinha para não soltar meu pau. Aquilo já estava me deixando louca. Lubrificou bem e colocou alguns dedinhos para relaxar. Eu já estava em ponto de bala e ela começou a roçar com o cacete. Bastou algumas forçadas e entrou com jeito. A sensação de entrar e forçar era deliciosa e parecia que chegaria na minha garganta, mas como era bom! Começou um movimento cadenciado e forte que me levava a loucura. Entretanto, a posição não me permitia usar o truque de ontem que me fez gozar. Não dava para fechar as pernas e sugar o cacete. Não achava posição para me contrair e gozar, e sabia que ela não deixaria me tocar. Ficamos assim por mais alguns instantes.
- Minha vadia gulosa, sá você não, também quero. - Tirou o cacete da cinta e colocou no meu cu e colocou o cacete menor de ontem na cinta. A cinta colocou em mim e deitei de costas. Ela não teve dúvidas e engoliu todo o cacete com a buceta que já estava encharcada. Começou a cavalgar aquele cacete feito louca.
A situação era muito bizarra. Eu estava de baby-doll e calcinha, lindas por sinal, com meu pau em tapping preso na calcinha. Um cacete me arrombando o cu, deitado de costas com uma cinta com consolo preso onde minha mulher cavalgava como louca. A cena era bizarra e deliciosa. Pelo menos tive a posição que queria para me contrair e sugar o cacete cadenciado com a cavalgada dela. Não demorou muito e gozei com gemidos fortes. Ela percebeu e continuou a cavalgar, agora mais forte.
Como ontem, eu queria tirar tudo. As roupas o cacete, tudo. O gozo chegou e a fantasia virou abábora. Mas ela estava se deliciando com o cacete e continuava a cavalgar. Até que gozou gritando e me xingando de puta, vadia, bicha.
Apás aprender no dia anterior, esperei ela gozar e sair de cima e nos abraçamos. Nem fiz menção de tirar nada. Alguns segundo e ela sorriu e me autorizou a tirar o cacete e me lavar para dormirmos, de conchinha claro!