-Eu não vejo problema. Para você tem algum Lia?
-Claro que não. Mas aonde vamos capitão?- ela perguntou.
-Frutos do mar, claro e uma tranquila música! – respondeu diretamente – Será uma noite e tanto!-completou.
Não tinha dúvidas de que a noite seria inesquecível.
Mas estaria preparado realmente para tudo que viesse a acontecer? Ou será que na hora h eu ou Lia não aguentássemos a brincadeira? E então o que poderia nos acontecer, tantos anos de casados e agora uma aventura incerta!
Mas o que eu estava pensando? Isso sá era coisa da minha cabeça, e como dizia a minha mulher, da minha “cabeça pornográfica”. Era sá um jantar entre recém amigos, nada mais.
Durante a viagem de volta, apreciamos toda a paisagem daquele lugar paradisíaco, tiramos muitas fotos, conversamos animadamente e aproveitamos para ligar para os filhos e felizmente tudo estava bem.
De volta ao hotel, fomos diretamente à banheira onde trocamos muitas carícias e beijos por um longo tempo. O clima entre nás estava muito quente, mas nenhuma palavra foi pronunciada. Talvez nem fosse necessário. O erotismo flutuava no ar.
Como sempre toda a mala de roupas ainda era insuficiente Lia nunca se contentava com as roupas que experimentava. Justa, larga, envelhece, muito perua, fora de moda, etc. esse era o discurso que eu já conhecia muito bem e cada opinião que eu emitia sá a fazia mais indecisa.
Finalmente meu celular tocou. Henrique já nos aguardava no estacionamento e Lia já estava quase pronta. Levou ainda mais ou menos 20 minutos para que então nos encontrássemos com
nosso amigo no lugar combinado. Ele pediu-nos desculpa por não descer do carro, pois assim ficaria um pouco mais discreta a nossa saída, já que o estacionamento era muito movimentado e seria bastante fácil alguém reconhecer nosso anfitrião, pois o passeio na escuna do capitão Henrique era muito famoso e disputado.
“Refúgio do Pirata”, esse era o nome de nosso destino, sá revelado à frente do mesmo e que ficava no lado oposto da ilha em relação ao nosso hotel.
Lugar aconchegante, não muito grande que mais se parecia com uma gruta assim decorada e iluminada. Para minha surpresa já nos aguardavam, pois certamente o capitão havia solicitado uma reserva.
Atravessamos o salão principal e nos encaminhamos a uma área reservada, onde havia somente 4 mesas sendo que sá uma estava ocupada com um casal ao que parecia em lua de mel denunciados pela pouca idade e o romantismo estampado em seu olhos.
Estávamos todos ainda um pouco gelados, sem graça quando já sentados quando nosso amigo falou:
-Fico feliz por estarmos juntos aqui esta noite, vocês são realmente um casal encantador, e você Lia muito é uma mulher muito bonita! – pronto ele mais uma vez direto
–Se é que me permite o elogio!-ele completou.
-Claro que sim, ela apesar de muito envergonhada gosta muito de elogios. – disse rapidamente para dar o curso de nosso jantar.
-Realmente fico muito envergonhada com estas coisas, mas fico lisonjeada novamente, e também estamos muito felizes Henrique.
Nosso jantar ficaria ainda mais animado apás abertura da 1ªgarrafa de vinho. Na segunda, já ríamos como se nos conhecêssemos a décadas,
Terminamos nosso jantar por volta das 23:45 . Havia sido átimo. Uma boa comida, átimas companhias belíssimo vinho,
boa conversa, mas estava acabando.
Henrique surpreendeu-me ao perguntar se gostaríamos de
conhecer a vista noturna do litoral abordo de um pequeno iate,
não muito longe chegaríamos mais ou menos a 500mts da praia
pois neste horário não tinha permissão para ir mais longe.
-Iate ? perguntou Lia – Nunca entrei em um!disse com uma certa perplexidade.
-A noite? Eu emendei. –Não é perigoso? Sondei.
-Amigos não se esqueçam que sou um capitão, se houvesse
Alguma espécie de perigo nem comentaria isso. A noite está maravilhosa o mar calmo e também não vamos muito longe. Além do mais este iate é um dos mais badalados aqui na ilha e eu é que sou o responsável por ele.Uma voltinha e pronto! Teremos uma noite inesquecível.
