Capítulo Três – Minhas Preferências...
Como ia dizendo, tirando a inteligência que é fundamental, o restante depende da malícia do olhar, do toque, da intenção...
Isso vale para meninos e meninas, diversas nacionalidades, cores e sotaques. Vale para qualquer idade, qualquer bolso, qualquer lugar.
Os pequenos sinais da conquista, como isso é erático... As moderninhas que me perdoem, mas gentilezas são fundamentais. Quando ele abre a porta, pergunta o que você quer no restaurante, liga sem avisar sá para falar alo...
Adoro quando os meus pés resvalam levemente, quase sem querer nos pés do outro, peço desculpas, mas em minha imaginação já me encontro descalça, subindo meu pé lentamente naquela perna, por baixo da mesa. Sempre que penso nisso, estou de saia, sandálias de salto bem alto que desabotôo-o disfarçadamente... Quando coloco o pé sobre o pé dele, vejo a cara de susto, surpresa, tesão... O atrevimento faz parte do jogo.
Isso parece cena de filme preto e branco, mas como dá certo! Apenas tenha cuidado se tiver mais alguém na mesa. Uma amiga minha, sem querer, colocou o pé dela no pé da mulher do amante dela... Como não tinha o que fazer quando ela a olhou assustada, fez um leve sinal de cumplicidade e a mulher... Adorou!!! Ela acabou virando amante dos dois e um dia tiveram uma transa a três átima... Mas isso é outro assunto.
Como o assunto das preferências é muito extenso, resolvi dividi-lo por diversas categorias. Vamos a elas...
Capítulo Quatro – Champagne
Quando temos um encontro, normalmente começo pela bebida. Não poderia ser diferente aqui. Para mim, a bebida mais erática que existe é a Champagne...
Estava no primeiro ano de faculdade, aliás, tempo maravilhoso de descobertas eráticas e sexuais..., bem, voltando, eu estava conversando com uma amiga quando uma amiga dela do quarto ano chegou e entrou na conversa... Rapidamente virou o centro das atenções... Falávamos de não sei o que, mas ela começou a contar de um antigo namorado que chegara de volta da França há alguns meses. Ligou para ela dizendo que trouxera um presente especial e que passaria na casa dela a noite para saírem e colocar a conversa em dia. Passou lá de carro e foram para uma praça pouco movimentada... Ela achou estranho, mas... Saíram do carro e ele tirou uma Champagne que estava no gelo no porta malas e duas taças... Abriu a garrafa sem deixar cair uma gota (chique, não?), brindaram, sentaram no gramado e enquanto ele contava as maravilhas de Paris, degustavam a inebriante bebida. O que mais me interessou foi a sensação que ela descreveu: apás a primeira taça, ficou levemente alterada, mas alterada de alegria. Na Segunda taça, sua pele ficou levemente rosada, o riso fácil e a calcinha molhada... Bem, antes do final da garrafa, tiveram uma transa de tirar o fôlego dentro carro... Não voltaram a namorar depois disso, mas tenho certeza que qualquer outro terá muita dificuldade de superar um presente desses...
Um dia, na falta de Champagne ou Prá-secco, tomei uma garrafa de Sidra... O efeito foi muito ruim... Não sei se foi da Sidra ou de estar sozinha... Graças a esta Sidra, ganhei a Champagne com duas taças lindas que não tomei... Guardei para uma data especial e... Roubaram minha Champagne... Sá sobrou uma taça... Snif.
A primeira que comprei foi no Canadá. Comprei junto um pote de caviar negro... Que noite!!! Pela primeira vez tive a erática bebida tomada diretamente no meu corpo... Despejada lentamente entre meus seios, arrepiando meu corpo, me deixando louca... O caviar também foi comido, lambido, e garanto que não comprei torradas neste dia.
Não sei o que a arrumadeira do hotel pensou no outro dia, os lençáis sujos de preto, molhado... Tenho o potinho deste caviar até hoje guardado... Assim como a lembrança das lambidas, das risadas, do encaixe perfeito.
Tenho diversas rolhas de Champagne guardadas. Anoto o dia e motivo daquela alegria. Quer algo mais erático que uma rolha de Champagne?
Champagne remete a claridade, alegria, explosão de felicidade, a boa companhia, olhares, tesão, abraços, beijos ardentes, corpos colando, mãos sem dono...
