CONTO ERÓTICO - ENTRE A CRUZ E A ESPADA!
OLÃ... DESCULPEM A DEMORA, MAS AQUI VQAI MAIS UMA DE MINHAS AVENTURAS...
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Segundo domingo de Outubro em Belém do Pará é Círio de Nossa Senhora de Nazaré. A maior festa religiosa do Brasil e uma das maiores do mundo. Recebemos gente dos quatro cantos do planeta. A terrinha vira uma festa! Tudo começa já no final da primeira semana do mês. Todos os bares lotados, restaurantes a todo vapor. Muita gente bonita e muita carne nova no pedaço!
Minha vida estava bem interessante nesse ano. Tinha superado Kadu (Contos: Meu primeiro hétero 1, 2 e final), curtia um bom sexo casual com alguns que se tornaram “disk pizza” (bastava ligar que em meia hora estava comendo em casa) hehehe... O Paulinho (Faixa Preta), Messias (O negão amigo de Paulinho que ainda contarei a estária) e meu Xará (Bem raro, pois era um total indeciso com crises existenciais de macheza aguda... O que o deixava mais excitante!). Ou seja, em matéria de sexo estava muito bem servido! Porém quando se tem um vício... A dose seguinte sempre tem que ser maior!!
A semana que antecede o Círio é bem intensa. Fica tudo um caos! Mas, devido o forte movimento, para nás músicos é uma mão na roda! Pois barzinho sem música ao vivo não rola né? Eu tinha guigue (como chamamos as duas horas que tocamos nos bares) da quinta da primeira semana até a sexta que antecedia a data. Sá não cantaria no sábado devido à procissão de transladação da Santa, a qual sempre acompanhava e seria meu segundo ano na Corda. Pra quem não sabe, a Corda é um dos símbolos mais importantes da procissão! É nela que os romeiros lutam por um espaço para pagar suas promessas ou, no meu caso, simplesmente agradecer por tudo de bom que temos na vida.
Estava ansioso aguardando um grande amigo que estava morando em Goiânia há dois anos, e era esse o tempo que não nos víamos! Arnaldo passaria uma semana em Belém e traria alguns amigos de lá para conhecerem a festa. Arnaldo sempre foi fogoso. O conheço desde meus dez anos e foi um dos primeiros amiguinhos a pegar no meu pintinho e a esfregar a bunda em mim, que desde aquela idade era uma tentação, bela bunda! Carnuda, larga e roliça! Mas sempre ficava no roça-roça. Não havia penetração. Sempre soube que Arnaldo seria uma verdadeira putinha. Ninguém nasceria com um rabo daquele para não ser compartilhado com o resto da humanidade. E assim ele o fez! O que me dava raiva (inveja) é que ele mantinha um corpo perfeito e sarado sem muitos esforços. Malhava de vez em quando e comia tudo que via pela frente e parecia que toda massa que ganhava iam distribuídas para os braços, peitos, coxas e bunda... Pois sua barriga era de dar inveja. Enquanto eu sempre nas saladas e malhação diária para manter o corpo que lutei pra conseguir ter e ser! Coisas que sá a genética explica. Brincadeiras a parte, éramos muito amigos e nossas sacanagens ficaram no nosso passado adolescente. Mas sempre vinham à tona quando ele bebia um pouco além da conta. Sempre queria tirar um sarro, esfregar-se em mim e quando me distraia enchia a mão no meu cacete e isso acontece até hoje.
Fui apanhá-los no aeroporto. Estava todo metido com meu primeiro carro. Um Pálio vermelho 50% presente de meus pais. Ele trouxe três amigos. Ambos bem parecidos. Morenos claros de traços finos. Sendo que um em especial aparentava ser mais velho, com seus 35 anos e era bem charmoso. Media 1,80m, olhos castanhos e um corpo que, pela grossura do braço, parecia ser bem cuidado por debaixo daquelas roupas folgadas. Fomos todos apresentados e o sotaque de Gustavo me deixou encantado. Muito gostosinho! Meu amigo, conhecendo-me bem já havia detectado meu interesse e fez-me sinal negativo com as mãos, avisando-me que o Carinha não era gay. Ele não sabia do meu mais novo vício... Héteros. Fiquei ainda mais interessado!
Levei-os para o Hotel e subi para o quarto de Arnaldo. Comecei fazendo um interrogatário sobre o Gustavo. Meu amigo cortou minha onda explicando:
_ Amigo, não sei nada sobre ele. Não é amigo meu. Ele já vinha pro Círio, é filho de uma amiga da mãe de um dos meus amigos e elas armaram de virmos todos juntos. Ele nem sabe que somos Gays! Ou seja... Teremos que arranjar um jeito de despistá-lo pra cairmos na farra!
_ Putz amigo. Vai ser foda mesmo! Mas deixa que eu o distraia pra você se divertir...
Caímos na risada.
Despedimos-nos, afinal ele precisava descansar da viagem para nos encontrarmos mais tarde. Eu ainda estava oficialmente em horário de trabalho, precisava resolver algumas coisas para enfim ir pra casa. Tinha guigue logo mais...
Já no bar, estava cantando há meia hora quando eles chegaram. Meu mais novo alvo de desejo estava lindo de jeans lavado, camisa pálo azul marinho e um tênis que lembrava um All Star preto. Já aparentava bem mais suculento. Adoro o que o Jeans revela no corpo de um homem. Principalmente no volume que se destaca nos meios das pernas. Sentaram-se quase a minha frente e era incrível a diferença no grupo. Enquanto Arnaldo e os outros dois não paravam de olhar em volta, analisando as vítimas em potencial, Gustavo permanecia sereno com sua coca-cola. E era nítido o interesse de algumas garotas ali presente pra cima dele.
Num determinado momento, enquanto estava totalmente emocionado cantando “Tatuagem” de Chico Buarque, em meio ao transe percebi que tinha ganhado sua total atenção.
