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MEU AMIGO ME AMAVA - CAPÍTULO 26 - CORREÇÃO

Meu Amigo me Amava – Parte XVI



Depois de ter desabafado para o Jhonny, ele se levantou, e foi caminhando em direção ao carro, não me disse nda, apenas se levantou e saiu, passou a mão pelo rosto, para enxugar as lágrimas e foi, me deixando ali na areia, apenas eu e o barulho do mar com o céu estrelado, e a confusão em que andava meus pansamentos. Não tive forças... não tive forças pra levantar, pra sair atrás do Jhonny, não tive animo, motivação pra nda. Fiquei ali, chorei muito, e acabei dormindo ali mesmo, na areia da praia, sá acordei com o sol forte no meu rosto. No momento em que despertei, e me dei conta de onde eu estava levei um susto, até me tocar do que havia acontecido foi um choque.



Me levantei e fui em vão tentar me limpar, já tinha pessoas dando suas caminhadas, correndo pela praia, e eu igual um sem teto, de mochila nas costas caminhando na praia, completamente desnorteado, fico até hj imaginando o que as pessoas não pensaram sobre mim, mais isso é outra histária. Fui pra um bar, entrei no banheiro, lavei o rosto, tomei um café, e fui pro escritário. Chegando no escritário todos me perguntam como está o Pedro, digo que ainda na clínica, e fazem inúmeras perguntas e eu tendo que responder a todas mal. Eles percebem que não estou bem, então o chefe me pede pra ir descansar, e que depois eu pago mais esse dia, que é pra eu ficar tranquilo, dou graças a Deus, e vou andando pelas ruas, qdo abro a mochila pra pegar o celular, vejo inúmeras chamadas lah de casa, do meu mano, mãe, então eu ligo pra casa e falo que está td bem, que dormir na casa de um amigo. Não estava com saco pra ir pra casa, então decidi ir pra praia, pensar, sabia que teria outra difícil conversa com o Pedro e que não iria demorar muito, decidi pensar.



Fico ali sentado por uns instantes, viajando naquele mar que hj estava de ressaca, ondas fortes, mesmo com um dia de sol quente, passa-se uns instantes. Pego minha mochila e vou pro ponto, decido ir pra casa, tomar um banho e dormir. Desço e qdo estou entrando em casa vejo o Jhonny saindo no carro do Pedro, nem sei qual foi a desculpa que ele usou sobre está com um carro e não com sua moto novinha, mais o vi, e nem perguntei nda, estava acabado, praticamente me arrastando. Ele fica a me observar do quintal da casa dele, eu sem ter coragem de o encarar, abaixo a cabeça e entro. Chego em casa minha mãe já tinha saído e meu mano tbm pra escola, bato a porta e vou direto pro banheiro tomar um banho, tiro a roupa pela sala mesmo. Pego uma tolha no quarto e vou. Ligo o chuveiro e fico ali, triste, sofrendo, com o coração completamente destruído. Me enxugo, me enrolo na toalha e vou pra cama, tento dormir. Percebo um barulho em casa, penso ser meu mano e nem me levanto, apenas me viro, de toalha mesmo e tento dormir. Percebo alguém se sentar ao meu lado na cama, qdo me viro, é o Jhonny. De início levo um susto, mais depois fico meio envergonhado de estar somente de toalha na sua frente e tento me levantar, ele diz que quer falar comigo, eu tento desconversar, dizer que não estou bem, mais é em vão, ele tranca a porta do meu quarto me pede pra sentar e começa a falar, pela primeira vez ele toma a iniciativa: “Breno, ontem qdo vc disse que não queria mais ficar mais com o Pedro, cara, na boa, pensei que vc fosse me dizer, naquele momento, algo que espero e sonho a u tempão cara, que é ficar com vc. Mas qdo vc disse que não ficaria nem comigo nem com o Pedro, cara, eu tive noção, do tamanho da confusão que eu arrumei na sua vida, sério cara, eu queria sumir, desaparecer, por que eu tive uma confirmação de tudo que eu toco, de todo o lugar que estou perto eu estrago, eu atrapalho. Cara sá quero a sua felicidade, vim aki te pedi sá uma coisa, seja feliz, não termine com o Pedro por favor.” Quando ele diz isso, eu sinceramente logo de início não entendi nda: “Jhonny... cara o que vc está falando? Eu não estou entendendo na boa, Jhonny... Jhonny eu... .” Não consigo completar a frase e começo a chorar, o Jhonny sensibilizado pela minha situação me abraça, me abraça forte e fica ali, parado, não fala nda, sinto o qto o seu coração batia acelerado, e eu ali, somente coberto por uma toalha enrolado na cintura. Ficamos assim por uns instantes, até que ele se levanta e sai. Percebo a porta batendo e ele passando a chave, e finalmente... Durmo.



Acordo umas 3 horas da tarde, vejo a mochila do meu mano jogada no chão, me levanto e o vejo na sala, com a tv ligada, dormindo no sofá, vou direto pra cozinha ainda com a toalha tentar achar algo pra comer, faço um misto quente e tomo um copo de suco de laranja, como e volto pra cama, durmo mais um pouco até que meu celular toca, qdo vejo é da clínica me pedindo pra ir lá. Chegando lah vou direto pro quarto do Pedro, que já está td entusiasmado: “Leke, hj saio dessa clínica, graças a Deus, já não estava aguentando mais ficar preso aqui dentro. O que está havendo, por que dessa cara.” Estava realmente sério e decidido, mais conhecendo o Pedro sabia que ali não seria o lugar, ele faria cena, daria show, e td menos chamar atenção no hospital: “Não... nada, sá que precisamos conversar, mais depois.” O Pedro me pergunta pelo seu carro, digo que está com o Jhonny, e que vamos de táxi, ele me olha, mais não fala nda, a médica disse que já está tudo acertado pois o Jhonny já resolveu td na recepção e saímos. Entramos no táxi e não falamos nda, eu fiquei olhando, observando a paisagem e o Pedro do meu lado, me olhando, sabia que estava rolando algo, e que dessa vez era sério. Nesse trajeto, ao estar do lado do Pedro sentia td ao mesmo tempo, amor, tesão, paixão, sei lah. Sá em sentir o seu cheiro me excitava, parecia uma droga, sei lah. Mais me mantive firme. Chegamos em casa, pago o táxi e entramos em sua casa, ele vê a moto do Jhonny na garagem de sua casa, não fala nda. Entrando na sala sento no sofá, ele vem me abraça, me dá um beijo, mais não respondo, fico frio. “O que está acontecendo Breno, me diz, vc está estranho leke, pow... estou ficando preocupado.” Eu nem penso, tinha que falar, e não existia uma maneira melhor, mais amena de resolver esta situação, então fui objetivo: “Pedro não dá mais. Chega, olha sá, vamos dá um tempo, dá um tempo não, vamos terminar td por aqui entende. Vc é casado, pai de família, a Luciana é uma mulher super legal, não me sinto bem fazendo isso com ela. Na boa Pedro, foi legal, eu curti, vc é um cara especial, mas... melhor agora sermos somente amigos pois é sá isso que desejo de vc agora, sua amizade. No olhar surpreso do Pedro que no choque da reação senta no sofá



Continua...



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