14:00 horas. Sol a pino reverberando no asfalto, criando miragens ondulantes. Estou dirigindo desta as 06 horas da manhã. Cansaço. No topo de um aclive vejo a estrada se estendendo, numa reta sá, por quilômetros diante dos meus olhos, até onde a vista alcança. Procuro um ponto de referência. Marco no hodômetro do carro a quilometragem existente e a velocidade. Com estes registros, cálculo à distância e o tempo que levarei para percorrer o trecho. No fim, vejo se acertei. Com estes cálculos mentais, espanto o sono que teima em me dominar. Esta é a minha distração numa estrada, no momento, quase deserta.
Estou cansado. Sonolento. A vista dái. Paro num posto para abastecer o carro e aproveitar para lavar o rosto, tomar um refrigerante e um café para espantar o sono.
Estou encostado no balcão tomando um café. Mantenho a cabeça baixa, absorto em pensamentos. Sinto alguém se aproximando. Diz: Boa tarde, quase inaudível. Mais balbuciado do que falado. Levanto os olhos lentamente. Primeiro vejo uns tênis gasto. Subindo o olhar, vejo uma calça jeans surrada, camisa pálo amarela. Subindo mais o olhar, vejo um rosto saído a pouco da puberdade. Rosto quase oval, liso não acostumado a se barbear. Olhos claros. Cabelos curtos e castanhos. Um sorriso jovial nos lábios, mostrado um pouco a alvura dos dentes. Um rosto angelical.
Fico surpreendido com esta visão. Encaro o rapaz por um bom tempo. Ele encabulado baixa os olhos. Então volto a realidade e lhe respondo.
- Boa tarde.
- Ele repete. Boa tarde.
- Boa tarde. O que o jovem deseja.
- Se o senhor..., interrompo. Chame-me de Galah.
- Se o senhor galah vai nesta direção (aponta a direção), gostaria de uma carona. Tenho algum dinheiro. Posso pagar.
- Digo. Há várias maneiras de se efetuar um pagamento. Uma delas é com dinheiro, não estou interessado no seu dinheiro. Entre as outras, há aqueles prazerosas. Ele ficou indeciso, acho que não entendeu.
- Ora, vou exatamente nesta direção. Tome uma água, um refrigerante ou um café. Já vamos sair. Qual é seu nome mesmo.
- ele com voz baixa. Gabriel.
- Digo. Ah, você é o meu anjo que caiu do céu. Meu anjo mensageiro portador de boas notícias. Ele continuou sem entender.
Pegamos a estrada. Tento conversar. Ele se comporta de forma reticenciosa. - Sim, hã, não, acho, bom e coisas do gênero - . Olho para suas coxas. O desejo começa a aflorar. Coloco a mão no câmbio e roço em suas coxas. Ele as recolhe. Tendo novamente. Lentamente ele aceita. Subo a mão. Toco no seu membro. Ele mantém o olhar pra frente. Sua respiração é ofegante. Ele procura disfarçar, mais noto a sua excitação. Com a mão direita seguro o seu pau, mantenho o olhar na estrada. Vejo um desvio. Nem é bem uma estrada vicinal, é apenas uma espécie de acostamento com umas árvores que encoberta a visão de quem passa na estrada. Entro. Estaciono o carro.
- Digo. Calma. Não vou fazer nada que você não queira. OK.
-Ele sussurra. OK.
Dou a volta. Vou para a porta do carona. Peço para ele se levantar um pouco. Abro seu cinto, desço suas calças. Que visão linda. Ele está em pé com as calças arriadas. Com o pau duro. Tiro suas calças. Faço-o sentar com as pernas para fora do carro. Ajoelho-me. Fico admirando esta criação da natureza. Uma rola duro, reta, um pouco grossa, cabeça rosada, pentelhos ralos e sedosos na base e no saco, exalando cheiro de macho com testosterona a mil. Rola de um jovem recém-saído da puberdade. Pego delicadamente. Seguro o seu saco. Sinto o cheiro. Beijo a cabeçinha. Estou nas nuvens. Não acredito que isto é real. Seguro o seu saco. Beijo. Cheiro. Beijo a base da rola. Vou beijando, subindo em toda a extensão. Chego a cabecinha. Coloco na boca. Sugo sá a cabecinha, logo boto toda a rola na boca. Sugo. Tiro. Vou até a base. Beijo, mordisco. Subo de novo mordiscando de leve toda a extensão. Chego a cabecinha. Passo a língua em volta. Boto todo na boca. Chupo. Mamo.
Entro em transe.
Escuto muito longe os seus gemidos de prazer. Olho para o seu rosto. Ele está com os olhos fechados e morde com sofreguidão o lábio inferior. Eu não sei mais o que faço. Sá sei que sua linda rola está dura como ferro, pulsa na minha boca de forma deliciosa. Ele geme e a rola pulsa e engrossa. Seguro na base e sugo. Ele geme um ahhh e, juro que sinto o esperma ainda dentro do membro percorrendo toda a extensão do canal, aí são jatos e mais jatos de sêmem. Ele geme e eu sorvo, bebendo todo aquele licor inebriante. O incrível é que gozo. Gozo no exato momento em que recebo, como prêmio, todo o licor extasiante e ligeiramente adocicado que sai daquela rola maravilhosa.
Voltamos a estrada. Terminamos a viagem em silêncio. Ele olhando para o outro lado, fingindo olhar para a paisagem e eu com o sabor maravilhoso de seu esperma na boca.
Chegamos à sua cidade. São aproximadamente 19:00 horas. Entro. Estou no centro. Ele diz que quer ficar neste local. Para práximo a um sinal. Em poucas vezes, ele levanta a cabeça e me encara dizendo.
- Vou ficar aqui. Quando lhe devo.
- Oh Gabriel você já me pagou de forma prazerosa. Lembra do que lhe falei das formas de pagamento?
- Lembro. Abre a porte e faz menção de sair.
- Seguro o seu braço. Olho fixamente em seus olhos. Digo: por favor. Vou lhe fazer uma pergunta, mais me responda com sinceridade. Você já tinha sido chupado?
- Ele surpreso me olha demoradamente. Vejo o rubor em seu rosto. Abre a porta e, antes de sair, beija-me ligeiramente, tipo selinho e diz: Não.... nunca tinha sido, foi maravilhoso.
Sai e bate a porta. Fico parado olhando. Ele caminha com a mochila nas costas pela calçada movimentada. Fico olhando pela última vez o meu anjo Gabriel, até ele se confundir com os demais transeuntes.
O sinal abre. Dou partida no carro.