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NO ESCURINHO DO CINEMA

Foi numa chata tarde de sábado que eu decidi ir ao cinema perto de casa. Casa é modo de dizer, pois na realidade era um minúsculo apartamento de estudante solteiro.



A minha namorada fora visitar parentes no interior e todos os meus amigos davam a impressão de já estarem empenhados em algum programa. Vesti-me com uma calça jeans, camisa social azul, um blusão de nylon cinza e um par de botas esportivas de cano curto, pois já naquela hora a garoa paulistana esfriava o tempo. Olhei-me no espelho de corpo inteiro e falei comigo mesmo: "Está passando de bom. É sá um cinema". Coloquei pouco dinheiro na carteira e caminhei dois quarteirões até ao cinema.



O cartaz da sala do cinema anunciava um filme romântico americano e, para não entrar às escuras, esperei que a sessão terminasse, de pé no saguão. Senti no meu ângulo de visão um rosto voltado para mim. Olhei e vi uma bela mulher com idade aparente entre trinta e trinta e cinco. Vestia-se elegantemente com vestido preto, casaco branco longo que, entreaberto, mostrava a silhueta de um corpo delgado, calçava sapatos pretos de salto alto e tinha uma aparência agradável: cabelos castanhos claros, quase loiros, mesclados com mechas mais claras e estavam amarrados em coque; rosto bem feito com boca sensual e bem pintada; carregava uma bolsa à tira colo e uma sacola de compras na mão direita. Diante do meu olhar, ela desviou o rosto para frente e deu um discreto sorriso. Pude perceber uma aliança na sua mão esquerda.



Deixei que ela entrasse primeiro e sentei-me na poltrona imediatamente por detrás dela. Depois de algum tempo que as luzes se apagaram, não resisti à vontade de dar um cheirinho na nuca dela. Ela não se moveu, então cobri a nuca dela com pequenos beijos. Ela encolheu-se um pouco, dando mostras de haver gostado. Foi o sinal para que eu fosse me sentar ao lado dela. Ela permaneceu quieta e, tal como um cachorro que corre atrás de um carro até que ele pare, fiquei sem saber o que fazer.



Ela retirou da bolsa o que me pareceu ser um baton. Começou a passá-lo lentamente entre os lábios e a introduzi-lo entre os mesmos, de forma sugestiva. Levei uma mão sob o vestido dela, até encostá-la na pele de uma coxa. Ela separou as pernas, recostou-se mais na poltrona e levou a mão para o volume do meu pau.



Enquanto ele correspondia com uma grande ereção, ela passou a alisá-lo por cima da minha calça e os meus dedos alcançavam as bordas das suas calcinhas.

Ela levantou mais os quadris, eu empurrei um dos dedos por entre os lábios da sua buceta e comecei a alisá-la para cima e para baixo até tocar o pequeno volume de seu clitáris. Ela soltou um involuntário gemido. Paramos para observar se alguém havia nos escutado. Fiz sinal de silêncio com o dedo indicador e sinalizei para ela me seguisse. Fomos para uma poltrona no fundo e em um dos cantos do cinema, onde o reflexo da projeção quase não deixava penumbra.



Sentei-me, abri a braguilha, fechei as pernas, tirei o seu casaco, levantei a barra do seu vestido e pedi que ela se sentasse no meu colo. Ela abriu as pernas e sentou de frente para a tela, encostando a buceta coberta pelos fundilhos da calcinha de encontro ao meu pau, sob a cueca.



Soltei o cinto que fazia parte do vestido e, enfiando as duas mãos por debaixo, alcancei os dois mamilos que comecei a estimular entre os polegares e os indicadores. Eles cresceram rápidos e ela aumentou a pressão sobre o meu pau, fazendo pequenos movimentos circulares com os lábios da buceta.



Ela estava com tanta tezão, que eu senti os fundilhos da calcinha dela e o meu jeans se umedecendo. Também aumentei a pressão de encontro a buceta dela e incrementei os carinhos nas mamas, espalmando, acariciando e bolinando.



Pedi que ela se levantasse um pouco e coloquei o pau para fora. Apesar do escuro, ela viu pela penumbra o meu pau grande e grosso, em riste, com a cabeçorra ligeiramente inclinada para a esquerda. Ela sentou-se de volta e, afastando uma borda da calcinha, encaixei a cabeça na concavidade da buceta dela. Ela sentou-se com vontade e o pau como se soubesse o caminho de casa, enterrou até ao fundo, deslizando-se nos líquidos dela.



Ela inclinou-se para frente, descansando as mãos em meus joelhos e começou a mover-se lentamente para frente e para trás, atolando o meu pau e contraindo os músculos da buceta. Acariciei o clitáris com os dedos da mão esquerda, enquanto com a mão direita acariciei as mamas e a puxei de encontro a mim. Ela aumentou a velocidade dos movimentos e eu pude sentir toda a sensação aveludada daquela buceta maravilhosa.



Eu vi uma pessoa olhando diretamente para nás, mas eu já não ligava para mais nada. Senti o gozo chegando e senti também pelos movimentos espasmádicos do seu corpo que ela estava prestes a gozar. Estourei, sentindo a porra saindo às golfadas. Ela conteve os gemidos com choro baixo. Fomos diminuindo os nossos movimentos até finalmente pararmos.



Ela se levantou, se recompôs, apanhou as bolsas e retirou-se em silêncio.



"Bom!" Pensei. "Não existe nada mais chato do que conversa de mulher casada arrependida".













Nota do autor:



Esta é uma das minhas poucas histárias verídicas. Ela aconteceu na época em que trabalhei em São Paulo. Naquela época não havia muita preocupação com sexo casual, pois não existia doença incurável entre as sexualmente transmissíveis. Mas mesmo assim, raramente fodíamos sem camisinha.