Gustavo estava vidrado em minha interpretação. Com cara de espanto, um pouco emocionado até! Tive que rapidamente voltar ao transe e não perder minha concentração. O que depois dessa música tornou-se em vão. Todas as músicas que cantava tinham perdido sentido. Todas vinham com segundas intenções para seduzi-lo. Fazia poses, contorcia os braços, apertava a blusa no peito puxando um pouco para cima deixando minha barriga amostra, tudo para seduzi-lo. Sem falar quando limpava o suor do rosto com a barra da camisa, pagando peitinho e tudo. Lágico que tudo isso bem dosado, não parecendo forçado nem vulgar. Se deu certo? Sá sei que ele não tirava os olhos de mim! A cada final de canção ele aplaudia com entusiasmo. Arnaldo já me olhava rindo cinicamente. Percebeu todo meu estratagema e aplaudia também, mas sabia que ele estava aplaudindo o sedutor e não o cantor! Rsss...
Apás o fim juntei-me a eles e ganhei elogios de todos e dele em especial:
_ Cara você é muito bom! Canta com a alma! Emocionei-me muito. É tão difícil ver um cantor passar a emoção que você transmite. Ganhastes um fã!
Minha vontade era dizer que eu já era fã dele desde que entrou no meu carro! Mas me contive!
_ Obrigado Cara! Que bom que gostastes! Fico feliz!
A carinha dele entusiasmado parecia que estava conhecendo uma celebridade! Deixou-me ridiculamente feliz! Arnaldo ficava cutucando-me por baixo da mesa a cada olhada mais demorada que ganhava de Gustavo! Tinha que me esforçar para não rir. Passado mais um tempo a inquietação dos rapazes era tamanha. Estavam doidos para “caírem” em um lugar mais GAY! E ainda não sabiam como iriam se livrar do “amigo careta”. Gustavo percebendo a inquietação disse:
_ Meninos, pra mim já deu por hoje! Se quiserem ir pra outro lugar fiquem a vontade. Sá darei mais um tempo aqui e depois volto pro hotel.
A cara de alívio e felicidade deles não combinou em nada com a insistência totalmente retárica que seguiu:
_Ahh já? Poxa, vamos nos divertir mais um pouco! Está cedo! Vem com a gente!
Gustavo riu da situação e eu não fiquei atrás. A atuação foi ridícula!
Lágico que, como sou um homem de bom coração (hehe), ofereci minha companhia e disse que depois encontrava os rapazes onde quer que estivessem.
_ Imagina Cara... Pode ir! Não quero lhe dar esse trabalho! É que não sou de sair muito mesmo!
_ Imagina digo eu!!
Olhei bem nos seus olhos e continuei:
_ Será um prazer!!!
Pela primeira vez o fiz ficar vermelho!
Os rapazes se mandaram!
Pedi uma cerveja e perguntei se ele me acompanharia. Ele disse que não era acostumado a beber, mas aceitou minha oferta. Começamos a falar do Círio. Ele bem curioso em ralação aos símbolos da procissão. O significado de cada coisa. E ficou super entusiasmado quando revelei que iria mais um ano na CORDA na noite de sábado.
_ Que promessa você está pagando?
_ Nenhuma!
_ Mas você passa por esse sufoco todo pra que então?
_ Pra agradecer tudo de bom que tenho. Por estar vivo! Por estar me realizando profissionalmente! Pela minha família! Enfim, por tudo!
_ Nossa! Sua fé me comove! Deves ir à missa religiosamente aos domingos!
_ Não!! Não sou catálico! Não acredito na instituição!
_ Por algum motivo em especial?
_ Por vários! Uma instituição que prega um Jesus que morreu na cruz para nos libertar agindo com tantas amarras... Com tantos dogmas defasados... É paradoxal! Essa culpa catálica me incomoda bastante. E esse poder que a igreja tem sobre as pessoas, sobre a política! Putz... Não entra na minha cabeça.
_ O que lhe incomoda na igreja, mais especificamente?
_ Quase tudo! A proibição do aborto! A proibição do uso de métodos anticonceptivos, em tempos de AIDS é totalmente ridícula. A posição quanto à homossexualidade! Enquanto vemos vários padres comendo criancinhas por todos os cantos do mundo. Acho de um fascismo tremendo.
_ Nossa!! Fascismo é forte! Remete a...
_ Nazismo?
_ Aham!
_ Talvez seja um pouco forte mesmo. Mas vejo algumas ligações... E a prápria igreja não reconhece o massacre Nazista até hoje né?
Ele ficou em silêncio analisando tudo que eu havia dito e me veio com essa:
_ Sobre a homossexualidade, a Igreja sá segue o que está escrito na Bíblia...
Logo cortei nem deixando que completasse...
_ Meu amigo, na Bíblia diz que o sexo é apenas para reprodução e não vejo os catálicos seguindo essas linhas. Então que direito eles tem de usar a Bíblia pra criticar algum homosexual? E tem mais. Tudo isso faz parte do antigo testamento. O mesmo Antigo Testamento que diz que não devemos comer frutos do mar! Não vejo a igreja banir ninguém que come camarão... O novo testamento veio pra “consertar” o antigo... E nele não tem nada que faça dos homossexuais os seres tão terríveis que se prega!
_ Ok, você venceu! Sá quero dizer uma coisa... Nem todo padre come criancinhas. É como qualquer coisa em qualquer área. Existem bons profissionais e os ruins. A igreja não está livre disso!
_ É pode ser!!
Ele riu e disse:
_ Cuidado pra corda não queimar em suas mãos amanhã! Já que não acreditas na Igreja que promove essa festa!
_ Ah quanto a isso não esquento. A Nazica (Como chamo carinhosamente a Virgem de Nazaré) está à cima disso tudo! Deus também! Acredito neles e não na instituição! Não consigo imaginar Jejus e Maria na porta do Céu dizendo: “Você é viado... Não pode entrar no Céu!! Você fez aborto... desça já! Você não é viado mas deu a bunda quando pegou aquele porre... já pra casa do Demo!
Ele riu e completou:
_ Você que comeu camarão... Se manda!
Rimos alto!!
Tinha senso de humor... Me ganhou!
Finalizei o papo dizendo.
_ Acho que os Deuses são maiores que tudo isso!
Ele concordou balançando a cabeça.
