O que passo a contar aconteceu já a alguns anos, e foi determinante para minha vida, eu estava indo para a Itália, mais precisamente Milão, a fim de cursar uma bolsa de mestrado em marketing internacional, que ganhei num concurso aqui no Brasil. Embora eu seja italiano de nascimento, nasci em Gênova, devido ao fato de ter vindo morar no Brasil, com cinco anos, ainda não conhecia aquele país e tudo para mim seria surpresa ou no mínimo novidade, para não me sentir deslocado demais e também porque a bolsa não cobria hospedagem, que na Europa não é nada barata, me inscrevi num programa de hospedagem para estudantes, onde casas de família colocam vagas a disposição de estrangeiros. Sai do Brasil resignado a passar dois anos na casa de simpáticos velhinhos, aposentados, com a casa cheia de gatos e musicas antigas tocando no gramofone, como as famílias européias antigas que se vê nos filmes, qual não foi minha surpresa, chegando lá, quando vi meus anfitriões, um casal de jovens profissionais liberais, na faixa dos 30 anos, ele advogado de causas tributárias, ela médica dermatologista e professora da universidade onde eu estudaria. Milla era uma mulher alta, 1,75m, magra, 56k, com cabelos cacheados castanhos caindo-lhe aos ombros, uma bela romana, ele Giorgio, era também muito bonito, um siciliano de 1,86m, com um corpo bem trabalhado pelas partidas de tênis que jogava com muita frequência a que me ajudaram a aperfeiçoar meu jogo. Muito receptivos e simpáticos, desde o primeiro contato, fizeram com que eu rapidamente me sentisse "em casa", não tinham filhos, eram casados há dois anos, o que deixava a casa muito silenciosa e por vezes com um ar de abandono, eu achava maravilhoso, pois meus estudos avolumavam-se a cada dia e a necessidade de dedicar muitas horas diárias a leitura e dissertações era cada vez mais premente. Um dia, quase um mês de convivência depois, perguntei-lhes o pro que de oferecerem vaga a estudante, e principalmente da América latina que lá é muito discriminada, Giorgio me respondeu que tinham vontade de morar aqui, especificamente em Fortaleza, cidade que conheceram em férias e pela qual se apaixonaram, e para isso teriam de aprender o idioma, o que de fato exercitávamos, além disso ele ausentava-se por longos períodos a trabalho e Milla ficava queixosa da solidão. O tempo ia passando e nossa amizade, e por que não dizer, intimidade, também, eles eram muito liberais e não tinham o habito de fecharem portas, como a casa tinha apenas um banheiro, apesar de ser muito confortável, várias vezes um abria a porta do banheiro enquanto o outro se banhava, saindo sem qualquer constrangimento. As viagens de Giorgio ficavam cada vez mais frequentes e, em uma destas ocasiões Milla estava na sala ouvindo musica comigo, na verdade eu estava lendo e nem me apercebia muito da presença dela, quando irrompeu em um choro convulsivo, eu mais do que depressa larguei o livro e me acerquei dela, aconchegando-a em um abraço forte, eu sabia que não podia ser nenhum mal físico, pois havíamos passado uma bela tarde, então sá restava ser algo emocional e não me sentia em condições de interrogá-la, apenas aconchegá-la e assim ficar. Ficamos muito tempo, não sei quanto, ali, abraçados e calados, era inverno, a lareira acesa, o vinho pela meia garrafa, que ela tomava sozinha, e o calor intenso de nossos corpos colados, assim ficamos e acabamos adormecendo, abraçados, sem nada dizer. Meu coração apartir daquela noite se encheu de ternura por aquela bela mulher, e senti que a reciproca era verdadeira, mas nada aconteceu por mais uns quinze dias. Giorgio novamente viajou, desta vez para Perugia, iria ficar quatro dias fora, nossa vida corria normalmente como se nada tivesse ocorrido, pois nada comentamos, nem procedia que isso ocorresse, mas mais ou menos as três horas da madrugada fui acordado por um movimento em minha cama, Milla sentara-se nela, estava roupão atoalhado, uma peça escura que dificilmente discernia na escuridão, estava me olhando fixamente, eu quieto fiquei para que pensasse que ainda dormia, aos poucos ela se aproximou de mim e afagou minha barba, que mantenho sempre bem aparada, com muito carinho, sua mão subiu para meus cabelos, desceu pelo meu rosto. Ela foi se aproximando, minha cama era de casal, e debruçou-se sobre um braço e com a mão livre acarinhou meu peito, subiu para meus ombros e encheu-me de dúvidas, pois não podia prescindir da hospedagem que tinha, fiquei sem realmente saber o que fazer. Aos poucos seu rosto se aproximou de mim e me cheirou o cabelo, o pescoço, a rosto, seus lábios tocaram os meus e fui sendo beijado sem reagir, mas como não é possível fingir a excitação passei meu braço por redor de seu pescoço e a puxei para mim, colando seus lábios aos meus, beijamo-nos longamente, sua