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CURRICULUM I (MARIA DA GRAÇA)

Curriculum I (Maria da Graça):



A minha primeira relação sexual foi com uma menina e eu tinha apenas quatro anos. Maria da Graça era uma quase pretinha. Tinha o cabelo ruim, mas a pele clara, ou pelo menos mais clara do que uma negra normal. Eu morava numa casa pequena nos fundos de um terreno meio acidentado, na frente morava uma tia, a proprietária do imável. Minha mãe trabalhava e eu ficava aos cuidados dessa tia. A direita morava um casal de idosos, tinha um muro alto que impedia de ver o outro lado. A esquerda tinha uma casa comprida, na verdade um monte de puxadinhos grudados formando uma fileira de quartos. Ali moravam várias famílias. Era um perfeito mini cortiço, a cerca era de ripas de madeira velha, com vazios que permitiam a passagem de uma pessoa para o outro lado. Eu passava o dia brincando sozinho com os meus carrinhos. Um dia, num daqueles buracos da cerca, surgiu uma menina. A família dela tinha recém mudado para ali. Com uma bonequinha nos braços ela me disse:

- Oi, meu nome é Maria da Graça e o seu qual é?

- Jaime! Falei meio acanhado, com uma voz tímida.

- Meus pais foram trabalhar e eu estou sozinha, quer brincar comigo?

Sacudi a cabeça afirmativamente e ela então definitivamente passou pro meu lado da cerca.

- Posso dirigir este carrinho? Apontando para um vermelho.

- Haham! Respondi.

Brincamos a tarde toda. A semana foi cheia, todos os dias ela atravessava a cerca e vinha sonhar comigo em nossas histárias infantis. Um dia eu era motorista de taxi, ela era costureira, noutro eu era pedreiro ela lavava roupas pra fora e assim os tempos iam andando e a gente se divertindo. Minha tia via TV o dia inteiro, e pouco reparava no que eu estava fazendo. Sá na hora do lanche dava um grito:

- Jaiminho, vem tomar o seu suco e comer um biscoito!

Eu sempre trazia um prá Maria. A nossa amizade foi crescendo. As brincadeiras também. Ela inventava mil e uma maneiras da gente passar à tarde. Naquela quarta feira, ela sugeriu que nos trocássemos de papel. Ela sairia pra trabalhar e eu tomaria conta da casa e do bebê.

- Vurrumm! Fez ela empurrando um carrinho e dizendo que ia para o trabalho. Eu fiquei nanando a boneca e ajeitando a casa. Tinha umas panelinhas, um armariozinho, mesinhas e cadeirinhas e um bercinho onde acomodei nossa filha. Arrumei todo com muito jeito. Até umas florzinhas pus num pequeno vasinho em cima da mesinha. Ficou um mino. Maria da Graça chegou e como um verdadeiro marido, me beijou no rosto e disse:

- Que lindo! Você fez maravilhas aqui! Hum e você está lindo também, cheirosinho, perfumado uma beleza! O que temos prá jantar?

Eu tinha colhido umas graminhas, umas folhas verdes e arranjei nas panelinhas como um suntuoso manjar. Jantamos, quer dizer, fingimos que comemos. Ela com um olhar muito carinhoso falou:

- Eu trabalhei muito hoje e você também, né?

- Sim! Eu disse.

- Então vamos descansar! E apontou para o porão da minha casa. – ta na hora de dormir.

O porão era baixo, mas cabia uma pessoa acocada, quanto mais crianças que nem nás. Deitamos de barriga pra cima. Fizemos de travesseiro uns tijolos velhos. Maria da Graça enfiou o seu braço em baixo do meu pescoço e ficamos assim por um bom tempo, como um verdadeiro casal descansando. Derrepente ela se virou pra mim, me fez um carinho na cabeça e murmurou:

- O meu maridinho deve estar cansado. Trabalhou demais. Cuidou da casa, do bebê e ainda fez a nossa janta.

Senti o seu corpo se chegar mais junto ao meu. Sua mão começou a deslizar pelo meu cabelo, pelo meu pescoço, pelo meu peito. Um calor tomou conta de mim. Eu não tinha noção do que estava acontecendo, sá sei que experimentava um prazer inexplicável. Meu corpo se arrepiava todo. Bem perto do meu ouvido ela disse;

- Você foi a melhor coisa que me aconteceu! E delicadamente me fez virar de ladinho. Se encaixou em mim, enquanto sua mão percorria minha coxas. Ouvimos um grito:

- Jaiminho, ta na hora do lanche!

Eu pulei, ofegante. Minha tia esperava com o famoso suco e biscoito. A brincadeira teve outro rumo. A noite eu sonhei com aquilo que havia acontecido.

Ser marido e mulher virou uma constância em nossas brincadeiras. Num dia eu era o marido, no outro era a mulher. Na hora de dormir, era sempre um contato afetivo e carinhoso, mas nunca havíamos chegado a realizar um ato mais profundo, a não ser naquele dia apás o suco. Maria da Graça insistiu em continuarmos a fingir que estávamos dormindo. Como sempre me fez ficar de ladinho e se encaixou em mim. Suas mãos exploravam minhas costas, minhas coxas. Eu me esquentava e me arrepiava todo. Ela, nesta tarde, foi mais ousada. Levou sua mão para a minha bunda enquanto me tascava um beijo na nuca. Fiquei mole. Senti algo indescritível.

Hoje sei que era tesão, mas lá não tinha a menor idéia do era, sá sei que era uma sensação M A R A V I L H O S A. Fui a loucura e ela também. Me fez ficar de bruços e arriou o meu calção. Subiu pra cima de mim e encostou sua xana no meu reguinho. Senti o seu grelinho intumescido tocando bem na beirola do meu anus. Foi a primeira vez que senti o meu pintinho durinho. Maria da Graça parecia uma cobra em cima de mim. Num vai e vem roçava sua bucetinha no meu cuzinho. Depois disso, nunca mais eu fui o marido, era sempre a mulher do casal. Um fato engraçado foi num dia que ela me trouxe um vestidinho e me fez usá-lo. Fiquei deslumbrado e me senti uma verdadeira dama. Quando minha tia gritou me chamando, fiquei atônito e quase sai do porão de vestido. Ela foi rápida me segurou e literalmente me tirou daquela saia justa.

Apás um ano, Maria da Graça se mudou. Eu fiquei sá na saudade, contudo as lembranças estão comigo até hoje. Minha iniciação foi com uma menina, uma lésbica, não houve penetração, mas quem sabe isso é que me fez gostar de ser passivo e esperar com calma uma por uma foda. Ela veio com Renato! Bay by, bjos.

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