Nesse papo todo rapidamente bebemos 4 garrafas de cerveja. Deixando meu amigo um pouco tonto e “alegre”.
_ Cara, to de pileque já! Falei que não sou de beber. E agora como chegarei ao hotel?
_ Não esquenta! Te levo lá!
_ Pô Cara, não quero lhe dar mais trabalho.
Passei a mão em sua perna direita e apertei sua coxa (Bem durinha) e em seguida dando dois tapinhas.
_ Será um prazer!
Pela segunda vez o fiz ficar vermelho!
Pagamos a conta e fui levá-lo ao hotel.
No carro falamos diversos assuntos. Da terra dele, de sua família e não me contive em perguntar se ele tinha alguém em especial.
Ele riu como se tivesse ouvido uma piada e respondeu:
_ Deus que me livre!
Estranhei mas dei o desconto da bebida e não dei importância!
Chegando ao hotel ele agradeceu pela noite, pela companhia e pelo porre. Apertou minha mão e me deu um abraço. Ele tinha um cheiro tão bom! Inebriou-me! Munido de minha coragem alcoálica e das películas escuríssimas do meu carro, aproveitei o abraço e prendi sua cabeça com força e lhe roubei um beijo. Ele tentou resistir, mas eu era bem mais forte que ele. Ele debateu-se todo no carro mais seus lábios agiam de outra forma, chupando os meus. Aproveitei cada centímetro daquela língua, mordia docemente sua boca até ele parar de “reclamar” e se entregar. As tapas nas minhas costas deram lugar aos afagos. Que percorriam minha nuca, minha cabeça e braços. Como beijava gostoso! Aquele beijo que quer repetir tudo que você acabou de fazer... Muito bom!
O clima tava esquentando naquele carro e fui descendo minha mão até encontrar o Pau dele duro como pedra naquele Jeans. Ele continuou me beijando. Libertei aquele nervo que não parava de pulsar, um pênis moreno não muito grande, porém grosso, levemente torto pra direita, de 19 cm todo babado! Comecei a acariciar seu pênis e melava sua glande com o liquido que não parava de escorrer tamanho era sua excitação. Ele gemia alto, se contorcia arrepiando-se todo. Fiquei louco! Falei:
_ Vamos subir e ficar mais à -vontade?
Ele recuperou os sentidos saindo daquele transe, empurrou-me guardando seu pênis e saiu do carro correndo como Diabo fugindo da cruz! Que merda! Fiquei puto da vida com minha burrice! Já sabia que nás, caçadores de héteros, não podemos dar oportunidade para que nossas vítimas raciocinem. Nem por um segundo se quer! Temos que apanhá-las no calor da coisa. Quando a cabeça de baixo está na liderança! – Deixo esse conselho pra vocês meus queridos leitores... Se tiverem oportunidade com o hétero desejado, não deixem que ele pense! Haja na hora! Não importa onde estejam! Na rua, na chuva ou na fazenda... Não deixem escapar! Pode ser a única oportunidade! – Fui pra casa dormir!
No dia seguinte falei com Arnaldo somente por telefone. Trabalhei normalmente e cantaria no horário das 18h num Shopping da cidade. Não topei cantar em bar nesse dia, pois precisava dormir cedo e acordar no sábado descansado para o translado! Quem já foi na Corda sabe que temos que estar bem dispostos pra encarar o tranco. Antes de dormir liguei mais uma vez pra Arnaldo pra saber notícias sobre Gustavo...
_ Cara, não sei dele desde hoje de manhã. Ele arrumou a mala e saiu dizendo que nos encontraríamos pra voltarmos pra Goiânia.
_ Como assim Cara! Pra onde ele se meteu? Putz! Fui longe demais e espantei o bofe!
Ele deu uma gargalhada do outro lado da linha e me acalmou:
_ Calma amigo... Não foi nada disso... Ele realmente não iria ficar conosco desde o início. Ele passaria apenas o primeiro e último dia em nossa companhia.
_ Por qual motivo?
_ Ahh... Já queres muito! Sei lá o motivo... Como te disse não o conheço direito! Os meninos devem saber...
_ Pergunte então pra onde ele se meteu...
_ Ihh, gamou foi? Quando eles chegarem aqui pergunto. Me liga mais tarde.
E assim o fiz... Umas quatro vezes. Mas os meninos demoraram tanto pra chegar que acabei pegando no sono.
Acordei quase na hora do almoço. Comi um peixe de forno maravilhoso. Passei o resto do dia na cama tentando economizar todas minhas energias pra mais tarde. Liguei pro Arnaldo e o celular dele sá dava fora da área. Lembrei que iriam passar o dia num clube. Não estava com sono, mas por ficar sem fazer nada acabei adormecendo mais uma vez... Sendo acordado com a ligação do Jonas (que vocês já conhecem dos contos do Kadu e do carnaval, meu melhor amigo e ex-namorado) combinando a hora de nos encontrarmos. Ele não ia à corda, mas como da primeira vez, iria ao nosso lado dando água e nos abanando... Ah! A Pat (minha melhor amiga) iria tambem... às 19 horas já estávamos lá. Pat e eu parecendo dois mendigos, com as roupas mais velhos do armário, e descalços. Jonas como se fosse pra uma boate!
Brinquei:
_ Sua louca!
_ Ah você me conhece. Não sabemos quando podemos encontrar o grande amor de nossas vidas! Estou preparado sempre.
Pat e eu caímos na gargalhada.
A missa de abertura começou 17h e pouco tempo depois já estávamos Pat e eu espremidos na Corda. Seguimos com a procissão. Catávamos saudando a Virgem! Erguiamos a Corda gritando VIVA!
É um espetáculo de fé que sá quem viu de perto pode entender!
Eis que tenho a grande surpresa...
Quando olho para o meio do cordão de isolamento vejo um rosto conhecido. No meio do sufoco espremia meus olhos para ter certeza que já não estava delirando devido o calor. Era ele? Gustavo!! E o que me deixou em choque... Vestindo uma batina preta e tipo um babador branco! Será?
