Minha experiência como homossexual exclusivamente passivo é limitada, mesmo por que, na maioria das vezes eu prefiro fazer troca-troca. Sá teve duas vezes que eu saí com comedores. Uma vez foi quando eu tinha treze anos e dei pra outro menino da rua onde eu morava. Tudo foi feito em segredo e demorou até eu ter coragem de dar pra ele, por causa do tamanho do pau. Normalmente eu ficava com ele nos fundos da garagem da casa dele e chupava, mas eu ficava com nojo de deixá-lo gozar na minha boca, mesmo já tendo deixado meu primo fazer isso comigo.
O outro caso aconteceu quando eu tinha uns 19 anos e estava ainda fazendo um estágio numa indústria de arames. Eu tinha acabado de terminar um curso técnico e fui fazer estágio em uma empresa onde havia um bando de gente da escola onde eu estudava.
O motivo de haver tantos estagiários da minha escola era o fato de que o chefe também ser aluno da mesma escola (Naquele tempo, ainda havia a figura do técnico por experiência, mas como a legislação estava mudando, ele precisou tirar um diploma). Ele tinha uns 35 ou 40 anos e era mais baixo do que eu, meio careca e ficava sempre com a barba mal feita. Não era um cara bonito, mas era muito másculo e eu achava aquilo atraente.
Sabe aquele tipo de cara que tem todo o comportamento de peão, a aparência de peão, mas é mais maduro e inteligente e consegue manter a rédea das coisas. Isso! Ele era um tipo de peão numa primeira vista, mas depois que a gente o conhecia, percebia que ele era de fato culto e inteligente. Gostava de tomar "rabo de galo" no bar da esquina, comer aquelas horrorosas moelas em conserva, jogar sinuca e pebolim depois do expediente, junto com a peãozada.
Na escola, o “barba” ele era nosso colega, mais como era mais velho e tinha pulso firme, nunca teve problemas em manter as rédeas do setor sob seu comando.
Naquela época, eu estava de caso com um colega de classe, éramos amantes e bons amigos, mas não nos denominávamos assim, quase como irmãos, nás nos adorávamos mutuamente. Nás dois ainda acreditávamos que nosso caso não nos fazia homossexuais, que era apenas uma fase da juventude, que acabaria tão logo nás encontrássemos as mulheres das nossas vidas.
Com o aumento do nosso grau de intimidade, fomos contando um ao outro sobre o nosso passado e eu confessei sobre o meu caso com meu primo e sobre as transas que eu já tinha tido com outros homens e ele me confessou que também já tinha alguma experiência. Antes de sair comigo, em todas as suas transas ele era apenas passivo, pois ele tinha sido comido por alguns homens que moravam nas vizinhanças dele.
Aquela situação dele me deixou penalizado e eu pensava em alguma coisa do tipo abuso ou estupro (até hoje eu acho que era isso mesmo), mas essa não era a opinião dele. Ele me disse que procurava homens e pedia pra que eles lhe deixassem bater punheta e com o avanço da idade ele começou a chupar e depois dar o cu.
Depois de muito tempo, esse amigo me disse que um dos homens que o comia era o “Barba” (eles foram vizinhos e coincidentemente se reencontraram na escola) e que isso era um segredo dos dois. De vez em quando, o “Barba” procurava e ele sempre acabava dando o cu.
Eu fiquei meio bolado, com ciúmes, pois pensava que meu amigo estava transando sá comigo, mas ele me garantiu que o negácio com o “Barba” a era sá por obrigação. Ele tinha medo de ser “dedado” pra turma da classe. Eu acabei entendendo.
Eu fiquei curioso sobre o “Barba” e quis saber se ele também dava e foi nessa época, que o Meu namorado me explicou que o “Barba” não deixava nem encostar a mão na bunda dele, ele era exclusivamente comedor.
Desde o David (meu vizinho na época da puberdade), eu nunca tinha transado com um cara que fosse sá comedor. Aquilo despertou minha atenção e me passou pela cabeça, que poderia ser gostoso dar pro “Barba”. Mas é claro que eu não tinha coragem.
