Sem parar de me olhar um sá instante ele se encaminhou até a prápria calça e enfiando a mão no bolso retirou um comprimido e tomou com a bebida. –Não é que eu precise, mas isso sempre dá um reforço. E se dirigiu novamente para até onde eu estava. –Levanta vadia, me deixa vê-la em pé; você é mais gostosa do que imagina. É certo que ficava faltando alguma coisa. Não era o Seu Zé. Mas as sensações se intensificavam e o prazer também e de quebra vinha aquela sensação de alívio também, a do gozo diferente, não sei explicar. Eu queria obedecer... –Vamos para o banheiro. Vamos lavar esse rosto que eu não gosto de porra. Ou melhor, vamos tomar um banho e limpar esse rosto. Você gosta vadia, mas eu não. Ele me pegou pelo braço de forma ríspida semelhante a que o Seu Zé costumava me pegar e eu já me sentia mais ainda como se fosse mesmo com ele depois daquela gozada. Pensei que ele viesse tomar banho comigo, mas não veio. E quando me vi no banheiro sozinha tomando banho não resisti e me toquei levemente. Experimentava aquelas mesmas sensações de expectativa, medo, incerteza, mas a vergonha voltou um pouco depois de uma leve esfriada e saí do banho enrolada na toalha. Ele estava de pé com o copo na mão e imediatamente se aproximou, segurou meu rosto e começou a beijar e chupar minha boca com sofreguidão. A toalha caiu e ficou no chão. Novamente eu e ele completamente nus. –Vadia gostosa. Bonita! Estávamos perto da beirada da cama e ele se sentou. –Deita de bruços no meu colo putinha, deita. Eu fui deitando lentamente. Ele não reclamava da minha lentidão, diferentemente do Seu Zé, mas é que eu ficava mesmo surpresa quando acontecia algo que não havia acontecido, que eu não tinha passado antes, como aquilo. Claro que meu raciocínio trabalhava e eu já imaginava as coisas, mas a surpresa inevitavelmente me tornava mais lenta. Assim que deitei inteiramente com a bunda levemente arrebitada pela prápria posição ele imediatamente começou a alisar crescendo até uma massagem mais ríspida e finalmente um forte tapa e dois gritos. Meu e dele, sendo o meu impossível de ser contido. –Puta! E quase em seguida outro. Dessa vez mais forte assim como meu grito. –Vadia! O terceiro mais forte e exatamente no mesmo local me tornou impossível conter o choro que veio logo apás meu grito e o dele. Sá que o dele vinha agora mesclado a uma gargalhada sádica que se estendeu se misturando aos meus soluços. Agora sim eu percebia e sentia a dor de todo o prazer realmente sádico dele. Ele parecia delirar. Alisava as partes doídas, enfiava dedos em minha vagina e anus e tornava a bater. Eu já imaginava as marcas. A dor começava a se tornar insuportável e eu tentava conter sua mão jogando minha mão pra trás e ele batia junto. –Tira a mão daí vadia! E aquele medo que cedia ao pavor começava a me invadir. Ninguém da minha parte sabia que eu estava com aquele monstro ali. Eu já chorava compulsivamente e ele nem ligava. Sá ria e xingava. Consegui virar meu rosto a ponto de ver seu rosto monstruoso se inebriando de prazer e quase desfaleci com o tapa que agora veio justamente no meu rosto. –No meu pé sua puta! Senta no chão e chupa meus dedos porra! Ainda em choro, mas com o alívio por não virem mais os tapas que já não aguentava e com as nádegas ardendo sentei meio que de lado pra não encostar as partes que ardiam no chão frio e peguei o pé direito dele que ele levantava levemente e comecei a chupar. Vi entre suas pernas ele se tocando e seu pau já completamente duro e meu choro de dor se misturou a um choro de emoção quando olhei pra cima e vi seus olhos malignos intensificados de prazer diretos sobre minha boca em seus dedos do pé. Resoluta, lânguida de tezão estiquei minha mão e a coloquei sobre a dele que tocava seu pau inteiramente duro, morrendo de medo que ele desaprovasse. Parecendo aprovar ele tirou sua mão e deixou