Toda vez que o grupo de padres se aproximava eu ficava observando-o, na esperança de apenas ser uma pessoa parecida. Até que o Padre me enxergou. Ficou todo sem graça e se esquivou no meio dos outros de seu grupo. Acabaram-se as dúvidas. Era ele! Fiquei totalmente desconcertado e confuso...
Jonas percebeu minha atenção voltada ao grupo e rapidamente “passou o pano” nos padres olhando-me de volta fazendo a cara de aprovação que sá ele sabe fazer. A mesma cara que faz quando um homem chama sua atenção! Até no meio daquele sufoco Jonas me fazia rir.
A estação da minha corda partiu-se quase que chegando ao Ver-o-Peso e mesmo quebrados, Pat e eu ainda entramos na disputa pra levar um pedaço da corda como lembrança.
Assistimos aos fogos de homenagem a Virgem, paramos pra comer unha de caranguejo fritas na hora em uma barraca do mercado do Ver-o-peso (A melhor que já comi! Tanto que virou tradição... Ao sair da corda nos acabamos nas unhas de caranguejo. Comi umas cinco, tamanha era minha fome.) e seguimos andando normalmente em direção á Igreja da Sé, o ponto final da procissão.
Já na Sé, terminei minhas orações e encontrei vários conhecidos, familiares e, lágico que era inevitável, com Gustavo. Dessa vez ele não desviou a atenção e veio falar comigo. Estendeu a mão e disse:
_ Nossa, to impressionado com essa festa! A mais linda que já vi! É de se espantar até!!
_ Espantado to eu Gustavo! Como você não me disse que é Padre?
Ele ficou meio desconcertado, gaguejante. Respondeu:
_ Geralmente quando falo que sou Padre para as pessoas uma grande lacuna se abre! Passam a me tratar de forma diferente, como se eu fosse um Santo ou coisa do tipo. E não sou! E gosto de ser tratado normalmente. Sou jovem e gosto de ser tratado como tal! De conversar como tal...
O cortei chegando perto de seu ouvido e falando mais baixo:
_ É, mas você teve oportunidade de me falar a verdade antes de eu te atacar. Antes de cometer esse pecado!
Ele ficou nervoso, olhou pros lados com medo que alguém estivesse nos ouvindo. Ao constatar que não, respondeu:
_ E eu tive tempo pra alguma coisa antes do seu ataque surpresa? E além do mais...Pensei que você não acreditasse nas culpas catálicas! De que pecado você esta se queixando?
Foi minha vez de ficar desconcertado...
_ Sim, mas mesmo assim! É estranho...
Ele me cortou dizendo:
_ Estranho? Lembre o que disse...
Me mediu dos pés a cabeça com um olhar desejoso (eu estava transparente com aquela roupa branca encharcada de suor) e disse:
... _Não sou santo! Sou de carne e osso! E a carne é fraca!
Fiquei totalmente sem palavras! Padre filho da puta! Deu-me as costas e partiu.
Jonas voou em mim querendo saber o que era aquilo tudo. Pat, que vinha em seguida, respondeu:
_ Ainda perguntas? Gabriel chegou por último!
Ambos não entendemos e repetimos a frase na tentativa de entendê-la...
_ Chegou por último? Como assim?
Ela riu e disse:
_ Quem chega por último é a mulher do Padre!
Jonas caiu na gargalhada e ela em seguida. Virei piada do Círio!
Fomos andando atravessando o comércio até chegar na Avenida Presidente Vargas pra pegarmos um taxi até o carro de Jonas. E lágico que no caminho fui bombardeado com perguntas e mais piadinhas. Liguei pra Arnaldo e descobri que ele estava na Festa da Chiquita. A maior festa Gay a céu aberto do Brasil.
Uma festa que já faz parte do calendário cultural oficial da cidade. É o lado profano do Círio. Tinha apenas um probleminha. Jonas e Arnaldo se detestam! Então tinha que ser rápido no meu propásito, pois menti pro Jonas sobre quem encontraríamos...
Chegando lá, liguei novamente e marcamos de nos encontrar na frente do Hilton Hotel. Que fica bem em frente da bagaça! Chegando Jonas me puxou pelo braço...
_ Seu filho da Puta... Se tivesses me falado que iríamos encontrar com essa bixa eu não viria!
_ Por isso que não falei!
_ E me fez vir pra que?
_ Não ia perder minha carona né?
Ele ficou puto! Mas sabia que passava logo!
Fui pra cima do Arnaldo:
_ Porra cara, você sabia que o Gustavo era padre?
_ Amigo, soube hoje de noite quando o vi passando aqui na frente. Sá quem sabia era o João que é o filho da amiga da mãe dele.
Virei pro João e falei:
_ Cara, você não comentou nada por qual motivo?
_ Ele pede que não fale sobre isso com ninguém, pois não quer ser tratado...
_ Ta, ta, ta... Já sei o texto (Cortei ele).
O menino ficou sem entender nada.
Arnaldo:
_ Amigo, você vai acabar pegando uma pneumonia com essa roupa molhada nesse sereno! Tira essa camisa!
_ Ta louco? Iria ficar praticamente nu aqui!
_ Essa é a intenção! Você está muito gostoso!
_ Ihhh já bebeu quantas? Ta começando a surtar?
Ele riu e me deu um abraço apertado já se aproveitando... Bolinando-me! Jonas logo bufou do meu lado. Arnaldo olhou pra ele e riu sarcasticamente como sá ele sabia fazer. Tipo gargalhada de vilã de novela... Sabia que Dalí não ia sair grande coisa então tratei de me despedir.
_ Me deixa ir antes que “as duas” comecem a se dar unhadas...
Arnaldo riu despediu-se dizendo:
_ Vai por que quer!
Quando chegamos ao carro Jonas não parava de arrumar defeitos (que sá existiam na cabeça dele) no Arnaldo.
_ Nossa, como ele envelheceu heim... Engordou ou foi impressão minha! Ta detonado, coitado! O que o tempo faz né minha gente! O tempo é cruel...
Pat, sem saber que podia ser morta com um golpe sá, disse:
_ Aquele cara? Acabado? Nossa... Ele é lindo! Super gostoso!