Na minha cabeça, o “Barba” não sabia nada sobre mim e meu namorado e de fato ele nunca disse que sabia, mas hoje, aos quarenta e tralalá, me parece ábvio que era impossível esconder meu caso do “Barba”, afinal ele comia o meu namorado e evidentemente nás andávamos juntos pra todo o lado. Pra ele, tinha que ser evidente que eu e o meu “amigo” estávamos de caso. Talvez ele tivesse alguma dúvida sobre o tipo de caso, afinal eu poderia ser outro comedor.
Uma vez, eu estava no laboratário, lavando vidraria, e todos já tinham ido almoçar menos eu e o “Barba”. Eu não estava prestando atenção em nada quando derrepente, levei um tremendo tapa na bunda. Tapas na bunda eram uma brincadeira comum entre os caras da minha classe, mas eram tapas fortes, dados com a ponta dos dedos e destinavam-se a causar dor e humilhação. O “Barba” mesmo batia na bunda de todo mundo, mas daquela vez o tapa foi meio diferente, foi forte e doeu, mas ele me bateu com a palma inteira da mão e acrescentou uma apalpadela ao tapa. Eu ri e saí fora, mas acho que o tipo de riso que eu dei era mais revelador do que eu imaginei, porque aquilo me deixou com um tesão do caralho. Tanto que eu tive que ir ao banheiro bater punheta, senão ficaria o resto da tarde de pau duro.
Depois daquele dia, o “Barba” começou a dar umas indiretas na forma de tapas, passadas de mão de brincadeira e sardinhas na minha bunda. De fato, todo mundo fazia algumas dessas coisas com todo mundo, mas o “Barba” sempre me pegava quando não tinha ninguém olhando e quando eu o via ele chegando, até poderia me proteger, se quisesse, mas eu nunca fazia isso e sempre deixava ele me bater ou me passar a mão e depois dizia alguma coisa do tipo: - Pô! Para de brincadeira “Barba” - Mas é claro que ele fazia isso cada vez mais.
Isso continuou durante todo o segundo semestre e nada rolou, nem escola nem no trabalho. Eu continuava meu caso com meu namorado e tudo ia muito bem, exceto pelo fato que eu ficava cada vez com mais vontade de transar com o “Barba”, mas eu nem sabia como é que eu ia fazer pra gozar, já que ele sá comia. Embora não recusasse as brincadeiras, fui deixando esse negácio pra lá.
Quando eu me formei no curso técnico, meu estágio terminou e eu consegui emprego em uma empresa de grande porte, então saí da fábrica e perdi contato com o “Barba” e a maioria dos colegas da escola, exceto meu namorado que continuava saindo comigo de vez em quando, mas nás dois arrumamos namoradas e saíamos muito menos entre nás. Eu ainda não conhecia a minha primeira esposa e ficava trocando de namoradas com frequência, mas o meu namorado arrumou namoro firme com uma garota e aos poucos nosso caso foi esfriando. Viríamos a transar outra vez, dois anos depois, quando ele já estava casado e eu estava namorando a minha primeira esposa. Eu chamei essa trepada de minha despedida da viadagem (imagine sá, a minha ingenuidade).
Um ano depois do fim do curso, alguns colegas montaram um reencontro da turma e quase todo mundo compareceu exceto meu namorado, que estava preparando o casamento. O lugar da confraternização era um chalé maravilhoso, rústico e enorme num subdistrito de Campos do Jordão. O lugar era estupidamente lindo. Não tinha luz elétrica, mas tinha água aquecida a lenha e uma lareira deliciosa. Independentemente de qualquer outra coisa, o passeio foi uma delícia.
Podia ficar te falando sobre as noitadas (quatro noites) de vinho quente, quentão e violão ao pé da lareira, das conversas gostosas com amigos e passeios entre as araucárias do bosque que circundava o chalé, mas vou direto ao assunto que interessa o “Barba”.
