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HISTÓRIAS SECRETAS 13

HISTÓRIAS SECRETAS (13) - MEU CAMPEÃO







Olá, como sempre, mais esclarecimentos: o GUTO se tornou celebridade na família e na cidade, as interpretações dele foram um sucesso, minha MÃE chorou pra caramba, dizendo que meu PAI tinha que estar ali pra ver aquilo. Voltamos pra São Luis e agora eu já estagiava em alguns hospitais, tinha até médico que me pedia pra tirar plantão, assim, além da gorda mesada eu ainda tinha um extra dos plantões. Graças a Deus nunca perdi um paciente. O GUTO começou a ter crises de ciúmes e volta e meia aparecia nos plantões. Tivemos nossas primeiras brigas. Mas mesmo assim nunca deixamos de dormir juntos. O engraçado era acordar ele de madrugada e o fazer ver que tava me agarrando, eu caia no riso e ele ficava mais puto ainda, às vezes nesses momentos fazíamos as pazes. Foi depois de uma dessas brigas e já há dois dias sem se falar, que ele viaja para a olimpíada de Química. Fiquei mal os dias que ele passou fora, mas quando voltou...

... Eu estava terminando de atender um paciente, quando a atendente bate na porta.

- Dr. Caio tem mais um paciente. O senhor vai atender?

- Ai meu Deus a essas horas? O GUTO já deve até ter chegado.

- Por favor, o coitado não está bem mesmo – me disse ela demonstrando preocupação.

- Tá bom. Manda entrar

A pessoa entra segurando o que parecia ser um quadro embrulhado para presente, não era muito grande, mas o negácio tapava o rosto dele. Então ele fala:

- Aqui – tremo todo, aquela voz eu conhecia – se cura saudade? - E foi tirando o quadro do rosto. Era meu amor, era o GUTO. Não fiz nada, apenas sentei na cadeira chorando e olhando pra ele. Ele vira, fecha a porta e avança para a mesa colocando o negácio em cima da mesa e me puxa para um beijo. Ficamos nos agarrando até que eu me desvencilho dele e digo:

- Espera.

Abro a porta e me dirijo à atendente:

- Não tem mais ninguém de verdade?

- Não Dr. Caio, não tem. Gostou da surpresa? – Perguntou sorridente.

- Adorei. A senhora pode ir e avise à enfermaria que não quero ser interrompido.

- Tá bom. Até quarta.

- Até – entro e fecho a porta novamente.

Agarramos-nos loucos de paixão, levanto a camisa dele e começo a chupar seus peitinhos, ele geme e passa a mão na minha cabeça. Eu paro olho para ele e digo:

- Temos que ser rápidos.

Ele tira o calção que estava vestindo, se joga em cima da mesa, ficando na posição de frango assado e diz:

- Venha meu doutor, toma o que é teu.

Eu começo a chupá-lo, enquanto abro minha calça. Paro e pego um gel de exame que alguém tinha esquecido na gaveta da mesa, passo no pau e começo a meter, ele geme.

- Geme baixo amor, podem te ouvir. – Falo preocupado.

- É saudade demais Caio. Vai mete tô pra gozar – diz isso e logo levanta a camisa.

Continuo no vai e vem. O cu dele começa a mastigar meu pau. Ele se agarra na mesa e diz gemendo:

- Enfia... Gostoso, aaaiii Caio. Meeete, hummm, huuumm. – E começa a espalhar leite no tárax e na barriga sem nem se masturbar.

- Ai GUTO, ai delícia, huuuumm, huuummm. – E despejo toda a minha porra guardada pra ele.

Limpamos-nos com papel toalha e tomamos o cuidado de jogar no vaso do banheiro e dar descarga. Ajeitamos a mesa, beijamo-nos e finalmente paramos para conversar.

- E então GUTO, com é que foi lá?

- Acho que isso responde – e me estende o embrulho – é seu com todos os direitos.

Abro o embrulho e vejo um certificado da Olimpíada Brasileira de Química, já emoldurado. Começo a sorrir nervoso e satisfeito.

- Você tirou em primeiro lugar GUTO. Cara que máximo.

- Você merece meu ídolo, meu herái, meu amor.

- Ah! Fala assim não que eu acredito. – Falei sorrindo.

- Nunca duvide disso. Nunca.

- Já veio emoldurado ou foi você? – Perguntei para quebrar o clima.

- Fui eu mano, quero que você exponha em algum lugar para que possas sempre se lembrar de mim.

- Lembro de você sempre. Vamos nessa? Afinal já terminei meu plantão.

Então nos levantamos e fomos embora, saímos os dois abraçados ombro a ombro.

- Meu Deus, eu invejo a MÃE de vocês. Sabiam? – Falou a enfermeira-chefe.

- Por que Dona Carmem? – Perguntou o GUTO.

- Meu filho, vocês são unidos demais. Dá gosto ver vocês juntos. Queria tanto que os meus fossem assim.

Sorrimos e saímos felizes para o estacionamento.

Tudo transcorreu bem, o GUTO parou mais com as crises de ciúmes e no segundo semestre ele tira em segundo lugar na olimpíada de biologia. O colégio disse que ia recorrer, pois na verdade, na opinião deles, ele era o primeiro lugar. O GUTO me afirmou que não que ele tinha errado e que o rapaz de Santa Catarina era o melhor.

Problemas à parte... Meu irmão voltava a ficar misterioso logo veio com uma histária que queria fazer vestibular em vários lugares, eu discordei, mas ele insistiu e ganhou o apoio da minha MÃE. Isso me deixou triste, pois tinha medo que ele ficasse em um lugar onde fosse difícil de arranjar uma desculpa para ir vê-lo. De qualquer maneira a sorte estava lançada e eu teria que me preparar, pois tudo estava definido para eu ir fazer residência em São Paulo.

Bem, caros leitores até o práximo.