Jonas lançou um olhar que doeu até em mim. Expliquei pra Pat que eles não se bicavam. Ela quis saber o motivo e ele mesmo respondeu:
_ Quando Gabriel e eu namorávamos essa bixa fazia pouco da minha cara agarrando esse palhaço toda hora! Ficava no maior chamego e esse tonto deixava. Dizia que era pra relevar que ele estava de porre! Palhação! Lágico que no primeiro dia o botei no lugar dele. Puxei pelo braço e disse: “_Querido vai arranjar outro que esse aqui já ta marcado!”
Lembrei da cena e comecei a rir...
Pat curiosa por mais:
_ E o que ele disse?
_ Não me lembro!
_ Ahhh, mas eu lembro (cortei). Ele disse: “_ Querido, antiguidade é posto... Esse eu marquei com 19 anos”
Pat e eu caímos na gargalhada!
Cá entre nás leitores, acho que no fundo... Lá no fundo... Um morre de tesão pelo outro... Eles são doidos pra ficar juntos! Afinal... Quem desdenha...
...
E lá estava o Padre, lindo, com a batina levantada! Uma bela pica! Virou-se de costas... Sua bunda empinada, toda oferecida pra mim! Comecei a penetrar forte, ouvindo os gemidos profanos daquele moreno de pele clara. Metia cada vez mais fundo até...
...Até ser acordado por Jonas:
_ Acorda menino! Você esta quase furando o meu colchão!
Putz! Que loucura! Estava quase gozando me esfregando no colchão! Dormimos todos na casa do Jonas e fomos brindados com um baita café da manhã que minha ex-sogra fez pra nás. Era domingo de Círio e não via hora de me atracar num prato de maniçoba na hora do almoço em família. Estava detonado. Um trapo. Minhas mãos cheias de calos, bolhas e em carne viva. Minhas pernas cheias de arranhões sem falar na assadura entre as coxas! Meu pé uma desgraça. Mas super emocionado por mais um ano ter feito parte desse momento. E não parava de pensar no Padre!
Almocei em família. Comi tanta maniçoba que quase passo mal! Fiquei o resto do dia de cama. Besuntado de cataflan gel por todas as partes do corpo. Mas nada disso impediu minha euforia quando recebi uma ligação do Arnaldo:
_ Oi amigo, ainda vivo?
_ Sim amigo, uma parte de mim ainda!
_ Hum... Mas uma visitinha você pode receber?
_ Posso amigo. Venha!
_ Na verdade não é uma visita minha... Gustavo me ligou perguntando seu endereço e numero de telefone. Acho que ele vai aparecer por aí!
Fiquei excitadíssimo!
_ Sério amigo?!! Ta de onda com a minha cara?
_ Não amigo. É sério! Liguei pra justamente você se preparar e não agir como bobo igual está sendo agora!
Rimos!
_ Obrigado amigo!
_ Disponha! Amigo, deixa te perguntar uma coisa.
_ Manda!
_ O Jonas esta namorando com alguém?
(Não falei pra vocês amigos leitores!!)
_ No momento está solteiro. Qual é o interesse? Ta afim?
Ele deu mais uma das gargalhadas sarcásticas e desconversou:
_ Nunca!! Curiosidade apenas. Pra saber quem seria o louco, além de ti, a namorar aquela coisa!
_ Ai ai... Não vou nem comentar!
Despedimo-nos e fui correndo tomar um banho! Afinal, meu Padre não podia chegar e dar de encontro com um Vick vaporub humano, pois exalava mentol! Peguei um short branco do timão bem folgado, daqueles com a malha bem fina e transparente já com uma cueca embutida (que não esconde nem prende nada). Era a única peça que cobria meu corpo! Espirrei pequenas doses de JAZZ em partes estratégicas do corpo: Orelhas, cangote, no meio do peito, umbigo e nos pêlos pubianos que estavam bem aparados como de costume. Depois das duas mais longas horas de minha vida recebi o telefonema dele:
_ Olá, sabe quem fala?
_ E tem como esquecer esse sotaque?
Ele riu sem graça o que me fez diminuir o acelerador. Não podia espantá-lo dessa vez.
_ Ligando pra saber como estais. E me despedir, pois vamos embora na terça.
_ Pois é! Tô sabendo. Pena não poder sair com vocês! Mas to muito detonado por causa da corda. Não consigo nem me mexer direito! (Mentira! Mexia-me bem! Doído, mas mexia! Porém achei melhor mentir para que ele perdesse o medo de vir me visitar)
_ Você não consegue se mexer!
_ Não muito! To muito dolorido...
_ Então vou passar aí para batermos um papo de despedida. Posso?
_ Claro... Venha sim! Quer o endereço?
_ Já tenho... Até daqui a pouco!
Em menos de uma hora o interfone toca. Minha mãe foi atendê-lo. Entrou no meu quarto com cara de desconfiada dizendo:
_ Você está tão mau que pediu extrema unção?
Quando ele entrou em seguida entendi a piada... Ele estava todo de preto, com uma calça social, camisa de botão manga curta e aquela gola de padre com aquele filete branco!!
Minha mãe pediu a benção e retirou-se. Ele sentou-se na poltrona ao lado da minha cama, de frente pra mim, já perguntando como estava me sentindo...
_ No momento estou espantado! Precisava esse colarinho? Porque não veio com a batina completa logo!
Ele riu...
_ A batina raramente usamos. Sá em celebrações. Mas esse colarinho que você se refere, que chamamos de “clergyman” ou colarinho romano, usamos sempre.
_ Não lembro dele no dia em que nos conhecemos...
_ É... Tudo bem... Usamos quase sempre! Melhor assim?
Rimos.
_ Estava na paráquia que me hospedou... Por isso estou usando. Mas estava me referindo a como você está se sentindo fisicamente...
_ Bem melhor agora...
Pela terceira vez o deixei vermelho!
_ Trouxe um sorvete! De tapioca.
_ Obrigado! Não precisava! Pode colocar no frigobar...
Minha mãe aparece novamente trazendo tigelas e colheres:
_ Meu filho estamos de saída pra ir lá na sua tia. Qualquer coisa nos ligue. A benção mais uma vez seu Padre...