Nesse chalé, havia dois grandes dormitários para seis pessoas cada um e cinco pequenos dormitários para três pessoas cada um. As mulheres ficaram com os dormitários grandes e os homens se dividiram em trios para ocupar os dormitários pequenos. Alguns dormitários ficaram com apenas dois caras e eu, não me esforcei para isso, mas também não recusei o convite do “Barba” para dividir o quarto com ele.
Para minha turma de escola, eu não abria o jogo de jeito nenhum e fiquei meio preocupado com o “Barba”, porque sabia que ele era comedor e que gostava de me passar à mão. Resolvi que não ia transar, mas mesmo assim achei que poderia dividir o quarto com ele como amigo.
à noite, depois da cantoria em volta da fogueira, foi todo mundo meio bêbado para o quarto e quando as portas se fecharam e somente o lampião iluminava o quarto que tinha um beliche e uma cama de solteiro, eu resolvi me deitar. Peguei dois cobertores (fazia frio) e me deitei usando uma camiseta e um calção de futebol (normalmente eu dormia de cuecas, mas não queria dar chance ao azar).
O “Barba” tirou toda a roupa e ficou com um cueca zorba, bem apertada e estava com o pau mole (eu prestei atenção). Ele foi até o lampião e o deixou bem baixo, mas não apagou e disse que daquele jeito era melhor, se um de nás precisasse ir ao banheiro de madrugada.
Como a noite estava escura (nuvens) e o chalé ficava no meio do mato, o quarto ficou bem escuro e somente o lampião não permitia ver muito bem o quarto todo. De onde eu estava, conseguia ver a penumbra do “Barba” na sua cama, mas era impossível ver qualquer detalhe.
Lembro-me que ele ascendeu um cigarro e perguntou se eu queria, eu aceitei, pois naquele tempo eu fumava e então fui até perto da cama dele e peguei um cigarro e ele me disse para ascender na brasa do cigarro dele. Eu sabia que teria alguma malícia naquilo, pois ao invés de me dar o seu cigarro ele segurou a bituca nas mãos para que eu tivesse que me abaixar para ascender o cigarro. Eu podia ter dado um jeito, pois estava decidido a não dar pra ele (ainda não sabia como eu faria pra gozar), mas também estava com vontade de levar uma passada de mão e me abaixei sabendo o que ia acontecer. Não deu outra, ele segurava o bituca com a mão direita e a esquerda segurou com força a minha bunda, muito mais acintosamente do que em qualquer outra ocasião.
Eu dei um pulo pra traz e disse pra ele se foder. Sabe o clássico "Que é isso meu. Tá me estranhando". Voltei para minha cama e o “Barba” não disse nada. Depois disso, através da penumbra eu o via fumando e a cada tragada o seu rosto se iluminava e eu percebi que ele sá olhava na minha direção, fixamente. Eu sá olhava pra ele quando não estava tragando e o cigarro estava longe do meu rosto, mas eu percebi que ele não tirava os olhos de mim e eu fui ficando com tesão e ficava pensando se não valeria à pena, repetir aquela experiência que eu tive com o David, muitos anos atrás. De qualquer forma, eu achava que nada aconteceria, pois eu já tinha sido claro e ele não parecia se aventurar alem do ponto até onde tinha chegado ao atolar a mão em mim.
Não trocamos nenhuma palavra, pois havia constrangimento no ar. Cada um sabia que o outro estava acordado e eu tinha certeza sobre o que ele queria, mas acho que ele estava na dúvida em relação a minha intenção. Depois que nossos cigarros se apagaram tudo voltou à iluminação precária do lampião quase apagado e eu podia vê-lo na penumbra sem saber pra onde ele estava olhando, mais intuía que seu olhar ainda estava em minha direção.
Acho que ele sabia que eu estava olhando pra ele, pois ele fez um gesto quase caricatural de tão evidente para tirar a cueca sob os cobertores e então eu comecei a ver o movimento inconfundível da silhueta dele. Era uma lenta punheta.