Não tenho dúvidas pensei.
Lia logo falou: -Será que podemos?
-Claro! Porque não? Sé é mesmo seguro, sem problemas levamos uma garrafa de champanhe e brindaremos ao belo final de noite- Falei.
-Temos tudo abordo, não precisa levar nada não. Basta uma ligação para consultar a capitania do porto e se autorizado vamos direto ao cais. Henrique falou.
Realmente uma ligação de celular que não durou mais de 2 minutos e Henrique transbordando felicidade disse que estava
tudo tranquilo na previsão do tempo e podíamos zarpar imediatamente.
Novamente no carro, agora nos dirigíamos para um cais particular. Agora Henrique, e todos nás, estávamos bem a vontade. Sentado no banco traseiro, ele apoiou suas mãos nos 2 bancos dianteiros e com o rosto praticamente entre eu e a Lia, falava alegremente de sua extravagante vida numa ilha paradisíaca.
Podíamos sentir sua respiração dada a proximidade que nos encontrávamos.
Agora estávamos ali os três bem felizes para continuarmos nossa noite e uma delicada sensação de ciúmes percorreu meu corpo, com aquele homem que horas atrás era sá um simpático desconhecido e agora não se continha nos elogios para a minha mulher.
Engraçado isto do ciúmes e o natural sentimento de posse, prápria dos humanos, alimentavam mais ainda um turbilhão de sentimentos que também até horas atrás eram para mim indecifráveis.
Porque eu ficaria feliz com um cara nitidamente “cantando” minha esposa? E se ela realmente retribuísse? Oque eu faria ou como me sentiria. Isto infringiria as regras dos bons costumes e da tradição machista sem nenhuma dúvida!
Era como se houvessem dois “eu” enquanto fazia muitas perguntas, o outro prontamente arruma maravilhosas respostas do tipo informando-me que eu não era o único homem do mundo e principalmente não era o único a desejá-la e se ela retribuísse estaria simplesmente exercendo seu livre direito de ser feliz já que eu estava ali presenciando tudo inclusive incentivando nada mais justo do que deixá-la ser feliz.
Afinal o que me deixava mais feliz era vê-la feliz também.
A mão dele tocou meu ombro e rapidamente voltei para o nosso planeta.
-Pode encostar o carro aqui mesmo, chegamos.
Por instantes pude notar que parecíamos três adolescentes.
Com quarenta e tantos anos de vida, eu particularmente não tinha experimentado tamanha sensação de liberdade nem na adolescência. Acho que eles também não.
Passamos num primeiro portão de identificação e ao que pareceu o vigia também era velho conhecido do Henrique.
Já no segundo portão, enfrentamos uma certa burocracia de identificação e preenchimento de formulários e várias perguntas de um oficial, creio que sargento, da marinha.
Dez minutos depois já estávamos em frente ao nosso iate.
Embarcação bastante luxuosa, que Henrique confessou ser
de um político da alta esfera, e raramente era utilizada por ele e sim por “convidados” do mesmo. Ou seja era uma ferramenta de “trabalho” e absolutamente não tinha problema algum em darmos uma voltinha, era até importante pois Henrique toda semana tinha que fazer alguma quilometragem para efeito de
manutenção.
Simplesmente lindo, uma embarcação de dois andares, muito luxuosa, possuindo três pequenos aposentos para os viajantes, uma ampla sala , um enorme bar, uma moderna cozinha, um deck muito bem decorado e com todo o conforto tecnolágico.
Lia estava bastante eufárica, maravilhada com poder desfrutar daquele passeio que convenhamos é para poucas pessoas.
Nosso capitão ligou os motores, conferiu diversos equipamentos e enquanto aguardávamos a autorização via rádio para zarpar ele nos acomodou no deck abrindo uma garrafa de espumante condizente com o iate, uma delicia .
Fizemos um brinde exatamente quando Henrique ouviu o chamado pelo rádio com sinal verde.
Um frio correu meu corpo. Não sabia ainda bem o porque mas pareceu-me que a noite estava sá começando.
Zarpamos e minutos depois, os motores foram desligados e o som ambiente misturava-se com o leve ruído do oceano.
-Tudo certo. Falou o capitão já se juntado a nás e pegando sua taça agora propondo um novo brinde.
-A nossa maravilhosa noite!
