Com o passar do tempo, Ana passou a entender Adão, sua lágica, sua moral, que se resumiam simplesmente a duas coisas: Ter e não ter. O que ele queria ele simplesmente tomava, se ele queria dinheiro ele roubava, assaltava, se ele a desejava ele simplesmente a tomava e a violentava, do modo que quisesse, e ela não podia impedir, era apenas mais um objeto naquele mundo primitivo. Simples assim.
Nos práximos dias ela passou a continuar suas tarefas domésticas. Se por algum motivo eles não gostassem de algo, ou mesmo gratuitamente, eles a castigavam, Ana procurava agrada-los para evitar os castigos.
Numa tarde, ele está na sala e eles a interrompem com uma câmera de vídeo.
-Você precisa fala alguma coisa pros seus pais pra eles acreditá que tu tá viva. Eles colocam uma cadeira encostada na parede em frente à uma câmera.
-Senta aí.
-Não, não vou aparecer assim, quero minhas roupas de volta.
-Senta aí!
Ela se direciona para Adão, pediu, falando que não iria aparecer daquele jeito, e ele acaba cedendo, somente para o vídeo, que ela vestisse alguma coisa
Eles lhe devolveram sua calcinha e uma camiseta branca para que ela gravasse, pouco antes de ligar a câmera, que ela vestiu, satisfeita por eles terem cedido a esse pedido, seu único pedido. A camiseta era curta e apertada, e ela vestiu com alguma dificuldade, depois colocou a calcinha. Ela não estava vestida decentemente, dava pra ver seus mamilos através da camiseta, mas se sentiu confortável, segura e um pouco mais gente, coisa que ela não se sentia a algum tempo. Ela esperava que eles pudessem deixá-la assim dali pra frente. Um dos bandidos aparecia vestido todo de preto, com um capuz cobrindo o rosto e com uma arma apontada na direção dela. Eles lhes deram a edição daquele dia do “Diário de São Paulo” que ela segurou na frente do corpo, tentando esconder mais um pouco a falta de roupas. .
-Pai, mãe, estou bem... estou viva...Estou morrendo de saudades...snif... eu estou viva, estou viva, (choro), por favor, eu quero voltar pra casa... (choro), eu... por favor... snif...Eles... Eu... estou... (choro)
Quando seus pais viram o vídeo eles ficaram aliviados e chocados, o choro e as roupas diminutas que Ana usava, faziam com que imaginassem coisas absolutamente inconfessáveis, intimamente e em silêncio imaginavam o que eles estavam fazendo com ela, ao que eles estavam submetendo-a.
Desligam a câmera, ela coloca o jornal de lado e enxuga as lágrimas. Ana fica um pouco sentada, depois ela sai devagar, sem querer chamar a atenção, imaginando que eles se esqueceriam de voltar a despi-la.
-Escuta, princesa, você já viu uma cadela de roupa?
Ana olha pra Adão, com uma cara desolada.
-Então, você já viu uma cadela de camiseta?
Ana começa a tirar a roupa, mas Adão interrompe.
-Calma, me responde antes: Você já viu? Uma cadela? Vestida?
Adão era cruel com ela, sabia como abusar verbalmente.
Ana responde baixo.
-não...
-Então, pode tirar a roupa, cadela.
Ana tira suas roupas e estende a mão, entregando-as.
-Aproveita e late.
Ela olha surpresa.
-Late: Au, Au!, sá que como uma cadela.
Ela estende as roupas e late.
-Au! Au! Au! Au! Au!
Ele olha nos seus olhos e sorri sadicamente, enquanto ela se surpreende com sua crueldade e como ele podia abusar dela sem violência física.
-Au! Au! Au!
Adão mostra pra ela novamente sua condição, ele pega suas roupas, ela as devolve tristemente, como quem devolve algo que não é seu, e Ana volta a ser a cadela da casa.