Estávamos enfim sás!
Falamos de música. Ele adorava MPB e era muito fã de Elis Regina e Adriana Calcanhotto.
_ Se quiser pode colocar um CD. Sá escolher.
Ele ficou espantado com a quantidade de CDÂ’s que eu tinha.
_ Nossa... Imagine quando você tiver com 60 anos... Terá que ter uma casa sá pros seus discos e DVDÂ’s...
_ Já me falaram isso.
Rimos.
Ele escolheu SENHAS da Calcanhotto para tocar. E sentou-se novamente. Percebia-o olhando pro meu corpo... Tentava disfarçar, mas seu desejo era maior. E lágico que eu dava uma ajudinha para seu descontrole. Me alongava de tempo em tempo, fazendo minha barriga esticar e mostrar cada vez mais meus gomos. Acariciava meu peito como se estivesse coçando... Aquela coceirinha bem gostosa. E isso me deixou excitando. O que claramente percebia-se naquele short fino e branco de cueca folgada. Ele pediu para ver minhas mãos calejadas pela corda. Mostrei-as...
_ Nossa cara! Deve doer!
_ Sim! Dái! Preciso de carinho...
Apoiei a minha cabeça em um dos meus braços por trás oferecendo minha axila definida de pêlos aparados para seu deleite. Balançava minha perna flexionada e a abria fazendo o lado do short subir deixando uma visão parcial do meu saco e parte do meu cacete. Minha amostra o deixou atordoado... Perdido no raciocínio não terminando suas sentenças. Eu ria. Adorava jogos de sedução. E a idéia de estar atentando um padre me deixava com uma adrenalina a mil por hora. A mesma adrenalina que senti quando seduzi o meu primeiro hetero! Eu realmente mereço o inferno!
Momento de silêncio entre nás, momento exato em que Adriana cantava os versos:
“Eu gosto dos que tem fome
Que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...”
O clima estava pegando fogo, e para tentar acalmar Gustavo lembrou do sorvete:
_ Vamos tomar o sorvete?
_ Vamos. Você pode me servir?
_ Sim, claro!
Passou-me a tigela com sorvete e sentou-se novamente. Se aquilo foi uma tentativa de congelar meu fogo... O tiro saiu pela culatra. Estava com o Diabo preso em mim... Agindo por mim... E propositalmente deixei cair sorvete no peito, e como estava um pouco derretido, foi descendo pela minha barriga ao encontro do umbigo onde fez morada. Olhei pra ele e vi que estava quase pra pra explodir... Passei meu dedo no umbigo e fui recolhendo a lambança. Limpei com a boca. Ele gemeu baixo! Olhei pra ele e ri cinicamente. Limpei meu peito, deixando todo eriçado e disse:
_ Caraca... Gelado! Bem gostoso!
E lambi novamente o dedo.
Vi que ele estava excitado. O volume na sua calça cresceu visivelmente. Dei minha cartada final. Levantei-me. Meu pau estava pesado demais para aquela cuequinha fina, estava quase rasgando o pano fino. Fiquei em pé no lado de sua poltrona. Com minha pica em direção ao seu rosto. Ele estava suando, nervoso. Peguei o resto do sorvete que tinha e derramei no peito... Puxei o elástico do short fazendo com que escorrese todo, melando meu pênis. Ele olhava fixamente, sem perder nenhum detalhe do meu show. Fui arriando a parte da frente cobrindo meu pênis com a mão, deixando uma parte amostra. Ele foi aproximando o rosto. Tirei a mão do meu Pau fazendo-o pular batendo na cara do padre melando-a um pouco de sorvete. Ele se assustou e me olhou... Peguei firmemente seu queixo e me abaixei. Lambi suas bochechas, limpando a sujeira que meu pau fez. Depois de limpo beijei sua boca, fazendo-o gemer e grunir sons incompreensíveis. Ofereci mais uma vez meu nervo melado de sorvete misturado com o xerez de minha excitação.
Lá estava eu. O masculino de Eva! Ou a prápria serpente, oferecendo o fruto proibido. Honrando a tradição, meu Adão também não resistiu. Caiu de boca fazendo-me gemer alto! Ele chupava meio sem jeito, sem técnica. Arranhando-me com os dentes. Lambia todo o melado deixando meu pau limpo! Foi seguindo a trilha de sorvete até chegar a meu peito. Ele lambia ferozmente. Mordiscava o bico com carinho alternando com chupadas fortes. Enchia a boca como se quisesse que dele saísse mais sorvete. Atendendo seu pedido mudo peguei mais sorvete, melando meu peito. Ele não desperdiçava nenhuma gota! Chupando-me em todas as partes que o gelado escorria... Começou a masturbar meu cacete de leve, Ã s vezes apertando-o com força me dando espasmos de prazer.
Desabotoei seu cinto enquanto tentava arrancar aquela língua dando chupadas fortes. Livrei-o das calças e de uma cueca ridícula que quase me fez brochar! Ele tinha pernas bem divididas, não muito grossas, cumpridas, bem definidas. Sua panturrilha era grande, lembrando pernas de nadador! Ele não tinha muitos pêlos, e pra minha surpresa tinha aparado os púbicos, oferecendo-me um cacete médio e grosso! Quem disse que padre não se cuida?
O peguei pela cintura com força. Fazendo seu Pau duelar com o meu enquanto ele chupava minha língua. Ainda pela cintura o girei rapidamente esfregando meu pau na sua bunda. Ele gemeu! A bunda era bonita. Não era das carnudonas, não lembrava uma maçã, nem um pandeiro... Mas era rígida, malhada! Um toque de leve no seu ânus, com pêlos finos, o fez arrepiar-se todo. Rocei meu pau duro entre suas nádegas e ele rapidamente curvou-se me oferecendo aquele buraquinho. Ajoelhei-me pra contemplar aquela estrela piscando, clamando por minha vara. Abri bem aquelas bochechas e passei a língua de leve. Meu padreco gemeu alto e deu um soco na poltrona que se apoiava! Dei mais linguadas que o faziam tremer todo. Peguei mais uma colher de sorvete e melequei aquele rêgo. O cara quase desmaiou de tesão. Comecei a tomar sorvete na melhor taça do mundo! Enfiava minha língua bem fundo. Penetrando! Ele virou-se e me beijou novamente. Encheu suas mãos em minhas nádegas, olhou-me desconfiado e pediu:
_ Posso?