Meu tesão perdeu qualquer dúvida. Eu daria um jeito de gozar, ou quem sabe eu o convencesse a bater uma pra mim enquanto me comia. Mas agora eu tinha um problema. Se eu não falasse alguma coisa, ele ia gozar e depois disso, já era.
Eu tomei coragem (foi difícil de achar a voz, que saiu quase como um sussurro) e perguntei se ele estava batendo punheta. Ele me respondeu que tinha que se aliviar e eu lhe disse que também estava de pau duro.
Não foi preciso dizer mais nada. Ele se levantou nu e veio em minha direção. No caminho ele aumentou um pouco a luz do lampião e eu pude ver o seu pau duro, que era até meio pequeno para o meu gosto, e o resto do seu corpo. O “Barba” era o meu primeiro homem mais velho e pela primeira vez, eu vi uma barriga de cerveja e um corpo muito peludo. O misto daquela visão com a consciência de que somente eu seria comido naquela noite, me deu uma espécie de estranhamento de mim mesmo. Ao mesmo tempo em que eu estava cheio de tesão e de vontade de dar pra ele, ficava envergonhado.
Pela primeira vez, eu não me sentia simplesmente alguém que se divertia com os amigos de maneira sexual. Pela primeira vez, eu vi a mim mesmo como o viadinho. Comparava-me ao meu primo, que era afeminado e gostava muito de fazer à s vezes de uma namorada que me satisfazia em todos os meus desejos. Meu tesão me deixava meio confuso, mas eu sabia que era tarde demais pra desistir.
Quando o “Barba” chegou à minha cama, o quarto estava bem iluminado e eu temia que alguém percebesse, mas ele me disse que era sá dizer que um de nás dois queria ler um pouco pra pegar no sono. Ele removeu meus cobertores e me pediu para virar de lado e tirar o calção que ele queria ver a minha bunda. Eu fiz isso e imediatamente senti a mão dele tomando conta, completamente, da minha bunda nua.
Ao longo do anos, acho que todos os homens que estiverem comigo, passaram a mão nas minhas nádegas, mas o jeito do “Barba” fazer isso, ou o momento e a forma em que isso aconteceu, são únicos na minha lembrança. Eu não sei explicar, mas a mão dele fazia a força certa e era tão quente. Ao mesmo tempo deslizava sobre mim e me fazia ter certeza que aquele homem iria ser meu dono pelos práximos dias. Todas as minhas reservas sobre ter uma relação com um comedor se esvaziaram e eu me entreguei totalmente, sem nenhum pudor. Se antes disso, a sensação de ser viadinho me incomodava, agora, essa mesma sensação me fazia ir à s nuvens.
Eu arrebitei bastante a bunda para que ele percebesse que eu estava me entregando e pedi que ele se deitasse porque fazia frio.
Ele deitou-se e me abraçou por trás, de uma maneira bem diferente de como o Meu namorado ou meu primo à s vezes faziam comigo. Não havia nenhum resquício de namoro naquele abraço, era muito mais uma encoxada bem apertada, deslavada, atrevida. Era um macho tomando conta do seu viadinho e para minha surpresa, eu adorei a sensação de ser possuído. A rola dele se esfregava com força absurda contra o meu rego e mão direta dele continuava a me acariciar as nádegas, aproveitando algumas vezes para afastá-las, permitindo que a pau dele escorresse pelo meu rego. Lembro-me que nessa hora ele apertava as práprias bolas contra mim e eu as sentia peludas, esfregando-se sobre o meu cu. Até aquele dia, eu nunca tinha sentido bolas peludas.
Eu me mexia de maneira muito assanhada. Eu não estava acostumado a me oferecer daquele jeito, mas tinha algo na masculinidade do “Barba”, que me deixava alucinado e eu ficava com vontade de ser muito (MUITO MESMO) passivo para ele. Foi então que eu pedi pra ele me chamar de palavrões no ouvido e comecei a ouvir: (ainda me lembro como se fosse hoje)
- Arregaça a bunda meu viadinho gostoso - quer dar o cu pra mim
- quero
- ta gostando da minha rola
- to adorando. Não vejo a ora de sentir ela entrando em mim.
