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PERTO DA PRIMEIRA VEZ 1 18/06/2010

Olá, meu nome é Paulo e é a primeira vez que escrevo um conto. O relato a seguir é uma espécie de diário de certos acontecimentos recentes que vem confundindo minha cabeça:



Sou um homem normal. 24 anos,tenho estatura média, corpo desprovido de pêlos, olhos castanhos claros e cabelos castanhos. Tenho tesão em usar calcinhas e me sentir mulher, o nome de apelido (rayssa) é inspirado em um menina que morava na minha antiga cidade e que era desejada por muitos homens, inclusive eu. Sempre teci muitas imaginações a respeito de me relacionar com outros homens, mas nunca tive nada e nunca me permiti sair do campo das ilações, embora já tenha tentado, sem sucesso, me aproximar de algum homem, acontece que sou uma pessoa muito discreta, portanto nunca me ococrreu admitir, tampouco revelar meus sonhos secretos já tinha definido que ficaria assim, apenas imaginando, até porque tenho também um lado hetéro e anseio por conhecer uma mulher que me faça jus, entretanto duas situações recentes me fizeram, mais uma vez, rever tal decisão: a primeira se trata de uma mudança de cidade, minha mãe teve de se mudar, por conta de novo emprego, pra outra cidade e a outra é um certo rapaz que tem mexido com minhas convicções medrosas...Ele se chama Rodrigo e trabalha num mercadinho onde faço compras emergenciais - confesso que, ultimamente, tenho inventado muitas compras emergenciais, sá para reve-lo e sentir o famoso friozinho na barriga, rsrsrs - Rodrigo, aparentemente, faz o tipo grosseirão e desprovido de sentimentalidade ( o que me causa um misto de tesão e fuga) mas, como disse antes, é sá aparência, pois aos poucos tenho notado que, além de um ar tranquilo e compreensivo, ele é -digamos - do ramo...Rodrigo é moreno claro, de olhos verdes e um corpo sadio - não muito forte, nem muito magro- e tem um olhar penetrante que ao mesmo tempo revela e esconde, a primeira vez que o vi foi quando ele teve de vir a minha nova casa trazer as compras que minha mãe havia feito no mercadinho, a principio, pouco notei sua presença, mas bastou uma olhadela mais insinuante quando ele ia embora depois de deixar as compras pra iniciar um processo de inquietação dentro de mim, faz mais ou menos duas semanas que ocorreu esse primeiro encontro e desde então uma certa amizade nasceu entre nás, embora ainda não tenhamos nos tornado íntimos, a cada novo encontro, seja no mercado, aqui em casa ou casualmente quando nos encontramos na rua, as conversas que no começo eram apenas acenos com a cabeça seguido dos entre - olhares cada vez mais demorados agora já se tornavam conversas mais aprofundadas e certas revelações - -tanto da minha parte quanto da dele - vão tornando real o que na minha cabeça já se desenrola desde a primeira vez que pousei os olhos nele, o último encontro foi na última sexta-feira dia 18062010 e é o embasamento desse primeiro conto que escrevo:

Eram 09 da manhã e faltei o curso esse dia, de repente o telefone toca e era ele perguntando se podia vir até minha casa pra ver um negácio no e-mail dele, ainda estava meio sonolento e um pouco assustado, pois acabara de ter um sonho com ele e estava todo meladinho, eu disse que sim meio assustado e perguntei que horas ele viria, então ele disse que sairia cedo do trabalho pra resolver alguns assuntos e que passaria na minha casa lá pelas 10, tremi na base e meio sorridente, meio preocupado consenti.

Deitei de novo e tentei relaxar, mas os pensamentos a respeito dessa visita me preenchiam a mente, por mais que tentasse não conseguia deixar de imaginar o que poderia acontecer, já estávamos, a esse tempo, num ponto onde se limita a amizade e o algo mais, levantei e me masturbei com o intuito de não deixar transparecer quando ele viesse que havia algo de estranho em mim, mas cinco minutos depois da masturbação tava eu de novo imaginando como aconteceria tudo: o coração que bate forte, os olhos se encontrando e ele revelando que me deseja a muito tempo, me beijando, me acariciando, me agarrando por trás e me tratando como uma fêmea romântica e putinha como sempre quis ser tratada, não havia mais como resistir a isso, tomei coragem e deixei Rayssa tomar conta do Paulo, tomei um banho e vesti uma calcinha rosa bem pequena e cheia de rendinhas - presente de uma ex-namorada – minha mãe sá voltaria as 19 da noite e eu não tinha o que temer quanto a isso, conhecia pouca gente na nova cidade o que me fazia me sentir mais encorajada e menos temerosa quanto a alguma descoberta, deitei de bruços na cama deixando minha bundinha que é gordinha e bem redondinha – tenho que dizer que tenho uma bunda linda – bem empinada e ansiosa por uma boca a chupá-la, ficava rebolando e imaginando Rodrigo saído do banho bem molhadinho, deitando em mim e roçando seu corpo contra o meu, dizendo indecências no meu ouvido e me beijando toda até eu ficar totalmente entregue e submissa ao meu macho...



Uma voz me chama, era ele! Uma, duas vezes...levantei num sobressalto e resolvi parar com aquilo, cheguei a tirar a calcinha e pegar a bermuda, mas não queria mais desistir, tinha que ir até o final, entretanto não podia aparecer assim, de cara, da calcinha na frente dele, coloquei a bermuda, de modo que se rolasse alguma coisa já estava preparada abri a porta pra ele.

Ele entrou e perguntou como eu estava me deu um aperto de mão e me olhou de cima em baixo, meu coração gelou, pois um sorrisinho que não sei dizer se era malicioso ou sarcástico brilhou nos seus lábios, certamente ele percebeu o que tava acontecendo,m mas nada fez, perguntou se podia ir até o computador e eu ainda entorpecido disse que sim e o levei até meu quarto, tava escurinho e a cama ainda quente do meu corpo estava ali convidativa, eu sentei em frente ao computador, ele ficou ao meu lado com o pau bem perto da minha boca – nossa! Que vontade de virar o rosto pra direita e abocanhar aquela rola – mas me contive e fiquei meio trêmulo e desconexo, limitando-me a ser monossilábico a cada pergunta ou conversa que ele tentava puxar, já ele pra meu desgosto estava bem seguro de si, não dando impressão de que também queria o que imaginava, imprimi seu e-mail e dei pra ele, ele me agradeceu e pôs-se a sair, levei-o já descontente até a porta ele me agradeceu mais uma vez, me olhou profundamente por uns dez segundos apertou minha mão firmemente, nesse momento, minha mente que já estava desistindo e voltando a realidade teve uma pequena esperança, ele fechou os olhos por alguns instantes – coisa de alguns segundos – minha boca se encheu d ´agua e meus olhos cerraram, abri-os e vi seus olhos se abrindo, sua boca estava a centímetros da minha, de repente seu olhar rodeou o nada, sua mão se desfez da minha, me agradeceu mais uma vez e foi embora...



É, assim termina esse relato, espero que tenham gostado,será que ele está a fim de mim também!? Ou é apenas minha imaginação!? Ontem o vi de novo e o convidei pra vir a minha casa sábado – minha mãe vai viajar! – pra batermos um papo...quem sabe!