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KÁTIA, KÁTIA...

Uma das mulheres mais interessantes que conheci foi Kátia. Naquela época já era casado. Nás trabalhávamos no CPD de uma empresa de construção civil. Eu era o encarregado e tinha sob minha responsabilidade seis funcionários. Dois programadores, três digitadores e um mensageiro. Duas mulheres e quatro homens. Ela era digitadora.

Podia vê-los através da parede de vidro que isolava a minha sala. Mantínhamos um excelente relacionamento. De vez em quando íamos a um barzinho tomar cervejas e bater um bom papo. Ela sempre ia e participava das brincadeiras.

Curiosamente, o seu traseiro não me apetecia. Achava-o muito grande, desproporcional. Na verdade, a única parte do seu corpo que me agradava era a boca. Uma das mais sensuais que tinha visto. Lábios carnudos, bem desenhados, muito apetitosos. Ressaltados pelos dentes brancos e perfeitos. Se algum dia pensei em lhe fazer alguma coisa era justamente beijá-la.

Os seios não eram grandes nem pequenos. Porém, ela usava roupas fechadas, sem decotes, de modo que, não tinha noção de suas formas. Apenas podia perceber o volume.

Não quero dizer com tudo isso que fosse feia. Não o era, com certeza. Apenas não me despertava maiores atenções. Inclusive, as iniciativas de aproximação e intimidades partiram dela.

Ficamos tão íntimos que sempre que chegava ou saía me beijava no rosto. E no decorrer do dia nos encostávamos toda vez que era possível. E se estávamos à sás, a abraçava por trás para sentir o seu traseiro.

Sempre que olhava seu bumbum, o imaginava cheio de celulites, estrias e, porque não, varizes. Era muita gordura junta, pensava.

às vezes, vestia alguma calça apertada, que modelava seu corpo. Nestas ocasiões, achava-a uma gostosura. Mas, logo, o pensamento de que estava coberta de celulites me desanimava.

Com o passar do tempo, fomos ficando íntimos também em nossas conversas. Ela devia me achar um frouxo, já que tudo partia dela.

Até que um dia, apás o expediente, enveredamos pelo assunto de sexo. Não me lembro se desta vez fui eu quem começou. Sá me lembro de uma pergunta que lhe fiz, mais ou menos à queima-roupa, aproveitando que estávamos sozinhos.

-- Você é virgem?

Ela me olhou, incrédula. Talvez, não acreditando que fosse eu o autor de tal indagação. Senti o rosto esquentar. Imaginei-o vermelho. Ia retirar a pergunta e desfazer-me em desculpas quando ouvi sua resposta.

-- Onde?

Arqueei as sobrancelhas. Esperava uma bronca, estando até preparado para ela. De modo que demorei alguns segundos para me ater à resposta.

-- Onde?!

Ela soltou uma gargalhada.

-- Sim. Você quer saber se sou virgem onde?

Senti meu coração acelerar.

-- Vejamos... Na orelha?

-- Na orelha? Alguém faz alguma coisa nela?

-- Você nunca fez?

-- Não.

-- Então, você é virgem na orelha. Mau começo.

Ela riu gostosamente. Continuei.

-- No nariz?

-- Sim.

-- Na boca?

-- Não.

-- Não?

-- Não.

-- No umbigo?

-- Sim.

-- Na vagina?

-- Não.

-- No ânus?

-- Não.

Sorri para ela.

-- Deu empate: três a três.

-- Assim não vale. E bom fazer na orelha, no nariz e no umbigo?

-- É maravilhoso!

-- Nunca experimentei...

Perguntei-lhe novamente a queima-roupa.

-- Em qual lugar você prefere?

Ela pensou um pouco.

-- É relativo. Depende do momento e da pessoa.

-- Com quantos caras você já transou?

-- Uns dois ou três...

-- Sá? Não são muitos. Quantos anos você tem mesmo?

-- Vinte e quatro.

-- Nesse ritmo, quando tiver cinquenta terá transado com seis no máximo!

-- Acontece que não transo sá por transar. Todos eles foram meus namorados. Tiveram que suar para me comer. O que você está pensando? Que eu sou fácil?

Havia falado de um jeito tão engraçado que caímos na risada.

-- Como foi a primeira vez?

-- Onde?

Rimos.

-- O primeiro cara e o primeiro lugar.