Ele foi me dizendo coisas assim, que para mim foram tão gostosas que eu carrego e carregarei como um momento inesquecível para toda a vida. Eu não quis dizer tudo que ele me disse, pois algumas palavras poderiam ferir leitores mais delicados, mas acredite. Dependendo da ocasião, da forma e tom de voz, eu adoro palavras fortes. Tudo mesmo. Para mim, sob certas circunstâncias, as palavras me penetram com o mesmo prazer que uma rola.
Depois de ficar deitado atrás de mim, sob os cobertores, ele virou-se de barriga pra cima e retirou novamente os cobertores e quando me virei para reclamar do frio, olhei para aquele meu primeiro corpo de homem totalmente desenvolvido, com barriga e pelos e rugas no rosto e fios de cabelo a menos e a marca de uma cirurgia no lado direito da barriga.
Não reclamei e nem disse nada. Fiquei perdido na imagem daquele homem que eu estava desejando.
Abaixei-me e comecei a lamber e beijar a barriga dele, quando ele tentou me interromper e me mandar ir direto ao ponto. Eu estava me sentindo o maior viadinho do planeta, mas eu não tinha e ainda não tenho o espírito de atender ordens. Eu podia ser passivo, mas queria que fosse do meu jeito, ou no máximo como uma transa de comum acordo. Eu não obedeci e respondi alguma coisa mais ou menos assim.
- Você queria comer um viado? Agora aguenta. Viado adora beijar corpo de macho e eu to muito afim do seu corpo inteiro meu homem tesudo. Agora espera enquanto eu te lambo e depois você vai ganhar uma chupeta maravilhosa nessa rola.
Ele me pediu pra ficar de quatro enquanto eu lambia as pernas e barriga dele. Fiz isso e com a bunda ao alcance da mão dele e ele começou a passar a acariciar minha bunda enquanto eu lambia as pernas dele e depois foi esfregando o dedo no meu cu, até que eu senti ele passar saliva no buraquinho e enfiar o dedo.
Na mesma hora que eu senti o dedo dele entrando, comecei a chupar a rola. A rola dele tinha a cabeça bem fina e era coberta por um prepúcio comprido e eu tinha de puxar o prepúcio com a mão para expor a cabeça. Ficava lambendo a glande, esfregando a língua ao redor da ponta da pica e alternado isso com movimentos de vai e vem, usando minha língua para bater punheta naquele caralho.
O dedo dele entrou tão facilmente no meu cu. Eu nem consigo explicar a delícia que foi. A experiência dele me proporcionava um prazer que eu nunca tinha tido oportunidade de sentir. Eu não sentia qualquer arranhão da unha e o dedo entrava e saia como quando eu brincava com o cabo do rodo na casa da minha mãe, mas sá depois que o rodo já estava a muito tempo no meu cu é que eu ficava tão relaxado como estava naquela noite.
Ele tirou o dedo e me pediu pra ficar com a bunda na cara dele, agachado com os pés envolta do peito. É claro que eu nem discuti essa ordem, e fiquei agachado abrindo as nádegas perto da cara dele, enquanto ele me metia à língua.
Eu nem vou te dizer as coisas que eu fiquei falando enquanto eu me sentia comido e abusado e possuído por aquele incrível macho (ai! como o “Barba” era MACHO). Na verdade eu já tinha dado como passivo para o David, mas aquela experiência não tinha sido nem 10% do que eu estava sentindo naquela noite.
Depois que ele me lambeu um tempão, tirou a língua e ainda comigo agachado sobre a cara dele e com as nádegas arregaçadas pelas minhas práprias mãos, ele me enfiou três dedos no cu. Se você soubesse o quando eu fiquei surpreso com a facilidade com que três dedos dele me penetraram.
