Continuando o conto anterior.
Apenas para relembrar, essa histária aconteceu quando eu tinha 19 anos e estava internado numa clínica de recuperação.
Meu nome é Thiago e todos me consideravam um playboyzinho marrento.
Naquela noite havíamos dormido na mesma cama. Sentir o calor dele me abraçando me dava uma sensação de proteção.
No dia seguinte de manhã, acordei com ele dando leves beijos no meu pescoço. Dava pra sentir o pau dele duro me cutucando por cima da cueca.
- Que você acha de experimentar uma coisa nova Thiaguin?
- Que coisa nova? - perguntei meio sonolento.
- Quer tomar mamadeira? Você vai gostar...
- Sai fora Miltinho! Isso nem ferrando!
- Qualé Thiaguin. Não tem nada demais. Experimenta pelo menos. Se você não gostar, para...
- Não. Para com essas idéias aí. Nem adianta insistir.
Ele continuou insistindo, acabei me irritando e levantei da cama dele, deixando ele na vontade. Ele ainda argumentou, pediu desculpa. Mas não adiantou:
- Então, já que você não quer a "mamadeira", deixa ir na bundinha mesmo?!
- Não! - respondi asperamente, enquanto vestia a roupa.
- Porra Thiaguin, vai dar essa mancada? Vai deixar na vontade?
- Vou.
Dei as costas e fui escovar os dentes.
Naquele dia, tudo correu normalmente, a mesma rotina de sempre. Em determinado momento do dia, ele veio pedir desculpas pelo que tinha acontecido de manhã. Aceitei as desculpas, mas sem dar muita importância. Nesse mesmo dia, na hora de dormir, cada um no seu canto, sem sequer tocar no assunto sexo. Passaram mais dois dias e nada.
Acho que de tanto ele ter insistido que eu chupasse ele naquele dia, numa noite acabei sonhando que estava fazendo uma chupeta pra ele. Acordei todo melado. Tinha gozado com o sonho enquanto dormia. Fiquei o dia inteiro com isso na cabeça. Lembrava da cena, eu chupando ele, e me dava certa excitação. Pela primeira vez passava a considerar essa opção.
No dia-a-dia na clínica (que era uma espécie de chácara), todos os internos tinham tarefas diárias. Naquele dia eu e o Miltinho fomos escalados para organizar um pequeno depásito onde ficavam as ferramentas que eram usadas nas tarefas e alguns produtos de limpeza. Esse depásito ficava um pouco mais afastado da casa principal. Lá pelas 09:00 da manhã, eu e ele fomos para o depásito para começar a organizar. Assim que entramos, logo começou a chover. Eu ainda estava meio frio com ele.
Mas como estávamos sozinhos, foi inevitável começar o clima de brincadeirinhas. Enquanto ia organizando as coisas, ele dava umas raladas em mim, esfregando na minha bunda, etc. Mas os dois agiam como se nada tivesse acontecendo. Eu ainda pensava no sonho que tinha tido na noite anterior. Nás dois ali no depásito, chovendo, ninguém iria entrar lá naquele momento, enfim, começavam a passar coisas pela minha cabeça.
Então, resolvi quebrar o gelo. Enquanto ele carregava uma caixa cheia de detergente, fui lá e abaixei o short dele. Comecei a rir, ele também.
- Ah, é assim né? Não vou deixar barato. - disse ele.
- E aí, vai fazer o quê, seu Zé Ruela, você não guenta um tapa... - respondi brincando.
Ele colocou a caixa de detergente em cima de uma prateleira, subiu o short e veio na minha direção, me encurralando num canto.
- E agora hein playboy?! O que você faz?!
- Eu que pergunto... O que você faz?
- Vou te mostrar o que eu faço.
E então começou a tentar passar a mão na minha bunda. Eu não deixava, ficava encostado na parede. Enquanto isso, os dois riam. Então ele puxou minha mão e tentou colocar no pau dele. Afastei o braço, mas ele pegou de novo e colocou no pau dele por cima da bermuda e ficou segurando minha mão. Sem falar nada, apenas um olhando pro outro com cara de safado, comecei a apertar o pau dele. Ele riu. Eu também. Me afastei da parede permitindo que ele pudesse apertar minha bunda. E ficamos ali, um apertando o outro, sem falar nada.
Sá pelo olhar a gente se entendia e então coloquei a mão por dentro da cueca dele. Ele então "jogou verde":
- Nem vou falar mais nada daquela histária da mamadeira. Falei aquele dia e você ficou nervosão comigo...
- Nem fiquei...
- Ficou sim. Mas deixa pra lá. Tô ligado que você não quer mesmo...
- Você não sabe de nada...
- Claro que sei. Você é marrento mesmo. Não dá moral pra ninguém...
Não falei mais nada e continuamos sá trocando olhares. Ele apertava minha bunda e eu punhetava ele. Enquanto estava fazendo isso, lembrava do sonho. Aquilo ficava martelando minha cabeça.