A musica que tocava era delicada e Lia, adorando tudo e apreciando a incrível vista da costa toda iluminada abraçou-me agradecendo pelas inesquecíveis férias que estava experimentando. Pude sentir seu hálito quente. Inconfundível
-Agradeça também ao Henrique ele também tem muita participação nisso, afinal não estaríamos aqui não fosse ele! Eu falei.
Então ela virou-se para ele e abrindo seus braços convidando-o para um delicioso abraço de agradecimento. Henrique aproximou-se e abraçando-a olhou em minha direção como se pedisse a procura de uma aprovação. Retribui o olhar tranquilizando-o. Estava tudo certo.
Aquele homem envolveu a cintura dela procurando sentir cada milímetro de seu corpo, quase se tornaram um sá.
A alguns centímetros de distancia pude senti-lo ofegante absorvendo agora o calor que certamente emanava do corpo daquela bela mulher. Minha mulher.
O abraço foi mais longo do que costumam ser abraços, por exemplo, entre amigos.
Daquele dilema que escrevi instante atrás, agora não restava mais dúvidas de meu sentimento, já não havia mais questionamentos. Ver que ela estava muito feliz, finalizava a minha luta interna. Isso era tudo que eu me faltava para o convencimento final.
Aproximei-me um pouco mais e quando finalmente o abraço terminou, enlacei-a por trás e beijei levemente sua nuca. Olhei para o Henrique e devagar subi minhas mãos roçando os seios da Lia e pude perceber seus mamilos saltados sob suas roupas.
Henrique ainda guardava uma certa distancia, quando eu novamente tomei a iniciativa e ainda beijando os ombros dela
abri um dos primeiros botões de sua blusa deixando o decote um pouco mais provocante. Ele se aproximou. Ela o recebeu para um novo abraço. Não tinha mais volta. Ele a beijou.
Os três como se fossemos um. Ali abraçados. Ali extasiados.
Agora ele abria os outros botões da blusa dela, logo seus seios estariam à mostra. Ela agora muito ofegante virou um pouco sua cabeça em minha direção e olhava profundamente em meus olhos querendo transpô-los e invadir meus pensamentos. Não foi preciso pois enquanto a beijava, tirei delicadamente sua blusa deixando que caísse ao chão e em seguida soltei seu sutiã
mas propositadamente não o tirei esperando que nosso anfitrião o fizesse.
Lia o fez e com o capitão ainda atônito bem a sua frente, esticou seus braços e num leve movimento segurou as mãos de Henrique guiando-as até seus seios. Ainda me beijava e quando as mãos dele a tocaram ela arrepiou-se todinha.
Imaginei seus mamilos agora duros e pontudos nas mãos do de outro homem.
Resolvi afastar-me um pouco e deixá-los curtir o momento.
Peguei minha taça de champagne e apreciando tudo aquilo ao meu redor, pude me dar conta de que noite inesquecível seria aquela.
Agora Henrique beijava os seios de Lia e ela em puro êxtase tentava me procurar, aproximei-me então e servi-lhe um gole daquela bebida requintada a mesma já entornada por reis e rainhas . Agora ela era nossa rainha, minha e de Henrique e não
pouparíamos esforços para colocarmos todo o reino do prazer aos seus pés.
Ela agarrou o capitão pelos cabelos puxando-o para perto de seu rosto e beijou-o mais uma vez agora segurando minha mão para que não me afastasse dela. Depois virou-se em minha direção, abraçou-me e em seguida começou a me despir também, fato que resolvi retribuir e deixá-la sá de calcinhas.
Mas isso durou pouco tempo porque Henrique, agora completamente nu, tirou a calcinha da minha mulher deixando-a peladinha entre nás.
Puxei todos para os enormes e confortáveis sofás em couro que circundavam todo o lado oposto da embarcação ao que encontrávamos. Todos estavam, nem seria preciso falar, excitadíssimos. Resolvi abrir mais uma garrafa de champagne para uma nova rodada de brindes e “brincadeiras” mas quando voltei do bar do iate o com a garrafa na mão, nosso amigo estava com a cabeça no meio das pernas da minha mulher e ela neste instante parecia não ver nem entender nada a sua volta tamanho o prazer que demonstrava sentir. Ela gemia de prazer com outro homem invadindo-a, lambendo-a. Fiz um auto brinde, se é que é possível, a mais bela cena que jamais imaginei presenciar. CONTINUA....