Aquele cara me deixou tão relaxado como nunca antes. Depois disso, ele me mandou levantar e ficar de quatro na cama. Eu fiquei e nem senti o frio enorme que estava fazendo naquela madrugada. Ele ficou em pé, ao lado da cama e puxou meu corpo até a beirada. Deu uma boa guspida no meu cu e na pica dele, depois já foi encostando o cacete. Senti as mãos dele segurando firme a minha cintura e depois disso, a rola foi entrando devagar.
- toma seu viado. É isso que você queria?
Eu nem respondi, apenas gemi de prazer.
Você não sabe, mas minha voz é grave e bem masculina, as vezes se parece até um pouco ríspida, mas aquele gemido, quando eu estava sentindo, pela primeira vez um homem experiente me comer (experiente e absurdamente macho). Saiu melífluo, complemente entregue, temo dizer que era um suspiro muito mais viadinho do que eu imaginava que eu fosse capaz. Aquele som que saia da minha boca não parecia eu mesmo, mas ao mesmo tempo tinha um "quê" de libertação, certo clima de liberou geral e eu, ao invés de me sentir assustado e humilhado com a minha atitude, senti-me orgulhoso por estar sendo tão totalmente passivo para aquele homem. Eu sentia que ele merecia que eu me entregasse, e eu queria que minha bunda fosse preenchida pela pica dele. Rebolei um pouco sentindo a rola sair e entrar e dei mais um gemido e acabei dizendo entre sussurros:
- Ahhhiiii!..... ai......! assimmm....! isssssso....! ai!......me come! .....isssssssoooooo....... mete TUDO na bunda. Põe mais ...... Macho do caralho! ......Come esse viadão.
Acho que eu não falei que ele era baixo (tinha no máximo 1,65) e quando ele me viu me oferecendo daquele jeito, começou a falar coisa mais ou menos assim, enquanto me fodia com vontade e muita força, mas sem nenhuma dor.
- Porra! Cláudio! Quem te vê não diz que você é tão viado. Puta! um cara do seu tamanho (eu tenho 1,86) arregaçando o rabo desse jeito. pô! eu achava que você era chegado, mas nunca pensei que você fosse tão bicha. (E METIA PRA CARALHO ENQUANTO ME DIZIA ISSO).
Sei que depois de me comer não sei por quanto tempo e de ficar o tempo todo dizendo que era uma delícia comer um viado do meu tamanho (acho que ele tinha complexo de altura). Ele encheu meu cu de porra (naquele tempo eu já tinha experiência bastante pra sentir quando um cara estava despejado porra no meu cu).
Era 1982 e a AIDS ainda não tinha chegado ao Brasil e sexo anal era a maior das maravilhas do mundo, todas as vezes que um homem dava cu, fazia isso sem camisinha. Era muito bom.
Nas outras três noites que nás dormimos lá, ele me comeu em todas e a partir da segunda noite, eu pedi e ele me atendeu. Depois que ele gozava, ainda segurava o pau dentro do meu cu um tempinho, enquanto eu me masturbava e assim eu conseguia gozar com a rola dele dentro de mim. Era sempre fácil gozar, pois eu ficava tão excitado dando pra ele que era sá dar umas punhetinhas e rapidamente eu gozava.
Lembro-me de ter adorado todas as fodas e ele realmente era um comedor, ou seja, não tinha nada de passivo, não deixava nem passar a mão na bunda.
Depois que o passeio acabou eu me senti mal pra caramba e sentia vergonha de mim mesmo pela minha atitude tão pouco masculina para com o “Barba”. Aquela sensação me deu vergonha e quase nunca eu me lembro dela com tesão (quase...!), mas depois disso, vez por outra, eu tenho vontade de dar pra um comedor. Tenho até vergonha de confessar que as vezes eu gosto disso, mas hoje eu estou me sentindo assim.
Anos mais tarde, fiz outra tentativa com um garoto de programa (do tipo apenas ativo) e foi um desastre completo. Nem deixei ele terminar. Paguei e fui embora puto da vida. O cara não entendeu que eu queria ser passivo, mas não estava interessado em ser dominado, ou seja, não queria receber ordens e ser conduzido a fazer coisas.