-- O primeiro cara foi meu terceiro namorado. Os dois primeiros no máximo me alisaram. Eu tinha dezessete anos. Convenceu-me que era normal dar a bunda porque não tinha risco de engravidar. Ele nunca pôs na frente, sá atrás. Namoramos mais de um ano e nesse tempo todo sá me comeu por trás. A gente se abraçava, se beijava, se melava e quando ele queria gozar, me punha de quatro e enfiava em mim. Depois, ficava se mexendo até gozar. E, antes que seu pênis amolecesse tirava-o de uma vez. Eu sentia um alívio enorme.

-- Nossa!

-- Algum tempo depois, sentia o esperma escorrer entre minhas nádegas.

-- Meu Deus!

-- O que foi?

-- Nada... Não doía?

-- No começo doía demais. Quase que não permitia. Mas ele era convincente. E eu também gostava, apesar da dor.

-- E depois?

-- Depois fui me acostumando, até sentir prazer.

-- Hoje você gosta?

-- Muito. Tanto quanto na frente...

-- Fez em outra posição?

-- Como assim?

-- Você disse que ele te punha de quatro...

-- Ah! sim. Na maioria das vezes eu ficava de quatro, mas várias vezes fizemos em outras posições.

-- Qual, por exemplo?

-- Certa vez, na casa dele, ele deitou-se na cama e eu sentei no pênis dele. Naquele dia vi estrelas porque entrou tudo de uma vez.

-- Fizeram na casa dele?

-- É, mas não tinha ninguém em casa...

Aquela conversa estava me deixando extremamente excitado. Ela parecia muito à vontade. às vezes, abaixava os olhos demonstrando acanhamento. Mas, não hesitava em contar os detalhes. Resolvi testá-la.

-- Kátia, essa conversa me deixou... Muito... Excitado. Você... Também está?

Ela não respondeu apenas deu um leve sorriso.

-- Sim ou não? -- Insisti.

-- Sim.

Remexi na cadeira, animado.

-- Você não quer me mostrar como fazia?

-- Aqui?

-- É. Não tem mais ninguém na empresa. E eu posso trancar a porta para termos certeza que ninguém vai entrar.

-- Tem certeza?

-- Tenho.

-- Então, vai lá trancar...

Fui rapidamente. Quando voltei à sala ela tinha apagado as luzes. Imaginei que fosse por vergonha de suas ancas. Isso quase confirmou a impressão de que seu traseiro estava cheio de celulite e estrias. Melhor assim, pensei. Ela, então, acendeu a luz do lavabo, de modo que a sala ficou apenas na penumbra. Kátia trazia um sorriso nos lábios.

-- Fique na posição que você mais gosta.

-- Tá bom...

Ela tirou as calças e se pôs de quatro no meio da sala. Quando me ajoelhei entre suas pernas, depois ficar nu da cintura para baixo, ela me estendeu a mão com um tubo de creme e um preservativo.

-- Passe isso antes, no meu cuzinho e no seu pênis... Depois de pôr a camisinha.

-- O que é isso?

-- É um creme para facilitar...

Coloquei um pouco nas pontas dos dedos e untei bem o orifício. Depois, fiz o mesmo com meu pênis, que estava duríssimo.

-- Você está pronta?

-- Estou. Põe devagar, tá?

-- Tá. Vou pôr bem devagarzinho...

Posicionei-me e comecei a empurrá-lo para dentro. Ela soltou um gemido. Empurrei mais um pouco. Logo estava todo dentro dela. Sentia a pressão do reto em meu membro teso. Comecei a movimentar-me fazendo-o entrar e sair. Tirava-o quase todo, para depois enfiá-lo novamente. Ela gemia de dor e prazer. Aumentei o ritmo quando estava prestes a gozar. Quase que em seguida, gozei. Foi um orgasmo inesquecível!

-- Gostou?

Estava tão ofegante que não ouvi direito. Além do mais, comecei a sentir um cheiro de fezes no ar. Afastei-me dela e vi que o preservativo estava impregnado dela. Senti mal ao me dar conta daquilo. Arregalei os olhos e tentei me conformar. Mas, é claro, depois de um dia de trabalho, com almoço e tudo, seu interior não podia estar limpinho.

-- O que?

-- Gostou da minha bunda?

Respirei fundo, colocando o braço no nariz, na tentativa de evitar o odor.

-- Muito... E você?

-- Eu sempre gosto.

Quando viu o meu constrangimento e a tentativa de não respirar, começou a rir.

-- Você não está acostumado a comer bunda, não é isso?

-- Confesso que raramente.

-- Relaxe, esse cheiro é inevitável.

-- Não te incomoda?

-- É claro que não. Para mim é natural. Faz parte do prazer, entende?

-- Acho que sim.

