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NASCI PARA SER PROSTITUTA VI

Como já disse antes, nasci me criei e moro no Rio de Janeiro, me chamo Thelma, e tenho atualmente 39 anos de idade. Como já disse em contos anteriores, tenho um corpo atraente, e sou frequentemente alvo de olhares insistentes inclusive de mulheres, olhares esses que são retribuidos pois sou bisexual. Sou ex-casada. Cansamos um do outro. Ele não dava no couro e eu queria me libertar, ir de encontro à felicidade que sá encontro quando estou na cama com alguém. Como já disse, o título diz tudo a meu respeito. Quando estou sozinha assumo a minha realidade, a minha verdadeira personalidade, a de prostituta, a mais vulgar e desbocada possivel. Quando estou em ambiente de trabalho, com outras pessoas, faço de conta que sou uma mulher séria, em todos os sentidos. Quem me vê e quem se relaciona comigo nem imagina e sequer imagina o que eu sou na realidade. E isso me realiza, me satisfaz. Outra coisa que sempre gostei foi de me entregar a homens rudes, mãos ásperas e grossas, fortes, de preferencia mulatos e é claro que sejam muito bem dotados. Adoro fazer sexo selvagem e sempre com mulatos, por causa da diferença e cor da pele o que me dá muito tesão e pela quase certeza de que eles são quase sempre muito bem dotados. Já dei muito, muito mesmo. Desde os meus quinze anos que venho dando seguidamente, sempre que sinto necessidade, sempre que estou queimando por dentro. E isso acontece com uma pelo menos umas tres vezes por semana. Como perdi meu cabaço com quinze anos, com certeza já transei umas seiscentas vezes nesses mais de vinte anos e com pelo menos uns cento e cinquenta homens diferentes. Isso sem falar nas mulheres que consegui levar para a cama. Já fui casada. Mas não deu certo, o que não surpreendeu já que eu não nasci para ficar dando prá um sá a vida toda, ficar lavando roupa, cozinhando, lavando louca e arrumando a casa, e ainda ficar cuidando de filho. Isso nunca foi prá mim. Tive uma felicidade enorme quando antes de completar dezessete anos uma médica que me examinou me disse que eu não poderia ter filhos. É que tive uma doença chamada Clamídia. Ela me tratou e me curou da doença, mas como custei a procurar ajuda, ela me causou um dano irreversível, como a infertilidade. Isso não me causou infelicidade, muito pelo contrário. Feito o tratamento para não mais transmitir essa doença para o homem com quem eu estava transando e que tinha me rasgado o cabaço, quanto eu tinha quinze anos, e também para os que eu viria a transar mais tarde, isso me de a certeza de que jamais engravidaria. Com um corpinho enxuto, adorando trepar como nunca, eu via nisso uma liberdade e uma independência que noventa e nove por cento das mulheres não tem. E eu tinha essa liberdade, essa independência. Não tinha namorado e praticamente nunca tive, sá fiquei e essas ficadas não duravam mais de duas semanas, e como o homem que me comia naquela ocasião, um mulato quarentão mas com corpo atlético e que era inclusive casado, logo os nossos encontros eram sempre furtivos, onde eu aprendi a ser uma puta, pois inclusive uma vez ou outra ele trazia para as nossas trepadas uma prostituta amiga dele que além de transar com ele também, me comia, ou seja, esse amante que me transformou numa mulher aos quinze anos, me transformou também numa bissexual, e me deu um curso completo de putaria e de como me cuidar, das situações indesejáveis e das possíveis doenças sexualmente transmissíveis. E fui tão bem treinada que além daquela Clamídia, que na verdade sá veio me ajudar, e de uma gonorréia que eu tive, nunca mais, em mais de vinte anos de muita putaria jamais tive mais alguma doença. Tive também muita sorte quanto a isso.

Não penso em parar com essa vida independente e gostosa que eu tenho. Não me vejo perdendo a liberdade me juntando seja lá com quem for, homem ou mulher, me controlando, me enchendo os tubos. Amo a liberdade de por exemplo sentir o corpo queimando de desejo, pegar o celular e ligar para um dos que fazem parte da minha relação de "bombeiros", com verdadeira mangueiras nos meios das pernas e que sabem me comer como ninguém. E não preciso explicar ou pedir nada a qualquer um deles, atualmente, uns dez. Sabem que gosto de sexo selvagem, sabem que gosto de ser agarrada, de ser maltratada, de ser praticamente arrastada para a cama, ser xingada, levar um tapas e ser praticamente violentada, estuprada. E sabem fazer isso sem me machucar, sem me deixar qualquer mancha roxa ou arranhão. Tem um deles que sabe me bater na cara de um jeito que eu adoro. Quando sinto nas entranhas que quero levar um tapas ligo primeiro prá ele. É um mulato alto, forte feito um cavalo, musculoso, pois é rato de academia, trinta e dois anos, é segurança de boate, casado com uma porcaria de mulher, logo, quando eu ligo ele já fica todo assanhado, pois adora me transformar em pano de chão. Ele e os outros são de minha confiança, pois os conheço e transo com eles já há muito tempo, por isso eles vem sempre na minha casa. Há um ano e meio atrás tava difícil de fazer isso pois eu morava em apartamento e não ficava bem um e outro virem durante a semana pelo menos umas trêz vezes me procurar, e além do mais eu não podia nem gemer debaixo do chuveiro, por exemplo, sem que o vizinho escutasse. As xingadas eram tudo em voz baixa. Coisa chata. Agora não. A gente se xinga em voz normal, as vezes eu dou um aiaiaiai... mais alto quando por exemplo levo um tapa e não problema nenhum. Aliás, adoro apanhar desse que é segurança. Sabe bater o desgraçado. Quando está me fodendo bem gostoso eu xingo ele de negro desgraçado, fdp, e ele prontamente me dá àquela bofetada básica. Eu adoro isso. Gosto mesmo de apanhar desse meu macho. Me bate e me xinga de vagabunda, puta, piranha, vadia, cadela, e me ameaça bater mais. Eu finjo que sinto medo de apanhar mais, mas fico adorando tudo e esperando a práxima bofetada. Os outros também sabem me satisfazer, e como. Um deles adora me levar para o banheiro de empregada que fica nos fundos da casa, onde tem até uma churrasqueira que nunca usei. Me põe sentada no tampo do bacio e me manda tirar o pau dele prá fora das calças e chupar. Fazer isso lá é uma tara dele, um feitiche, que eu adoro. Já me comeu lá atrás também. Eu deitada em cima da mesa de churrasco, a gente no escuro, e ele me fodendo prá valer. Ainda bem que os muros da casa são bem altos. Já me comeu na grama também, no meio da noite. Adorei. Deitamos vestidos e tiramos as roupas, ficamos completamente nús e nos acabamos ali mesmo, na grama úmida da noite, no sereno. Eu adoro isso, ser comida em lugares diferentes. Adoraria ser comida, por exemplo, numa construção, nas escadas de um prédio, durante a noite, no meio do mato, dentro de um carro numa oficina, durante à noite, é claro, ou num domingo à tarde. Esse que me comeu no banheiro de trás da casa, em cima da mesa de churrasco e na grama, já trouxe um amigo dele uma vez. Os dois me comeram ao mesmo tempo, fizemos uma dupla penetração. Isso aconteceu num motel. Foi uma delícia. Mas é isso. Vou tomar um banho e me arrumar para dar uma saída. Vou a um barzinho e quem sabe ir numa boate e se for o caso terminar a noite na cama de alguém, pois afinal eu amo isso, nasci para ser prostituta, com certeza. E eu sou feliz e realizada por ser assim.