Todas as vezes que eu me lembro da minha experiência com o “Barba”, apesar de ter vergonha, sou consciente de que gostei naquelas noites. Acho que isso aconteceu porque o cara era um comedor a moda antiga, ou seja, ele não via a si mesmo como homossexual e por isso não tinha fetiches do tipo que os homossexuais ativos de hoje possuem. Eles querem que o cara passivo seja obediente e submisso e isso eu não sou. Dou o cu, chupo e faço tudo, mas não gosto de ser obrigado a fazer coisas que eu não quero na hora que eu não quero. Talvez eu esteja sendo preconceituoso, mas depois dessa experiência com o "Barba", eu nunca mais tive uma transa gostosa com um desses caras que se dizem 100% ativos, tambem não tentei muito.
Não sei se todos os detalhes da histária foram do jeito que eu escrevi, mas eu tentei ser mais ou menos fiel a minha lembrança. Repare que a transa não tinha o carinho e os beijos que eu tanto gosto. (já gozei muitas vezes beijando um homem enquanto masturbávamos um ao outro, sem qualquer tipo de penetração). Com o barba, era uma transa do tipo o homem come o viado na qual ele me permitia ser passivo no meu ritmo, querendo e fazendo coisas do meu jeito para deixá-lo sentir prazer com meu corpo. Se eu não posso dizer que tenha orgulho dessa transa como tenho de algumas outras, não posso negar que adorei cada minuto.
Quando eu me sinto como hoje, tão passivo, evito buscar alguém que me coma, porque isso acaba resultando em enganos. Normalmente, me masturbo, faço masturbação anal e isso me dá um certo alívio.
Talvez eu não devesse usar a palavra viado para referir-me a mim mesmo, pois acho que muitos entendem que viados são caras que desmunhecam e passam o tempo todo tentando oferecer o cu pra qualquer homem, mas não no meu caso.
Gosto quase sempre de sexo troca-troca (inclusive com troca de muito carinho) entre homens com "H" ou "h" e nenhum dois dois tem que ser sá passivo, mas algumas vezes eu me sinto com vontade de dar prazer, de ser segurado com força e firmeza por um macho mais MACHO que eu. São em momentos como hoje, que eu penso que a palavra "viado" tem tudo a ver comigo e é por isso, que eu tento evitar o uso dessa palavra em sentido pejorativo ou de agressão verbal, na verdade eu adoro, quando um homem está atrás de mim, me comendo e sussurra ao meu ouvido:
- Viado!
Sei que isso te parece agressivo, pois sá se conhece o uso negativo (ou pejorativo) dessa palavra (o xingamento, o palavrão), mas procure se lembrar que aqueles que já têm experiências desde a infância, não aprenderam outra forma de referirem-se a si mesmos quando começam as primeiras brincadeiras com os coleguinhas. Eu mesmo ainda não conhecia expressões como "gay " ou homossexual quando comecei a praticar sexo com meu primo. Ele assumiu a homossexualidade desde muito cedo e se autodenominava "viado", sá depois é que nás aprendemos que existem outras palavras para isso.
Na minha forma de ver, essa é a palavra natural que define como eu me sinto quando sou passivo .Na minha interpretação da infância, homens como o “Barba” não eram viados e nem mesmo homossexuais. Por mais que os movimentos de consciência "gay" tentem extirpar o uso dessa palavra, eu ainda me lembro com carinho da primeira vez que tive coragem de perguntar ao meu primo se ele era viado e ele me disse sorrindo que sim, sem vergonha nenhuma.
Seja você quem for, se algum dia nás transarmos não vou chamá-lo de nada que você não queira, mas quando eu te contar coisas do meu passado, não pense que quando eu uso a palavra viado para fazer referência a mim mesmo, estou me sentindo menos homem, pelo contrário, somente homens podem ser viados.
Abraço.