sá a minha e eu gemi pela emoção dessa aprovação e quis ir com a boca até o pau dele. Dessa vez não veio a aprovação e um tapa no rosto me corrigiu imediatamente. –A boca no pé vadia! E voltei a chupar seus dedos do pé com sofreguidão como se fosse ao seu pau duro. Eu olhava com sede a cabeça de seu pau melada sendo alisada por suas práprias mãos. Então eu já me sentia a completa escrava novamente. Na dor, na obediência, na submissão e no tezão. E principalmente nas sensações e emoções. Aquela sensação de fraqueza, de torpor, de completa impotência e de finalmente ter que ceder e se submeter ao que a fera maligna quisesse. ---Da uma chupadela sá putinha. Sá pra babar ele, que vou comer esse cuzinho agora. Logo apás tê-lo chupado ele me levantou quase pelos meus cabelos e me conduziu bruscamente à parede do quarto. – Gosto de fuder o cú das putinhas mais que tudo, mas gosto de imprensar na parede. E foi logo me imprensando mesmo e tentando penetrar sem sucesso meu anus conseguindo por vezes penetrar-me a vagina completamente encharcada e já fácil mesmo de entrar e tentando voltar ao anus novamente até finalmente conseguir e me fazer novamente gritar de dor. Seus movimentos constantes, fortes, pegados e seus dedos massageando brutalmente minha vagina e clitáris me faziam gemer e delirar de dor e prazer. Meu gozo vinha se aproximando com rapidez inesperada e eu percebia que o dele não, mas ele não se importava e eu comecei a gritar como uma desvairada. –Fode monstro! Me fode monstro! E o gozo estourou alucinadamente comigo toda tremendo. Mesmo presa aos seus braços e seu pau que insistentemente duro não saía de dentro de mim, eu chorava, gozava e tremia delirantemente entre a parede e o corpo dele. Não sei se fora a longa ausência de um monstro ou a novidade da coisa com um novo monstro. Sá sei que o gozo batia o recorde de intensidade num delírio que me surpreendia. Tanto que quando ele finalmente saiu de dentro de mim sem ainda gozar eu simplesmente escorri pela parede até parar sentada no chão e virar colocando as costas na parede até ficar de frente pra ele vendo-o de pau totalmente ereto me olhando. Cinco palavras poderiam me definir naquele instante: Relaxamento, exaustão, delírio, gratidão e servidão. –Não gosta de porra vadia? Anda que já estou passando da minha hora... Imediatamente me pus de joelhos e com minha boca ajudada por minhas mãos comecei o movimento que fazia com que a musica de seus gemidos monstruosos me invadisse os ouvidos. Ele ficava nervoso e batia freneticamente em ambos os lados do meu rosto enquanto eu enlouquecida antevia a explosão do seu gozo em seu rosto contorcido e comecei a me tocar. E quando finalmente veio o primeiro jato eu comecei longe um gozo lento que não era um orgasmo. Era assim um gozo, que não sei como explicar, um gozar aos poucos... Talvez fosse sá a intensificação mesmo do meu prazer, não sei. Mas era algo que me fazia querer sorver cada gota, cada som emitido por sua boca monstruosa. Quando por fim tudo terminou e já estávamos completamente arrumados esperando o táxi que viria buscar-nos ele novamente me surpreendeu. Pegou de minha mão minha pequenina bolsa e a abriu colocando nela notas de cinquenta reais que na hora não pude ver quantas eram. –Putas devem sempre ser pagas. E depois, quando o táxi parou na hora de eu saltar, uma nova surpresa. Demonstrando uma enorme ternura ele delicadamente puxou minha cabeça pela minha nuca e beijou minha testa e disse por fim se despedindo e me emocionando. –Eu te procuro novamente assim que puder minha filha. Veremos-nos pelo computador... Depois daquele dia o “alívio” voltava. Era o fim da tensão, de certa depressão e até irritação mesmo. Não sabia por quanto tempo, mas voltava a ficar “leve”. Isso foi numa quinta-feira, por tanto a partir da terça-feira da semana seguinte começariam