Dois dias depois ela percebe que poderia passar pela janela do banheiro, tinha um espaço razoável, ela poderia passar por lá. Durante algum tempo ela pensou se valeria a pena o risco de uma tentativa de fuga, seria algo desesperado, mas ao acordar numa manhã ela decidiu tentar, ela iria se arriscar. Ela pediu para ir ao banheiro e sem perder tempo abriu a janela e colocou as pernas pra fora. Ela sabia que teria que ser rápida antes que eles percebessem sua falta. Com um pouco de dificuldade ela conseguiu colocar todo corpo até o abdômen pra fora, ela ficou um pouco presa, entalada, não conseguia sair nem entrar de volta, a grade da janela machucava sua barriga. Fazendo um pouco mais de esforço ela finalmente conseguiu sair machucando um pouco a barriga e os seios, que ficaram um pouco arranhados, mas nada sério, ela poderia ganhar a liberdade.
Com os pés na terra, sentindo o vento e a claridade do sol, ela olha para algumas árvores de eucalipto por onde teria de fugir, seu coração começa a bater forte, por medo e por ansiedade, então ela de se dá conta novamente que está nua em pêlo e de repente um sentimento de vergonha, estranho para quem passou por tantas humilhações por imaginar-se procurando ajuda a estranhos daquele jeito. Ela imagina se ela conseguiria fugir sem que eles percebessem, ela hesita, com medo de não conseguir e olha para a janela por onde havia fugido, pensando se havia um modo de voltar para a casa pela mesma janela sem que eles percebessem o ocorrido. Então ela imagina se ela conseguiria fugir sem que eles notassem, fica com receio de ser pega e imagina o castigo que receberia se eles a pegassem. Então ela respira fundo, volta a pensar claramente e vai em frente, decide fugir.
Ela anda rápido, correndo um pouco e com o coração batendo mais forte do que nunca, assustada, parecia que iria sair pela boca.
Um bandido montando guarda percebe a sua demora e sua tentativa e vai atrás dela seguido por outros dois. Ela os escuta gritando e tenta correr com os pés no chão irregular, ela foge com medo e uma adrenalina tremenda nas suas veias, eles começam a se aproximar, são mais fortes e rápidos. Ela foge desesperada pelo terreno em declive, correndo desesperadamente. Então eles se aproximam mais rápidos e a agarram pelos cabelos.
-Arrrggghh!
Assim que ela percebe que estava perdida ela começa a gritar apavorada prevendo os castigos que viriam. Quando eles a agarraram o pavor a tomou de tal forma que ela começou a urinar espontaneamente, que molhava suas pernas até seus pés.
-Agora tu se mija toda né princesa?
Ela foi espancada ali mesmo, arrastada e colocada de volta pela porta da frente, foi uma tentativa inútil e estúpida.
No quarto eles amarraram os seus braços para trás e suas pernas e a colocaram sobre a cama, ficando ali a tarde inteira. Eles sá a desamarraram e a alimentara à noite, e ela se alimentou com fome, se eles quisessem castiga-la, eles não precisavam fazer nada, apenas não dar água e comida. Ana ficava imaginando o tipo de castigo que ela receberia e se arrependia da tentativa de fuga, tinha medo do que eles fariam, ela se arrependia do fundo da alma, antes simplesmente tivesse ficado na casa e fosse obediente.
No dia seguinte enquanto ela limpava a casa, ela imaginava se eles não a castigariam, como seria essa punição, estava com medo e numa expectativa cortante e horrível. Então Adão, segurando uma palmatária de madeira, agarrou-a pelos cabelos e levou-a até a sala e a joga no chão. Ele ordena que ela fosse algemada com suas mãos na frente do corpo.
-Isso é pra tu aprende a não fugi.
