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CHEIRINHO DE PÃO

Cheirinho de pão





Era uma moça simples, adorava jeans e camiseta, assistir novelas e comprar pãozinho quente na padaria. Sim, isso ela adorava, sentir aquele cheirinho de pão quente a deixava louca, em todos os sentidos. O horário da tarde era o mais conveniente, trabalhavam na padaria dois amigos, um de cabelo escuro e outro de olhos azuis, não era galãs, mas era bonitos, e sempre a paqueravam.



Com o tempo a amizade cresceu, embora o moreno fosse mais brincalhão e liberal, ela começou a namorar o padeiro de olhos azuis. Saíam quase toda noite, e transavam muito. O cheirinho de pão a excitava, os beijos na boca a enlouquecia, ele sabia onde tocar, onde acariciar, onde beijar. Começa aos poucos, de leve, na boca, no pescoço, na nuca, ia descendo pelo corpo enquanto a despia tão suavemente que ela nem percebia.



Logo se casaram e sempre tudo era muito quente.



Até que um dia o padeiro trocou de profissão, por um salário melhor foi trabalhar de mecânico, e o cheirinho de pão virou cheirinho de graxa, horrível, brochante.



Mesmo assim o casamento continuava, agora não tão quente, não tão intenso, mais complacente, mais comum, até que um dia...



... um dia o mecânico encontrou o amigo padeiro quando voltava para casa, e o convidou para jantar, colocar os assuntos em dia. Ligou e avisou que levaria um amigo, ela disse que prepararia algo especial.



Foi uma grande surpresa para ela, o moço virou um homem, estava mais bonito, braços mais fortes, uma olhar sereno que transmitia calor, e o mais importante, continuava trabalhando na padaria, o cheirinho de pão o acompanhava. Nesse mesmo instante ela ficou paralisada, sentiu suas pernas trêmulas e um calor por dentro que a muito não sentia. Teve que desviar o olhar um instante, falou que ia buscar um petisco e correu para a cozinha. Lá respirou profundamente, tentou fugir dos pensamentos, mas o cheirinho de pãozinho quente não deixava, não queria admitir, mas estava excitadíssima.



Voltou para a sala com uma porção de frios, os dois falavam dela, lembravam da menina que ficava horas passeando dentro da padaria, ninguém sabia porque...



O marido anunciou que iria tomar um banho antes do jantar, que demoraria um pouco para tirar o cheiro da graxa, foi saindo e disse ao amigo para ficar à vontade, se precisasse de algo, bastava pedir a ela.



Ela percebeu o padeiro a olhando com expressão de desejo, um arrepio percorreu sua espinha, sentiu o rosto ficar vermelho, correu para a cozinha para cuidar do jantar.



Voltou à sala pouco depois, já mais calma e com um objetivo, sentir o cheirinho de pão bem de perto. O padeiro ia falar alguma coisa, mas ela tocou sua boca levemente com os dedos, olhou o homem nos olhos e sorriu. Ele colocou as mãos na cintura dela ela retribuiu acariciando seu peito. Suas bocas foram aproximando e beijaram-se com muito desejo. Ela sentia seu corpo ardente, o coração diparava e o desejo de transar ali mesmo tomou conta. Os beijos agora eram enlouquecidos, aos mãos daquele homem já invadiam suas roupas. Ela também instintivamente desabotoava a camisa e abaixava o zíper da calça dele. O som da água do chuveiro que começa a cair os fez parar por um segundo, mas eles se olharam, sorriram e continuaram com beijos e carícias.



Ele disse que a desejava a muito tempo e estava louco para beijá-la, todinha, suas curvas, sua grutinha, deitou-se no chão e acenou. Ela se aproximou, já estava nua, agachou sobre a cabeça dele, começou a esfregar seus clitáris, o calor do corpo aumentava, sentia excitada e totalmente molhada. Deitou sobre o corpo de seu parceiro, agarrou seu membro e começou a chupá-lo. Ficaram assim por algum tempo, até que o desejo de sentir aquele membro duro penetrando-a tomou conta, ela girou o corpo, deitou-se no chão e se entregou ao seu parceiro.



Ele se aproximou e a penetrou lentamente, depois começou um vai-e-vem gostoso, enquanto beijava seus seios e acariciava seus cabelos, sussurrava palavras em seu ouvido, chamava-a de ordinária, safada, traindo o marido na prápria sala, enquanto o corno tomava banho. E ela confirmava, dizia que adorava aquilo, que o cheirinho de pão a deixava louca, e ela queria mais, ia querer muito mais, mais e mais. E se remechia até chegarem ao orgasmo, ambos transpirando e ofegantes, beijaram-se profundamente.



Neste momento o barulho do chuveiro parou, e o marido disse, “Meu bem, me traz uma toalha...”



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Escrito por CasalMontez