língua quente e havida percorriam minha boca e enlaçava-se a minha, eu por minha vez penetrava com a minha sua boca e repetia o mesmo ritual, aos poucos nossas bocas se afastavam e beijos se distribuíam pelo rosto, olhos, queixo, lambíamos nossos lábios, e os mordiscava-mos. Suas mãos apoiadas na cama trouxeram aquele corpo maravilhoso de encontro ao meu, ficamos colados e percebi que sob o roupão apenas uma calcinha cobria seu corpo, meu outro braço deslizou por suas costas e aos poucos foi subindo pela coxa direita, e que coxa, rija, macia, delineada, encontrando sua nádega, sentindo o calor da pele, os pelos de seu corpo se eriçando e eu por minha vez em plena ereção. Eu estava vestindo uma camiseta e cuecas samba canção, ela agilmente retirou minha camiseta e passou a lamber meus mamilos, meu peito, alisar meu corpo, descendo pelas coxas, pernas, pés, área que é para mim de extrema sensibilidade, lambendo-me sem pressa, sem vontade de acabar ou chagar a algo, com a certeza do inevitável. Eu coloquei as mãos em seus ombros e a puxei para mim, despi-lhe o traje que a cobria, girei na cama deitando-a de costas, passei a lamber-lhe o corpo, o peito, os seios, médios, de mamilos pequenos e rijos, a barriga, nossa, que barriga maravilhosa, seu umbigo, desci pelas coxas mordiscando-lhe e puxando alguns pelos com os dentes, os joelhos, macios e suaves, as pernas, os pés, onde mordisquei e lambi os dedos e o intervalo entre eles, virando-a de costa, apás um rápido giro na cama. Fui subindo por suas pernas, lambendo a parte posterior dos joelhos, subindo pela parte interna das coxas, mordiscando suas nádegas, as costas e parando em seus ombros que foram demoradamente massageados. Em sua nuca fiz uma parada especial, eu sou maluco por nuca, mordisquei lambi, mordi, enquanto minhas mãos agarravam seus seios, descendo depois para adentrar em sua calcinha e descobrir pela primeira vez sua intimidade. Neste movimento desci novamente e removi suas calcinhas, aproveitando desta vez para deslizar minha língua por entre suas nádegas sentindo seu gosto e perfume, e que perfume, de mulher linda, cheirosa, bem cuidada, sua vagina com os lábios depilados, intumescidos pelo tesão, onde penetrei com minha língua, e depois com meus dedos, erguendo apás sua perna e virado-a de lado, virando meu corpo, em atenção a seu pedido, quando fui abocanhado, deliciosamente abocanhado. Por algum tempo nos lambemos e chupamos e cheiramos, e deliciosamente nos entregamos, com um tesão indescritível, apás isso, pela primeira vez nos olhamos nos olhos, nos abraçamos de frente, juntos suspiramos e fatalmente deitamos para que eu finalmente entrasse naquele paraíso onde cadenciadamente fomos nos movendo e aumentando a intensidade gradualmente dos movimentos e da penetração. Como consigo segurar meu gozo por muito tempo, ela teve alguns orgasmos até que finalmente eu a inundasse, apás isso deitei-me sobre ela que me abraçou com força e nada disse, ficamos assim por algum tempo, imáveis, a respiração acalmando, suavizando o suor de nossos corpos. Fiquei deitado ela levantou-se foi a sala e trouxe um Valporiccela para bebermos, um único cálice, o que entendi como um compromisso de cumplicidade que selava-mos. Apás bebermos ela deitou ao meu lado e eu deitado de lado fiquei admirando e afagando seu corpo, seus cabelos, seus mamilos, e a vontade foi novamente crescendo em nás. Novamente nos beijamos abraçamos e começamos novamente todo o ritual, a madrugada já ia longe e o fogo não abrandava, incendiando nossos corpos, subi novamente em seu corpo e quando fui penetrá-la, ela apoiou os pés na cama e ergueu o corpo, sua mão segurou-se e dirigiu-me para um acesso que até então ainda não havia visitado, aos poucos fui entrando e vendo seu rosto denunciar o prazer que sentia, assim foi feito, olhando-a nos olhos e penetrando-a até que atingimos um grande e completo orgasmo. Nossa vida mudou, muito, como mudou, apás aquele dia cada vez que tínhamos a oportunidade de um rápido beijo escondido, um passar de mão, um sussurro, telefonemas furtivos, um verdadeiro romance, inesquecível romance, até que Giorgio viajou e vi o paraíso se abrir novamente para mim. A noite, lareira, nás dois despreocupados no tapete afegão no chão da sala, beijos, carícias, vinho, relaxados por havermos transado gostosamente, a porta da varanda se abre, Giorgio entra, eu me assusto, ele diz que eu fique calmo, ele já tinha visto muito pela janela, abriu o sobre-tudo, tirou o chapéu, desamarrou a gravata, despiu a camisa, tirou os sapatos, as meias, desafivelou o cinto.... ..... mas isso eu conto na práxima vez e digo per te, per que mio amore sono due amore, casais que queiram me conhecer escrevam para roger40poars@hotmail.com atualmente moro no Rio Grande do Sul, Brasil