Era o castigo que de certa forma ela já esperava, de certa forma era um alívio o fim do suspense em que ela imaginava o que eles fariam, assim como quando e se eles fariam alguma coisa como punição, ela temia ser morta. Eles a pegaram do chão e prenderam suas algemas na grade na janela da sala ficando ela com os braços presos, abertos e elevados, seus braços formavam um “Y”, de frente para a janela. Ela já imaginava o que aconteceria, eles a espancariam, e ela se sentia aliviada por não ser morta, pela sua vida ter sido poupada, por outro lado ela tinha medo do castigo e protestava, mesmo sabendo que não adiantaria.
-não, por favor, por favor, eu não fujo mais!!
Adão estava surpreso que depois de todas as torturas ela ainda tivesse forças ou coragem de tentar uma fuga, ela já devia estar totalmente domada e submissa psicologicamente, mas era uma surpresa agradável para ele, era deliciosa a idéia de ainda poder quebrá-la, ele era inteligente de uma maneira cruel e sabia como fazer isso.
-Cala a boca, cadela, senão vai sê pior!
Ela se silencia imediatamente. Ele pega a palmatária e passa em suas costas e depois em suas nádegas, enquanto ela aguardava o castigo. Então ele se prepara e Slaaap! Um golpe em suas nádegas, bem na base. Ela geme:
-Unnngh!
O golpe não tinha sido tão forte como ela temia.
Sllllaaap!
-Uunghh!
Também não tinha sido muito forte, era mais humilhante receber esse castigo na frente dos outros, de repente ela se sentia agradecida por ser aquela punição, ela achava que poderia ser morta.
Sllllaaapp!
-Uunnnghh!
Os golpes em suas nádegas foram transformando os sentimentos de alívio por não ser morta, achava que Adão tivera algum sentimento de piedade em relação a ela, e intimamente numa sensação de que ela merecia aqueles golpes, ela merecia ser punida, que de certa forma ela tinha feito algo errado, não devia ter tentado fugir e que ela tinha o que ela merecia, castigo físico e humilhação. Talvez alguma parte de sua mente percebesse o absurdo dos pensamentos, mas os sentimentos estavam lá, tomando conta de sua mente, como uma droga suave e irresistível. Depois de tudo algo parecia estar acontecendo em sua mente. Seu gemido soava como estando entre a dor e o prazer.
Outro golpe.
-Unnnghh!
Ela olhava para cima, para seus braços presos, Ã medida que os golpes iam se sucedendo ela foi sentindo a humilhação tomar seu corpo e um sentimento de que ela era má e merecia o castigo na frente de todos, que tinha algo de libertador, libertador de culpas, de sentimentos maus. Esses pensamentos foram ficando mais fortes e tomando conta de sua razão.
Outro golpe, mais forte.
-AAAAUUnnngh!
Ela começava a se sentir uma menina que merecia punição, e estava recebendo o merecido castigo, era um conjunto de sentimentos e sensações que ela nunca imaginou estar presentes nela, ao mesmo tempo em que a reprovação por sentir aquilo ficava mais e mais distantes.
Outro golpe.
-AAAnnghh!
Suas nádegas balançavam
Ele golpeava de maneira ritmada, ela sabia quando esperar o golpe e sabia o que ele esperava dela, gemidos e contorções de seu corpo e era isso que ela dava pra ele, uma comunicação sem palavras.
-unnnnggghhh!!
Seus gemidos tinham algo de sensuais, e ela começava a se sentir agradecida por receber aquela punição das mãos dele, de Adão, ela começou a sentir um estranho prazer por receber o castigo, por ter dono, por receber atenção dele, que merecia aquilo, sua antiga vida não a protegeu daquilo e ela começou a deixa-la pra trás, seu corpo começava a responder, sua vagina já começava a ficar úmida e seus seios túrgidos.
Outro golpe, bem mais forte.
-AAAAiinngh!
Ela olhava para cima, era como se aquilo fosse um castigo divino, como se ela fosse uma espécie de mártir. A cada golpe ela se sentia mais agradecida e até excitada, mais um pouco e ela agradeceria as pancadas recebidas, Adão sabia que era da natureza de muitas prisioneiras se submeter sob extrema pressão, e com ela não seria diferente.