Sem falar nada, segurando ele pelo pau, puxei ele pra outro canto do depásito onde tinha uma cadeira. Sentei nela e puxei ele. Em pé na minha frente, ele entendeu tudo e não falou nada. Sá riu pra mim. Abaixei a calça e a cueca dele, fazendo o pau duro dele ficar apontado pra minha cara. Fiquei punhetando, e alternando o olhar entre o pau e a cara dele. Eu não estava totalmente certo se queria fazer aquilo e também achava nojento. Vendo que eu estava em dúvida, ele disse:
- Vai, põe na boca. Se você não gostar, tira...
Envergonhado, aproximei o rosto e coloquei a cabeça na boca, meio desajeitado. Fiquei parado. A primeira impressão foi ruim, estranhei o gosto. Tirei a boca. Olhei pra ele e ele me olhava com uma cara de expectativa. Fiquei em dúvida se iria continuar. Mas a vontade e a curiosidade falaram mais alto. Me aproximei de novo e abocanhei o pau dele, chupando meio desajeitado no começo.
- Isso garoto, assim mesmo. Com o tempo você pega o jeito.
Fui abocanhando cada vez mais, fazendo o pau dele sumir na minha boca. Ele olhava pra cima, gemendo baixinho de tesão. Colocou a mão na minha cabeça e foi ajudando no movimento. Fui perdendo a timidez e comecei a fazer igual tinha visto em filme pornô, chupando com vontade. Em determinado momento ele mandou eu ficar parado, segurou minha cabeça com as duas mãos e começou a fuder minha boca, fazendo movimentos lentos. Tirava e enfiava o pau, uma, duas, trêz vezes. O tesão dele era tanto que não demorou a gozar. Não deu nem tempo de eu falar que não era pra gozar na boca. Como ele estava segurando minha cabeça firme com as duas mãos, quando senti o pau dele pulsar e ele ficar mais ofegante, não tive nem tempo de me afastar. Ele encheu minha boca de porra, me fazendo ter ânsia e cuspir tudo na hora. Com porra escorrendo pela boca, explodi com ele:
- Porra Miltinho, vai se fuder. Não era pra fazer isso, caralho!
- Pô Thiaguin, desculpa, não deu pra segurar.
- Não deu pra segurar o caralho! Eu faço o esquema pra você e você dá essa mancada. Vai se fuder!!
Nessa hora ouvimos um barulho de alguma coisa caindo e ficamos em silêncio. Pensamos que podia ser alguém chegando, mas ninguém apareceu. Ele ainda tentou se desculpar, mas não dei chance. Saí do depásito enfurecido, debaixo de chuva mesmo e voltei pra casa principal. Fiquei gelado com ele o resto do dia.
De tarde, logá apás o lanche, fui pra debaixo de uma árvore ficar sozinho. Depois de um tempinho lá, o Fabiano, que era o Coordenador, passou por mim e disse:
- Tudo certo aí Thiago?
- Tá sim.
- Tá sozinho aí porque?
- Por nada. Quero ficar sozinho um pouco.
Ele entendeu o recado e quando estava saindo, fez um comentário que me deixaria intrigado o resto do dia:
- Hum. Deve ser consciência pesada. Você não é tão marrento assim quanto parece...
E saiu andando sem dar margem pra eu perguntar nada. Fiquei encucado com esse comentário até a noite..
No quarto, na hora de dormir, o Milton tentou puxar assunto, se desculpar, mas não dei trela:
- Pô Thiaguin, vai ficar de frescura comigo sá por causa do que aconteceu no depásito. Foi sem querer...
- Boa noite Miltinho.
- Ah, é assim né. Firmeza então.
Não falamos mais nada e dormimos em seguida.
No dia seguinte, logo depois do café, estava sozinho lendo na sala, e o Fabiano (o Coordenador) passou por mim novamente e veio puxando assunto:
- Bom dia Sr. Thiago, tudo certo?
- Bom dia.. tudo certo...
- Já tomou café?
- Já...
- Tomou mamadeira também?
- Mamadeira? Claro que não... Porquê?
- Por nada não... Sá curiosidade... - respondeu ele, com um sorriso sarcástico no canto da boca.
Mais uma vez ele me deixaria intrigado. O comentário do dia anterior e esse último me fizeram ficar desconfiado que o Miltinho tinha contado alguma coisa pra ele porque estava com raiva de mim. Fiquei pensando nisso. Pensei em perguntar para o Miltinho, mas se ele tivesse contado, ele não falaria. Além disso, eu sabia que ele era uma boa pessoa, não iria fazer isso. E tive que continuar o dia inteiro pensando porque o Fabiano tinha feito aqueles comentários.
Naquele dia, o Miltinho ia dormir fora pois ele já estava avançado no tratamento e as "saídas monitoradas" estavam previstas no programa de tratamento. Ele ficaria fora dois dias: a sexta e o sábado e voltaria no domingo. Ou seja, eu ficaria sozinho no quarto dois dias. Por volta das 18:00 hrs ele foi embora.