Começou a se levantar, ajeitando a roupa. Caminhou lentamente para o lavabo. Parou na porta e voltou-se.

-- Quer se limpar primeiro?

-- Não, pode ir!

-- Quer que eu o limpe?

Fiquei indeciso mais uma vez.

-- Quer ou não?

-- Bem...

Ela devia ter se acostumado comigo, porque entendeu aquilo como um "sim".

-- Venha aqui...

Não me fiz mais de rogado. Kátia tirou o preservativo e o jogou no lixo. Não comentou o fato de estar sujo. Pediu-me para ficar de pé em frente a pia e levantar a camisa. Encostei-me na cerâmica fria de tal modo que meus árgãos genitais ficaram dentro dela. Depois, empunhando o sabonete, lavou-me abundantemente. Verificou se ainda tinha algum resquício de esperma no pênis deslizando a mão, com uma leve pressão, da base para a ponta.

-- Ele é maior do que eu pensava...

-- Verdade?

-- Sim...

-- Você se arrependeu?

-- Não! Claro que não. Pelo contrário...

-- Ainda bem!

-- Estava pensando...

-- O que?

-- Quer me comer de novo?

-- Quando?!

-- Agora!

-- Agora? Dá sá um tempinho para ele se recuperar...

-- Certo! Assim é que se fala.

Terminou de lavá-lo. Usando o papel higiênico, secou-o com delicadeza. Depois deu um beijo no pênis intumescido e em seguida abocanhou-o gulosamente.

-- Que delicia... -- Sussurrei, sentindo-o reagir.

Ela continuou chupando-o até sentir que começava a aumentar o volume. Aí, parou. Endireitando o corpo, virou-se de costas para mim deixando a mostra umas nádegas brancas, mas, para minha surpresa, lisas. Encantadoramente lisas. Sem as celulites, as estrias e as varizes quem eu tanto imaginei. Levei uns segundos para me recuperar.

-- Algum problema? -- Perguntou.

-- Sua bunda é bonita demais!

-- Obrigada! -- Agradeceu, rindo.

-- Não é a toa que todos querem comê-la...

-- Você acha?

-- Tenho certeza!

Pedi a ela que apoiasse as mãos na tampa do vaso. Peguei bastante papel higiênico e tirei o excesso entre suas nádegas. Seu ânus ainda estava levemente aberto e avermelhado.

De repente, senti sua mão em meu pênis.

-- Olhe como ele está!

-- Está pronto de novo!

-- Senta aqui... -- Disse-me apontando o vaso.

Sentei e recebi outro preservativo, que coloquei sem problemas. Ela virou-se costas para mim e tirou a roupa totalmente. Sua pele era macia, sem manchas nem pintas. Virou-se por um momento e, então, vi seus seios e seu colo acetinado. Eram lindos! Estava cada vez mais deslumbrado com ela!

Pondo-se novamente de costas, aproximou-se. Usando uma das mãos, direcionou o falo duro para o seu ânus. Então, sentou-se lentamente entre suspiros e ais. Não tínhamos nos lubrificado dessa vez.

-- Parece que ele está maior ainda... -- Comentou baixinho.

Apoiando as mãos nos meus joelhos começou a movimentar-se para cima e para baixo. Passei as mãos pelas suas costas. Depois, coloquei-as entre suas coxas e enfiei o dedo médio da mão direita em sua vagina. Coloquei a outra mão em seu ombro e pressionei fortemente. Ela gemeu. Assim, cada vez que ela baixava o corpo, eu forçava meu dedo dentro dela.

De repente, gritou histericamente e parou de movimentar-se. Ficou arfando e aspirando longamente. Tinha gozado.

-- Que coisa boa!

-- Agora é minha vez...

-- Fique à vontade.

Levantou-se devagar e esticou as pernas. As minhas também estavam doloridas. Apoiou as mãos outra vez na tampa do vaso, preparando-se para me receber.

-- Pronto... Pode me comer à vontade... E não se surpreenda se eu gozar outra vez.

Penetrei-a com vigor, arrancando-lhe um grito. Com a luz clara, pude ver como meu pênis entrava e saia de seu ânus, ritmado pelos seus gemidos. Pouco depois, gozei como nunca.

Estávamos exaustos, com as pernas dormentes.

-- Você nem imagina como sonhei com esse momento... -- Comentou enquanto se limpava.

-- É mesmo?

-- É. Mas você nunca percebeu!

-- Sou um tonto!

-- Vai ter bis?

-- Com toda certeza!

-- Que bom. Porque adorei!

E repetimos até que ela arranjou um emprego melhor...