Dessa vez o golpe tinha sido mais forte, dolorido, tinha começado a atravessar o limite da dor. Ela começou a perceber o que viria, ela se lembrou das pancadas quando eles brincaram com ela de “cabra-cega”.
Outro golpe.
-Aarrgh!
Adão começa a falar
-Já que você realmente qué ir embora, vamo fazê o seguinte: se tu aguenta as paulada sem chora nem pedi pra para, a gente te libera pra casa hoje mesmo. Palavra de bandido. Ta certo?
Ana fecha a boca e faz um sim com a cabeça, ela estava de acordo, uma janela se abria pra ela.
-Então, ta, vamo vê, princesa! Hoje mesmo tu pode dormi na cama quentinha da tua casa!
Os golpes a seguir foram cada vez mais fortes, por longos minutos, ela tentava se manter em silêncio, ela achava que se fosse forte o suficiente ela mereceria a liberdade. Seu corpo foi ficando molhado de suor, mas ela permanece aguentando.
Com o tempo os golpes vão ficando insuportáveis, ela sente um calor, uma febre que começava em suas nádegas e que se irradiava pelo corpo todo, ela estava obstinada, mas Adão não pararia, os golpes que ele aplicava pareciam que iriam arrancar suas nádegas, o barulho da madeira sobre suas nádegas era impressionantemente alto.
Ele começa a acerta-la usando bastante força, ele a olha e se surpreende, e sorri, sabia que era uma questão de poucos momentos, e continua trabalhando em seu corpo.
Ela percebe que não vai aguentar por muito tempo, mas tenta resistir por mais um pouco, e sente uma gota de suor descer pelas suas costas úmidas até o final de suas costas. Mas a dor aumenta muito, ficando além do suportável, então ela resolve desistir, sabia que estava apenas adiando o inevitável
-Unnnggghhh! para, por favor, para! Eu não aguento! Eu na aguento!! eu fico! eu fico!
Sá que ao contrário do que ela esperava, ele continua, e bate ainda mais forte.
-AAAAArrrggghh!
-para, por favor, por favor, me perdoa!
Outro golpe.
-AAAAARRRRggghhh! PARA ! PAARA! PARA! EU FICO, EU FICO, EU FÍÍCO!!
Ana começa a se contorcer e ficar na ponta dos pés, tentando desviar suas nádegas dos golpes, de repente a excitação deu lugar à agonia e a percepção da realidade e da crueldade dos bandidos.
Mais um golpe, Adão quer realmente castiga-la.
-AAAARRggghhh! NÃO, NÃO, NÃO! PARA! PARA! PARAA!...
Ana começa a urinar novamente, a urina molha a parte interna de suas coxas e seus pés, formando uma poça onde ela pisa.
-PARA! PAAARA!
Os homens gostavam de vê-la urinar dessa maneira, perdendo o controle sobre suas funções, se rebaixando e perdendo a condição de mulher para algo inferior, práximo de um animal.
Adão ainda não pára. Ana começa a falar coisas desesperadas.
-por favor...eu sou... me perdoa, AAAAAAIIIII... me perdoa... eu faço tudo, tudo!
Ele continuou a castiga-la, como se quisesse arrancar suas nádegas, ela começou a se desesperar, achando que ele não pararia nunca, nunca, que ele iria mata-la. Sua voz começa a ficar fraca
-para, para...para...eu sou... eu sou...
Ana murmurava, sua vista se escurece rapidamente, seus joelhos dobraram e ela passou a se apoiar sobre a grade. Percebendo que ela logo desmaiaria, Adão pára, eles a soltam e ela cai no chão, semidesfalecida. Eles a arrastam até o quarto, ela tinha a sensação que tinha tocado um pedaço do inferno.
(Espero que tenham gostado, não acabou, claro. A continuação está por vir. Me mandem comentários: sonho.xx@bol.com.br)