os acontecimentos que modificariam mais uma vez (e até agora, definitivamente) a minha vida. Na segunda mesmo já percebi uns movimentos diferentes até concluir de vez que o monstro estava por perto e aquela coisa no estomago já começava a me dar. Aquelas reações todas já conhecidas incrivelmente já se manifestavam, mas havia alguma coisa de diferente que eu não sei muito bem explicar o que era. Eu sentia. Naquela terça-feira, o shortinho de lycra e camiseta, passei a tarde toda vigiando as janelas dele e nada. à noite Renato demorava mais que o comum e eu já ia colocando o arroz pra fazer quando com o coração aos pulos constatei ter ouvido palmas. Mas à quela hora? Era inédito, mas eu ia. Corri à janela pra ter certeza e lá estavam suas duas mãos pra fora e a minha já velha fraqueza nas pernas voltando de vez. Pensei na possibilidade de encontrar o Renato pelo caminho, mas pensei também automaticamente na desculpa de que já tinha ido ao portão duas vezes preocupada com a demora dele. Mas não o encontrei no caminho. Pasmem. Encontrei-o lá dentro. Isso mesmo, dentro do apartamento do Seu Zé. A porta entre aberta como sempre e diante de um leve empurrão meu ela se escancarou de vez e lá do outro lado da sala o monstro inteiramente nu. Quando já tinha dado uns três passos trêmulos em sua direção foi que vi que no canto de cá tinha alguém. Se eu tivesse algum problema de coração teria enfartado com certeza. Morria na hora, tamanho o susto. Lá estava vestido como sempre de suas voltas do trabalho, Renato, meu marido. Eu simplesmente fiquei sem saber o que fazer, falar, ser; enfim. Seu Zé foi quem começou a falar. –Renata. Seu marido já sabe de tudo. Uma dona aqui do prédio andou falando umas coisas com ele e ele veio conversar comigo. Diante da tranquilidade dele resolvi contar tudo sem rodeios. Posso te garantir que ele compreendeu como um homem adulto e inteligente de fato, deve compreender. Eu estava de cabeça baixa não desfeita do choque, claro. E um profundo e diferente silencio parecia vir de onde Renato estava. –Seu marido na verdade, minha puta (aquilo me soou estranho naquela hora (puta)), manifestou um forte desejo de ver. Meu Deus! Aí que começou a cair a ficha. Seu Zé ali nu então bateu palma duas vezes. Mas as velhas e conhecidas reações em mim pareciam ter desaparecido e se encerrado completa e definitivamente. Era um estranho balde de água fria definitivo por dentro e por fora. Eu simplesmente voltei pra porta e saí correndo pro meu apartamento. Não chorava, não ria, não sentia tezão nenhum, parecia não sentir mais nada. Estava em estado de choque, pasma. Olha, eu vou poupá-los dos meus diálogos enormes e extensos com o surpreendentemente compreensivo Renato. Mas a coisa com Seu Zé, pra resumir, azedou de vez. Meu corpo e mente pareciam ter se curado totalmente do vício por ele. Não do vicio da coisa, mas, não sei; aquele acontecimento parecia ter fincado um enorme paredão de cimento gelado entre meus desejos e aquele monstro. Eu simplesmente passei a não querer mais ele de forma alguma, mas devido à insistência dele, Renato teve que conversar com ele pra que ele compreendesse e se afastasse de vez. Mas o monstro doce de São Paulo não. Claro que contei ao interessadíssimo Renato sobre ele. Dei todos os detalhes desde as nossas conversas pelo computador. Com o tempo passei a deixar que ocultamente Renato me visse me exibindo e obedecendo a ele no computador. Não deixei que Renato fosse comigo ao motel quando ia servir ao monstro como Renato havia manifestado interesse. Mas admiti com a ajuda do monstro filmar e depois permitir que o Renato visse como queria. E Renato ficava mais excitado que jamais eu o tinha visto na minha vida. Aí eu tinha que acalmá-lo. E vocês já sabem como, não é? Não há final feliz. Porque simplesmente quando há felicidade a coisa nunca acaba...