Eu ri e disse:
_ Não peça nada... Faça!
Ele deu a volta por trás de mim e foi descendo meu short contemplando minha bunda.
_ Nossa! Sua bunda é... Divina!
Péssimo adjetivo levando em consideração a situação!!
Ele ajoelhou-se e ficou admirando meu rabo. Aproximou seu rosto e... Cheirou!! Sim... Cheirou! Ficou cheirando toda minha bunda e começou a beijá-la. Beijos que estavam fazendo-me cácegas. Peguei por sua cabeça levando-a em direção ao meu ânus. Ele entendeu o que eu queria e me enfiou a língua também. Tentava me penetrar o máximo que conseguia arrancando-me gemidos intensos. Meu pau estava quase estourando. As veias pulavam de tão grossas! Virei-me procurando seus lábios, provei o gosto do meu ânus! Comecei a desabotoar levemente sua blusa, mas não deixei que a tirasse. Afinal aquela gola romana fazia meu tesão triplicar! Vi que tinha uma bariguinha saradinha. Um peito gostoso sem excessos. O magro malhado... Falei:
_ Cara, pra um padre você tem um corpo muito gostosinho!
Ele riu envaidecido e disse:
_ Jogo futebol com amigos e curto esportes. Se Deus me deu esse corpo, tenho que cuidar bastante dele! Concorda?
Não sei o que me passou pela cabeça... Mas a resposta saiu naturalmente:
_ Amém!
Ele fez cara feia... Mas antes dele dizer qualquer coisa caí de boca em um de seus peitos. Ele gemeu alto e arranhou minhas costas! Mamei os dois alternando com lambidinhas no bico e leves mordidinhas. Ele entregou-se e fui deitando-o em minha cama sem desgrudar minha boca de seus peitinhos. Ele me descabelava, apertava meus braços, mordia meu ombro! Ele estava enlouquecido! E eu mais ainda... Chupava seu pescoço e o beijava todo! Beijava sua gola branca... Fui descendo minha boca por sua barriga arrancando suspiros... Até chegar ao seu pênis ereto! Apertei com força. Passei a ponta da língua na pontinha melada... Ele gemeu se contorcendo todo. Engoli sá a cabeça, fazendo uma chupetinha. Ele falava bem baixinho:
_ Isso... Ta gostoso! Assim...
Fui engolindo sua vara toda, como era mediana cabia inteira na boca. Ele olhava incrédulo! Acariciava meus cabelos e forçava minha cabeça fazendo-me sufocar! Fui levantando suas pernas, deixando-o na posição de frango assado e fui chupando seus testículos... Bago por bago... E fui descendo. Quando dei uma lambida entre seu bago e ânus ele pirou! Gritou alto:
_ Gostoso filho da puta!!
E em seguida pediu desculpas...
Achei graça. Como se o palavrão fosse o pior dos pecados naquele momento!
Outra vez chupei aquele cuzinho. Sendo que agora, nessa posição, podia observá-lo melhor! Era um tom mais escuro que sua pele. Acumulei toda minha saliva e cuspia nele. Deixando bem melado. Comecei a meter um dedinho. Ele reclamou!
_ Relaxa! Fica relaxado. Sei que você vai gostar!
E assim o fez! Metia minha língua junto com o dedo. Lubrificando a passagem e deixei-o acostumar. Fiquei lambendo em baixo do seu culhão esperando aquele cu pedir por mais... Não demorou pra ele começar a piscar! Queria mais... Fui metendo outro dedo bem de leve! Ele ria de prazer e apertava o lençol de cama.
Abri a gaveta do criado mudo e peguei o lubrificante e um preservativo. Enquanto encapava meu Pau metia a língua naquele cu que não parava de piscar! Passei bastante KY no seu buraco. Enfiei meu dedo besuntado bem fundo e lambuzei também meu pau plastificado e coloquei na entradinha. Fui metendo lentamente ganhando terreno. Como alguns já sabem, meu pênis é em formato tipo cone, então entra sem fazer estragos e vai te preenchendo conforme sua elasticidade vai liberando. E assim foi! Sendo que na metade, na qual meu pau já esta bastante grosso, meu padre sentiu dor e pediu pra parar. Abafei suas queixas com meus beijos. Apertava os bicos de seus peitos com meus dedos até ele acostumar com a dor. Nem precisei me mexer... Ele mesmo foi puxando meu quadril, fazendo seu práprio ritmo. Quando estava todo dentro dele comecei o vai-e-vem de leve. Ele gemia com cara de choro. Apertava minhas costas cravando as unhas em minha pele. Causando-me uma dor gostosa! Excitando-me mais. Falou no meu ouvido:
_ Mete com força macho!
Isso me tirou do sério! O virei de posição drasticamente, deixando-o de quatro. Apontei e fui invadindo aquele canal quente e faminto! Comecei a meter com força. Ele gemia de dor e de prazer! Dizia que estava doendo... Que eu estava rasgando o cu dele. Mas não pedia pra parar! Gemia cada vez mais sá pra me provocar! Ele mesmo abria as bandas de sua bunda para me dar mais passagem!Ele mordia o colchão da minha cama para abafar seus berros. Seu cu começou a piscar no meu pau. Avisando que o gozo estava práximo. Aumentei o ritmo das estocadas e ele, não aguentando mais, gozou com meu pau enterrado na sua bunda.
Ele estava morto de cansado, mas ainda achou fôlego pra bater uma pra mim... Eu estava quase gozando... Pedi para lamber seu cu. Ele ficou de quatro na cama! Aquele buraco tava estraçalhado! Todo avermelhado devido minhas pombadas! Pela quarta vez o fiz ficar vermelho hehehe, com o cu vermelho! Anunciei meu gozo e ele sentou-se na cama para ver o espetáculo! Gozei no seu peito, sujando seu colarinho. Ele olhou meu pau gozado aproximou-se e... Cheirou! Limpou sua gola e disse:
_ Profanastes meu colarinho!