Tomei banho, jantei e fui pra sala ver TV. Então o Fabiano abriu a porta da sala da Coordenação, que ficava do lado da sala de TV e me fez um sinal com a cabeça, me chamando pra ir na sala dele.
Entrei na sala e ele mandou fechar a porta e sentar na cadeira.
- Que foi Fabiano, eu fiz alguma coisa errada?
- Não, não... Eu sá quero te mostrar uma coisa. - respondeu ironicamente.
Então ele me entregou o celular dele e falou:
- Olha sá que filminho legal.
Sem entender nada, peguei o celular. Fiquei chocado quando comecei a assistir. Para minha surpresa e desespero, o tal filme mostrava eu fazendo a chupeta pro Miltinho no depásito. Ele tinha conseguido filmar de algum lugar da parte de cima do depásito. Estava explicado o barulho que eu e o Miltinho ouvimos quando eu tinha terminado a chupeta. Era o Fabiano. Ele estava escondido em algum lugar lá, filmando tudo.
Vermelho de vergonha, fiquei sem palavras, atônito. Ele me olhava sarcasticamente, numa mistura de prazer e satisfação. Acabou o vídeo, e sem olhar nos olhos dele, coloquei o celular de volta em cima da mesa e fiquei de cabeça baixa, sem saber o que dizer.
- E aí, o que achou? Esse filme vale um Oscar, não vale?? - ele falava ironicamente.
Eu não conseguia dizer uma palavra sequer. O mundo tinha caído na minha cabeça.
- E aí Thiago, não vai falar nada? Vai ficar quieto aí com essa cara de choro?
Seguindo meu instinto "pavio curto", disparei logo com raiva:
- O que você quer que eu falo? Tá tudo aí na porra do teu celular não tá?! Então o que você quer que eu faça...
- Calma garoto. Pra que esse nervosismo todo. Não seja agressivo. Vamos conversar.
- Não tenho nada pra conversar...
- Ahhhhhhh, tem sim! E como tem!
Nisso, ele levantou da mesa e parou atrás da minha cadeira. Colocou a mão no meu ombro, mas eu tirei na hora. Então ele se curvou por trás de mim e começou no meu ouvido, com voz ameaçadora:
- Você já imaginou o que vai acontecer quando o seu papai ver isso? O que será que ele vai pensar do filhinho playbozinho dele? Será que o filhinho dele não é tão machinho quanto parece? Eu não queria estar na sua pele... Se levantou e deu alguns passos pela sala. Então falei pra ele com raiva:
- Se você mostrar isso pra ele, você tá ferrado!
- Ah, tô? E o que o homenzinho aí vai fazer? Vai me bater vai?
Eu realmente não tinha alternativa. Eu estava ferrado e pronto.
- Pô Fabiano, o que você vai ganhar mostrando isso pra ele?
- Eu? Nada... Mas eu não quero mostrar isso pra ele... É você que vai me dizer se eu vou mostrar pra ele ou não...
- Como assim?
Então ele veio por trás da cadeira de novo, colocou as duas mãos no meu ombro e disse novamente no meu ouvido:
- É bem simples. Se o Miltinho pode, eu também quero! É muito simples.
- Eu não vou fazer nada pra você!
- Ah vai, vai sim. E sabe porquê você vai? Porque você não quer que seu pai fique sabendo que o filho dele é um viadinho que gosta de levar rola na boca. Além disso, imagina se todos aqui ficarem sabendo que você é um viadinho...
- Me solta seu filho da puta! - tentei levantar da cadeira mas ele forçou meus ombros me fazendo ficar sentado.
- Fica quietinho aí e ouve tudo que eu vo te falar agora bem direitinho. É o seguinte, eu quero e você vai fazer tudo o que EU quiser. Você vai pro teu quarto, não vai trancar a porta e vai ficar lá bem quietinho e acordado esperando meu sinal. Lá pelas 22:30 eu vou tocar o sino da hora de dormir e vou apagar as luzes. Depois disso, a gente vai continuar essa conversa, entendeu?
- Não vou fazer nada disso!
- Vai, vai sim. Ou você faz o que eu to mandando, ou amanhã mesmo vou falar com o seu pai. Ou você esqueceu que eu e ele somos amigos? Então não se faz de marrento não porque você não tem escolha. Espero que tenha entendido tudo. Agora vai pro seu quarto e espera meu sinal.
Então ele saiu da sala e eu fiquei lá algum tempo ainda, chorando de raiva. Minha vontade era voar no pescoço dele e arrancar a cabeça dele.
Enxuguei o rosto, fui pro meu quarto e tranquei a porta. Não estava disposto a ceder a chantagem dele, mesmo estando correndo um sério risco. Conservador e rígido do jeito que meu pai era, ele jamais aceitaria uma coisa dessas. Era capaz de me botar pra fora de casa. Novamente eu estava sendo chantageado.
Deitei na cama e sá me restava chorar.
O que era pior: ceder a chantagem dele ou ser trucidado vivo pelo meu pai? O que eu deveria fazer?
Bom, isso você sá vai descobrir no práximo conto. Continue acompanhando!
Continue acompanhando...
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