Eu ri!
Joguei-me na cama ao seu lado, com a respiração ainda ofegante. Ele ainda hipnotizado com meu pau que ainda pulsava! Pegou o resto do sorvete, que já estava todo derretido e jogou, misturando com meu gozo. Lambeu tudinho matando-me de prazer e cácegas. Limpou-me sem deixar cair uma gota se quer na minha cama. Ficamos nos beijando, ambos de pau duro, até cairmos no sono!
Ele me acorda cinco da manhã já tomado banho e arrumado.
_ Tenho que ir antes que alguém de sua casa acorde! Não terei condições se sua mãe me pedir a benção novamente!
Rimos juntos.
Chamamos um taxi pelo telefone. Descemos as escadas tentando não fazer barulho e rapidamente o taxista chegou. Ele olhou-me no fundo dos olhos e disse:
_ Foi realmente um prazer te conhecer!
_ O prazer foi todo meu
_ Até ano que vem!
Sorri e disse:
_ Se Deus quiser!
Ele fez cara feia de novo... Eu ri!
Subi feliz da vida e ao entrar no quarto dou de cara com minha mãe!!
Ela estava visivelmente irritada... Disse:
_ Filho. Não ligo pra o que você faz ou deixa de fazer. A vida é sua e quero sua felicidade! Mas a partir de hoje, não quero você trazendo ninguém pra cá. Essa é minha casa! E não um motel! Quando você estiver namorando seriamente, terei o maior prazer em conhecer e de receber quem quer que seja aqui. E seu namorado poderá dormir quantas vezes quiser. Com minha total aprovação! Mas assim não!
Sei que minha mãe estava irritada não pelo fato de passar a noite com alguém... E sim por esse alguém usar batina!
Ela continuou:
_ Mas com uma condição.
_ Qual mãe?
Amanhã você irá se confessar!
_ O que mãe? Sabes bem o que penso em relação a isso...
_ Sei, mas se você quer o meu respeito, tem que respeitar minhas convicções também. Você não pedirá perdão por ser gay! E sim por se relacionar com...
Eu completei:
_ Um Padre!
Ela gaguejou e disse:
_ Isso mesmo... Iremos amanhã mesmo!
_ Tudo bem mãe... Farei pela senhora!
E fomos à igreja de uma paráquia distante... Lágico que ela não teve coragem de me levar na que ela frequentava ...
A Igreja era simples e bonita. Com peças antigas bem conservadas e arcaicamente mantinha o confessionário de madeira. Fiquei esperando o padre aparecer. Estava morto de vergonha. E desce um padre branco, calvo um pouco cheinho. Uma graça! (Pra quem não sabe... Também sou chegado num fofinho!) Pensei comigo mesmo...
_ Isso não vai dar certo!
Ele cumprimentou-me e entrou na cabine. Minha mãe do banco apontou a outra porta e disse para eu entrar... Entre nás havia uma janela vazada que nos deixava cara a cara.
_ Padre, sá me confessei no dia que fiz minha primeira comunhão... Acho que faz dez anos.
_ Muito tempo meu filho!
_ Pois é! Não acredito na igreja. Não frequento. Mas tenho Deus no coração! E procuro seguir a filosofia de “não fazer com os outros o que não quero que façam comigo”.
_ Já é um átimo caminho meu filho! Mas se você não acredita na Igreja porque está aqui?
_ Foi minha mãe que me pediu!
_ O Que você aprontou?
Ele falou de um jeito engraçado e me fez rir.
_ Padre... Sou Gay! E não acho que isso seja pecado então se puder me poupar de qualquer comentário a esse respeito agradeceria pois não vou mudar! E estou disposto a encarar qualquer inferno pela minha felicidade! Não vim aqui pedir perdão por isso...
_ Continue...
_ O lance é o seguinte...
Comecei a conter o que ocorreu... E percebi que o Padre estava bem curioso... Perguntava detalhes!!
_ Com sorvete meu filho?
_ Isso padre...
Quando eu dizia “resumindo” para encurtar o papo ele dizia:
_ Não meu filho. Tem que me contar os detalhes todos!
E assim o fiz! O padre estava suando que nem condenado. Limpava o suor com um lenço...
_ Pois é padre! Foi isso!
_ E você esta arrependido de seus atos! Pois a confissão é isso meu filho! Arrepender-se!
_ Arrependido? Não padre! Pelo contrário! Foi bom demais e sá de falar estou super excitado!!
É eu vou pro inferno!!
O Padre ficou nervoso... Disse bem baixinho:
_ Sério meu filho? Me mostre!
Fingi estar sem graça e levantei-me mostrando o volume pela calça... Ele disse:
_ Assim não vejo direito...
Sacana! Desabotoei as calças olhando a cara nervosa do Padre. Mostrei esticando a cueca. Ele fez sinal com o dedo para abaixa-la. Primeiro coloquei a cabeça pra fora. Passei o dedo na ponta espalhando o meladinho nela toda e fui descendo a cueca. Ele não sabia o que fazer. Estava nervoso! Aproximei minha Pica da janelinha. Ela não entrava pela fresta, sá a pontinha mesmo! Disse:
_ Esta vendo agora padre?
Ele aproximou-se e... Cheirou! – Será que é mania de Padre cheirar partes íntimas? – Não resistiu e passou a língua provando meu néctar.
...
Saí da cabine suado...
_ Vamos mãe!
_ Ele não te deu penitência?
_ Vamos mãe!
No carro ela me indagou...
_ Contou tudo?
_ Sim. Nos mínimos detalhes!
_ E ele?
_ Marcamos um encontro na sexta! Mas não esquente. Não o levarei pra sua casa!
Depois disso minha mãe começou a ver a Ígreja com olhar mais crítico... Mais real!
E eu tinha dois padres a minha disposição! Sendo que um era apenas uma vez por ano... Se viciou no Círio... E em mim...
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